Primeiro Gadget

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Preocupações do professor israelense Yuval Noah Harari (Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica) - Análise - Recomendo assistirem o Roda Viva (Fonte - Link https://www.youtube.com/watch?v=pBQM085IxOM&t=10s) com o professor israelense Yuval Noah Harari, que traz importantes reflexões sobre a nova era digital e de como a nova era digital pode ser prejudicial a todos os países do mundo e prejudicar todas as sociedades do mundo, ao invés de beneficiá-las, se o processo de desenvolvimento tecnológico mundial, para criação do mercado digital mundial, não for muito bem gerido e implantado com equilíbrio - Quem são os “hackers” da “Era Industrial” e da “Era Digital” (núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”) - “Novo Modelo Civilizatório da Era Digital”, baseado na colaboração e na fraternidade humana, na Face do Planeta Terra, No Respeito, Absoluto, Das Diferenças Sociais e Culturais Entre os Diversos Países, do Mundo, Na Elevação da Consciência Cósmica do Homem e Por Uma Economia Onde Todos os Bens e Serviços Estão Disponíveis Sem o Uso de Dinheiro, Crédito, Escambo ou Qualquer Outro Tipo de Débito ou Servidão” - (Vide item nº 11 abaixo), que cerceie o poder político egoísta (ações políticas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), que cerceie o poder econômico (ações econômicas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro) e que cerceie o poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), quando as ações políticas dos “hackers”, as ações econômicas dos “hackers” e as ações financeiras dos “hackers”, baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana - CARTA SOBRE AS CAUSAS DA MISÉRIA NO PLANETA TERRA E SUA SUPERAÇÃO” (Vide item nº 10 abaixo)



Arquivo “Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica.docx”, contendo esta análise, composto por 503 páginas, está disponível no Google Drive, link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, pasta “Economia Digital - Digital Economy



Para conhecimento,

Temas em Análise - Preocupações do professor israelense Yuval Noah Harari (Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica) - Análise - Recomendo assistirem o Roda Viva (Fonte - Link https://www.youtube.com/watch?v=pBQM085IxOM&t=10s) com o professor israelense Yuval Noah Harari, que traz importantes reflexões sobre a nova era digital e de como a nova era digital pode ser prejudicial a todos os países do mundo e prejudicar todas as sociedades do mundo, ao invés de beneficiá-las, se o processo de desenvolvimento tecnológico mundial, para criação do mercado digital mundial, não  for muito bem gerido e implantado com equilíbrio - Quem são os “hackers” da “Era Industrial” e da “Era Digital” (núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”) - Novo Modelo Civilizatório da Era Digital”, baseado na colaboração e na fraternidade humana, na Face do Planeta Terra, No Respeito, Absoluto, Das Diferenças Sociais e Culturais Entre os Diversos Países, do Mundo, Na Elevação da Consciência Cósmica do Homem e Por Uma Economia Onde Todos os Bens e Serviços Estão Disponíveis Sem o Uso de Dinheiro, Crédito, Escambo ou Qualquer Outro Tipo de Débito ou Servidão” - (Vide item nº 11 abaixo), que cerceie o poder político egoísta (ações políticas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), que cerceie o poder econômico (ações econômicas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro) e que cerceie o poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), quando as ações políticas dos “hackers”, as ações econômicas dos “hackers” e as ações financeiras dos “hackers”, baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana - CARTA SOBRE AS CAUSAS DA MISÉRIA NO PLANETA TERRA E SUA SUPERAÇÃO” (Vide item nº 10 abaixo) 



1.                     Partilho das preocupações do historiador e filósofo israelense Yuval Harari, autor da trilogia best seller Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século 21, que no texto transcrito no item 7 abaixo apresentou painel sobre o futuro da humanidade, onde o mesmo discorre objetivamente sobre os muitos ganhos materiais para a humanidade, decorrentes do desenvolvimento da inteligência do homem (“A fome sumiu do mundo. Hoje a única fome que existe é a fome política”. “superação das infecções”. “Conseguimos superar guerra e violência”), aplicada (inteligência do homem) na criação do atual “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, mas referidos ganhos para a humanidade, decorrentes do desenvolvimento da inteligência do homem, encontram alicerce  sobre bases muito frágeis no coração humano, tal a carência em que ainda se encontra a consciência humana de maior ênfase na fraternidade ao próximo, no âmbito das relações entre cidadãos da mesma nacionalidade e entre “cidadãos” de nacionalidades diferentes:

Há glórias da inteligência e carências do sentimento. Todos esses e outros mais grandiosos milagres da evolução, no entanto, não conseguiram a paz da Humanidade nem a formação moral de todos para melhor” (DIVALDO FRANCO - Pelos Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS - Momentos de Sublimação - Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).

A) De que forma o “Modelo Civilizatório da Era Industrial” está baseado no egoísmo humano ?

B) O sistema econômico, por exemplo, se baseia no paradigma da escassez, ensinado nas universidades de economia de todos os países do mundo, para gerar (escassez) lucro, grande parte do qual (lucro) é apropriado por pequena parcela da população, seja no sistema capitalista, comunista ou socialista, ou seja, qualquer sistema ou a conjugação de sistemas falha em produzir progresso econômico generalizado e igualitário, deixando tantas pessoas para trás, pois é dessa forma que está PROGRAMADO o egoísmo humano, operando qualquer sistema ou operando conjugação de sistemas, em qualquer país do mundo.

C) A ENERGIA GEOTÉRMICA É ABUNDANTE, LIMPA, SEGURA, NÃO POLUENTE, capaz de ser a base energética de um novo tipo de humanidade, mas no entanto, não é explorada para ser fornecida, GRATUITAMENTE, a todos os seres humanos por que não dá lucro para uns poucos egotistas?????

D) O lucro, baseado no egoísmo humano, no fornecimento de qualquer forma de energia no planeta terra, em qualquer país do mundo, atende o INTERESSE INDIVIDUAL DAS CIAS DE PETRÓLEO, por exemplo, impede o homem de explorar outra alternativa energética mais eficiente (ENERGIA GEOTÉRMICA), EM BENEFÍCIO DA MAIORIA DOS HOMENS, MAS EM PREJUÍZO DA MINORIA EGOÍSTA QUE DOMINA O SISTEMA ECONÔMICO E FINANCEIRO E QUE QUEREM APENAS GANHAR DINHEIRO VENDENDO ENERGIA POLUENTE), em que se privilegia o “Ser” e não o “Ter” e, assim, o indivíduo produz muito mais para os outros de forma voluntária do que recebe de forma egoica baseada no interesse econômico, na escassez e no lucro.

1.1                  O historiador e filósofo israelense Yuval Harari, no texto transcrito no item 7 abaixo, traz uma série de preocupações abaixo descritas, mas em certo sentido, que será explicado nos próximos itens, essas preocupações já deixaram de ser preocupações, pois já se materializaram na condução da vida humana no planeta terra:

a) Porque se os hackers chegarem antes, eles serão proprietários de você. As pessoas mais manipuláveis são justamente as que acham que têm livre arbítrio”;

b) 50 pessoas juntas podem fazer mais que 500 isoladas. Muitas dados e poder concentrados em um só local podem impactar negativamente”;

c) Alguns países e pessoas certamente vão perder muito, por isso é preciso criar uma rede de segurança global para proteger os membros mais fracos da humanidade”;

d) É importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações globais, elas são mais importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver sozinha estas questões ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem poder para isso”.

1.1.1               Por que, em certo sentido, as preocupações acima listadas, já deixaram de ser preocupações e já se materializaram na condução da vida humana no planeta terra?

1.1.1.1            Resposta: Na matéria intitulada “Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo”, divulgada no site Inovação Tecnológica, em 22/10/2011, disponível no link https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-capitalista-domina-mundo&id=010150111022#.XeBA7G5FzmI, transcrita no item 8 abaixo, consta estudo três pesquisadores da área de sistemas complexos, do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça (Artigo: The network of global corporate control, Autores:  Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston, Revista: arXiv, Data: 19 Sep 2011, Link: http://arxiv.org/abs/1107.5728), que analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores, identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial, cujas conclusões se encontram no item abaixo.

1.1.2   O modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas. Embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações. Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo. E isso não é tudo. Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas. "Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”.

1.1.2.1            Em informática, “hacker” é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos de dispositivos, programas e redes de computadores. Graças a esses conhecimentos, um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" dos sistemas como previstos pelos seus criadores incluindo, por exemplo, contornar as barreiras que supostamente deveriam impedir o controle de certos sistemas e acesso a certos dados.

1.1.2.1            Em política, economia, finanças e controle social, na “Era Industrial”, o “hacker” é um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas, e que se dedicam (núcleo central de 1.318 grandes empresas + super-entidade", composta por 147 empresas), com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos das relações econômicas, financeiras e jurídicas, dos diversos países do mundo, para, com certa frequência, conseguir obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" das relações econômicas, financeiras e jurídicas, dos diversos países do mundo, contornando as barreiras que supostamente deveriam impedir o controle das relações econômicas, financeiras e jurídicas, dos diversos países do mundo.

1.1.3               E na “Era Digital” quem serão os “hackers” ?

1.1.3.1            Em política, economia, finanças e controle social, na “Era Digital”, o “hacker” será o núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas, e que se dedicam (núcleo central de 1.318 grandes empresas + super-entidade", composta por 147 empresas), com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos das relações econômicas digitais, financeiras digitais e jurídicas digitais, da economia digital dos diversos países do mundo, para, com certa frequência, conseguir obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" das relações econômicas digitais, financeiras digitais e jurídicas digitais, da economia digital dos diversos países do mundo, contornando as barreiras que supostamente deveriam impedir o controle das relações econômicas digitais, financeiras digitais e jurídicas digitais, da economia digital dos diversos países do mundo.

1.1.5               O historiador e filósofo israelense Yuval Harari argumenta que “Porque se os hackers chegarem antes, eles serão proprietários de você. As pessoas mais manipuláveis são justamente as que acham que têm livre arbítrio”.

1.1.5.1            Dessa forma, os “hackers” (núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”) já chegaram antes, são “proprietários” das macro-condições econômicas e financeiras mundiais que determinam o futuro da humanidade e já “definem”, em grandes linhas gerais, os destinos de bilhões de pessoas, com base em suas decisões políticas, econômicas e financeiras, apesar de os seres humanos em geral pensarem que vivem dentro de um “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, e que podem viver “de outra forma”, se desejassem, com base no seu “livre arbítrio” reduzido a quase zero no que diz respeito a obter trabalho e sustento próprio e de sua família. Os “hackers” dominam o jogo econômico e financeiro global, na “Era Industrial” e na “Era Digital”.

1.1.6               O historiador e filósofo israelense Yuval Harari argumenta que “50 pessoas juntas podem fazer mais que 500 isoladas. Muitas dados e poder concentrados em um só local podem impactar negativamente”.

1.1.6.1            Dessa forma, os “hackers” (núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”) já possuem muitas dados e poder concentrados em um só local e já impactam positivamente e negativamente, a política, economia, finanças e condições sociais de todos os países do mundo, na “Era Industrial” e na “Era Digital”.


1.1.7.1            Dessa forma, os “hackers” (núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”), já fazem diversos países e pessoas perderem muito, utilizando as macro-condições econômicas e financeiras mundiais que determinam o futuro da humanidade e já “definem”, em grandes linhas gerais, os destinos de bilhões de pessoas, com base em suas decisões políticas, econômicas e financeiras, por meio do “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano. Por isso, concordamos com o historiador e filósofo israelense Yuval Harari, de que é preciso criar uma rede de segurança global para proteger os membros mais fracos da humanidade, na “Era Industrial” e na “Era Digital”.

1.1.8               O historiador e filósofo israelense Yuval Harari argumenta que “É importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações globais, elas são mais importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver sozinha estas questões ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem poder para isso”.

1.1.8.1            Dessa forma, os “hackers” (núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a maioria delas são bancos”), já são corporações globais fortalecidas e se os diversos governos, de todos os países do mundo, não definirem políticas públicas planetárias, de aplicação global (em todos os países do mundo), essas corporações globais resolverão, sozinhas, as questões ambientais e tecnológicas, a seu modo, utilizando as macro-condições econômicas e financeiras mundiais, com base em suas decisões políticas, econômicas e financeiras, por meio do “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, o que é extremamente perigoso para a sobrevivência da espécie humana, pois a definição de políticas públicas planetárias, de aplicação global (em todos os países do mundo), pelos “hackers”, se guiaria com base em seus objetivos egoístas de lucro e aumento de participação de mercado, sem necessariamente observarem o interesse geral de todos os países do mundo. Ademais, os diversos políticos, dos diversos países do mundo, tem uma nota característica, que é a de se preocupar, apenas, com as próximas eleições, fazendo obras e ações que gerem votos e, assim, certamente, por um longo período, as corporações globais estarão, sozinhas, definindo, questões ambientais e tecnológicas, em nível mundial, porque a maioria dos governos, a maioria dos partidos políticos e a maioria dos partidos políticos, de nenhum país do mundo, está ou estará interessado, de fato, em definir questões ambientais e tecnológicas, em nível mundial, por que tais atitudes não geram votos junto aos eleitores de seus respectivos países. Por isso, é preciso  que o homem crie um “Novo Modelo Civilizatório da Era Digital”, baseado na colaboração e na fraternidade humana, que cerceie o poder político egoísta (ações políticas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), que cerceie o poder econômico (ações econômicas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro) e que cerceie o poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), quando as ações políticas dos “hackers”, as ações econômicas dos “hackers” e as ações financeiras dos “hackers”, baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana e forem prejudiciais à expansão da consciência cósmica dos seres humanos.

1.1.8.2            As TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e os JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro, tem origem na especulação financeira, pelo exercício descontrolado do poder político egoísta dos “hackers”, pelo exercício descontrolado do poder econômico “hackers”, pelo exercício descontrolado do poder financeiro dos “hackers”, exercícios esses baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro que estão gerando elevados riscos de colapso do “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, bem como à própria sobrevivência da espécie humana no planeta terra, conforme itens seguintes.

1.1.8.2.1        O Sistema Financeiro Internacional captou US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em recursos, financeiros, do investidor nº 1, do investidor nº 2, do investidor nº 3, do investidor nº 4, do investidor nº 5 e do investidor “n”, pelo prazo de quatro anos, e paga, a esses investidores, taxa de juros de, por exemplo, 0,25% a.a., por quatro anos, o que gerará, para o Sistema Financeiro Internacional, o custo de US$ 6.862.681.507.957,03, nesse período, conforme a tabela abaixo anexada (Juros pagos pelo SFI.png).


1.1.8.2.2        Após a captação, citada no item anterior, o Sistema Financeiro Internacional aplicará esses recursos junto ao tomador de empréstimos nº 1, ao tomador de empréstimos nº 2, ao tomador de empréstimos nº 3, ao tomador de empréstimos nº 4, ao tomador de empréstimos nº 5, e ao tomador de empréstimos “n”, cobrando, desses tomadores de empréstimos, pelo período de quatro anos, taxa de juros de 0,8% a.a., por exemplo, o que gerará, para o Sistema Financeiro Internacional, a receita de US$ 2.007.935.229.952,00, no período de quatro anos, conforme a tabela abaixo anexada (Juros recebidos pelo SFI.png).


1.1.8.2.3        No item anterior, o capital de US$ 62.000.000.000.000.00 (Sessenta e dois trilhões de dólares) emprestados pelo Sistema Financeiro Internacional representa empréstimos no valor da soma de todos os bens disponíveis, na economia real, do Planeta Terra. É como se o Sistema Financeiro Internacional separasse dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em ativos, atualmente disponíveis, captados de investidores ao redor do mundo, e emprestasse parte desses recursos a todas as pessoas, físicas e jurídicas, do Planeta Terra.

1.1.8.2.4        Neste exemplo, o resultado, para o Sistema Financeiro Internacional, é a diferença entre os juros que paga para os investidores e os juros que cobra dos tomadores de empréstimos, o que representa taxa de juros, bruta, sem impostos, de 0,55% a.a., que, tecnicamente, no mercado, se denomina de “spread” bancário, decorrente da atividade de intermediação financeira, gerando, para o Sistema Financeiro Internacional, neste caso, o resultado (PREJUÍZO), de US$ 4.854.746.278.005,03, no período de quatro anos, conforme a tabela abaixo anexada, o que, infelizmente, é a atual situação em que se encontra o Sistema Financeiro Internacional, conforme a tabela abaixo anexada (Resultado SFI.gif):


1.1.8.2.5        Pela tabela a seguir reproduzida (“Imagem Derivativos Bancos EUA.gif”, em anexo”), existem quatro bancos americanos (JPMORGAN CHASE BANK NA, BANK OF AMERICA NA, GOLDMAN SACHS BANK USA e CITIBANK NATIONAL ASSN) que possuem, em 31.12.2009, 95,07% do montante de derivativos (US$ 212,4 TRILHÕES) que estão no Sistema Financeiro Americano, o que pode ser consultado no site http://www.occ.treas.gov/ftp/release/2010-33a.pdf, página 23:

 





















1.1.8.2.6        Essa “bagunça” tem como causa o fato de o Governo Americano não estar conseguindo resolver os aspectos básicos da crise, fazendo com que as dificuldades dos bancos americanos aumente, exponencialmente, à medida que o tempo passa. Conforme tabela a seguir transcrita, bem como anexada na seqüência, é possível visualizar o crescimento, exponencial, de ativos, no Sistema Financeiros dos EUA, o que gera enormes prejuízos, pois não há bens suficientes, na economia real, para gerar receitas financeiras para pagar os investidores desses recursos financeiros em excesso:

 






Imagem Derivativos Bancos EUA. Evolução.gif”, em anexo

a)     o JP MORGAN CHASE BANK NA, detinha US$ 81,2 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que diminuiu para US$ 78,5 TRILHÕES, em 12/2009;

b)     o BANK OF AMERICA NA, detinha US$ 39,9 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 44,3 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 10%;

c)     o GOLDMAN SACHS BANK USA, detinha US$ 38,8 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 41,6 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 7%;

d)     o CITIBANK NATIONAL ASSN, detinha US$ 29,6 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 37,5 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 27%.

1.1.8.2.7        Apesar da crise mundial e da insustentabilidade do Sistema Financeiro Internacional, as elites mundiais continuam manipulando esse Sistema, arrastando para o fundo do poço bilhões de vidas de famílias e crianças inocentes, conforme podemos ver no gráfico a seguir, demonstrando o crescimento dos derivativos no Sistema Financeiro dos EUA:

 








Derivativos EUA 

















Imagem “Derivativos EUA.gif”, em anexo

 

1.1.8.2.8        O leitor pode pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos EUA. Contudo, é um engano pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos EUA. Por quê? Por quê o Sistema Financeiro Internacional, ao longo do tempo, também, entrou no mercado de especulação financeira com derivativos e, em função de o Sistema Financeiro Internacional ter passado a participar da especulação financeira com derivativos, o total de derivativos, no mundo que, em 2002, era de US$ 127,6 TRILHÕES (CENTO E VINTE E SETE TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE DÓLARES), saltou para US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTES BILHÕES DE DÓLARES), em 2008, conforme gráfico, abaixo (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação Brasileira de Orçamento Público-ABOP).


 















Fonte: Página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial”
 

1.1.8.2.9        “Nota-se aqui o crescimento brutal dos derivativos em dezembro de cada ano, nesta data (maio/2009), chegavam a quase US$ 592 trilhões de dólares valores nocionais, para um PIB mundial que está em torno de 62 trilhões de dólares (ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/  2195.  html), conforme mostrado na linha vermelha (a linha amarela representa o crescimento mundial).

 

1.1.8.2.10      Pelo que se vê, os derivativos representam o novo câncer no mercado financeiro mundial. Estas são informações oficiais do Banco de Compensações Mundiais (BIS da sigla em inglês). Analistas de porte e confiáveis da crise concordam que enquanto não se reduzir 80% dessa montanha de derivativos a crise não será superada.”. (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação Brasileira de Orçamento Público-ABOP).

 

1.1.8.2.11      POR ESSES DADOS, OFICIAIS, A SOMA DOS DERIVATIVOS, NO MUNDO, ATINGE O MONTANTE DE US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), ASSIM, DE FATO, HÁ EXCESSO DE ATIVOS (EXCESSO DE LIQUIDEZ) NO MERCADO GLOBAL, PROVOCADO PELO PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA FINANCEIRA, EM DESCONFORMIDADE COM A RIQUEZA DA ECONOMIA REAL.

 

1.1.8.2.12      Os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), EM ATIVOS, REMUNERADOS, NO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL  são o “agente oculto que manipula, nos bastidores o PIB mundial, que está em torno de US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES). Ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/  2195, conforme item 11.9 anterior.

 

1.1.8.2.13      Conforme o item anterior, o leitor percebe o tamanho do “poder”, financeiro, do “agente oculto”? Há em torno de 10 (dez) vezes mais ativos -- US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) --, REMUNERADOS, no Sistema Financeiro Internacional, do que bens -- US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES)-- , na economia, real, do Planeta Terra, capazes de gerar receitas para pagar os juros que os investidores recebem, por intermédio do Sistema Financeiro Internacional.


1.1.8.2.14      A origem das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro, é a especulação financeira, comandada pelo Sistema Financeiro Internacional, mas essa jogatina planetária imoral criou o risco real de colapso da economia de todos os países do mundo, em função da incerteza provocada pela TAXA DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa), pelos JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos) e da certeza de que o sistema bancário de todos os países do mundo vai entrar em colapso, em pouco tempo, com a continuidade das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro.

1.1.8.2.15      Conforme item 1.c anterior, “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos bancos que fizessem “movimentos ousados ​​no final do ciclo” para evitar o colapso quando a próxima recessão ocorrer”.

1.1.8.2.16      O Sistema Financeiro Internacional não é forte o suficiente “para sobreviver à uma nova crise, conforme disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global”, não só por que a “maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”.

1.1.8.2.17      Os Bancos Centrais teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem em perda para os INVESTIDORES ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real funcionar), MANTENDO A DINAMIZAÇÃO dos recursos financeiros existentes na sociedade, para que se continue a GERAR PODER DE COMPRA e se continue a GERAR PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia próspera, medidas que, se adotadas, não amplificariam a desaceleração global, mantendo a economia real em um círculo virtuoso, enquanto os INVESTIDORES ESPECULADORES, sofreriam a maior parte da perda dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no Sistema Financeiro Internacional, com impactos marginais na economia real, apesar da perda das maior parte dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no Sistema Financeiro Internacional pelos INVESTIDORES ESPECULADORES.  

1.1.9   O historiador e filósofo israelense Yuval Harari argumenta que “É importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações globais, elas são mais importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver sozinha estas questões ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem poder para isso”.

2.                    Apesar da “aparente” calmaria da humanidade, os “próximos desafios” a serem enfrentados por essa mesma humanidade, que “são 3: o colapso ecológico, o retorno à guerra e a disrupção tecnológica”, conforme explana o historiador e filósofo israelense Yuval Harari, podem desequilibrar as frágeis bases de relações de poder político, econômico e financeiro, e abalar seriamente ou até mesmo destruir o atual “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, que desfrutamos e que necessita ser ajustado, dados os atuais sinais de esgotamento de referido “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, em que já se vê profundas rachaduras nos alicerces políticos, econômicos, financeiros e sociais, globais, em todos os países do mundo.

3.                    O historiador e filósofo israelense Yuval Harari manifesta profunda preocupação com a disrupção tecnológica, com a qual concordo em gênero, número e grau.

3.1                  Na matéria intitulada “Economia digital girou US$ 195 bilhões na AL em oito anos”, em anexo, divulgada em 29/10/2015, por Convergência Digital, disponível no link http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=41008&sid=95#.VuC10_nyvIUO, consta estudo sobre o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”, segundo o qual “o setor de telecomunicações foi responsável pela criação de 900 mil empregos por ano e gerou receitas de US$ 195 bilhões na América Latina, o equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do PIB”.

3.1.1               Esse estudo foi apresentado na Futurecom e patrocinado pela Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), pelo Centro de Estudos de Telecomunicações da América Latina (cet.la) e pela Fundación Telefônica.

3.1.2               O trabalho apresenta recomendações baseadas em oficinas realizadas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru com mais de 180 líderes de opinião da academia e do setor governamental, empreendedores, empresas de telecomunicações e empresas da internet”. “Entre elas, a necessidade de uma política industrial para o setor digital que garanta maior eficiência na alocação de recursos públicos”.

3.1.3               “Segundo Katz, isso exige uma agenda nacional estratégica, com objetivos de longo prazo, que unam governos e setor privado, focados em eliminar as lacunas digitais na região”.

3.1.4               Dos 100 sites mais visitados, apenas 26 são locais, e 63% do tráfego é internacional, principalmente em direção aos EUA, onde estão sediadas as principais empresas da economia digital”.

3.1.5               Em resumo, as recomendações do estudo da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, para o desenvolvimento da economia digital na região, são para construção de política industrial para o setor digital, que garanta maior eficiência, na alocação de recursos públicos, agenda nacional, estratégica, com objetivos de longo prazo, para implantação da economia digital, e união entre governos e setor privado, focados em eliminar as lacunas, digitais, na América Latina.

3.1.6                           Existem, igualmente, outros estudos respeitáveis como, por exemplo, o divulgado pelo Global Center for Digital Business Transformation (DBT Center), iniciativa entre a Cisco e o International Institute of Management Development (IMD), de Lausanne, na Suíça, mostrando que a “Transformação digital poderá fechar até 40% das tradicionais empresas, prevê Cisco”, título de matéria, em anexo, divulgada em 27/08/2015, disponível no link http://www.momentoeditorial.com.br/inovacao/2015/08/transformacao-digital-podera-fechar-ate-40-das-tradicionais-empresas-preve-cisco/.

3.1.7               O efeito disruptivo do mundo digital tem o potencial de derrubar empresas tradicionais e remodelar os negócios muito mais rapidamente do que qualquer outra força na história corporativa”, conforme referido estudo, citado no item anterior.

3.1.8                           O que é importante perceber, quando se analisa, conjuntamente, o estudo da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal e o estudo do Global Center for Digital Business Transformation (DBT Center)?

3.1.9                           O estudo intitulado o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”, da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, MOSTRA O LADO POSITIVO DO AVANÇO DA ECONOMIA DIGITAL, com “criação de 900 mil empregos por ano”, e geração de receitas de US$ 195 bilhões na América Latina, o equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do PIB”.

3.1.10             O estudo do Global Center for Digital Business Transformation (DBT Center) MOSTRA O LADO NEGATIVO DO AVANÇO DA ECONOMIA DIGITAL, pois a transformação digital poderá fechar 40% das empresas tradicionais até 2020, o que significa dizer que o avanço da economia digital criará empresas novas e criará novos tipos de empregos, conforme estudo intitulado o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”, da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, mas, também, simultaneamente, o avanço da economia digital destruirá muitas empresas antigas e destruirá muitos empregos tradicionais, conforme referido estudo do DBT Center.

3.1.11             A transformação digital, portanto, em resumo, destruirá empresas antigas e destruirá empregos tradicionais, mas, simultaneamente, criará empresas novas e criará novos tipos de empregos.

3.1.12             A transformação digital afetará, mais profundamente, do lado negativo, os micros e os pequenos negócios, que poderão ou não sobreviver ao processo de disrupção digital, da “Economia da Era Industrial”, se transformando digitalmente, rapidamente, para a economia digital, e se mantendo “Competitivos Digitalmente”, por si mesmos, na economia digital, dependendo da forma como os governos do Brasil e dos demais países do mundo, fomentarem o desenvolvimento da economia digital, dentro de suas fronteiras.

3.1.13             Antes, porém, de explicarmos as razões da preocupação, citada no item anterior (possibilidade da não sobrevivência dos micros e dos pequenos negócios, durante o processo de disrupção digital, das economias tradicionais, da alta probabilidade de parcela, significativa, dos micros e dos pequenos negócios, tradicionais, não conseguirem se transformarem, digitalmente, rapidamente, para se inserirem, por si mesmos, na economia digital, e/ou da alta probabilidade de parcela, significativa, dos micros e os pequenos negócios, digitais, não conseguirem se manterem “Competitivos Digitalmente”, por si mesmos, na economia digital) registramos, no item seguinte, primeiro, a estratégia, acertada, da ONU, de criar políticas, estratégicas, para a humanidade buscar fomentar os micro e pequenos negócios, para o desenvolvimento socioeconômico sustentável.

3.1.14             O “Fomento a micros e pequenos negócios é aposta da ONU para o desenvolvimento socioeconômico sustentável”, conforme matéria divulgada em 03/02/2016, pelo Governo do Estado de Tocantins, localizado no Brasil, disponível no link http://portal.to.gov.br/noticia/2016/2/3/fomento-a-micros-e-pequenos-negocios-e-aposta-da-onu-para-o-desenvolvimento-socioeconomico-sustentavel/, parcialmente transcrita a seguir, mas é muito importante enfatizar, sobre esse assunto, que a disrupção digital exterminará, de forma significativa, os micros e os pequenos negócios, em massa, nos próximos 07 (sete anos), gerando desemprego, estrutural, EM MASSA, dos trabalhadores atuais, que ocupam empregos tradicionais, em extinção, em micros e pequenos negócios, em extinção, trabalhadores esses que não conseguirão ocupar novos tipos de empregos, na economia digital, por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm RECURSOS FINANCEIROS, e/ou por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, e/ou por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, e/ou por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm a FORMAÇÃO, necessárias, para se inserir, por si mesmos, rapidamente, na economia digital, se transformando digitalmente, e se manterem “Competitivos Digitalmente”, se não for criada, rapidamente, a Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0,  e se não for criada, rapidamente, ainda, a “REDE VIRTUAL ÚNICA DE CONEXÃO PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS “CLIENTES DIGITAIS”, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo (lista as vantagens da criação de referida “Rede Virtual Única” para organizações da indústria, do comércio e de serviços acessarem as mesmas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos demais países do mundo):

a)        “Os 17 Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis apresentados no Seminário Estadual Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, realizado nesta quarta-feira, 3, no auditório do Palácio Araguaia, formam uma ferramenta de planejamento para os próximos 15 anos que engloba a questão da sustentabilidade tanto na dimensão econômica, quanto social e ambiental”.

b)        “Uma das apostas da ONU para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável é fomentar e fortalecer os micros e pequenos negócios, que atualmente são responsáveis por 90% do volume de negócios e até 60% dos empregos gerados no mundo”.

c)        “E as pequenas empresas são uma ferramenta importante para descentralizar o desenvolvimento socioeconômico, pois podem gerar renda para famílias de pequenas cidades”.

d)        “Embora os objetivos sejam em nível global, o desafio é conseguir que todos os atores envolvidos nessa mudança, principalmente do setor econômico, adotem uma nova postura diante desse cenário de crise socioambiental”.

3.1.15             Prosseguindo com a análise, apesar de as organizações da indústria, do comércio e de serviços, localizadas no Brasil, e localizadas nos demais países do mundo, perderem negócios, receitas e “Competitividade Digital”, por falhas, estruturais, ao não estarem integralmente preparadas para atuarem na economia digital, não podem referidas organizações e não podem os Governos, dos diversos países, do mundo, fomentarem o desenvolvimento da economia digital, de qualquer forma e de qualquer jeito, se desejarem a sobrevivência dos micros e dos pequenos negócios, no processo de disrupção digital, e se desejarem que parcela, significativa, dos micros e dos pequenos negócios, tradicionais, consigam se transformarem, digitalmente, rapidamente, para se inserirem, com a ajuda dos respectivos Governos e respectivas sociedades civis organizadas, na economia digital de seus países, por que, sozinhos, referidos micros e pequenos negócios, apresentam grande probabilidade de fracassarem, nas suas respectivas aventuras de se transformarem digitalmente, para se inserirem, por si mesmos, na economia digital, de seus países de origem. Explicamos esse ponto de vista, preocupante, no próximo item!

3.1.16             Se o Brasil e os diversos países do mundo, não planejarem, estrategicamente e adequadamente, as ações para impulsionar o desenvolvimento de setores econômicos digitais e de atividades econômicas digitais, na economia digital, dentro de suas fronteiras, poderão agravar, ainda mais, o desemprego estrutural, já existente, e acelerar, ainda mais, as demissões de trabalhadores, em massa, no processo de demissão, em massa, de trabalhadores, que já está em andamento, em todos os países do planeta terra, por causa da recessão econômica, interna de cada país, e/ou por causa da recessão econômica, nos demais países do mundo, uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm RECURSOS FINANCEIROS, e/ou uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, e/ou uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, e/ou uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm FORMAÇÃO, para inseri-los, por si mesmos, rapidamente, na economia digital, transformando-os digitalmente, para capacitá-los para aumentar sua “Competitividade Digital”, por si mesmos, para o exercício de novos tipos de empregos, na economia digital, se não for criada, rapidamente, a Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, e se não for criada, rapidamente, ainda, a “REDE VIRTUAL ÚNICA DE CONEXÃO PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS “CLIENTES DIGITAIS”, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo (lista as vantagens da criação de referida “Rede Virtual Única” para organizações da indústria, do comércio e de serviços acessarem as mesmas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos demais países do mundo) e, dessa forma, passariam referidos trabalhadores, da “Economia da Era Industrial”, não qualificados, para ocuparem novos tipos de empregos, em setores econômicos digitais, e em atividades econômicas digitais, na economia digital, a engrossar as fileiras dos desempregados e desesperados, se a economia digital for implementada de qualquer maneira, no Brasil, e nos demais países do mundo.

3.1.17             Por que os micros e os pequenos negócios deveriam merecer atenção especial, durante o processo de transformação digital, para a economia digital, no Brasil e nos demais países do mundo?

3.1.18             Por que as “Micro e pequenas empresas geram 75% dos empregos no Brasil”, conforme título de matéria disponível no link http://videos.bol.uol.com.br/video/micro-e-pequenas-empresas-geram-75-dos-empregos-no-brasil-04024D183872D8993326, divulgada em 11/09/2012, segundo o qual “As micro e pequenas empresas contribuem com 75% das vagas criadas no mercado de trabalho brasileiro, de acordo com dados do Sebrae”.

3.1.19             Se os micros e os pequenos negócios, no Brasil, e nos demais países do mundo, não tiverem acesso, facilitado, a uma Rede Virtual Única, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, haverá enormes problemas sociais, com a possibilidade de extinção de 75% das vagas de empregos formais, tradicionais, que deixariam de ser geradas, no Brasil, pelos micros e pequenos negócios, por força de disrupção digital, de setores econômicos e atividades econômicas, da “Era da Economia Industrial”, disrupção digital essa que vai exterminar referidos micros e pequenos negócios, nos próximos 07 (sete) anos, em função da obsolescência de seus modelos de negócios, tradicionais, criados para a “Era da Economia Industrial”, em acelerado processo de extinção.

3.1.20             Com é grande probabilidade de que micros e pequenos negócios, no Brasil, e nos demais países do mundo, não consigam se transformar digitalmente, rapidamente, sozinhos, para se inserirem, na economia digital, do Brasil, e dos demais países do mundo, e consigam se manter “Competitivos Digitalmente”, sozinhos, na economia digital, do Brasil e na economia digital, dos demais países do mundo, por que não possuem conhecimento, e/ou por que não possuem recursos, financeiros, suficientes, para criação de “Rede Virtual Própria”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos demais países do mundo, tende a ser grande a quantidade de micros e de pequenos negócios, que não conseguirão se transformar, digitalmente, no Brasil, e nos demais países do mundo, para criarem novos micros negócios, digitais, e criarem novos pequenos negócios, digitais, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e dos demais países do mundo, na mesma proporção em que serão extintos micros e pequenos negócios, da “Economia da Era Industrial”, de forma a serem gerados novos tipos de empregos, para serem preenchidos, pelos trabalhadores, da “Economia da Era Industrial”, que serão dispensados, de seus empregos, tradicionais, pela extinção de empregos tradicionais, provocados pelo avanço da “Economia Digital”.

3.1.21                         Percebeu que a transformação digital, da “Economia da Era Industrial”, para a economia digital, não pode ser efetuada de qualquer forma e não pode ser efetuada de qualquer jeito?

3.1.22                         Para os micros e os pequenos negócios, no Brasil, e para os micros e os pequenos negócios, nos demais países do mundo, é fundamental a criação de “Rede Virtual Única”, para acesso às “Experiências Eletrônicas”, dos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo, destinada às “Organizações Digitais”, da indústria, destinada às “Organizações Digitais”, do comércio, e destinada às “Organizações Digitais”, de serviços, de forma que os micros e os pequenos negócios, da “Economia da Era Industrial”, possam acessar, por intermédio dessa referida Rede Virtual Única, as “Experiências Eletrônicas”, dos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, utilizando Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, senão referidos micros e pequenos negócios não vão conseguir “sobreviver”, se inserindo, sozinhos, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, e se manterem “Competitivos Digitalmente”, sozinhos, em setores econômicos digitais, e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo.

3.2                              Para viabilizar a transformação digital e sugerir ações que minimizem os riscos citados no item 1 anterior, este Módulo 03/33 - Nova Ordem Mundial - Moeda Digital Única - Manual Estratégico, Tático, Técnico, Tecnológico, Jurídico Digital, Operacional e Introdutório do Processamento Geométrico Quântico nº 01, descrito no item 1.1 anterior, esmiúça, nos detalhes de mercado, nos detalhes técnicos e nos detalhes operacionais, de forma prática, o projeto “Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, que traz no seu bojo proposta nacional e internacional, estratégica, com objetivos de longo prazo, para unir os Governos Federal, Estaduais e Municipais, do Brasil, unir os Governos dos demais países do mundo, unir as organizações empresariais e não empresariais, da indústria, do comércio e de serviços, para eliminar as lacunas digitais, no Brasil e nas organizações, brasileiras, em geral, bem como unir as organizações empresariais e não empresariais, da indústria, do comércio e de serviços, dos demais países do mundo, para eliminar as lacunas digitais, nos demais países do mundo, e nas organizações, internacionais, em geral, buscando construir políticas nacionais industriais digitais, buscando construir políticas nacionais comerciais digitais, buscando construir políticas nacionais de “serviços digitais”, buscando construir políticas internacionais industriais digitais, buscando construir políticas internacionais comerciais digitais e buscando construir políticas internacionais de “serviços digitais”, para a economia digital, do Brasil e dos demais países do mundo, e inserir organizações da indústria, do comércio e de serviços, do Brasil e dos demais países do mundo, na economia digital, em setores econômicos digitais, e em atividades econômicas digitais, de forma integrada, integral e efetiva, com todos os setores econômicos digitais, e/ou com todas as atividades econômicas digitais, do Brasil e dos demais países do mundo, atuando de forma interoperável e intercambiável, entre si, e, também, simultaneamente, atuando de forma interoperável e intercambiável,  com as diversas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais Nacionais”, localizados no Brasil, e com as diversas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais Internacionais”, localizados nos demais países do mundo, por intermédio do “Mundo Virtual, para aumento, geral, da Competitividade Digital”, do Brasil e dos demais países do mundo, em pouco tempo, e para que se obtenha maior eficiência e eficácia, na alocação de recursos públicos, e na alocação de recursos privados, para fomento do desenvolvimento de setores econômicos digitais, para fomento do desenvolvimento de atividades econômicas digitais, e para fomento do desenvolvimento da própria economia digital, como um todo, no Brasil e nos demais países mundo, de forma planejada e estruturada.

3.2.1                           Para atingir os objetivos, citados anteriormente, referida análise, de cunho prático, traz aprofundamento estratégico, tático, técnico, tecnológico, jurídico digital e operacional, minuciosos, de toda a NOVA INFRA-ESTRUTURA DE TI, DE TODA A NOVA ARQUITETURA DE TI, DE TODA A NOVA INFRA-ESTRUTURA DE PROGRAMAÇÃO, DE TODA A NOVA ARQUITETURA DE PROGRAMAÇÃO E DE TODA A NOVA INFRA-ESTRUTURA DE SEGURANÇA, necessárias para promover a transformação digital (novas infra-estruturas e novas arquiteturas, citadas anteriormente, podem ser encontradas no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo”, referido no item anterior), com TODAS referidas novas arquiteturas e com TODAS referidas novas infra-estruturas, citadas anteriormente, ORIENTADAS A VÁRIOS OBJETOS VIRTUAIS, ORIENTADOS A OBJETO, CONSTITUÍDOS POR VÁRIAS PEÇAS LEGO VIRTUAIS DE PROGRAMAÇÕES, ORIENTADAS A OBJETO, conforme detalhamento técnico, contido nos itens 18 a 18.13, abaixo, e com TODOS os ELEMENTOS CONSTITUINTES DE PROCESSOS ELETRÔNICOS DIGITAIS, ORIENTADOS A VÁRIOS OBJETOS VIRTUAIS, ORIENTADOS A OBJETO, CONSTITUÍDOS POR VÁRIAS PEÇAS LEGO VIRTUAIS DE PROGRAMAÇÕES, ORIENTADAS A OBJETO, conforme detalhamento técnico, contido nos itens 18 a 18.13, abaixo, funcionando, simultaneamente, respectivamente, como “MÁQUINAS INDUSTRIAIS VIRTUAIS”, para produzirem ELEMENTOS CONSTITUINTES DE PROCESSOS ELETRÔNICOS DIGITAIS, como Peças Lego Virtuais de Programações Orientadas a Objeto”, INTEROPERÁVEIS E INTERCAMBIÁVEIS, ENTRE SI, e/ou interoperáveis e intercambiáveis com as novas infra-estruturas, citadas anteriormente, e/ou interoperáveis e intercambiáveis, com as novas arquiteturas, citadas anteriormente, que sugere-se seja, talvez, a base para construir, impulsionar e fomentar o desenvolvimento de setores econômicos digitais, para construir, impulsionar e fomentar o desenvolvimento de atividades econômicas digitais e para construir, impulsionar e fomentar o desenvolvimento da economia digital, como um todo, no Brasil e nos demais países mundo, nos anos vindouros.

3.2.2                           A “Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, a partir dos 08 minutos e 36 segundos, foi criada para realizar a missão social de tornar o Brasil e os demais países do mundo mais abertos e conectados, digitalmente, com segurança, buscando criar condições para “DESENVOLVIMENTO DE NOVO MODELO CIVILIZATÓRIO DIGITAL NO PLANETA TERRA”, razão pela qual, no seu âmbito de gestão, recomenda-se a expressa proibição da prevalência de interesses particulares ou empresariais, que não sejam o de buscar a evolução da humanidade, privilegiando o Ser Humano, sua dignidade, honra, liberdade e cidadania mundial, valores hierarquicamente superiores à mera busca de resultados materiais de curto prazo.

3.2.3                           A “Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, possibilita a inter-conexão, simultaneamente, entre “Fornecedores Virtuais”, “Compradores Virtuais”, “Clientes Digitais” e “Empreendedores Virtuais”, que poderão “Vender Digitalmente”, produtos e serviços, digitais, “fabricados” por quaisquer “Fornecedores Virtuais”, para “Consumidores Digitais”, do Brasil, e para “Consumidores Digitais”, dos demais países do mundo, o que gera renda para o próprio sustento de referidos “Empreendedores Virtuais” e suas respectivas famílias, possibilitando, assim, instituição de políticas digitais, da iniciativa privada (organizações empresariais e organizações não empresariais) e, também, instituição de políticas digitais, dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, para combater o desemprego estrutural, provocado pela profunda recessão da “Economia da Era Industrial”, do Brasil, e pela profunda recessão da “Economia da Era Industrial”, dos demais países do mundo, por meio do incentivo ao “Empreendedorismo Virtual”.

3.2.4                           O conceito de Empreendedorismo Virtual” é muito próximo ao conceito de “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”.

3.2.5                           O “F-commerce” é uma loja virtual, construída dentro do ambiente do Facebook, rede social com centenas de milhões de usuários ativos diariamente, consumindo e compartilhando conteúdo.

3.2.6                           No Brasil, segundo dados do próprio Facebook, referida rede tem 89 milhões de usuários mensais ativos.

 3.2.7                          O “F-commerce” utiliza o grande potencial de público para impulsionar “vendas-online”, de produtos e serviços, “fabricados” por “Fornecedores Virtuais”, entregues a “Empreendedores Virtuais”, aqui designados, também, como “Vendedores Virtuais Autônomos”, que os entregam a “Compradores Virtuais”, presentes na rede do Facebook (amigos ou conhecidos dos “Empreendedores Virtuais” ou “Vendedores Virtuais Autônomos”).

3.2.8                           Dessa forma, o “Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo”, ao “Vender Digitalmente”, por exemplo, produtos de fabricantes de roupas, “Vender Digitalmente” sapatos, “Vender Digitalmente” produtos de fabricantes de eletroeletrônicos etc., recebe comissão sobre essas “Vendas Virtuais”, de referidos produtos e serviços, realizadas por intermédio do Facebook-Commerce” ou “F-commerce” (canal de vendas).

3.2.9                           O “Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo” pode simplesmente comprar diretamente os produtos do “Fornecedor Virtual” para revendê-los, por preço maior, no Facebook-Commerce” ou “F-commerce”, para “Compradores Virtuais”.

3.2.10                         Qual é a diferença entre o Empreendedorismo Virtual”, tratado neste manual, e o “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”?

3.2.11                         A diferença entre o Empreendedorismo Virtual”, tratado neste manual, e o “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”, está no fato de que o Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo” utilizará a REDE VIRTUAL DE CONEXÃO ÚNICA, PARA SERVIR, CONJUNTAMENTE, ÀS ORGANIZAÇÕES DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DE SERVIÇOS, PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS CLIENTES DIGITAIS, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo, para ter acesso à Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, e, dessa forma, se conectar, simultaneamente, com vários “Fornecedores Virtuais” e com vários “Compradores Virtuais”, em ambientes eletrônicos, diferentes (na rua, por geolocalização, na “Internet das Coisas”, na Web, no mobile, em terminais de auto-atendimento das instituições financeiras etc.), para efetuar “Vendas Virtuais”, a qualquer momento, em qualquer canal, em qualquer cidade, em qualquer Estado do Brasil etc., sem as limitações de ter que utilizar, apenas, a rede social “Facebook”, no exercício, diário, de sua atividade econômica digital remunerada.

Item seguinte reproduzido na íntegra no item 10 abaixo -

3.2.12                         Assuntos Abordados (Contexto) - Detalhamento técnico para criar o “Mercado Digital Mundial”, por meio de alterações no “International Data Center Hub”, quando da criação dos 13 DIGITAL TRIANGLEs ao redor do mundo - Liberalismo Econômico Digital - Criação de Força de Vendas Digital (Abertura Econômica Interna Horizontal e Vertical do Brasil Por Meio da Economia Digital Onde Setores Econômicos Digitais e Atividades Econômicas Digitais São Interligados e Integrados em “Cloud”, Aumentando a Competitividade e a Produtividade da Economia Digital Brasileira e Preparando a Economia Digital Brasileira Para Sua Integração e Interligação Com as Demais Economias Digitais dos Demais Países do Mundo) - Financeirização das Transações de Negócios Digitais - Repartição On-Line de Receitas de Vendas Digitais de Produtos do Fornecedor Comprados em Ecossistemas de Relacionamentos Virtuais de Terceiros Utilizando o Sistema de Pagamentos Instantâneos do BACEN - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/liberalismo-economico-digital.html - LIBERALISMO ECONÔMICO DIGITAL - CRIAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL PARA IOT - CADASTRAMENTO DE OBJETOS IOT EM “CLOUD” COM PROGRAMAÇÃO BLOCKCHAIN ORIENTADA OBJETO - CONECÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL PARA IOT COM O “SISTEMA DE PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS” DO BACEN - CADASTRAMENTO DE OBJETOS DE INTERNET DAS COISAS EM “CLOUD”, COM PROGRAMAÇÃO BLOCKCHAIN ORIENTADA A OBJETO, PARA PROCESSAMENTO DESCENTRALIZADO (DLT) - CADASTRAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE OBJETOS DE INTERNET DAS COISAS EM “CLOUD” - OPERACIONALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DA “CLOUD” EM PLACAS RASPBERRY PI 3, DE FORMA VIRTUALIZADA (DLT). DEFINIÇÃO DE CLASSE, SUBCLASSE, OBJETO/INSTÂNCIA DE UMA CLASSE, ATRIBUTO, MÉTODO, MENSAGEM, HERANÇA (OU GENERALIZAÇÃO), ASSOCIAÇÃO, ENCAPSULAMENTO E ABSTRAÇÃO ENTRE OS OBJETOS DE INTERNET DAS COISAS CADASTRADOS EM “CLOUD” -   CRIAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL EM “BLOCKCHAIN” PARA INTERNET DAS COISAS - “DOWNLOAD” DE 21 PROGRAMAS BLOCKCHAIN, ORIENTADOS A OBJETO, NOS OBJETOS DE IOT, PARA AS RESPECTIVAS PLACAS RASPBERRY PI 3, QUE REALIZAM REFERIDO “DOWNLOAD”, MEDIANTE ACESSO A TORRES DE SINAL 5G DO “DATA CENTER” - “UPLOAD” DOS PROGRAMAS BLOCKCHAIN, ORIENTADOS A OBJETO, RODANDO NOS  OBJETOS DE IOT DAS RESPECTIVAS PLACAS RASPBERRY PI 3, PARA O “DATA CENTER”, QUE REALIZAM REFERIDO “UPLOAD”, MEDIANTE ACESSO A TORRES DE SINAL 5G DO “DATA CENTER” - IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS CRIADOS EM “CLOUD” NAS PLACAS RASPBERRY PI 3 POR MEIO DE “DOWNLOAD”, MEDIANTE ACESSO DAS PLACAS RASPBERRY PI 3 NAS TORRES 5G, PARA ACESSO AO “DATA CENTER”, E VICE-VERSA - NENHUMA ALTERAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO NAS PLACAS RASPBERRY PI 3 É REALIZADA DIRETAMENTE NAS PLACAS RASPBERRY PI 3, MAS PROMOVIDAS, PRIMEIRAMENTE, NA “CLOUD” E, DEPOIS, REFERIDAS ALTERAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO SÃO BAIXADAS, VIA “DOWNLOAD”, POR MEIO DE ACESSO DO SINAL DE ANTENA 5G DA PLACA RASPBERRY PI 3 AO DATA CENTER OU VIA WEB, UTILIZANDO WI-FI, POR SEREM OS PROGRAMAS DAS PLACAS RASPBERRY PI 3 OPERACIONALIZADOS DE FORMA DESCENTRALIZADA (DLT) PELAS DIVERSAS PLACAS RASPBERRY PI 3 - A CADA TRANSAÇÃO, DEPOIS DE ESTABELECIDO O CONSENSO SOBRE O “BLOCO DE PROGRAMAS ENCADEADOS EM BLOCKCHAIN Nº 01”, QUE CONSTA DO “DATA CENTER”, RELATIVOS AOS PROGRAMAS DE Nº 01 A Nº 21, QUE RODAM EM CÓPIAS, NAS DIVERSAS PLACAS RASPBERRY PI 3, SE HOUVER ALTERAÇÃO EM QUALQUER PROGRAMA, DE QUALQUER PLACA, O "HASH" FINAL DO “BLOCO DE PROGRAMAS ENCADEADOS EM BLOCKCHAIN Nº 01” SE ALTERA E O SEU USO DEVE SER IMEDIATAMENTE INTERROMPIDO POR RAZÕES DE SEGURANÇA - SIMULAÇÃO RODADA DE PROCESSAMENTO, COM BASE NAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS DAS PLACAS RASPBERRY PI 3, PARA SABER SE A “CLOUD” GERA O MESMO RESULTADO QUE RECEBEU DAS PLACAS RASPBERRY PI 3, VIA ANTENAS 5G, DE FORMA A CONFERIR SE OS PROGRAMAS DAS PLACAS CONTINUAM ÍNTEGROS, RODANDO, DESCENTRALIZADAMENTE, PROGRAMAS LEGÍTIMOS, CONSIDERANDO QUE O “DATA CENTER” TEM O PROGRAMA ORIGINAL QUE RODA EM CADA PLACA RASPBERRY PI 3, PARA PODER REALIZAR REFERIDA SIMULAÇÃO CONECÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL, PARA INTERNET DAS COISAS, PROGRAMADO EM “BLOCKCHAIN”, ORIENTADO A OBJETO, COM O “SISTEMA DE PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS” DO BACEN - Lâminas 640 a 671 do arquivo “Virtualização de Programas - Blockchain - 26092019.pptx” (“Versão nº 10”), disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharingFonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/liberalismo-economico-digital_26.html - Fonte - Link https://youtu.be/LFPioT7oqhk  

3.2.12 .1                     SE E QUANDO A ABERTURA COMERCIAL, no mundo, passar por UMA RADICAL TRANSFORMAÇÃO CONCEITUAL, para adotar NOVO CONCEITO DE ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B”, na medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO, a tributação da operação de crédito e as normas para cobrança e pagamento da operação de crédito não serão as do país onde o “COMPRADOR A” mora, mas serão aquelas do país que concedeu o FINANCIAMENTO BANCÁRIO PARA O “COMPRADOR A”, NO CASO DE O FINANCIAMENTO BANCÁRIO SER CONCEDIDO AI “COMPRADOR A “, PELO PAÍS “C”, aplicar-se-iam as normas para cobrança e pagamento da operação de crédito DO PAÍS “C”, EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C”, OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO, QUE O “COMPRADOR A”, mantenha em conta de depósitos no país “C”, UTILIZANDO “CONTRATOS INTELIGENTES”, sendo operacionalizados por SISTEMA DE PAGAMENTOS INTERNACIONAL, a exemplo da REDE DE BLOCKCHAIN DA IBM PARA TRANSAÇÕES QUE COMEÇOU A FUNCIONAR EM 72 PAÍSES, conforme matéria constante do item 5 abaixo, de onde foram extraídas as informações abaixo, O QUE TENDE A PROPORCIONAR GRANDE DINAMISMO E PRODUTIVIDADE PARA A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL, FRUTO DE COMPETIÇÃO, EM ESCALA GLOBAL, NO NÍVEL MICROECONÔMICO ENTRE DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO, o que permitiria
((((adoção de NOVO CONCEITO DE ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B”))) que a terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, por exemplo, que passou a utilizar plataforma aberta de financiamento comercial baseada em blockchain, oferecesse a seus fornecedores, por meio da ferramenta de gestão de factoring, operada através de uma interface web ou um aplicativo móvel, automatizando processos, receber financiamento DE QUALQUER INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE QUALQUER PAÍS DO MUNDO, COM CRÉDITO EM MOEDA LOCAL OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO, a ser efetuada na conta de depósitos no fornecedor na RÚSSIA, apenas um dia depois que a entrega de mercadorias é completada, se e QUANDO A ABERTURA COMERCIAL, no mundo, passar por UMA RADICAL TRANSFORMAÇÃO CONCEITUAL, para ser entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B”, na medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO:


I) A rede global de pagamentos em tempo real da IBM, a Blockchain World Wire, entrou em funcionamento oficialmente no dia 18 de março

II) Operando em 72 países, 44 bancos e compatível com 47 moedas, a rede tem o objetivo de facilitar e acelerar transações financeiras, como transferências e pagamentos transnacionais, viabilizando maior movimentação de dinheiro em países com infraestrutura limitada, promovendo sua inclusão financeira.

3.2.12.2                                 Os Bancos brasileiros compartilharão plataforma em blockchain feita pela IBM, proposta efetuada dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro, que agrega o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações que dão suporte às movimentações financeiras do Brasil, a plataforma em blockchain será padrão e toda a indústria de pagamentos nacional poderá usá-la como base, conforme matéria constante do item 7 abaixo;

3.2.12 .3                     O Brasil poderia fazer um acordo com a RÚSSIA, por exemplo, permitindo abertura de conta em dólares no Brasil, pelas empresas russas, e de conta corrente em reais, na RÚSSIA, por empresas brasileiras ou por empresas russas, com os Bancos brasileiros interligando e integrando a plataforma em blockchain feita pela IBM com a Plataforma Factoring da terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, para que as instituições financeiras pudessem oferecer linhas de crédito para os fornecedores da terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, em concorrência com o maior banco privado da Rússia, o Alfa-Bank, além do Pervouralskbank e Bank National Factoring Co, assim como a empresa especializada em factoring GPB-Factoring, e para que o maior banco privado da Rússia, o Alfa-Bank, além do Pervouralskbank e Bank National Factoring Co, assim como a empresa especializada em factoring GPB-Factoring, também, POSSAM OFERECER LINHAS DE CRÉDITO, EM REAIS OU EM DÓLARES, para fornecedores de varejistas no Brasil, com essas operações de exportação de serviços financeiros do Brasil para a Rússia e da Rússia para o Brasil sendo controlada pelo bCONNECT, nome provisório da solução que utiliza a blockchain para garantir a autenticidade das informações compartilhadas entre o Brasil e países parceiros, na importação e exportação de produtos e serviços, com o acesso à base de dados, por meio do framework Hyperledger Indy para tratar questões pertinentes à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), solução de identidade descentralizada e auto-soberana, conforme matéria constante do item 8 abaixo, sendo aplicável as normas brasileiras (tributárias, resoluções do BACEN do Brasil sobre a operação de crédito, normas para cobrança e pagamento da operação de crédito tomado pelos fornecedores russos junto a instituições financeiras brasileiras), POIS A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ESTÁ VINCULADA A CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS DE AGENTES ECONÔMICOS BRASILEIROS, COM RESIDÊNCIA NO BRASIL, sendo aplicável, ainda, as normas russas (tributárias, resoluções do BACEN da Rússia sobre a operação de crédito, normas para cobrança e pagamento da operação de crédito tomado pelos fornecedores brasileiros junto a instituições financeiras russas), POIS A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ESTÁ VINCULADA A CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS DE AGENTES ECONÔMICOS RUSSOS, COM RESIDÊNCIA NA RÚSSIA, UTILIZANDO “CONTRATOS INTELIGENTES”.

3.2.12.4                                 Assim, é muito bem vinda a iniciativa do Banco Central em permitir abertura de conta em dólares no Brasil, e de conta corrente em reais, no exterior, conforme matéria constante do item 3 abaixo, desde que, adicionalmente, também, POTENCIALIZEMOS, ECONOMICAMENTE E FINANCEIRAMENTE, a abertura de conta em dólares no Brasil, e de conta corrente em reais, no exterior, PARA O BRASIL E PARA OS PAÍSES PARCEIROS, por meio da aplicação DE NOVO CONCEITO DE ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B”, na medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO, com a tributação da operação de crédito e as normas para cobrança e pagamento da operação de crédito não serão a do país do TOMADOR DO CRÉDITO, mas serão aquelas do país que concedeu o FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO, NO CASO, aplicar-se-iam as normas para cobrança e pagamento da operação de crédito DO PAÍS C, EM MOEDA LOCAL DO PAÍS C OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO, UTILIZANDO “CONTRATOS INTELIGENTES”, sendo operacionalizados (LIBERAÇÃO DE FINANCIAMENTOS, LIQUIDAÇÃO DE FINANCIAMENTOS, ACIONAMENTO DE GARANTIDORES PARA LIQUIDAÇÃO DE FINANCIAMENTOS NÃO LIQÜIDADOS PELOS FORNECEDORES ESTRANGEIROS OU PELOS COMPRADORES ESTRANGEIROS, GARANTIDORES ESSES QUE, INCLUSIVE, FARIAM A COBRANÇA JUDICIAL DE FORNECEDORES ESTRANGEIROS INADIMPLENTES, NA QUALIDADE DE NOVOS CREDORES) por SISTEMA DE PAGAMENTOS INTERNACIONAL, a exemplo da REDE DE BLOCKCHAIN DA IBM PARA TRANSAÇÕES QUE COMEÇOU A FUNCIONAR EM 72 PAÍSES, conforme matéria constante do item 5 abaixo, de onde foram extraídas as informações abaixo, O QUE TENDE A PROPORCIONAR GRANDE DINAMISMO E PRODUTIVIDADE PARA A ECONOMIA MUNDIAL, FRUTO DE COMPETIÇÃO, EM ESCALA GLOBAL, NO NÍVEL MICROECONÔMICO ENTRE DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO, o que permitiria que a terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, que passou a utilizar plataforma aberta de financiamento comercial baseada em blockchain, oferecendo a seus fornecedores uma ferramenta de gestão de factoring que pode ser operada através de uma interface web ou um aplicativo móvel, automatizando processos e permitindo a fornecedores receber financiamento apenas um dia depois que a entrega é completada, com os fornecedores recebendo fundos de financiamento através de bancos locais como o maior banco privado da Rússia, o Alfa-Bank, além do Pervouralskbank e Bank National Factoring Co, assim como a empresa especializada em factoring GPB-Factoring, o que permitiria que referidos fornecedores OBTENHAM FINANCIAMENTO DE QUALQUER INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, DE QUALQUER PAÍS DO MUNDO, se e QUANDO A ABERTURA COMERCIAL, no mundo, passar por UMA RADICAL TRANSFORMAÇÃO CONCEITUAL, para ser entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR A DO PAÍS A COMPRAR UM PRODUTO A NO PAÍS B, UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS C, EM MOEDA LOCAL DO PAÍS C OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR A DO PAÍS A COMPRAR UM PRODUTO A NO PAÍS B, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, na medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO;

3.2.12.5                                 Para que tal NOVO CONCEITO DE ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B” seja eficiente e eficaz, para implementação e larga escala, de forma exponencial, envolvendo todas as economias digitais de todos os países do mundo, seria necessário a adoção das providências citadas a seguir:

3.2.12.6                                 CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA QUE OS EMPRESÁRIOS RETOMEM OS INVESTIMENTOS NO BRASIL - CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE CRISES PARA O SFN - DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS PELA RECEITA FEDERAL E POR OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PELO BACEN, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS QUE CONCEDAM CRÉDITO E PARA INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS - Alteração da Resolução nr. 2682, de 21/12/1999, para que instituições financeiras e instituições não financeiras que concedam crédito utilizem dados agregados disponibilizados pela Receita Federal e por outros órgãos da administração pública para gestão do risco de mercado e do risco de crédito decorrentes de crises econômicas internas e externas - Conforme matéria do Valor Econômico, constante do item 10, abaixo, O BRASIL VIVE A RECESSÃO DOS INVESTIMENTOS - Protocolo BACEN nr. 2019/210527, de 31/05/2019


3.2.12.7                                 Tivemos a aprovação no Plenário do Senado Federal do PLC 79/2016, que altera o marco legal das telecomunicações, “importante vitória para o setor de telecomunicações brasileiro”, conforme o comunicado assinado pelo presidente dessa agência, Leonardo Euler, em 12/09/2019.

3.2.12.8                                 A proposta, que aguarda agora a sanção do presidente Jair Bolsonaro, altera a Lei nº 9.472/1997 (Lei Geral de Telecomunicações – LGT) e a Lei nº 9.998/2000, que instituiu do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

3.2.12.9                                 Além da adaptação das concessões de telefonia fixa para o novo regime, mediante a assunção de compromissos de investimento, o novo paradigma regulatório fornecerá as bases para a licitação de faixas de radiofrequência para a expansão da tecnologia 4G e a introdução da 5G no Brasil, pari passu às recentes evoluções tecnológicas e do mercado mundial” (Fonte - Link https://www.mobiletime.com.br/noticias/13/09/2019/anatel-celebra-aprovacao-do-novo-modelo-de-telecomunicacoes/)

3.2.12.10                               Neste contexto de introdução da tecnologia 5G no Brasil e da implantação do Sistema de Pagamentos Instantâneos, pelo BACEN, desenvolvemos arquitetura da visão de futuro de negócios em telecomunicações, integrada com os demais setores econômicos digitais e atividades econômicas digitais, sugerindo  arquitetura de software, arquitetura de TI, arquitetura de modelos de negócios digitais, arquitetura da jornada digital dos clientes digitais, arquitetura de processos digitais internos das empresas de telecomunicações plugados com processos digitais externos de “Cloud” e “Clientes Digitais”, infraestrutura de telecomunicações digital vinculada a todos os mercados digitais, arquitetura de segurança digital e, por fim, arquitetura que combina todas as referidas arquiteturas digitais e infraestruturas digitais, citadas anteriormente, com o objetivo de o setor de telecomunicações digitais criar valor digital para a sociedade digital, na economia digital, buscando conceber uma “Planta da Casa” para a transformação digital das empresas de telecomunicações, em sintonia com a transformação digital dos demais agentes econômicos digitais do país, o que, talvez, facilite e acelere os investimentos das empresas de telecomunicações, acredito.

3.2.12.11                               O BACEN foi informado dessas sugestões por intermédio do protocolo nº 2019/380202, de 26/09/2019.

3.2.13                         Pelas razões expostas anteriormente, o incentivo ao Empreendedorismo Virtual” é uma possiblidade capaz de diminuir o desemprego estrutural e de aumentar a renda, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo.

3.2.14                         Pelas razões expostas anteriormente, o fomento ao desenvolvimento da economia digital, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo, é uma saída para o desemprego estrutural e para o aumento da renda, no Brasil, na América Latina e nos demais países do mundo?

3.2.15                         Pelas razões expostas anteriormente, o fomento ao desenvolvimento da economia digital, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo, pode agravar problemas econômicos e sociais, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo, caso não seja realizada escolha, assertiva, da forma a ser utilizada, para implementação, da economia digital, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo?

4. O Livro de Urântia - Documento 70 - A Evolução do Governo Humano


(783.1) 70:0.1 TÃO LOGO resolveu parcialmente o problema da sua subsistência, o homem deparou-se com a tarefa de regulamentar as relações humanas. O desenvolvimento das atividades organizadas requeria leis, ordem e ajustamentos sociais; a propriedade privada requeria uma administração.

(783.2) 70:0.2 Num mundo evolucionário, os antagonismos são naturais; a paz é assegurada apenas por alguma espécie de sistema social regulador. Uma regulamentação social é inseparável de uma organização social; a associação implica alguma autoridade controladora. Um governo obriga uma coordenação dos antagonismos das tribos, dos clãs, das famílias e dos indivíduos.

(783.3) 70:0.3 O governo é um desenvolvimento inconsciente; ele evolui por meio de tentativas e de erros. De fato, tem um valor para a sobrevivência; e por isso ele torna-se tradicional. A anarquia aumentou a miséria; e, conseqüentemente, o governo, a lei relativa e a ordem gradualmente emergiram ou estão emergindo. As demandas coercitivas na luta pela existência conduziram literalmente a raça humana por um caminho progressivo até a civilização.

1. A Gênese da Guerra

(783.4) 70:1.1 A guerra é um estado natural e uma herança do homem em evolução; a paz é o padrão social que mede o avanço da civilização. Antes da socialização parcial das raças em avanço, o homem era excessivamente individualista, extremamente desconfiado, e inacreditavelmente briguento. A violência é a lei da natureza, a hostilidade, a reação automática dos filhos da natureza, enquanto a guerra não é senão essas mesmas atividades praticadas coletivamente. E, no momento em que o tecido da civilização receber a pressão das complicações do avanço da sociedade, e onde isso acontecer, haverá sempre um retrocesso imediato, nocivo àqueles métodos iniciais de ajuste violento das irritações provenientes das interassociações humanas.

(783.5) 70:1.2 A guerra é uma reação animalesca aos desentendimentos e às irritações; a paz acompanha a solução civilizada de todos esses problemas e dificuldades. As raças sangiques, junto com as adamitas, posteriormente deterioradas, e as noditas eram todas beligerantes. Aos andonitas muito cedo foi ensinada a regra de ouro e, ainda hoje, os seus descendentes esquimós vivem em boa medida segundo esse código; o costume é forte entre eles, e estão razoavelmente livres de antagonismos violentos.

(783.6) 70:1.3 Andon ensinou os seus filhos a decidir as disputas cada um batendo em uma árvore com um bastão, ao mesmo tempo maldizendo a árvore: aquele que quebrasse o seu bastão primeiro era o vitorioso. Os andonitas posteriores decidiam as suas disputas fazendo um espetáculo público, no qual os disputantes zombavam uns dos outros e ridicularizavam-se mutuamente, enquanto a audiência apontava o vencedor por aclamação.

(783.7) 70:1.4 Mas um fenômeno tal como a guerra não poderia existir antes que a sociedade houvesse evoluído o suficiente a ponto de experimentar, de fato, os períodos de paz e sancionar as práticas belicosas. O próprio conceito de guerra implica algum grau de organização.

(784.1) 70:1.5 Com a emergência dos agrupamentos sociais, as irritações individuais começaram a ficar submersas nos sentimentos grupais, e isso promoveu a tranqüilidade intertribal, às custas, contudo, da paz intertribal. A paz, assim, inicialmente, foi desfrutada dentro do grupo, ou da tribo, que sempre detestava, odiava mesmo, os de fora do grupo ou estrangeiros. O homem primitivo considerava uma virtude derramar o sangue estrangeiro.

(784.2) 70:1.6 Todavia, mesmo isso não funcionou a princípio. Quando os primeiros chefes tentaram resolver os desentendimentos, freqüentemente julgavam necessário, ao menos uma vez por ano, permitir as lutas de pedradas dentro da tribo. O clã dividia-se em dois grupos e tinha início uma batalha que durava todo um dia. E isso, por nenhuma outra razão, a não ser pelo divertimento proporcionado; eles realmente gostavam de lutar.

(784.3) 70:1.7 A guerra perdura, porque o homem evoluiu do animal, tornando-se humano, e todos os animais são belicosos. Entre as causas primitivas da guerra estão:

(784.4) 70:1.8 1. A fome, que leva a surtidas em busca de alimento. A escassez de terras tem sempre trazido a guerra e, durante essas lutas, as primeiras tribos pacíficas praticamente foram exterminadas.

(784.5) 70:1.9 2. A escassez de mulheres — uma tentativa de aliviar a falta de ajuda doméstica. O rapto de mulheres tem sempre sido uma causa de guerra.

(784.6) 70:1.10 3. A vaidade — o desejo de exibir a bravura tribal. Grupos superiores lutavam para impor o seu modo de vida aos povos inferiores.

(784.7) 70:1.11 4. Os escravos — a necessidade de recrutas para as fileiras de trabalho.

(784.8) 70:1.12 5. A vingança era motivo de guerra quando uma tribo acreditava que outra tribo vizinha houvesse causado a morte de um companheiro de tribo. O luto continuava até que uma cabeça era trazida para a tribo. A guerra pela vingança foi considerada justificada, até uma época relativamente moderna.

(784.9) 70:1.13 6. A recreação — a guerra era encarada como uma recreação pelos jovens dessas épocas primitivas. Se não havia nenhum pretexto bom e suficiente para que a guerra surgisse, quando a paz se tornava opressiva, tribos vizinhas costumavam entrar em combates semi-amistosos, em escaramuças, como folguedos, para desfrutarem de um simulacro de batalha.

(784.10) 70:1.14 7. A religião — o desejo de fazer conversões para o próprio culto. As religiões primitivas, todas, aprovavam a guerra. Apenas em tempos recentes a religião começou a reprovar a guerra. Infelizmente, os sacerdócios primitivos, em geral, eram aliados do poder militar. Com o passar do tempo, um grande passo na direção da paz foi o esforço para se separar a igreja do estado.

(784.11) 70:1.15 Essas antigas tribos faziam sempre a guerra sob a ordem dos seus deuses, sob o comando dos seus chefes ou dos seus xamãs. Os hebreus acreditavam num “Deus das batalhas”; e a narrativa do seu ataque aos midianitas é um recital das crueldades atrozes das antigas guerras tribais; esse ataque, com a matança de todos os homens e a posterior matança de todas as crianças do sexo masculino e de todas as mulheres que não eram virgens, teria estado à altura das tradições de um chefe tribal de duzentos mil anos atrás. E tudo isso foi executado em “nome do Senhor Deus de Israel”.

(784.12) 70:1.16 E essa é uma narrativa da evolução da sociedade — a solução natural dos problemas das raças — , o homem elaborando o seu próprio destino na Terra. Tais atrocidades não são instigadas pela Deidade, não obstante haver uma tendência do homem de jogar a responsabilidade sobre os seus deuses.

(784.13) 70:1.17 A misericórdia militar tem sido lenta para alcançar a humanidade. Mesmo quando uma mulher, Débora, governou os hebreus, a mesma crueldade global persistiu. O seu general, na vitória sobre os gentios, fez “todas as tropas caírem sob a espada e não sobrou ninguém”.

(785.1) 70:1.18 Muito cedo, na história dessa raça, as armas envenenadas eram usadas. Todas as espécies de mutilações eram praticadas. Saul não hesitou em exigir cem prepúcios de filisteus, como o dote que Davi devia pagar pela sua filha Mical.

(785.2) 70:1.19 As guerras primitivas eram lutadas entre as tribos como um todo, mas, em épocas posteriores, quando dois indivíduos de tribos diferentes tinham uma disputa, em vez de ambas as tribos lutarem, esses dois disputantes entravam em duelo. Tornou-se hábito também que dois exércitos decidissem tudo pelo resultado de uma disputa entre um representante escolhido de cada lado, como no exemplo de Davi e Golias.

(785.3) 70:1.20 O primeiro refinamento da guerra foi a captura de prisioneiros. Em seguida, as mulheres passaram a ser eximidas das hostilidades, e depois veio o reconhecimento dos não-combatentes. As castas militares e os exércitos permanentes logo se desenvolveram, para marcharem de acordo com a crescente complexidade do combate. Esses guerreiros eram proibidos de entrar em contato com as mulheres, e estas, havia muito, tinham já deixado de combater, embora houvessem sempre alimentado e cuidado dos soldados e exortassem-nos à batalha.

(785.4) 70:1.21 A prática de declarar guerra representou um grande progresso. Essas declarações de intenção de luta indicavam a consciência do senso de eqüidade, e a isso se seguiu o desenvolvimento gradual das regras do guerrear “civilizado”. Muito cedo se tornou costume não lutar perto de locais religiosos e, um pouco mais tarde, não combater em certos dias santos. Em seguida, veio o reconhecimento geral do direito de asilo; os fugitivos políticos receberam proteção.

(785.5) 70:1.22 Assim, a guerra evoluiu gradualmente, da caçada primitiva ao homem, até o sistema, de um certo modo mais ordeiro, das nações “civilizadas” posteriores. Contudo, apenas lentamente a atitude social da amizade substituiu a inimizade.

2. O Valor Social da Guerra

(785.6) 70:2.1 Nas idades passadas, uma guerra feroz instituiria mudanças sociais e facilitaria a adoção de idéias novas que, naturalmente, não teriam ocorrido em dez mil anos. O preço terrível, pago por algumas dessas vantagens vindas com as guerras foi a sociedade retroceder temporariamente à selvageria; tinha-se de abdicar da razão civilizada. A guerra é um remédio poderoso, de custo muito alto e muito perigoso; embora freqüentemente cure algumas desordens sociais, muitas vezes mata o paciente e destrói a sociedade.

(785.7) 70:2.2 A necessidade constante da defesa nacional cria vários ajustamentos sociais novos e avançados. A sociedade, hoje, desfruta do benefício de uma longa lista de inovações úteis que, a princípio, eram exclusivamente militares; e a sociedade deve à guerra, até mesmo a dança, uma das formas primitivas de exercício militar.

(785.8) 70:2.3 A guerra tem tido um valor social para as civilizações passadas, porque ela:

(785.9) 70:2.4 1. Impunha a disciplina e forçava a cooperação.
(785.10) 70:2.5 2. Premiava a firmeza e a coragem.
(785.11) 70:2.6 3. Fomentava e solidificava o nacionalismo.
(785.12) 70:2.7 4. Destruía os povos fracos e inaptos.
(785.13) 70:2.8 5. Dissolvia a ilusão da igualdade primitiva e estratificava seletivamente a sociedade.

(785.14) 70:2.9 A guerra teve um certo valor evolucionário e seletivo; contudo, como a escravidão, deverá, em algum momento, ser abandonada, à medida que a civilização avança lentamente. As guerras de antigamente promoviam as viagens e o intercâmbio cultural; essas metas estão agora sendo mais bem cumpridas pelos métodos modernos de transporte e de comunicação. As guerras de outrora fortaleciam as nações, mas as lutas modernas alquebram a cultura civilizada. As guerras antigas resultavam na dizimação dos povos inferiores; o resultado líquido do conflito moderno é a destruição seletiva das melhores cepas humanas. As guerras primitivas promoviam a organização e a eficiência, mas agora estas se tornaram mais uma das metas da indústria moderna. Durante as idades passadas, a guerra era um fermento social, que impulsionava a civilização para a frente; esse resultado agora é mais bem alcançado pela ambição e pela invenção. A arte da guerra antiga sustentava o conceito de um Deus das batalhas, no entanto, para o homem moderno, foi dito que Deus é amor. A guerra serviu a muitos propósitos valiosos no passado, tem sido um andaime indispensável na construção da civilização, mas está tornando-se, rapidamente, a bancarrota cultural — incapaz de produzir dividendos, de algum ganho social, comensurável, sob qualquer ponto de vista, em comparação com as perdas terríveis que vêm junto.

(786.1) 70:2.10 No passado, os médicos acreditaram na sangria como uma cura para muitas doenças; entretanto, depois, descobriram remédios melhores para a maioria das desordens. E, desse modo, deve a sangria internacional da guerra certamente dar lugar à descoberta de métodos melhores para curar os males das nações.

(786.2) 70:2.11 As nações de Urântia entraram já na luta titânica do militarismo nacionalista contra o industrialismo e, de muitos modos, esse conflito é análogo à luta das idades, entre os pastores-caçadores e os agricultores. Se, porém, o industrialismo quiser triunfar sobre o militarismo, então deve evitar os perigos que o envolvem. Os perigos da indústria florescente, em Urântia, são:

(786.3) 70:2.12 1. A forte tendência ao materialismo, a cegueira espiritual.

(786.4) 70:2.13 2. A adoração do poder da riqueza, a distorção dos valores.

(786.5) 70:2.14 3. Os vícios vindos do luxo, a imaturidade cultural.

(786.6) 70:2.15 4. Os perigos crescentes da indolência, a insensibilidade ao senso do servir.

(786.7) 70:2.16 5. O crescimento de uma frouxidão racial indesejável, a deterioração biológica.

(786.8) 70:2.17 6. A ameaça da escravidão industrial padronizada, a estagnação da personalidade; pois se o trabalho é enobrecedor, a lida enfadonha é entorpecedora.

(786.9) 70:2.18 O militarismo é autocrático e cruel — selvagem. Promove a organização social entre os conquistadores, mas desintegra os vencidos. O industrialismo é mais civilizado e deveria ser praticado de modo a promover a iniciativa e encorajar o individualismo. A sociedade deveria, de todos os modos possíveis, fomentar a originalidade.

(786.10) 70:2.19 Não cometais o erro de glorificar a guerra; deveis, antes, discernir o que ela fez à sociedade, de modo tal que possais visualizar, com mais precisão, o que os seus substitutos devem prover, no fito de continuar o avanço da civilização. E, se esses substitutos adequados não forem providos, então vós podeis estar certos de que a guerra irá continuar ainda por muito tempo.

(786.11) 70:2.20 O homem nunca aceitará a paz como um modo normal de vida, antes que tenha sido convencido, profunda e repetidamente, de que a paz é melhor para o seu bem-estar material; e o é até que a sociedade tenha provido, com sabedoria, os substitutos pacíficos, para a gratificação da tendência inerente de periodicamente soltar o impulso coletivo destinado a liberar as emoções e as energias que sempre se acumulam, próprias das reações de autopreservação da espécie humana.

(786.12) 70:2.21 Mesmo tendo fim, a guerra deveria, contudo, ser honrada como a escola da experiência que levou uma raça de individualistas arrogantes a submeter-se a uma autoridade altamente concentrada — o dirigente executivo. A guerra à antiga selecionava, para a liderança, os homens inatamente grandes, mas a guerra moderna não faz mais isso. Para descobrir líderes, a sociedade deve agora se voltar para as conquistas da paz: a indústria, a ciência e a realização social.

3. As Associações Humanas Iniciais

(787.1) 70:3.1 Numa sociedade mais primitiva a horda é tudo; até mesmo as crianças são propriedade comum dessa horda. A família em evolução tomou o lugar da horda na educação das crianças, enquanto os clãs e as tribos emergentes substituíram a horda enquanto unidade social.

(787.2) 70:3.2 O instinto sexual e o amor materno instauraram a família. Mas o verdadeiro governo surge só quando os grupos das superfamílias começam a formar-se. Nos dias da pré-família, na horda, a liderança era provida por indivíduos informalmente escolhidos. Os bosquímanos da África nunca progrediram além desse estágio primitivo; eles não têm chefes na horda.

(787.3) 70:3.3 As famílias tornaram-se unidas pelos laços de sangue dentro dos clãs, são as agregações de parentes; e os clãs, subseqüentemente, evoluíram, resultando nas tribos, as comunidades territoriais. A guerra e a pressão externa forçaram os clãs de parentesco à organização tribal, mas foram o comércio e o intercâmbio que mantiveram esses grupos primitivos juntos e com algum grau de paz interna.

(787.4) 70:3.4 A paz em Urântia será promovida muito mais pelas organizações de comércio internacional do que pelos sofismas sentimentais de um planejamento visionário de paz. As relações de comércio têm sido facilitadas pelo desenvolvimento da língua e pelos melhores métodos de comunicação, bem como por melhores meios de transporte.

(787.5) 70:3.5 A ausência de uma linguagem comum tem sempre impedido o crescimento de grupos de paz, conquanto o dinheiro se haja tornado a língua universal do comércio moderno. A sociedade moderna é mantida coesa, em grande parte, pelo mercado internacional. A motivação do ganho é um fator civilizador poderoso, quando potencializado pelo desejo de servir.

(787.6) 70:3.6 Nas idades primitivas, cada tribo era cercada por círculos concêntricos de medo e suspeita crescentes; e, por esse motivo, em épocas passadas, era costume matar todos os desconhecidos e, mais tarde ainda, a tribo passou a escravizá-los. A velha idéia da amizade significava a adoção, pelo clã; e, ser membro do clã, significava a sobrevivência à morte — um dos conceitos mais antigos de vida eterna.

(787.7) 70:3.7 A cerimônia de adoção consistia em beber-se o sangue um do outro. Em alguns grupos, a saliva era trocada em lugar de se beber o sangue, sendo esta a origem antiga da prática social do beijo. E todas as cerimônias de associação, fossem casamento ou adoção, sempre terminavam em festins.

(787.8) 70:3.8 Ulteriormente, usava-se o sangue diluído em vinho tinto e, finalmente, apenas esse vinho era bebido, para selar a cerimônia de adoção, que ficava implícita no tilintar dos copos de vinho e consumada quando a bebida era engolida. Os hebreus tinham uma forma modificada dessa cerimônia de adoção. Os seus ancestrais árabes fizeram uso do juramento feito com a mão do candidato repousada sobre o órgão genital do nativo da tribo. Os hebreus tratavam os estrangeiros adotados com amabilidade e fraternidade. “O estranho que mora convosco será como aquele que nasceu entre vós, e vós o amareis como a vós próprios.”

(787.9) 70:3.9 A “amizade ao hóspede” era uma relação de hospitalidade temporária. Quando os hóspedes convidados partiam, um prato seria quebrado pela metade, um pedaço era dado ao amigo que partia e, desse modo, podia servir de apresentação apropriada para um terceiro conviva que poderia vir em uma visita posterior. Era costume os hóspedes pagarem a sua estada contando histórias das suas viagens e aventuras. Os contadores de histórias dos tempos antigos tornaram-se tão populares que as tradições finalmente proibiram que exercessem os seus talentos, tanto nas estações da caça, quanto nas das colheitas.

(788.1) 70:3.10 Os primeiros tratados de paz foram os “laços de sangue”. Os embaixadores da paz para duas tribos em guerra encontrar-se-iam, prestariam as suas homenagens de honra e, então, começariam a dar picadas na pele, até que sangrassem, depois do que eles engoliriam o sangue um do outro e assim declaravam a paz.

(788.2) 70:3.11 As mais antigas missões de paz consistiam em delegações de homens que traziam as suas mais seletas donzelas para a gratificação sexual dos seus ex-inimigos, o desejo sexual sendo usado para combater o impulso da guerra. A tribo, assim honrada, faria uma visita de volta, oferecendo as suas donzelas; depois do que, a paz estaria firmemente estabelecida. E logo os casamentos entre as famílias dos chefes eram aprovados.

4. Os Clãs e as Tribos

(788.3) 70:4.1 O primeiro grupo pacífico foi a família, depois o clã, a tribo e, com o tempo, a nação, a qual finalmente tornou-se o estado territorial moderno. O fato de que os grupos pacíficos atuais se hajam expandido, há muito, além dos laços de sangue, abrangendo nações, é bastante encorajador a despeito do fato de que as nações de Urântia estejam ainda despendendo vastas somas na preparação de guerras.

(788.4) 70:4.2 Os clãs eram grupos unidos pelo sangue, dentro da tribo, e deviam a sua existência a alguns interesses comuns, tais como:

(788.5) 70:4.3 1. A sua origem, podendo ser traçada até um ancestral em comum.

(788.6) 70:4.4 2. A fidelidade a um mesmo totem religioso.

(788.7) 70:4.5 3. O uso de um mesmo dialeto.

(788.8) 70:4.6 4. O compartilhar de um mesmo habitat.

(788.9) 70:4.7 5. O temor aos mesmos inimigos.

(788.10) 70:4.8 6. O fato de possuírem uma experiência militar em comum.

(788.11) 70:4.9 Os chefes dos clãs eram sempre subordinados ao chefe tribal, e os governos tribais primitivos eram uma vaga confederação de clãs. Os australianos nativos nunca desenvolveram uma forma tribal de governo.

(788.12) 70:4.10 Os chefes pacíficos dos clãs, em geral, governavam por meio da linhagem materna; os chefes tribais guerreiros estabeleciam a linha do pai. As cortes dos chefes tribais e dos primeiros reis consistiam nos chefes dos clãs, e era costume, várias vezes por ano, que eles fossem convidados à presença do rei. Isso o capacitava a vigiá-los e assegurar melhor a cooperação deles. Os clãs serviam a um propósito valioso, no autogoverno local, mas retardaram grandemente o crescimento de nações grandes e fortes.

5. O Alvorecer do Governo

(788.7) 70:5.1 Todas as instituições humanas tiveram um começo, e o governo civil é um produto da evolução progressiva, exatamente como o matrimônio o é, tanto quanto a indústria e a religião. Dos primeiros clãs e tribos primitivas desenvolveram-se gradualmente as ordens sucessivas de governos humanos que surgiram e desapareceram, até chegar-se àquelas formas de regulamentação da ordem civil e social, que caracterizam a segunda terça parte do século vinte.

(788.8) 70:5.2 Com a formação gradual das unidades familiares, as fundações do governo foram estabelecidas na organização do clã, o agrupamento de famílias consangüíneas. O primeiro corpo real de governo foi o conselho dos mais velhos. Esse grupo regulamentador era composto dos anciães que se haviam distinguido de alguma maneira pela sua eficiência. Desde muito cedo, a sabedoria e a experiência foram apreciadas, até mesmo pelo homem bárbaro; e seguiu-se uma longa idade de dominação dos mais velhos. Esse reinado, da oligarquia da idade, gradualmente evoluiu para a idéia patriarcal.

(789.1) 70:5.3 Nos primeiros conselhos de anciães residia o potencial de todas as funções governamentais: a executiva, a legislativa e a judiciária. Quando o conselho interpretava os costumes correntes, era uma corte judicial; quando estabelecia novos modos de uso social, era uma legislatura; à medida que fazia cumprir esses decretos e atos, era o executivo. O presidente do conselho era um dos antecessores, do chefe tribal, a surgir mais tarde.

(789.2) 70:5.4 Algumas tribos possuíam conselhos de mulheres e, de tempos em tempos, muitas tribos tinham mulheres governantes. Algumas tribos dos homens vermelhos preservaram os ensinamentos de Onamonalonton, seguindo a regra unânime do “conselho dos sete”.

(789.3) 70:5.5 Foi difícil para a humanidade aprender que nem a paz, nem a guerra podem ser regidas por uma sociedade em debate. O “palavrório” primitivo raramente era útil. A raça aprendeu, muito cedo, que um exército comandado por um grupo de chefes de clãs não tinha a menor chance de vencer um exército forte, de um só comandante. A guerra tem sido sempre uma criadora de reis.

(789.4) 70:5.6 A princípio, os chefes guerreiros eram escolhidos apenas para o serviço militar, e eles renunciavam a uma parte da sua autoridade, durante os tempos de paz, quando os seus deveres eram de uma natureza mais social. Gradativamente, porém, eles começaram a transgredir os intervalos de paz, tendendo a continuar governando de uma guerra até a próxima. Muitas vezes, eles percebiam que uma guerra não demorava a seguir-se à outra. Esses primitivos senhores das guerras não eram amantes da paz.

(789.5) 70:5.7 Em tempos mais recentes, alguns chefes eram escolhidos por outros motivos, além dos serviços militares, sendo selecionados por causa de um físico excepcional ou por habilidades pessoais notáveis. Os homens vermelhos freqüentemente tinham dois grupos de chefes — os sachéns, ou os chefes na paz, e os chefes hereditários da guerra. Os governantes da paz eram também juízes e educadores.

(789.6) 70:5.8 Algumas comunidades primitivas eram governadas por xamãs, ou pajés, que freqüentemente atuavam como chefes. Um mesmo homem atuaria como sacerdote, médico e chefe executivo. Muito freqüentemente as insígnias reais haviam sido, originalmente, os símbolos ou emblemas das vestes sacerdotais.

(789.7) 70:5.9 E foi por meio desses passos que o setor executivo do governo gradualmente veio à existência. Os conselhos do clã e da tribo continuaram nas suas funções de consulta e como predecessores dos setores legislativo e judiciário, a surgirem mais tarde. Na África, hoje, todas essas formas primitivas de governo existem de fato entre as várias tribos.

6. O Governo Monárquico

(789.8) 70:6.1 O governo efetivo do estado somente se estabeleceu com a adoção de um chefe com autoridade executiva plena. O homem julgou que o governo efetivo só poderia existir se ele conferisse poder a uma personalidade, e não pela adoção de uma idéia.

(789.9) 70:6.2 O poder soberano surgiu do conceito da autoridade ou da riqueza familiar. Quando um pequeno monarca patriarcal tornava-se efetivamente um rei, algumas vezes era chamado de “pai do seu povo”. Ulteriormente, pensava-se que os reis brotassem dos heróis. E mais tarde ainda, o poder tornou-se hereditário, devido à crença na origem divina dos reis.

(789.10) 70:6.3 A realeza hereditária evitou a anarquia, que anteriormente levara a uma grande devastação, entre a morte de um rei e a eleição do seu sucessor. A família tinha um chefe biológico; o clã, um líder escolhido naturalmente; a tribo e posteriormente o estado não tinham um líder natural, e isso foi mais uma razão para tornar hereditária a posição dos chefes-reis. A idéia das famílias reais e da aristocracia foi baseada também nas tradições da “posse de um nome” nos clãs.

(790.1) 70:6.4 A sucessão dos reis acabou por ser encarada como sobrenatural; julgava-se que o sangue real remontava aos tempos da assessoria materializada do Príncipe Caligástia. Assim, os reis tornaram-se personalidades-fetiches, sendo temidos de um modo incomum; uma forma especial de linguagem sendo adotada para uso na corte. Mesmo em épocas recentes, acreditava-se que o toque dos reis poderia curar doenças, e alguns povos de Urântia ainda consideram os seus governantes como tendo uma origem divina.

(790.2) 70:6.5 O rei-fetiche de outrora não raro era mantido em reclusão; ele era encarado como sendo sagrado demais para ser visto, a não ser nos dias de festa e dias santos. Um representante era ordinariamente escolhido para personificá-lo, e essa foi a origem dos primeiros-ministros. O primeiro oficial do gabinete era um administrador da alimentação; outros, em breve, vieram. Os governantes logo apontaram representantes para encarregar-se do comércio e da religião; e o desenvolvimento de um gabinete foi um passo direto para a despersonalização da autoridade executiva. Esses assistentes dos primeiros reis tornaram-se a nobreza aceita, e a esposa do rei elevou-se gradualmente à dignidade de rainha, à medida que as mulheres adquiriram maior estima.

(790.3) 70:6.6 Os governantes inescrupulosos ganharam um grande poder, com a descoberta do veneno. A magia da corte primitiva era diabólica; os inimigos do rei morriam logo. Mas até mesmo o mais despótico tirano estava sujeito a algumas restrições; era pelo menos limitado pelo medo sempre presente de assassinato. Os curandeiros, feiticeiros e sacerdotes têm sido sempre um poderoso freio para os reis. Mais tarde, os proprietários de terras, considerados a aristocracia, exerceram uma influência restritiva. E, de tempos em tempos, os clãs e as tribos simplesmente se rebelavam e derrubavam os seus déspotas e tiranos. Aos governantes depostos, quando sentenciados à morte, era freqüentemente dada a opção de cometerem suicídio, o que deu origem à antiga moda social do suicídio em certas circunstâncias.

7. Clubes Primitivos e Sociedades Secretas

(790.4) 70:7.1 A consangüinidade determinou os primeiros grupos sociais; os clãs de parentescos cresceram por associação. Os casamentos intertribais foram o próximo passo para a amplificação dos grupos, e a tribo complexa resultante foi o primeiro verdadeiro corpo político. O próximo avanço, no desenvolvimento social, foi a evolução dos cultos religiosos e dos clubes políticos. Estes, inicialmente, surgiram como sociedades secretas e, originalmente, eram integralmente religiosos; posteriormente, tornaram-se reguladores. A princípio, eram clubes de homens; mais tarde, grupos femininos apareceram. E em breve se dividiram em duas classes: a político-social e a místico-religiosa.

(790.5) 70:7.2 Havia muitas razões para que essas sociedades fossem secretas, tais como:

(790.6) 70:7.3 1. O medo de cair no desagrado dos governantes, por causa da violação de algum tabu.

(790.7) 70:7.4 2. A finalidade de praticarem ritos religiosos minoritários.

(790.8) 70:7.5 3. O propósito de preservar valiosos segredos do “espírito” ou do comércio.

(790.9) 70:7.6 4. O desfrute de algum talismã ou magia especial.

(790.10) 70:7.7 O fato em si, de serem secretas essas sociedades, conferia a todos os seus membros o poder do mistério sobre o resto da tribo. O que é secreto também tem o atrativo de alimentar a vaidade; os iniciados eram a aristocracia social da sua época. Depois da iniciação, os meninos caçavam com os homens; enquanto antes eles colhiam plantas com as mulheres. E era a humilhação suprema, uma desgraça tribal, fracassar nas provas da puberdade e, assim, ser obrigado a permanecer fora da morada dos homens, ficando com as mulheres e as crianças, e ser considerado afeminado. Além disso, aos não iniciados não era permitido casar.

(791.1) 70:7.8 Os povos primitivos ensinavam muito cedo aos seus adolescentes o controle sexual. Tornou-se costume levar os meninos para longe dos pais, desde a puberdade até o casamento; a educação e o aperfeiçoamento deles eram confiados às sociedades secretas dos homens. E uma das funções primordiais desses clubes era manter o controle dos jovens adolescentes, impedindo, assim, filhos ilegítimos.

(791.2) 70:7.9 A prostituição comercializada começou quando esses clubes de homens pagavam dinheiro pelo uso de mulheres de outras tribos. Contudo, os grupos mais antigos mantinham-se notavelmente isentos de licenciosidades sexuais.

(791.3) 70:7.10 A cerimônia de iniciação, na puberdade, em geral durava um período de cinco anos. Muita autotortura e incisões dolorosas faziam parte dessas cerimônias. A circuncisão foi praticada, inicialmente, como um rito de iniciação de uma dessas fraternidades secretas. As marcas tribais eram feitas no corpo como uma parte da iniciação da puberdade; a tatuagem teve a sua origem com essas insígnias de membro de alguma sociedade. Essas torturas, junto com muita privação, tinham o intuito de endurecer esses jovens, de impressioná-los com a realidade da vida e das suas inevitáveis dificuldades. Esse propósito foi mais bem alcançado com os jogos atléticos e as disputas físicas que surgiram posteriormente.

(791.4) 70:7.11 No entanto, as sociedades secretas de fato visavam o aperfeiçoamento da moral do adolescente; um dos propósitos principais das cerimônias da puberdade era fazer os rapazes compreenderem que deviam deixar as mulheres dos outros homens em paz.

(791.5) 70:7.12 Seguindo esses anos de disciplina rigorosa e aperfeiçoamento, um pouco antes do casamento, os rapazes em geral eram liberados por um curto período de lazer e liberdade, depois do que voltavam para casar e aceitar toda uma vida de sujeição aos tabus tribais. E esse rito antigo continuou até os tempos modernos, sob a tola desculpa de uma despedida das “loucuras da juventude”.

(791.6) 70:7.13 Muitas tribos posteriores aprovaram a formação de clubes secretos femininos, e o propósito deles era preparar as adolescentes para serem esposas e para a maternidade. Depois da iniciação, as meninas tornavam-se aptas para o casamento e lhes era permitido comparecer à “festa das noivas”, a festa das debutantes daqueles dias. Os grupos femininos contra o casamento logo passaram a existir.

(791.7) 70:7.14 Em breve, os clubes não secretos apareceram, quando grupos de homens solteiros e mulheres celibatárias formaram as suas organizações separadas. Essas associações realmente foram as primeiras escolas. E, conquanto os clubes de homens e os das mulheres fossem freqüentemente dados a perseguir-se uns aos outros, algumas tribos avançadas, depois do contato com os instrutores de Dalamátia, experimentaram a educação mista, com escolas para ambos os sexos.

(791.8) 70:7.15 As sociedades secretas contribuíram para a instauração das castas sociais, principalmente por causa do caráter misterioso das suas iniciações. Os membros dessas sociedades usavam máscaras, inicialmente, para afastar os curiosos dos seus rituais de luto — o culto dos ancestrais. Mais tarde, esse ritual transformou-se em pseudo-sessões espíritas, nas quais, segundo se dizia, apareciam fantasmas. As antigas sociedades de “renascimento” usavam emblemas e empregavam uma linguagem secreta especial; e também renegavam certas comidas e bebidas. Atuavam como uma polícia noturna e, assim, funcionavam em amplas gamas de atividades sociais.

(792.1) 70:7.16 Todas as associações secretas impunham um juramento, o guardar do silêncio, e ensinavam a guardar os segredos. Essas ordens impressionavam e controlavam as multidões; e também atuavam como sociedades de vigilância, praticando, assim, a lei do linchamento. Elas foram os primeiros espiões, quando as tribos estavam em guerra, e a primeira polícia secreta, durante os tempos de paz. E, melhor ainda, mantinham os reis inescrupulosos em estado de insegurança. Para contrabalançar, os reis criaram a sua própria milícia secreta.

(792.2) 70:7.17 Essas sociedades deram nascimento aos primeiros partidos políticos. O primeiro governo partidário foi “o forte” versus “o fraco”. Nos tempos antigos, uma mudança na administração só ocorria depois de uma guerra civil, dando, assim, prova abundante de que os fracos se haviam transformado em fortes.

(792.3) 70:7.18 Esses clubes eram utilizados pelos mercadores para cobrar os seus débitos e pelos governantes para coletar os impostos. A tributação tem sido uma longa luta, uma das suas primeiras formas foi o dízimo, um décimo da caçada, ou dos espólios. As taxas, originalmente, eram cobradas para manter a casa do rei, mas concluiu-se que eram mais fáceis de ser coletadas se disfarçadas em oferendas para sustentar o serviço do templo.

(792.4) 70:7.19 Pouco a pouco, essas associações secretas transformaram-se nas primeiras organizações de caridade e, posteriormente, nas primeiras sociedades religiosas — as precursoras das igrejas. Finalmente, algumas dessas sociedades tornaram-se intertribais, formando as primeiras fraternidades internacionais.

8. As Classes Sociais

(792.5) 70:8.1 A desigualdade mental e física dos seres humanos assegura o aparecimento de classes sociais. Os únicos mundos sem substratos sociais são os mais primitivos e os mais avançados. Na aurora de uma civilização, a diferenciação de níveis sociais ainda não começou, ao passo que um mundo estabelecido em luz e vida já apagou grandemente essas divisões da humanidade, que são tão características de todos os estágios evolucionários intermediários.

(792.6) 70:8.2 À medida que a sociedade emergiu da selvageria até a barbárie, os seus componentes humanos tenderam a tornar-se agrupados em classes, pelas seguintes razões gerais:

(792.7) 70:8.3 1. Razões naturais — o contato, o parentesco e o casamento; as primeiras distinções sociais foram baseadas no sexo, na idade e no sangue — o parentesco com o chefe.

(792.8) 70:8.4 2. Razões pessoais — o reconhecimento da capacidade, da resistência, da habilidade e da firmeza; logo seguido pelo reconhecimento do domínio da linguagem, do conhecimento e da inteligência geral.

(792.9) 70:8.5 3. Razões de oportunidade — a guerra e a imigração resultaram na separação dos grupos humanos. A evolução das classes foi poderosamente influenciada pelas conquistas, a relação do vitorioso com o vencido, enquanto a escravidão trouxe a primeira divisão geral da sociedade, em livres e cativos.

(792.10) 70:8.6 4. Razões econômicas — os ricos e os pobres. A riqueza e a posse de escravos foi uma base genética para uma classe da sociedade.

(792.11) 70:8.7 5. Razões geográficas — as classes formaram-se em conseqüência do estabelecimento das populações nas regiões urbanas ou rurais. A cidade e o campo, respectivamente, contribuíram para a diferenciação do pastor-agricultor e do comerciante-industrial, com os seus pontos de vista e reações divergentes.

(792.12) 70:8.8 6. Razões sociais — as classes formaram-se gradativamente de acordo com o apreço popular do valor social dos diferentes grupos. Entre as primeiras divisões dessa espécie, estavam as demarcações entre os sacerdotes-professores, os governantes-guerreiros, os capitalistas-comerciantes, os trabalhadores comuns e os escravos. O escravo não podia jamais se transformar em um capitalista, embora algumas vezes o assalariado pudesse optar por juntar-se ao setor capitalista.

(793.1) 70:8.9 7. Razões vocacionais — como as vocações multiplicavam-se, elas tendiam a estabelecer castas e agremiações. Os trabalhadores dividiam-se em três grupos: as classes profissionais, incluindo os curandeiros, depois os trabalhadores qualificados, seguidos dos trabalhadores sem habilitação.

(793.2) 70:8.10 8. Razões religiosas — os primeiros clubes de cultos produziram as suas próprias classes, dentro dos clãs e das tribos, e a piedade e o misticismo dos sacerdotes há muito perpetuaram-nos como um grupo social separado.

(793.3) 70:8.11 9. Razões raciais — a presença de duas ou mais raças, dentro de uma certa nação, ou unidade territorial, resulta nas castas de cores. O sistema de castas original, na Índia, era baseado na cor, como também o era no Egito mais antigo.

(793.4) 70:8.12 10. Razões de idade — a juventude e a maturidade. Entre as tribos, o menino permanecia sob o cuidado do seu pai, enquanto o pai estava vivo; ao passo que a menina era colocada sob os cuidados da sua mãe, até que se casasse.

(793.5) 70:8.13 As classes sociais flexíveis e mutáveis são indispensáveis a uma civilização em evolução, mas, quando a classe transforma-se na casta, quando os níveis sociais cristalizam-se, o aumento da estabilidade social tem como preço uma diminuição da iniciativa pessoal. A casta social resolve o problema de posicionar um indivíduo nas atividades econômicas, mas também restringe consideravelmente o desenvolvimento individual e impede, virtualmente, a cooperação social.

(793.6) 70:8.14 As classes, na sociedade, havendo sido formadas naturalmente, perdurarão até que o homem gradualmente realize a sua obliteração evolucionária, por intermédio de uma manipulação inteligente dos recursos biológicos, intelectuais e espirituais de uma civilização em progresso, tais como:

(793.7) 70:8.15 1. A renovação biológica das linhagens raciais — a eliminação seletiva das linhagens humanas inferiores. Isso tenderá a erradicar muitas inadequações dentre os mortais.

(793.8) 70:8.16 2. O aperfeiçoamento educativo da capacidade cerebral aumentada, que surgirá desses aperfeiçoamentos biológicos.

(793.9) 70:8.17 3. A estimulação religiosa dos sentimentos de afinidade e de irmandade mortal.

(793.10) 70:8.18 Todavia, essas medidas podem dar os seus verdadeiros frutos apenas em milênios no futuro distante, embora um grande aperfeiçoamento social resulte imediatamente da manipulação inteligente, sábia e paciente desses fatores de aceleração do progresso cultural. A religião é uma poderosa alavanca que retira a civilização do caos, mas ela é impotente, se separada do ponto de apoio que é a mente normal e sadia que se baseia na segurança de uma hereditariedade sadia e normal.


9. Os Direitos Humanos

(793.11) 70:9.1 A natureza não confere direitos ao homem, apenas a vida; e o mundo no qual se vive. A natureza não confere nem mesmo o direito de viver, como poderia ser deduzido ao considerar-se o que provavelmente aconteceria se um homem desarmado se visse frente a um tigre faminto numa floresta primitiva. A primeira dádiva da sociedade ao homem é a segurança.

(793.12) 70:9.2 Gradualmente, a sociedade afirmou os seus direitos e, na época presente, eles são:

(793.13) 70:9.3 1. A certeza do suprimento de alimentos.

(793.14) 70:9.4 2. A defesa militar — a segurança, por meio da prontidão.

(793.15) 70:9.5 3. A preservação da paz interna — o impedimento da violência pessoal e da desordem social.

(794.1) 70:9.6 4. O controle sexual — o casamento, a instituição da família.

(794.2) 70:9.7 5. A propriedade — o direito de possuir.

(794.3) 70:9.8 6. O incentivo à competição individual e grupal.

(794.4) 70:9.9 7. A provisão de meios para a educação e a capacitação da juventude.

(794.5) 70:9.10 8. A promoção do intercâmbio e do comércio — o desenvolvimento econômico.

(794.6) 70:9.11 9. O aperfeiçoamento das condições de trabalho e sua remuneração.

(794.7) 70:9.12 10. A garantia da liberdade de práticas religiosas, com o fito de que todas as outras atividades sociais possam ser exaltadas, tornando-se motivadas espiritualmente.

(794.8) 70:9.13 Quando os direitos são mais antigos do que qualquer conhecimento da sua origem, eles, muitas vezes, são chamados de direitos naturais. Contudo, os direitos humanos não são realmente naturais; são inteiramente sociais. Eles são relativos e estão sempre mudando, nada mais sendo do que regras de um jogo — os ajustes reconhecidos nas relações que governam os fenômenos sempre mutáveis da competição humana.

(794.9) 70:9.14 O que pode ser considerado como certo, em uma idade, pode não ser visto assim, em uma outra. A sobrevivência de grandes números de deficientes e de degenerados não é devida a qualquer direito natural que tenha sido assim incumbido à civilização do século vinte, mas é que a sociedade dessa época e os costumes simplesmente decretaram-no desse modo.

(794.10) 70:9.15 Poucos direitos humanos foram reconhecidos na Idade Média européia; e, então, todo homem pertencia a algum outro, e os direitos eram nada mais do que privilégios concedidos pelo estado ou pela igreja. E a revolta contra esse erro foi igualmente errônea, por haver levado à crença de que todos os homens nascem iguais.

(794.11) 70:9.16 Os fracos e os inferiores têm sempre lutado por direitos iguais; eles têm sempre insistido em que o estado deve obrigar o forte e o superior a suprir as suas necessidades e também a compensá-los pelas deficiências que muito freqüentemente são o resultado natural da sua própria indiferença e indolência.

(794.12) 70:9.17 Esse ideal de igualdade, porém, é fruto da civilização; não é encontrado na natureza. Mesmo a cultura, por si própria, demonstra conclusivamente a inerente desigualdade dos homens, pela própria capacidade cultural desigual deles. A realização súbita e não evolucionária da suposta igualdade natural levaria o homem civilizado rapidamente de volta aos hábitos rudes das idades primitivas. A sociedade não pode oferecer direitos iguais a todos, mas pode prometer administrar os direitos variáveis dos indivíduos com equanimidade e justiça. É assunto e dever da sociedade prover, ao filho da natureza, uma oportunidade justa e pacífica de buscar a automanutenção, de participar da autoperpetuação e, ao mesmo tempo, de desfrutar, em alguma medida, da autogratificação; e a soma de todas essas três constitui a felicidade humana.

10. A Evolução da Justiça

(794.13) 70:10.1 A justiça natural é uma teoria do homem; não é uma realidade. Na natureza, a justiça é puramente teórica, totalmente fictícia. A natureza provê apenas uma espécie de justiça — a da conformidade inevitável entre os resultados e as causas.

(794.14) 70:10.2 A justiça, como concebida pelo homem, significa obter os próprios direitos e tem sido, por isso, uma questão de evolução progressiva. O conceito de justiça pode muito bem ser uma parte constituinte de uma mente dotada com espírito, mas esse conceito não vem à existência, na sua plenitude, nos mundos do espaço.

(794.15) 70:10.3 O homem primitivo atribuía todos os fenômenos a uma pessoa. Em caso de morte, o selvagem perguntava, não o que o matou, mas quem o matou. O assassinato acidental, portanto, não era reconhecido e, na punição do crime, o motivo do criminoso era totalmente desconsiderado; o julgamento era feito de acordo com o dano causado.

(795.1) 70:10.4 Nas sociedades mais primitivas, a opinião pública agia diretamente; não eram necessários oficiais da lei. Não havia privacidade na vida primitiva. Os vizinhos de um homem eram responsáveis pela sua conduta; e daí advinha o direito deles de intrometerem-se nos assuntos pessoais uns dos outros. A sociedade era regulada pela teoria de que o grupo do qual se era membro deveria ter um interesse no comportamento de cada indivíduo e que, em uma certa medida, devia controlá-lo.

(795.2) 70:10.5 Muito cedo se acreditou que os fantasmas administravam a justiça por intermédio dos curandeiros e dos sacerdotes; e isso levou essas ordens a constituírem-se nos primeiros detetives de crimes e oficiais da lei. Os seus primeiros métodos de descobrir sobre os crimes consistiram em conduzir testes com veneno, fogo e dor. Esses testes selvagens nada mais eram do que técnicas rudes para arbitrar; eles não decidiam necessariamente sobre uma disputa com justiça. Por exemplo: quando o veneno era administrado, se o acusado vomitava, ele era inocente.

(795.3) 70:10.6 O Antigo Testamento registra uma dessas provas, um teste de culpa conjugal. Se um homem suspeitava que a sua esposa estava sendo infiel a ele, ele levava-a ao sacerdote e declarava as suas suspeitas, depois do que o sacerdote preparava uma bebida que consistia em água benta e sujeira do chão do templo. Após a cerimônia devida, que incluía maldições ameaçadoras, a esposa acusada era obrigada a beber a poção asquerosa. Se ela fosse culpada, “a água que causa a maldição entraria nela e se tornaria amarga, e o seu ventre se inflamaria, e as suas coxas apodreceriam, e a mulher seria execrada pelo seu próprio povo”. Se, por acaso, uma mulher pudesse engolir essa bebida imunda sem demonstrar sintomas de doença física, ela era absolvida das acusações feitas pelo seu marido ciumento.

(795.4) 70:10.7 Esses métodos atrozes de detectar um crime eram praticados por quase todas as tribos em evolução, em uma época ou outra. Os duelos são resquícios modernos do julgamento por provações.

(795.5) 70:10.8 Não é de se espantar que os hebreus e outras tribos semicivilizadas praticassem essas técnicas primitivas, para ministrar a justiça, há três mil anos; mas é bastante surpreendente que homens de pensamento, posteriormente, tenham inserido esses vestígios de barbarismo nas páginas de uma coleção de escrituras sagradas. O pensamento reflexivo deveria deixar claro que nenhum ser divino jamais deu ao homem mortal tais instruções injustas, a respeito de como descobrir e julgar, nos casos de suspeita de infidelidade conjugal.

(795.6) 70:10.9 Muito cedo, a sociedade adotou a atitude de compensação por retaliação: olho por olho, uma vida por outra vida. As tribos em evolução, todas, reconheceram esse direito de vingança de sangue. A vingança tornou-se uma meta na vida primitiva, mas a religião, desde então, tem modificado bastante essas práticas tribais primitivas. Os instrutores da religião revelada sempre proclamaram: “‘A vingança é minha’, diz o Senhor”. Matar por vingança, nos tempos primitivos, não era de todo diferente dos assassinatos atuais, feitos sob uma pretensa lei não escrita.

(795.7) 70:10.10 O suicídio era um modo comum de retaliação. Se alguém não era capaz de vingar a si próprio, em vida, ele morria alimentando a crença de que retornaria como um fantasma e exerceria a ira sobre o seu inimigo. E, posto que essa crença fosse bastante geral, uma ameaça de suicídio, na porta do inimigo era, via de regra, suficiente para trazê-lo a bons termos. O homem primitivo não era muito apegado à vida; o suicídio, por causa de insignificâncias, era comum; mas os ensinamentos dos dalamatianos em muito reduziram esse costume, ao passo que, em tempos mais recentes, o lazer, o conforto, a religião e a filosofia uniram-se para tornar a vida mais doce e mais desejável. As greves de fome são, contudo, a forma moderna análoga desse método antigo de retaliação.

(796.1) 70:10.11 Uma das expressões mais antigas de progresso na lei tribal era a de assumir a vingança de sangue como sendo uma questão da tribo inteira. Entretanto, torna-se estranho constatar que, mesmo então, um homem podia matar a sua esposa sem sofrer punição, desde que houvesse pagado integralmente por ela. Os esquimós de hoje, contudo, ainda deixam a penalidade de um crime, ainda que seja o de um assassinato, para a família vitimada decidir e ministrar a punição.

(796.2) 70:10.12 Um outro avanço foi a imposição de multas pela violação dos tabus, a instituição de penalidades. Essas multas foram a primeira renda pública. A prática de se pagar “o dinheiro pelo sangue” também esteve em moda, como uma substituta da vingança sangrenta. Os danos correspondentes eram pagos, em geral, com mulheres ou com o gado; demorou muito tempo para que as multas de fato, as compensações monetárias, passassem a ser a punição de um crime. E, desde que a idéia da punição era essencialmente a de compensação, tudo, inclusive a vida humana, finalmente chegou a ter um preço que poderia vir a ser pago por danos causados a ela. Os hebreus foram os primeiros a abolir a prática de pagar com dinheiro o resgate pela vida. Moisés ensinou que eles não deviam “pagar resgate pela vida de um assassino, que é culpado de morte; certamente ele deverá ser posto para morrer”.

(796.3) 70:10.13 A justiça foi exercida assim, primeiro pela família, depois pelo clã, e mais tarde pela tribo. A administração da verdadeira justiça começou ao se retirar a vingança das mãos dos grupos privados e familiares, entregando-a nas mãos do grupo social, o estado.

(796.4) 70:10.14 A punição de queimar a pessoa viva foi, no passado, uma prática comum, reconhecida por muitos governantes antigos, inclusive Hamurabi e Moisés; este último determinou que muitos criminosos, particularmente aqueles cujos crimes eram de natureza sexual grave, fossem punidos, amarrados a um poste e queimados. Se “a filha de um sacerdote”, ou outra cidadã de proeminência, se voltasse para a prostituição pública, o costume hebreu era “queimá-la com fogo”.

(796.5) 70:10.15 A traição — “a venda” ou a traição de um companheiro de tribo — foi o primeiro crime capital. O roubo de gado era universalmente punido com a morte sumária e, mesmo recentemente, o roubo de cavalos tem sido punido de modo semelhante. No entanto, com o passar do tempo, aprendeu-se que a punição do crime tinha um valor mais restringente pela certeza e rapidez, do que pela sua severidade.

(796.6) 70:10.16 Quando a sociedade deixa de punir os crimes, o ressentimento grupal, em geral, afirma-se pela lei do linchamento; o estabelecimento de santuários foi um meio de escapar a essa súbita raiva grupal. O linchamento e o duelo representam a falta de disposição do indivíduo em deixar para o estado a reparação ao dano privado.

11. As Leis e as Cortes

(796.7) 70:11.1 É tão difícil fazer distinções nítidas entre costumes e leis, quanto precisar exatamente o momento, ao amanhecer, em que a noite é sucedida pelo dia. Os costumes são leis e regras policiais em gestação. Quando estabelecidos há muito tempo, os costumes indefinidos tendem a cristalizar-se em leis precisas, em regulamentações concretas e em convenções sociais bem definidas.

(796.8) 70:11.2 A lei a princípio é sempre negativa e proibitiva; nas civilizações em avanço, ela torna-se cada vez mais positiva e diretiva. A sociedade primitiva operava de forma negativa, concedia ao indivíduo o direito de viver pela imposição a todos os outros do mandamento: “vós não matareis”. Toda a concessão de direitos ou de liberdade a um indivíduo envolve a restrição das liberdades de todos os outros indivíduos, e isso é efetuado pelo tabu, a lei primitiva. Toda a idéia do tabu é inerentemente negativa, pois a sociedade primitiva era totalmente negativa, na sua organização, e a administração primitiva da justiça consistia na obediência aos tabus. Originalmente, porém, essas leis aplicavam-se apenas aos companheiros da tribo, como é mais recentemente ilustrado pelos hebreus, que tinham um código diferente de ética para lidar com os gentios.

(797.1) 70:11.3 O juramento teve origem na época de Dalamátia, em um esforço de tornar os testemunhos mais confiáveis. Esses juramentos consistiam em pronunciar uma praga sobre si próprio. Anteriormente nenhum indivíduo testemunharia contra o seu próprio grupo nativo.

(797.2) 70:11.4 O crime era um assalto aos costumes da tribo, o pecado era a transgressão dos tabus, que tinham a sanção dos espíritos; e havia uma grande confusão decorrente da incapacidade de distinguir entre o crime e o pecado.

(797.3) 70:11.5 O interesse próprio estabeleceu o tabu contra o assassinato; a sociedade santificou-o como um costume tradicional, enquanto a religião consagrou o costume como uma lei moral e, assim, todos os três se uniram para tornar a vida humana mais segura e sagrada. A sociedade não teria conseguido manter-se unida durante os tempos primitivos, caso os direitos não tivessem tido a aprovação da religião; a superstição tinha a força do policiamento moral e social nas longas idades evolucionárias. Os antigos, todos, pretendiam que as suas antigas leis e tabus tivessem sido dados aos seus ancestrais pelos deuses.

(797.4) 70:11.6 A lei é um registro codificado de uma longa experiência humana, a opinião pública solidificou-a legalizando-a. Os costumes foram a matéria-prima da experiência acumulada, a partir da qual as mentes governantes posteriores formularam as leis escritas. O juiz antigo não tinha leis. Quando tomava uma decisão, ele simplesmente dizia: “é o costume”.

(797.5) 70:11.7 A referência a precedentes, nas decisões das cortes, representa um empenho dos juízes em adaptar as leis escritas às condições mutáveis da sociedade. Isso proporcionou uma adaptação progressiva às condições sociais que se alteram, conjugada à influência moral provinda da continuidade tradicional.

(797.6) 70:11.8 As disputas de propriedades foram tratadas de vários modos, tais como:

(797.7) 70:11.9 1. Pela destruição da propriedade disputada.
(797.8) 70:11.10 2. Pela força — as partes em litígio decidiam por meio do combate.

(797.9) 70:11.11 3. Por arbitragem — uma terceira parte decidia.

(797.10) 70:11.12 4. Por apelo aos mais velhos — e, mais tarde, às cortes.

(797.11) 70:11.13 As primeiras cortes eram como que confrontos regrados entre pugilistas; os juízes eram árbitros, meramente. Eles cuidavam para que a luta fosse travada de acordo com as regras aprovadas. Numa corte, ao entrar em um combate, cada parte fazia um depósito, com o juiz, para poder pagar as custas e a multa, depois que um deles tivesse sido derrotado. “A força ainda era o direito.” Posteriormente, os argumentos verbais substituíram os golpes físicos.

(797.12) 70:11.14 Toda a idéia da justiça primitiva não era tanto a de ser justo, era mais a de propor a disputa e assim impedir a desordem pública e a violência particular. Todavia, os homens primitivos não se ressentiam muito daquilo que agora seria considerado uma injustiça; era admitido àqueles que tinham o poder, que o usassem egoisticamente. Contudo, o status de qualquer civilização pode ser determinado, com bastante precisão, pela eficácia e eqüidade das suas cortes e pela integridade dos seus juízes.

12. A Demarcação da Autoridade Civil

(797.13) 70:12.1 A grande luta, na evolução do governo, tem sido contra a concentração do poder. Os administradores do universo têm aprendido, da experiência, que os povos evolucionários, nos mundos habitados, são mais bem regulamentados pelo tipo representativo de governo civil, quando é mantido, então, por meio de uma coordenação eficaz do equilíbrio adequado de poder, entre o executivo, o legislativo e o judiciário.

(798.1) 70:12.2 Se bem que a autoridade primitiva haja sido baseada na força, no poder físico, o governo ideal é o sistema representativo em que a liderança é baseada na capacidade; mas, naqueles dias de barbarismo, havia guerras demais para permitir que o governo representativo funcionasse efetivamente. Na longa luta, entre a divisão da autoridade e a unidade de comando, ganhava o ditador. Os poderes primitivos e difusos dos primeiros conselhos dos mais velhos eram gradualmente concentrados na pessoa do monarca absoluto. Depois, com o advento dos reis de fato, os grupos dos mais velhos persistiram como corpos de assessoria quase legislativo-judiciários; mais tarde, vieram as legislaturas com status de coordenação, e finalmente as cortes supremas de julgamento foram estabelecidas, separadamente das legislaturas.

(798.2) 70:12.3 O rei era o executor dos costumes, da lei original ou da lei não escrita. Mais tarde, ele impôs os atos legislativos, levando à cristalização da opinião pública. Uma assembléia popular, como expressão da opinião pública, se bem que haja demorado a aparecer, marcou um grande avanço social.

(798.3) 70:12.4 Os reis primitivos eram bastante limitados pelos costumes — pela tradição ou pela opinião pública. Nos tempos recentes, algumas nações de Urântia codificaram esses costumes, em uma base documentada, para governar.

(798.4) 70:12.5 Os mortais de Urântia têm direito à liberdade; eles deveriam criar os seus sistemas de governo; deveriam adotar as suas constituições ou outras cartas de autoridade civil e de procedimento administrativo. E, havendo feito isso, eles deveriam selecionar os seus companheiros, os mais competentes e dignos, como chefes executivos. Para representantes no poder legislativo, deveriam eleger apenas aqueles que, intelectual e moralmente, fossem qualificados para arcar com essas responsabilidades sagradas. Como juízes dos seus tribunais mais altos e supremos, deveriam ser escolhidos apenas aqueles que fossem dotados de capacidade natural e que se tornaram sábios por meio de ampla experiência.

(798.5) 70:12.6 Se os homens quiserem manter a sua liberdade depois de haver escolhido a sua carta de direitos, eles devem providenciar a sua interpretação sábia, inteligente e destemida, com o fito de que impedidos sejam:

(798.6) 70:12.7 1. A usurpação injustificada do poder, da parte do ramo executivo e do legislativo.

(798.7) 70:12.8 2. As maquinações de agitadores ignorantes e supersticiosos.

(798.8) 70:12.9 3. O retardamento do progresso científico.

(798.9) 70:12.10 4. O impasse gerado pelo predomínio da mediocridade.

(798.10) 70:12.11 5. O predomínio de minorias viciosas.

(798.11) 70:12.12 6. O controle por pretensos ditadores ambiciosos e espertos.

(798.12) 70:12.13 7. As desagregações desastrosas do pânico.

(798.13) 70:12.14 8. A exploração feita pelos inescrupulosos.

(798.14) 70:12.15 9. A escravização do cidadão ao governo, por meio de impostos.

(798.15) 70:12.16 10. As falhas da justiça social e econômica.

(798.16) 70:12.17 11. A união da igreja e do estado.

(798.17) 70:12.18 12. A perda da liberdade pessoal.

(798.18) 70:12.19 São esses os propósitos e metas dos tribunais constitucionais, atuando como governadores sobre as máquinas do governo representativo, em um mundo evolucionário.

(799.1) 70:12.20 A luta da humanidade para aperfeiçoar o governo em Urântia tem a ver com o perfeccionamento dos canais da administração, com a adaptação que se faz deles às sempre mutáveis necessidades do momento, com o aperfeiçoamento da distribuição do poder dentro do governo e, então, com a seleção de líderes administrativos realmente sábios. Conquanto exista uma forma de governo divina e ideal, ela não pode vir por meio da revelação, deve ser, portanto, lenta e laboriosamente descoberta pelos homens e mulheres de cada planeta, em todos os universos do tempo e do espaço.

(799.2) 70:12.21 [Apresentado por um Melquisedeque de Nébadon.]

Final da transcrição

3.2.16              Na minha modesta visão, a prevalência do interesse da espécie humana e o equilíbrio das relações entre as nações somente prevalecerão se cada indivíduo do planeta terra privilegiar o “Ser” ao invés do “Ter”, com prioridade para o respeito humano das diferenças, a ética nas relações comerciais digitais entre os países, com repúdio a corrupção, subornos, formas de manipulação para que os interesses de certas partes prevaleça sobre o interesse da coletividade das nações digitais, o que nos aponta para a necessidade de CRIAÇÃO DE UM NOVO MODELO CIVILIZATÓRIO A NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL DIGITAL MUNDIAL, BASEADA NA FRATERNIDADE UNIVERSAL, NO CONHECIMENTO E NA SABEDORIA, o que exigirá a refundação dos Sistemas Políticos em todos os países do mundo, responsáveis pela implantação do NOVO MODELO CIVILIZATÓRIO, onde impera a cultura da corrupção, a prevalência de interesses particulares de elites muitas vezes irresponsáveis, permeado por muitas decisões irresponsáveis sem punições do Sistema Legal operado para não punir o Sistema Político, com visão de curto prazo, foco local e não global.

3.2.17              Reflitamos juntos sobre essas questões, bem como sobre as questões previstas, abaixo, no “Item 10 - CARTA SOBRE AS CAUSAS DA MISÉRIA NO PLANETA TERRA E SUA SUPERAÇÃO”, importantes, para criar futuro equilibrado das condições econômicas e sociais do Brasil, da América Latina, e dos demais países do mundo, na criação do “Novo Modelo Civilizatório da Era Digital”, baseado na colaboração e na fraternidade humana, na Face do Planeta Terra, No Respeito, Absoluto, Das Diferenças Sociais e Culturais Entre os Diversos Países, do Mundo, Na Elevação da Consciência Cósmica do Homem e Por Uma Economia Onde Todos os Bens e Serviços Estão Disponíveis Sem o Uso de Dinheiro, Crédito, Escambo ou Qualquer Outro Tipo de Débito ou Servidão” - (Vide item nº 11 abaixo), que cerceie o poder político egoísta (ações políticas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), que cerceie o poder econômico (ações econômicas dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro) e que cerceie o poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”, baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), quando as ações políticas dos “hackers”, as ações econômicas dos “hackers” e as ações financeiras dos “hackers”, baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana.

7. Início da transcrição da matéria

Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Yuval Harari



Acredito que a maior conquista da humanidade foi superar a fome, por muitos anos considerada nossa grande inimiga. No passado, a maioria das pessoas conviveu com a fome. Hoje, mesmo com desastres naturais como as secas, ninguém morrerá de fome. Mesmo nos países em desenvolvimento, mais pessoas morrem por comer demais, do que de menos. A fome sumiu do mundo. Hoje a única fome que existe é a fome política.

Em países como Iêmen, Sudão, Síria, ainda se morre de fome, mas apenas porque políticos e governos querem que seus povos passem fome.

O segundo ponto foi a superação das infecções. Hoje mais se morre de doenças associadas à velhice do que de infecções. Antigamente as pessoas morriam mais jovens, não viviam o suficiente para morrer de câncer.

O terceiro ponto, foi de que conseguimos superar guerra e violência. Antigamente a guerra era entendida como algo natural de um mundo imperfeito, e que apenas Deus poderia resolver as coisas através de milagre. Pode não parecer, mas estamos vivendo a era mais pacífica da história. Tão pacífica que o significado de paz no mundo, mudou. Antigamente paz significava falta temporária de guerra. Hoje significa improbabilidade de guerra.

Há algumas guerras no mundo claro – venho de Israel e do Oriente Médio -, mas não devemos nos cegar para o contexto global. Isso é menos comum do que em qualquer outra época.

Mesmo incluindo Síria e Afeganistão, hoje os crimes de guerra matam menos do que o suicídio em termos estatísticos. Ou seja, hoje você é seu pior inimigo.

O açúcar é uma ameaça maior para sua vida do que a arma.

*

E os próximos desafios também são 3: o colapso ecológico, o retorno à guerra e a disrupção tecnológica.

Em termos de guerra, se alguns humanos tomarem decisões estúpidas, a guerra volta em um formato ainda pior. Com forças mais poderosas, em desequilíbrio flagrante entre sabedoria e estupidez. Só um tolo é suficiente para começar uma guerra, e este é um grande perigo.

O colapso ecológico, diferente da guerra, já é uma realidade presente ao redor. Ninguém o quer, claro, mas ao mesmo tempo há algo inevitável que todo mundo quer, que é o crescimento econômico. A única esperança realista é de que surjam novas tecnologias ecoamigáveis.

E isso nos leva ao terceiro e mais complicado desafio: a disrupção tecnológica.

A fantasia tecnológica de alguns poucos pode se tornar o pesadelo de bilhões. Inteligência artificial e biotecnologia podem contribuir para nossa evolução, claro. Por exemplo, hoje 1, 5 milhões de pessoas morrem de acidente de carro por ano, sendo que 90%, por erro humano. Os veículos autônomos salvarão 1 milhão de pessoas. Porém não quero passar muito tempo falando das promessas das tecnologias, porque  já ouvimos muito a esse respeito.

Meu trabalho como historiador e filósofo é diferente: é preciso destacar os perigos que não são levados em consideração pelas empresas e corporações. A disrupção da vida humana poderá acontecer de diferentes formas. Talvez vamos enfrentar algo muito complicado do ponto de vista social e econômico.

Com a revolução industrial, o século 19 criou a classe trabalhadora urbana. Ela corre o risco de se transformar em uma classe inútil no século 21. Não inútil do ponto de vista da família e das relações afetivas, mas pela perspectiva econômica e política.

Ninguém sabe como será o mercado de trabalho em 2050. Só se sabe que vai ser completamente diferente do que é hoje. Inteligência artificial e robótica irão mudar praticamente todas as profissões, e muitos trabalhos vão desaparecer. Alguns emergirão, mas não sabemos se serão suficientes. E será preciso recapacitar as pessoas para preencher estas vagas.

Por exemplo, um motorista que perde o emprego. Poderá ensinar yoga ou virar engenheiro de software, mas como lidar com esta mudança aos 40 anos? E mesmo que se capacite, não será uma solução de longo prazo, porque a automação será contínua, e não apenas um único evento. Ou seja, com a automação vai haver uma cascata de disrupções, uma seguida de outra, continuamente.

Nos teremos uma revolução em 10 anos, depois em 20, e assim por diante. Então as pessoas terão que se reinventar não uma vez na vida mas talvez várias, a cada década praticamente.

No passado as pessoas tinham que lutar contra a exploração; no século 21 a maior luta é contra ser irrelevante. Sendo quando você é explorado é menos ruim, porque pelo menos você é necessário.

Esta revolução pode criar desigualdades sem precedentes. Não só entre pessoas mas também entre diferentes países.

No século 19 alguns países se industrializaram primeiro, como Grã-Bretanha e Japão. Se não tomarmos cuidado, o mesmo acontecerá agora com a inteligência artificial. Já estamos no meio da corrida com a China liderando, e a maioria dos outros países muito atrás.

No século 19, quem não se importou com a industrialização, com navios a vapor e estradas, nos primeiros 30 anos, se transformou em colônia. Hoje, há uma riqueza imensa em hubs como California e China. Acredito que os maiores impactados serão os países em desenvolvimento. Porque a automação vai reduzir a mão de obra sem qualificação, mesmo que ela seja barata. Haverá muitos novos trabalhos para engenheiros de softwares em São Francisco e Pequim, e bem menos para ofícios de têxtil ou caminhoneiro…

Mas o perigo maior está no nível político de ascensão das ditaduras digitais – governos e regimes totalitários controlando todos o tempo todo. A equação é muito simples: conhecimento biológico multiplicado por processamento de dados resulta em hackeamento de seres humanos. A fusão da biologia com a tecnologia pode resultar em dados suficientes para hackear milhões.

São algoritmos que vão te entender melhor do que você mesmo se entende. Com poder para manipular seus sentimentos e substituir completamente suas decisões. Eles não precisam te conhecer perfeitamente – para hackear só é preciso conhecê-lo um pouco melhor. O que já é razoável porque você mesmo não se conhece tão bem.

Eu por exemplo apenas com 21 anos descobri que era gay, depois de muito tempo de negação na adolescência. O fato é que deixei passar algo extremamente importante sobre mim durante este período, e isso não é incomum entre os gays.

Então você imagine uma situação em que o algoritmo poderá dizer se um adolescente está no espectro gay, controlando por exemplo o movimento dos olhos diante de uma imagem em que aparecem um homem e uma mulher sexies. O algoritmo pode monitorar e hackear a serviço de governos e empresas. A Coca-Cola já saberá sua preferência. Quando criar uma propaganda desenhada para você, ela vai escolher se na imagem aparece um homem de sunga ou uma menina de biquíni.

Esse conhecimento vai valer bilhões e pode trazer consequências mais sérias. No Irã por exemplo existe pena de morte para os homossexuais. O que significaria para um homem gay ser detectado por este governo? Todos esses segredos que valem a pena ser conhecidos, podem levar à ascensão de pior regime totalitário da história.

Será preciso se prevenir e se proteger não apenas de seu próprio governo, mas de outros governos e instituições poderosas. Imagine você como seria a política brasileira  quando alguém na China souber todo histórico médico e pessoal dos políticos, juízes e jornalistas, incluindo escapadas sexuais e doenças mentais.

Não precisa enviar seu exército, é só coletar dados.

O hacker pode impactar nossa liberdade cada vez mais, com a inteligência artificial tomando decisões por nós. Essa mudança já está a caminho. Hoje bilhões confiam no algoritmo do facebook ou do google para nos dizer a verdade. A Netflix nos diz o que assistir… No futuro nos dirão onde trabalhar, com quem casar, ou se o Banco Central deve diminuir ou não a taxa de juros. E a resposta será sempre a mesma: “porque o algoritmo disse assim”. O cérebro humano é limitado. Não seremos capazes de entender o algoritmo e suas decisões, não teremos essa capacidade de processar dados. Corremos o risco de perder o controle sobre nossas vidas e a capacidade de entender as políticas públicas.

Hoje digamos que 1% da humanidade entende do sistema financeiro. No futuro talvez seja zero.

Mas o que vai significar a vida humana quando todas as decisões forem tomadas por um algoritmo? Não temos modelos filosóficos e existenciais para entender e interpretar uma vida como essa.

Os políticos poderão criar o céu ou o inferno. Nós filósofos estamos lidando com a dificuldade para conceituar o que será o céu e o que será inferno. Se falharmos nestas utopias, vamos nos encontrar presos dentro delas sem possibilidade de saída.

E a disrupção não será somente sobre economia, política ou filosofia, mas biologia também. Teremos habilidade para criar novas formas de vida inorgânicas depois de 4 bilhões de anos de vida orgânica. Entraremos em uma era da vida inorgânica criada pelo design. Poderemos cometer erros graves. Governos, corporações e exércitos podem tentar desenvolver modelos em que prevaleçam a inteligência e a disciplina, mas negligenciando a compaixão, a sensibilidade, a espiritualidade. Uma espécie de “super humanos”, inteligentes e disciplinados. O que pode representar um downgrade de nossa espécie.

*

Que fazer sobre isso tudo? Primeiro, é preciso enfatizar que estas não são profecias, apenas possibilidades. E não é tarde para agirmos. A tecnologia não é determinista. Cada um faz dela o que quiser, basta comparar as duas Coreias, por exemplo.

O que podemos criar agora? Talvez o mais importante e antigo conselho seja ainda válido: conheça a si mesmo. Buda, Sócrates e Jesus não tinham concorrência. Hoje, neste momento, vários governos e corporações estão tentando hackear você. Querem saber mais a seu respeito para poderem vender produtos ou política.

A terapia e a meditação pode ser um caminho para conhecer-se melhor. Outros preferem fazer trilhas nas montanhas. Eu pessoalmente pratico 2 horas por dia de meditação, além de fazer retiros que podem durar alguns dias. Cada pessoa pode encontrar seu próprio método, e é importante que se invista tempo e esforço nisso rapidamente.

Porque se os hackers chegarem antes, eles serão proprietários de você. As pessoas mais manipuláveis são justamente as que acham que têm livre arbítrio.

50 pessoas juntas podem fazer mais que 500 isoladas. Muitas dados e poder concentrados em um só local podem impactar negativamente.

Alguns países e pessoas certamente vão perder muito, por isso é preciso criar uma rede de segurança global para proteger os membros mais fracos da humanidade.

É importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações globais, elas são mais importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver sozinha estas questões ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem poder para isso.

Ninguém quer fabricar um robô matador ou usar com más intenções a engenharia genética de bebês. Não importa quem vai ganhar essa corrida, o perdedor será a humanidade. E as grandes corporações podem contribuir para reverter este processo. Trump diz que existe uma contradição entre nacionalismo e globalismo, e se propõe a rejeitar o globalismo. Este é um erro muito sério – não há contradição, porque nacionalismo não significa odiar estrangeiros. Se trata de amar seus compatriotas, e no século 21 a única forma é cooperar com estrangeiros. No século 21, os bons nacionalistas devem ser bons globalistas.

No século 20 aprendemos a criar um mundo mais pacífico através de lições difíceis. Foram duas guerras e Stalin. No século 21, se não atingirmos um mundo mais pacífico na primeira tentativa, a espécie pode não sobreviver. E se desaparecer, não será o fim do mundo. Talvez os ratos vão assumir e aprendam com nossos erros. Espero confiar em pessoas e não em ratos.

Yuval Harari, historiador e filósofo israelense, autor da trilogia best seller Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século 21, esteve em um evento corporativo da HSM na manhã de 12 de novembro, no qual apresentou um impressionante painel sobre o futuro da humanidade. O texto transcreve sua fala.


Fim

8. Início da transcrição da matéria:

Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo

Da New Scientist - 22/10/2011



Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma.


Além das ideologias

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.

Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."

Rede de controle econômico mundial

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.

O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.

Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.

O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.

A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.

Poder econômico mundial

Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.

Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.

Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.

E isso não é tudo.

Super-entidade econômica

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.

"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.

E a maioria delas são bancos.

Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.

Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.

Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.

A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.

Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.


As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas

Barclays plc
Capital Group Companies Inc
FMR Corporation
AXA
State Street Corporation
JP Morgan Chase & Co
Legal & General Group plc
Vanguard Group Inc
UBS AG
Merrill Lynch & Co Inc
Wellington Management Co LLP
Deutsche Bank AG
Franklin Resources Inc
Credit Suisse Group
Walton Enterprises LLC
Bank of New York Mellon Corp
Natixis
Goldman Sachs Group Inc
T Rowe Price Group Inc
Legg Mason Inc
Morgan Stanley
Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
Northern Trust Corporation
Société Générale
Bank of America Corporation
Lloyds TSB Group plc
Invesco plc
Allianz SE 29. TIAA
Old Mutual Public Limited Company
Aviva plc
Schroders plc
Dodge & Cox
Lehman Brothers Holdings Inc*
Sun Life Financial Inc
Standard Life plc
CNCE
Nomura Holdings Inc
The Depository Trust Company
Massachusetts Mutual Life Insurance
ING Groep NV
Brandes Investment Partners LP
Unicredito Italiano SPA
Deposit Insurance Corporation of Japan
Vereniging Aegon
BNP Paribas
Affiliated Managers Group Inc
Resona Holdings Inc
Capital Group International Inc
China Petrochemical Group Company

Bibliografia:

Artigo: The network of global corporate control
Autores: Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
Revista: arXiv
Data: 19 Sep 2011


Fim

Continua no arquivo “Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica.docx”, contendo esta análise, composto por 503 páginas, que está disponível no Google Drive, link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, pasta “Economia Digital - Digital Economy

Brasília-DF, Brasil 29/11/2019

Há glórias da inteligência e carências do sentimento. Todos esses e outros mais grandiosos milagres da evolução, no entanto, não conseguiram a paz da Humanidade nem a formação moral de todos para melhor” (DIVALDO FRANCO - Pelos Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS - Momentos de Sublimação - Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).

Atenciosamente, 

Rogerounielo Rounielo de França
Advogado - OAB-SP 117.597
Participante do Centro Espírita André Luiz-CEAL
Especialista em Direito Público
Especialista em Marketing - FGV - Núcleo de Brasília
Participante do Fórum de Discussão “Segundas Filosóficas” - “http://segundasfilosoficas.org - “Somos capazes de sonhar com um mundo melhor. Seremos também capazes de projetá-lo e de efetivamente construí-lo?”

Final