Senado aprova projeto que cria
linha de crédito a micro e pequena empresa
1. Louvável a aprovação de linha de crédito,
pelo Senado Federal, para as micro e pequenas empresas, no valor de R$ 10,9 BILHÕES,
com recursos do Tesouro Nacional, conforme matéria transcrita no item 6 abaixo
e disponível no link https://exame.abril.com.br/brasil/senado-aprova-projeto-que-cria-linha-de-credito-a-micro-e-pequena-empresa/, mas infelizmente
esses R$
10,9 BILHÕES não serão suficientes para evitar o COLAPSO DA ECONOMIA
BRASILEIRA, conforme passamos a expor os fundamentos dessa afirmação.
2. Em 2013, a Receita Tributada de 5.139.056
empresas foi de R$ 14.123.498.034.499,50 (R$
14,123 TRILHÕES), em valores corrigidos pelo IPCA de 12/2013 a
02/2020, conforme planilha “relatoriopordivisao.xlsx”, aba “Receita
Bruta 2013”, extraída do site da Receita Federal, link http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012, disponível no Google
Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL -
DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing.
3. O “Comércio Varejista”, código CNAE 47
(vide aba “Descrição CNAE”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”,
aba “Receita Bruta 2013”, extraída do site da Receita Federal, cuja
consulta é possível conforme item anterior ou no item 5.1 abaixo), composto por
1.673.120 empresas, ofereceu à
tributação da Receita Federal, em 2013, R$
1.830.923.752.838,82 (R$ 1,830 TRILHÕES), o que significa que o “Comércio
Varejista” faturou R$
152.576.979.403,24 (R$ 152,57 BILHÕES), por mês, em 2013.
4. Partindo da premissa de que o “Comércio Varejista”
tivesse faturado R$ 152.576.979.403,24 (R$
152,57 BILHÕES), por mês, em
2020, se não fosse
o coronavírus, com a redução de 24,7% na receita, conforme matéria intitulada “Crise do coronavírus faz receita do varejo cair 24,7% entre março
e abril”, transcrita no item 7 abaixo, disponível no
link https://exame.abril.com.br/economia/crise-do-coronavirus-faz-receita-do-varejo-cair-247-entre-marco-e-abril/, isto significa que houve
uma queda de R$ 37.686.513.912,60 (R$ 37,686 BILHÕES) nas receitas, apenas, do “Comércio Varejista” , mas na prática essa queda foi maior do que os R$ 37,686 BILHÕES, pois o faturamento
real, em 2019, do “Comércio Varejista”, foi maior do que o de R$ 2013.
4.1 Assim, se o “Comércio Varejista”, que
tinha 1.699.940 empresas atuando e empregava 7.958.237 pessoas, em 2015, conforme pode ser consultado no site da Receita Federal (planilha “dados_setoriais_consolidados_2011_a_2015-publicacao.xlsx”,
disponível no endereço citado no item 4.1.1 abaixo) e perdesse R$ 37,686 BILHÕES de
faturamento por mês, durante 06 (seis) meses, iria necessitar de recomposição
de faturamento, no valor de R$ 226,11 BILHÕES, para aguardar a eliminação gradativa das medidas de
ISOLAMENTO SOCIAL e reativação da economia, do Brasil e dos demais países do
mundo.
4.1.1 Observação: planilha “dados_setoriais_consolidados_2011_a_2015-publicacao.xlsx”,
disponível no link
http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012, disponível no Google
Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL -
DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing),
4.2 Se as micro e pequenas empresas,
do “Comércio
Varejista”, responderem por 35% da recomposição de faturamento, no
valor de R$ 226.119.083.475,59 (R$ 226,11 BILHÕES), as micro e pequenas empresas, do “Comércio
Varejista”, iriam necessitar de recomposição de faturamento, via
linhas de crédito, por 06 (seis) meses, no valor de R$
79.141.679.216,46 (R$ 79,141 BILHÕES), para aguardar a
eliminação gradativa das medidas de ISOLAMENTO SOCIAL e reativação da economia,
do Brasil e dos demais países do mundo.
4.3 Percebamos que estamos falando
que, apenas, que as micro e pequenas empresas, do “Comércio
Varejista”, necessitam de recomposição de faturamento, via linhas de
crédito, por 06 (seis) meses, no valor de R$
79.141.679.216,46 (R$ 79,141 BILHÕES), para aguardar a
eliminação gradativa das medidas de ISOLAMENTO SOCIAL e reativação da economia,
do Brasil e dos demais países do mundo, mas ainda temos micro e pequenas
empresas das outras 86 atividades econômicas, que podem ser consultadas na aba
“Descrição CNAE”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”, aba “Receita
Bruta 2013”, extraída do site da Receita Federal, cuja consulta é possível
conforme item 2 anterior ou no item 5.1 abaixo.
4.4. Desenvolvemos todo o contexto acima para
dizer que a aprovação de linha de crédito, pelo Senado Federal,
para as micro e pequenas empresas, no valor de R$ 10,9 BILHÕES, com recursos do
Tesouro Nacional, mas infelizmente esses R$ 10,9 BILHÕES É INSUFICIENTE para
evitar o colapso das micro e pequenas empresas, no Brasil, é insuficiente para
atender, apenas, o “Comércio Varejista”, necessitam de recomposição
de faturamento, via linhas de crédito, por 06 (seis) meses, no valor de R$ 79.141.679.216,46 (R$ 79,141 BILHÕES), para aguardar a eliminação gradativa das medidas de ISOLAMENTO SOCIAL e
reativação da economia, do Brasil e dos demais países do mundo.
4.5 Além do “Comércio Varejista”, existem outras atividades
econômicas com queda de 50,8% no faturamento, sendo que o setor mais impactado
foi o de serviços, que inclui empresas de turismo e transporte, bares e
restaurantes e autopeças, conforme matéria transcrita no item 7 abaixo,
disponível no link https://exame.abril.com.br/economia/crise-do-coronavirus-faz-receita-do-varejo-cair-247-entre-marco-e-abril/
4.6 O Brasil tem uma janela de tempo reduzida
para injetar R$ 2,144 TRILHÕES (CÁLCULO VÁLIDO PARA QUEDA DE 25% NAS RECEITAS
TRIBUTADAS DAS 87 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DE TODOS OS SETORES ECONÔMICOS),
na economia, dando 48 (quarenta e oito) meses de parcelamento de débitos para
as empresas, calibrando a velocidade de afrouxamento da ISOLAMENTO SOCIAL que
foi implementado no Brasil, e se passarmos do “ponto” dessa injeção de capital,
via bancos, nas empresas, especialmente, nas micro e pequenas empresas, a
economia do Brasil vai para o COLAPSO TOTAL, de forma irreversível.
4.7 Deixar as micro e pequenas empresas, no
Brasil, quebrarem, por causa dessa crise abrupta, que está exterminando,
temporariamente, as receitas dessas empresas, vai ter um efeito devastador
sobre a sustentabilidade do PIB do Brasil, se o Governo, o Ministério da
Economia, a FEBRABAN e o BACEN não agirem rapidamente. Por quê?
4.8 Por que as micro e pequenas empresas geram
percentual elevado de novas vagas de trabalho na economia e são grandes
empregadoras no mercado formal, conforme item seguinte. Um cenário de DESEMPREGO, EM MASSA, PROMOVIDO PELAS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS, por falta de auxílio governamental, levaria o país ao
caos social, rapidamente, com aumento da miséria, da fome, aumento dos
conflitos sociais e da violência, em todas as cidades do país, em pouco tempo.
4.9 “O secretário
especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos
da Costa, disse nesta sexta-feira (18/10), que mais de 80% do número de
empregos gerados até agora em 2019 veio de pequenas empresas, tanto nos
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quanto no
levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua”
– Fonte – Link https://dcomercio.com.br/categoria/economia/em-2019-mais-de-80-do-emprego-veio-das-pmes.
4.10 Por isso, defendo
que o BACEN forneça crédito diretamente para as empresas, especialmente para as
micro e pequenas empresas, com o crédito substituindo as
receitas que caíram abruptamente, para que as empresas paguem essas operações
de crédito de recomposição do faturamento em até 48 parcelas e as dívidas
atuais, também, sejam parceladas em até 48 parcelas – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/planejamento-estrategico-operacional-no.html
4.11 Essas operações de crédito de RECOMPOSIÇÃO DO
FATURAMENTO DAS EMPRESAS, diretamente pelo BACEN, especialmente
para as micro e pequenas empresas, para pagamento em até 48 parcelas, com
interveniência dos bancos na formalização dessas operações, com base em dados
sobre o histórico de faturamento das empresas que vai definir o valor do
crédito que seria fornecido para cada
empresa, em substituição ao faturamento inexistente, com o histórico de
faturamento sendo fornecido pela Receita Federal, para evitar fraudes.
4.12 Em que pese ser uma opção o
BACEN adquirir papéis de “alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida
já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário”,
conforme abordado na matéria do Estadão intitulada “Um mercado à espera do
Banco Central”, disponível no link https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/um-mercado-a-espera-do-banco-central, essa
alternativa é NECESSÁRIA, mas INSUFICIENTE para
que as empresas, especialmente as micro e pequenas empresas, consigam
sobreviver a brutal perda de receitas, que vai se aprofundar, nos próximos 06
(seis) meses, provocada pelo ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL, até que a economia do
país consiga reagir, novamente, na medida em que o ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL for
paulatinamente revertido, no Brasil e no resto do mundo.
4.13 Vide análise mais detalhada em “Um mercado à espera do Banco Central - BACEN Fornecendo
Crédito Diretamente Para as Empresas, Em Substituição as Receitas Que Caíram
Abruptamente Para Que as Empresas Paguem Essas Operações de Crédito de
Recomposição do Faturamento Em Até 48 Parcelas”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/um-mercado-espera-do-banco-central.html
5. Receita Bruta Tributada - Reprodução da aba
“Receita Bruta 2013”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”,
extraída do site da Receita Federal, link http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012, disponível no Google
Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL -
DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing:
5.1 Transcrição da aba “Descrição CNAE”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”,
extraída do site da Receita Federal, link http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012, disponível no Google
Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL -
DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing:
6. Início da transcrição da matéria:
Senado aprova projeto que cria
linha de crédito a micro e pequena empresa
A proposta, que dependerá de aval
da Câmara, prevê a destinação de R$ 10,9 bilhões do Tesouro para
operacionalizar o financiamento
Fonte - Link https://exame.abril.com.br/brasil/senado-aprova-projeto-que-cria-linha-de-credito-a-micro-e-pequena-empresa/
Por Estadão Conteúdo - Publicado
em 7 abr 2020, 21h42
Senado: a MP do governo e
aprovado pelos senadores destina R$ 35 bilhões para o programa (Edilson
Rodrigues/Agência Senado)
O Senado aprovou projeto de lei
para criar linha de crédito a micro e pequenas empresas durante a crise do novo
coronavírus. A proposta, que dependerá de aval da Câmara, prevê a destinação de
R$ 10,9 bilhões do Tesouro para operacionalizar o financiamento.
Na última sexta-feira, 3, o
presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória com linha de crédito para
financiar o pagamento da folha salarial de pequenas e médias empresas. A MP do
governo destina R$ 35 bilhões para o programa.
O projeto do Senado garante
crédito para microempresas e uso de recursos para ações que vão além dos
salários, como capital de giro, bem como para beneficiar também cooperativas de
crédito, estas não atendidas pela MP do governo.
A proposta exige das empresas a
garantia de estabilidade dos funcionários por 60 dias após o recebimento da
última parcela.
A linha de crédito aprovada pelos
senadores prevê concessão de valor correspondente a metade da receita bruta
anual da empresa em 2019. Para uma microempresa que faturou R$ 360 mil no ano,
por exemplo, o financiamento seria de R$ 180 mil. O programa atende empresas
com faturamento até R$ 4,8 milhões em um ano.
Fonte - Link https://exame.abril.com.br/brasil/senado-aprova-projeto-que-cria-linha-de-credito-a-micro-e-pequena-empresa/
Fim
7. Início da transcrição da matéria:
Crise do coronavírus faz
receita do varejo cair 24,7% entre março e abril
Com queda de 50,8% no
faturamento, o setor mais impactado foi o de serviços, que inclui empresas de
turismo e transporte, bares e restaurantes e autopeças
Fonte - Link https://exame.abril.com.br/economia/crise-do-coronavirus-faz-receita-do-varejo-cair-247-entre-marco-e-abril/
Por Natália Flach - 7 abr 2020,
18h00
Bar: o segmento de bares e
restaurantes teve contração de 43,4% entre março e a segunda semana de abril
(Divulgação/Divulgação)
Com lojas fechadas por todo o
país, o faturamento do varejo caiu 24,7% no acumulado de março até ontem, dia
6, de acordo com levantamento feito pela credenciadora Cielo e obtido com
exclusividade pela EXAME. O maior impacto aconteceu entre a quarta semana de
março (quando a queda chegou a 52,3%) e a primeira semana de abril (quando o
recuo atingiu 43,9%). Já a segunda semana deste mês apresenta uma leve melhora
dos indicadores, uma vez que a queda arrefeceu para 43,1%.
O setor mais impactado foi, sem
dúvida, o de serviços cuja receita contraiu 50,8%. Esse segmento inclui empresas
de turismo e transporte (-63,4%), bares e restaurantes (-43,4%), serviço
automotivos e autopeças (27%), entre outros (-48,8%). No caso dos bens duráveis
– que englobam itens como vestuário (-50,1%), materiais de construção (-19%) e
móveis, eletrodomésticos e lojas de departamento (-39,7%) -, a queda foi menos
acentuada, de 39,9%.
Na contramão, estão os bens não
duráveis que tiveram incremento na receita no mesmo período. Farmácias,
supermercados e postos de gasolina viram seus números subirem 1,7%, com
destaque para as primeiras três semanas de março, quando o isolamento social
foi decretado em várias cidades. Na ocasião, a alta chegou a 11,4%.
O principal responsável por
esse salto foram os supermercados e hipermercados que acumulam um avanço de
17,4% de março até a segunda semana de abril. Já as farmácias contribuem com
uma alta de 4,4% no período. Por sua vez, postos de gasolina e outros bens não
duráveis frearam o indicador, com recuo de 24,1% e de 25,6%, respectivamente.
Fonte - Link https://exame.abril.com.br/economia/crise-do-coronavirus-faz-receita-do-varejo-cair-247-entre-marco-e-abril/
Fim
8. Início da transcrição da matéria:
Fed mostra que pequenas empresas
são altamente vulneráveis à crise
1. O relatório do FED, citado na matéria do
item 6 abaixo, está correto. As micro e pequenas empresas, de fato, são as mais
vulneráveis à crise, nos EUA e, também, no Brasil – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/fed-mostra-que-pequenas-empresas-sao.html.
2. Deixar as micro e pequenas empresas, no
Brasil, quebrarem, por causa dessa crise abrupta, que está exterminando,
temporariamente, as receitas dessas empresas, vai ter um efeito devastador
sobre a sustentabilidade do PIB do Brasil, se o Governo, Ministério da
Economia, FEBRABAN e BACEN não agirem rapidamente. Por quê?
2.1 Por que as micro e pequenas empresas geram
percentual elevado de novas vagas de trabalho geradas na economia e são grandes
empregadoras no mercado formal, conforme item seguinte. Um cenário de DESEMPREGO, EM MASSA, PROMOVIDO PELAS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS, por falta de auxílio governamental, levaria o país ao
caos social, rapidamente, com aumento da miséria, da fome, aumento dos
conflitos sociais e da violência, em todas as cidades do país, em pouco tempo.
2.2 “O secretário
especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos
da Costa, disse nesta sexta-feira (18/10), que mais de 80% do número de
empregos gerados até agora em 2019 veio de pequenas empresas, tanto nos
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quanto no
levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua”
– Fonte – Link https://dcomercio.com.br/categoria/economia/em-2019-mais-de-80-do-emprego-veio-das-pmes.
3. Por isso, defendo
que o BACEN forneça crédito diretamente para as empresas, especialmente as
micro e pequenas empresas, com o crédito substituindo as
receitas que caíram abruptamente, para que as empresas paguem essas operações
de crédito de recomposição do faturamento em até 48 parcelas e as dívidas
atuais, também, sejam parceladas em até 48 meses – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/planejamento-estrategico-operacional-no.html
3.1 Essas operações de crédito de RECOMPOSIÇÃO DO
FATURAMENTO DAS EMPRESAS, diretamente pelo BACEN, especialmente
para micro e pequenas empresas, para pagamento em até 48 parcelas, com
interveniência dos bancos na formalização dessas operações, com base em dados
sobre o histórico de faturamento das empresas que vai definir o valor do
crédito que será fornecido para cada empresa, em substituição ao faturamento
inexistente, seria fornecido (histórico de faturamento) pela Receita Federal,
para evitar fraudes.
4. Em que pese ser uma opção o
BACEN adquirir papéis de “alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida
já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário”,
conforme abordado na matéria do Estadão intitulada “Um mercado à espera do
Banco Central”, disponível no link https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/um-mercado-a-espera-do-banco-central, essa
alternativa é NECESSÁRIA, mas INSUFICIENTE para
que as empresas, especialmente as micro e pequenas empresas, consigam
sobreviver a brutal perda de receitas, que vai se aprofundar, nos próximos 06
(seis) meses, provocada pelo ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL, até que a economia do
país consiga reagir, novamente, na medida em que o ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL for paulatinamente
revertido, no Brasil e no resto do mundo.
4.1 Vide análise mais detalhada
em “Um mercado à espera do Banco Central - BACEN Fornecendo Crédito
Diretamente Para as Empresas, Em Substituição as Receitas Que Caíram
Abruptamente Para Que as Empresas Paguem Essas Operações de Crédito de
Recomposição do Faturamento Em Até 48 Parcelas”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/um-mercado-espera-do-banco-central.html
5. O Brasil tem uma janela de tempo reduzida
para injetar R$ 2,144 TRILHÕES (CÁLCULO VÁLIDO PARA QUEDA DE 25% NAS RECEITAS
TRIBUTADAS DAS 87 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DE TODOS OS SETORES ECONÔMICOS),
na economia, dando 48 (quarenta e oito) meses de parcelamento de débitos para
as empresas, calibrando a velocidade de afrouxamento da ISOLAMENTO SOCIAL que
foi implementado no Brasil, e se passarmos do “ponto” dessa injeção de capital,
via bancos, nas empresas, especialmente, nas micro e pequenas empresas,
especialmente para as micro e pequenas empresas, senão a economia do Brasil vai
para o COLAPSO TOTAL, de forma irreversível.
6. Início da transcrição da matéria:
Fed mostra que pequenas empresas
são altamente vulneráveis à crise
O relatório afirma que, se
pequenas empresas fossem forçadas a reduzir, é provável que mesmo as saudáveis
cortassem funcionários ou pagamentos
O relatório também indicou um
cenário persistente sobre pequenas empresas: os empréstimos disponíveis para
grandes empresas são menos acessíveis para empresas de tamanho mais modesto. Apesar de um
ano em que houve aumento de receita e aumento de contratações em pequenas
empresas, O RELATÓRIO DO FED DE NOVA YORK DISSE QUE POUCO MENOS DA METADE DOS ENTREVISTADOS
OBTEVE CRÉDITO DE UM BANCO EM 2019, COM MENOS METADE RELATANDO QUALQUER CRÉDITO
BANCÁRIO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.
A resposta econômica do governo à
crise do coronavírus primeiro visou os mercados financeiros antes de estender o
apoio a outras partes da economia, sejam pequenas empresas ou famílias. Hoje, o
líder do Senado, Mitch McConnell (Republicano, Kentucky), disse que tentaria
obter mais recursos para o programa do congresso que concede empréstimos a
pequenas empresas sob a lei do "Cares Act".
Ontem, o Federal Reserve disse
que estava criando um novo programa que financiari a empréstimos canalizados
através do programa de empréstimos de emergência para pequenas empresas do
governo.
Enquanto isso, a Federação
Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) disse hoje que
seu Índice de Otimismo para Pequenas Empresas de março registrou um declínio
mensal recorde de 8,1 pontos, caindo para 96,4.
Em comunicado, o economista-chefe
do NFIB, William Dunkelberg, disse que "é vital que essas empresas tenham
acesso a fundos federais que são disponibilizados pelo Cares Act para manter as
portas abertas na Main Street".
Por Michael S. Derby, Dow Jones
Newswires — Nova York 07/04/2020 17h07 · Atualizado
Mesmo as pequenas empresas mais
bem gerenciadas estão em uma posição muito vulnerável durante a pandemia do
novo coronavírus, que tem provocado interrupção de boa parte da atividade
econômica dos EUA, de acordo com um relatório do Federal Reserve (Fed) de Nova
York.
O estudo divulgado pelo banco
central hoje indica que, entre as pequenas empresas "saudáveis" no
fim de 2019, cerca de 20% delas tinham dinheiro suficiente para operar
normalmente por apenas dois meses, se sua receita secasse. Entre as empresas
com menos segurança financeira, apenas 10% poderiam operar normalmente apenas
com seu caixa por dois meses.
O relatório afirma que, se
pequenas empresas fossem forçadas a reduzir, é provável que as empresas
saudáveis cortassem funcionários ou pagamentos, enquanto empresas problemáticas
provavelmente tentariam emprestar dinheiro para manter o negócio.
O relatório do Fed de Nova York
define pequenas empresas como aquelas com menos de 500 trabalhadores. Suas
descobertas foram baseadas em uma pesquisa nacional realizada no fim de 2019,
em conjunto com os outros 11 bancos regionais do Fed.
O banco observou que muitas
empresas já estavam enfrentando dificuldades antes de entrar na crise do
coronavírus: quase dois terços dos entrevistados disseram que nos últimos 12
meses haviam enfrentado problemas como dificuldades para pagar despesas
operacionais, incluindo folhas de pagamento ou para alinhar o crédito
necessário para suas operações.
"Os dados ressaltam que,
embora as pequenas empresas tenham relatado um fim forte para o ano de 2019,
muitas continuaram a lidar com desafios financeiros, e mesmo as mais saudáveis
podem enfrentar decisões difíceis em meio a uma perda sustentada de
receita", afirmou Claire Kramer Mills, diretora de análise de
desenvolvimento comunitário no Fed de Nova York, no relatório.
Ela disse que as descobertas do
relatório podem ajudar as ferramentas de auxílio do governo na atual crise.
"Ao esclarecer os canais pelos quais as empresas podem buscar recursos
financeiros, os dados podem informar o desenho de novos programas de
empréstimos e concessões e oferecer informações sobre como alcançar empresas
carentes", escreveu.
O relatório também indicou um
cenário persistente sobre pequenas empresas: os empréstimos disponíveis para
grandes empresas são menos acessíveis para empresas de tamanho mais modesto. Apesar de um
ano em que houve aumento de receita e aumento de contratações em pequenas
empresas, O RELATÓRIO DO FED DE NOVA YORK DISSE QUE POUCO MENOS DA METADE DOS
ENTREVISTADOS OBTEVE CRÉDITO DE UM BANCO EM 2019, COM MENOS METADE RELATANDO
QUALQUER CRÉDITO BANCÁRIO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.
O relatório também observou uma
grande disparidade racial em quem acessou o crédito. Apenas 23% das empresas
com propriedade de negros não-hispânicos conseguiram empréstimos bancários, em
comparação com 46% das pequenas empresas pertencentes a brancos não-hispânicos.
A resposta econômica do governo à
crise do coronavírus primeiro visou os mercados financeiros antes de estender o
apoio a outras partes da economia, sejam pequenas empresas ou famílias. Hoje, o
líder do Senado, Mitch McConnell (Republicano, Kentucky), disse que tentaria
obter mais recursos para o programa do congresso que concede empréstimos a
pequenas empresas sob a lei do "Cares Act".
Ontem, o Federal Reserve disse
que estava criando um novo programa que financiaria empréstimos canalizados
através do programa de empréstimos de emergência para pequenas empresas do
governo.
Enquanto isso, a Federação
Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) disse hoje que
seu Índice de Otimismo para Pequenas Empresas de março registrou um declínio
mensal recorde de 8,1 pontos, caindo para 96,4.
Em comunicado, o economista-chefe
do NFIB, William Dunkelberg, disse que "é vital que essas empresas tenham
acesso a fundos federais que são disponibilizados pelo Cares Act para manter as
portas abertas na Main Street".
Fim
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