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sábado, 2 de novembro de 2019

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA - Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS REAIS NEGATIVOS - O Risco da Incerteza - Diminuição do Risco da Incerteza - Diminuição do Risco de Mercado - Diminuição do Risco de Crédito - As Três Condições Necessárias Para Que os Próprios Investidores (Nacionais e Internacionais) Identifiquem os Riscos Macroeconômicos e Microeconômicos e Invistam no Brasil - A) Disponibilidade de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS - B) Disponibilidade de dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento macroeconômico e microeconômico, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, que abrange 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira, para tratamento por meio de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS - C) Que as FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS processem os dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, das esferas federal, estaduais e municipais, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, utilizando ferramentas estatísticas, abrangendo 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira - TRANSFORMAR OS DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA BASE DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, DAS RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS MUNICIPAIS, EM DADOS AGREGADOS DE 1.329 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570 MUNICÍPIOS, A PARTIR DA ARRECADAÇÃO, DIÁRIA, SEM CONTER NOME E CNPJ DOS CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O SIGILO FISCAL (EXEMPLO) – UTILIZAÇÃO DE MODELOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS, PROCESSADOS POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA PARA PROCESSAR DADOS ABERTOS DAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS PARA DIMINUIR A TAXA DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS, GERAR CONFIANÇA NOS INVESTIDORES NACIONAIS E ESTRANGEIROS, AUMENTAR INVESTIMENTOS, DIMINUIR DESPERDÍCIOS DE TEMPO E DE RECURSOS FINANCEIROS, ELEVAR A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E A CONFIANÇA NA ECONOMIA BRASILEIRA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA para auxiliar os governos federal, estaduais e municipais a contarem com modelos estatísticos preditivos do resultado futuro de implementação de políticas públicas, objetivando capacitar os órgãos decisores de alocação de recursos públicos conhecerem com antecedência qual vai ser o resultado da aplicação dos escassos recursos públicos em termos de impactos na despesa púbica, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos na arrecadação pública, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos nas taxas de mortalidade das empresas no Brasil, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos nas atividades econômicas digitais da iniciativa privada, nos níveis federal, estaduais e municipais, etc. - Permitir que o BACEN, como órgão regulador tenha a “Gestão e Governança da Economia Digital no Brasil” Por Meio do “Módulo 04/33 - Modelo Para Criação de Serviços Financeiros Digitais”, “Sub-Projeto “Basileia 4 - Economia Digital - Atividades Econômicas Digitais - Setores Econômicos Digitais - Moeda Virtual Única Para Todos os Países do Mundo Garantida Por Cada Governo - Controle Descentralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelos Bancos Centrais de Cada País, Garantida Por Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real Time”- Controle Centralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelo Bis-Bank for International Settlements - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Sistema de Pagamentos Internacional de Cada País - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Blockchain e as Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real Time” - Basiléia 4 Para Economia da “Era Industrial” no Brasil - Basiléia 5 Para a Economia Digital do Brasil - Basiléia 6 Para Economia da “Era Industrial” dos Demais Países do Mundo - Basiléia 7 Para a Economia Digital dos Demais Países do Mundo - Sub-Módulo 04.02/33” (Protocolo nº 2016312654, em 10/08/2016, às 22:26:18 - Vide item “24 - Início da transcrição do "Modelo Basiléia IV”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2016/08/gestao-e-governanca-da-economia-digital.html) - Os Bancos Centrais teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem em perda para os INVESTIDORES ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real funcionar), MANTENDO A DINAMIZAÇÃO dos recursos financeiros existentes na sociedade, para que se continue a GERAR PODER DE COMPRA e se continue a GERAR PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia próspera (vide item 11 abaixo)

Para: Organizações Públicas e Organizações Privadas do Brasil e do Mundo,

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA - Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS REAIS NEGATIVOS - Ativos Remunerados Devem Se Transformar Em Perda Para Os INVESTIDORES ESPECULADORES



A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA - Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS REAIS NEGATIVOS - O Risco da Incerteza - Diminuição do Risco da Incerteza - Diminuição do Risco de Mercado - Diminuição do Risco de Crédito - As Três Condições Necessárias Para Que os Próprios Investidores (Nacionais e Internacionais) Identifiquem os Riscos Macroeconômicos e Microeconômicos e Invistam no Brasil -INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA para auxiliar os governos federal, estaduais e municipais - “Gestão e Governança da Economia Digital no Brasil” Por Meio da IA Pela Iniciativa Privada e Governos - Os Bancos Centrais teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem em perda para os INVESTIDORES ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real funcionar) - (vide item 11 abaixo) – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/11/a-inteligencia-artificial-ia-os-juros.html

Tema em análise:  Integração e interligação entre inteligência artificial de processos digitais, inteligência artificial de linguagem, fazer a lógica de linguagem se transformar em execução de programas pela própria inteligência artificial, COM VERIFICAÇÃO DA LÓGICA PELA PRÓPRIA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, antes da execução do programa, tudo orientado a objeto, em blockchain, conectado a contratos inteligentes de processos digitais, PARA IMPLANTAÇÃO DA UNIVERSAL CLOUD QUE VAI OPERACIONALIZAR O MERCADO DIGITAL MUNDIAL - Aba “IA.0-25.10.2019”, da planilha Inteligência Artificial - 25.10.2019.xlsx” (“Versão nº 01”), disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing. Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/integracao-e-interligacao-entre.html

Integração e interligação entre inteligência artificial de processos digitais - CRITÉRIOS DE DECISÃO PRÉ-PROGRAMADOS PARA A IA-INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Nº 01 - “Combinação”, “Possibilidade de Implementação das Ações”, “Viabilidade de Implementação das Ações” e “Resultado Formal” -  Princípio da Bivalência (Estabelece que toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, e tem apenas uma formulação semântica verdadeira ou falsa) para as proposições da IA - “Viabilidade de Implementação das Ações” - Resultado Formal - Aplicação das leis do pensamento à IA (Princípio da Identidade, Princípio da Não Contradição e a Lei do Terceiro Excluído) - Aba “IA.0-26.10.2019”, da planilha “Inteligência Artificial - 26.10.2019.xlsx” (“Versão nº 02”), disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/integracao-e-interligacao-entre_26.html

Algoritmos Para Programação de IA - Versão nº 03 (Inteligência Artificial - IA) - planilha Inteligência Artificial - 28.10.2019.xlsx” (“Versão nº 03” - Abas “Algoritmos Progamação IA” e “Paradigmas de Programação”) - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/algoritmos-para-programacao-de-ia.html - Disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing (218 arquivos disponíveis no ARQUIVO COMPACTADO “000 Algoritmos Para Programacao de IA - 28.10.2019.ZIP”) - PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO PARA IA - Integração e interligação entre inteligência artificial de processos digitais,  inteligência artificial de linguagem e contextos decisórios reais e probabilísticos para IA - Paradigma de Programação, História, Programação Estruturada, Programação Orientada a Objetos, Programação Orientada a Objetos - Conceitos Essenciais, Programação Declarativa, Programação Procedural, Comparação Com a Programação Imperativa, Linguagens de Programação Procedural, Programação Funcional, Desenvolvimento, Contraste Com a Programação Imperativa, Programação Orientada a Eventos, Programação Com Restrições, Programação Lógica, História, Base Na Lógica Matemática, Prolog, Negação Por Falha, Implementações, Limitações do Uso da Lógica Matemática Para a Programação, Programação Lógica Concorrente, Programação Lógica Linear, Domínios Das Aplicações, Programação Orientada a Aspecto, Motivação e Conceitos Básicos, Modelos de Join Point, Os Pointcuts e Advices no AspectJ, Declarações Inter-Tipos no AspectJ, A Inserção Dos Advices, Exemplos de Linguagens Que Permitem POA, POA e Outros Paradigmas de Programação, Problemas da POA, Linguagem de Programação Multiparadigma - Programação Orientada a Fluxos - Programação de Passagem de Mensagens - Programação Escalar - Programação Vetorial - Programação Orientada a Regras - Programação Orientada a Tabelas - Programação Orientada a Fluxo de Dados - Programação Orientada a Políticas - Programação Orientada a Testes 

Para conhecimento,



A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA - Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS REAIS NEGATIVOS - O Risco da Incerteza - Diminuição do Risco da Incerteza - Diminuição do Risco de Mercado - Diminuição do Risco de Crédito - As Três Condições Necessárias Para Que os Próprios Investidores (Nacionais e Internacionais) Identifiquem os Riscos Macroeconômicos e Microeconômicos e Invistam no Brasil - A) Disponibilidade de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS - B) Disponibilidade de dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento macroeconômico e microeconômico, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, que abrange 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira, para tratamento por meio de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS - C) Que as FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS processem os dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, das esferas federal, estaduais e municipais, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, utilizando ferramentas estatísticas, abrangendo 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira - TRANSFORMAR OS DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA BASE DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, DAS RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS MUNICIPAIS, EM DADOS AGREGADOS DE 1.329 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570 MUNICÍPIOS, A PARTIR DA ARRECADAÇÃO, DIÁRIA, SEM CONTER NOME E CNPJ DOS CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O SIGILO FISCAL (EXEMPLO) – UTILIZAÇÃO DE MODELOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS, PROCESSADOS POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA PARA PROCESSAR DADOS ABERTOS DAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS PARA DIMINUIR A TAXA DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS, GERAR CONFIANÇA NOS INVESTIDORES NACIONAIS E ESTRANGEIROS, AUMENTAR INVESTIMENTOS, DIMINUIR DESPERDÍCIOS DE TEMPO E DE RECURSOS FINANCEIROS, ELEVAR A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E A CONFIANÇA NA ECONOMIA BRASILEIRA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA para auxiliar os governos federal, estaduais e municipais a contarem com modelos estatísticos preditivos do resultado futuro de implementação de políticas públicas, objetivando capacitar os órgãos decisores de alocação de recursos públicos conhecerem com antecedência qual vai ser o resultado da aplicação dos escassos recursos públicos em termos de impactos na despesa púbica, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos na arrecadação pública, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos nas taxas de mortalidade das empresas no Brasil, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos nas atividades econômicas digitais da iniciativa privada, nos níveis federal, estaduais e municipais, etc. - Permitir  que o BACEN, como órgão regulador tenha a “Gestão e Governança da Economia Digital no Brasil” Por Meio do “Módulo 04/33 - Modelo Para Criação de Serviços Financeiros Digitais”, “Sub-Projeto “Basileia 4 - Economia Digital - Atividades Econômicas Digitais - Setores Econômicos Digitais - Moeda Virtual Única Para Todos os Países do Mundo Garantida Por Cada Governo - Controle Descentralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelos Bancos Centrais de Cada País, Garantida Por Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real Time”- Controle Centralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelo Bis-Bank for International Settlements - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Sistema de Pagamentos Internacional de Cada País - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Blockchain e as Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real Time” - Basiléia 4 Para Economia da “Era Industrial” no Brasil - Basiléia 5 Para a Economia Digital do Brasil  - Basiléia 6 Para Economia da “Era Industrial” dos Demais Países do Mundo - Basiléia 7 Para a Economia Digital  dos Demais Países do Mundo - Sub-Módulo 04.02/33” (Protocolo nº 2016312654, em 10/08/2016, às 22:26:18 - Vide item “24 - Início da transcrição do "Modelo Basiléia IV”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2016/08/gestao-e-governanca-da-economia-digital.html) - Os Bancos Centrais teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem em perda para os INVESTIDORES ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real funcionar), MANTENDO A DINAMIZAÇÃO dos recursos financeiros existentes na sociedade, para que se continue a GERAR PODER DE COMPRA e se continue a GERAR PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia próspera (vide item 11 abaixo)

Observação: esta análise está disponível no arquivo “A IA, os Juros Negativos e as Incertezas - 02.11.2019.docx”, que pode ser obtido no Google Drive, link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, pasta “Economia Digital - Digital Economy

1.         Tomemos duas notícias aparente desconexas, citadas abaixo:

a) item nº 6 abaixo - “No mundo, 60% dos grandes bancos ‘destroem’ valor - Situação se torna preocupante se considerado o ciclo econômico com juros negativos e desaceleração global que vem pela frente e o ambiente de maior competição proporcionado pelas fintechs”;

b) item nº 7 abaixo - “Era do cidadão Cientista de Dados chegou e o que isso mudará para você? - Ferramentas de software estão capacitando analistas de negócios a gerar modelos analíticos e insights sem a ajuda de engenheiros de software”.

c) item nº 9 abaixo -McKinsey afirma que quase 60% dos bancos não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas p or causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos bancos que fizessem “movimentos ousados ​​no final do ciclo” para evitar o colapso quando a próxima recessão ocorrer”.

d) item nº 10 abaixo -É bizarro, mas faz sentido: na Europa, investidores estão pagando para emprestar dinheiro ao governo - O que eles estão temendo é que é o grande problema - Confira a tabela abaixo. A coluna yield mostra os juros anuais pagos pelos títulos públicos com prazo de 10 anos de duração.


Juros (yield) pagos pelos títulos de 10 anos dos governos de cada país. Fonte: https://countryeconomy.com/bonds

Sim, você leu corretamente: hoje, um investidor tem de pagar para emprestar dinheiro por dez anos para os governos da Suíça, da Alemanha, da Dinamarca, da Holanda, do Japão, da Áustria, da Finlândia, da França e da Bélgica.

Quem emprestar dinheiro para estes governos receberá, daqui a 10 anos, um valor menor do que o emprestado.

A título de ilustração, quem emprestar hoje 1.000 francos suíços para o governo da Suíça receberá de volta, daqui a 10 anos, 938 francos suíços.

Quem emprestar 1.000 euros para o governo da Alemanha receberá de volta, daqui a 10 anos, 965 euros.

Quem emprestar para o governo da Suécia não pagará nada, mas também não receberá nada a mais após 10 anos.

Já quem emprestar para os governos de Espanha e Portugal receberá juros de 0,41% e 0,48% ao ano, respectivamente. Ou seja, se você emprestar 1.000 euros para o governo espanhol, receberá daqui a 10 anos a impressionante soma de 1.041,76 euros. E isso desconsiderando o imposto de renda.

Para prazos menores que 10 anos, o número de países com juros negativos em seus títulos públicos passa a incluir Suécia, Irlanda, Espanha (!), Portugal (!!) e Itália (!!!). Portugal e Espanha pagam juros negativos até os títulos de 5 anos de prazo. A Itália, até os de 1 ano. Confira tudo aqui.

O governo da Alemanha, por outro lado, paga juros negativos até os títulos de 15 anos de prazo.

Já o governo da Dinamarca está prestes a bater um recorde bizarro: falta 0,01 ponto percentual para ele se tornar o primeiro governo do mundo a usufruir juros negativos em todos os seus títulos públicos.

Com efeito, o volume de dinheiro aplicado em títulos públicos com juros negativos atingiu um recorde histórico: há simplesmente 12 trilhões de dólares aplicados nestes títulos, como mostra este gráfico do Financial Times.


Evolução da quantidade de dinheiro (em dólares) aplicado em títulos públicos com rentabilidade negativa

A pergunta é inevitável: por que alguém aceitaria pagar para que o governo pegasse seu dinheiro emprestado? Tal prática não vai contra toda a lógica financeira e, até mesmo, da preferência temporal?

Comecemos pelo básico. 

Não há escapatória

É fato que tal idéia seria completamente inconcebível no mundo anterior à crise financeira de 2008. Mas aquele era outro mundo. Hoje, como consequência de todos os programas de afrouxamento quantitativo realizado pelo Banco Central Europeu, a prática de pagar para emprestar dinheiro ao governo já se tornou norma na Europa.

Pior: ela faz total sentido hoje. 

De início, muitas pessoas, normalmente leigas, se perguntam por que pagar para emprestar dinheiro ao governo (que é o que ocorre quando as taxas de juros são negativas) sendo que seria muito mais vantajoso simplesmente deixar o dinheiro parado. Afinal, no primeiro caso, você está perdendo um pouco do dinheiro; no segundo, você mantém a quantia original intacta.

Essa pergunta é típica de quem não conhece o atual sistema financeiro e monetário. A esmagadora maioria do dinheiro (mais de 85%) está na forma de dígitos eletrônicos; apenas uma quantia mínima (não mais do que 10%) está na forma de cédulas e moedas metálicas. 

Sendo assim, simplesmente não há como investidores e fundos de investimento que gerenciam bilhões de euros — ou até mesmo aqueles que gerenciam "apenas" milhões de euros — irem até o banco da esquina e sacarem tudo em espécie. Os bancos não restituem em espécie esses valores. Eles são legalmente isentos, pelo governo, de fazerem isso. O dinheiro eletrônico está "preso" no sistema financeiro e não há como esses dígitos serem convertidos integralmente em cédulas e moedas metálicas. Tudo o que os investidores podem fazer é transferir dígitos eletrônicos de um lugar para outro. E só. Não há como sair dos dígitos eletrônicos.

O Banco Central da Suíça, por exemplo, já anunciou que os bancos não mais têm de fornecer cédulas para nenhum fundo de investimento que queira sacar dinheiro. Uma empresa de seguros tentou fazer isso, mas o banco se recusou. O Banco Central da Suíça, portanto, fez uma declaração ao mundo: ele deixou claro que não há como fugir do dinheiro eletrônico digital.

Portanto, dado que não há como fugir desse arranjo monetário e bancário, a única maneira de grandes investidores e grandes fundos de investimento preservarem seu capital é investindo-o em ativos que é, ao menos em tese, são considerados seguros e até mesmo "livre de riscos". 

Ativos considerados seguros são os títulos da dívida dos governos de países desenvolvidos. Já os ativos considerados "livres de risco" são, principalmente, os títulos da dívida dos governos alemão, suíço, holandês, austríaco e nórdicos. Para estes últimos é direcionada a maior fatia do dinheiro dos grandes investidores e dos fundos de investimento europeus. O restante está indo para os títulos de mais curto prazo dos outros governos da Europa.

Adicionalmente, vale enfatizar que, em uma situação em que as taxas de juros estão em queda, é possível obter elevados ganhos de capital ao se comprar títulos de longo prazo: à medida que os juros vão caindo ainda mais, os preços de mercado desses títulos vão subindo

Ou seja, se você comprar um título por $ 100, e os juros caírem, você pode revender esse mesmo título por, digamos, $ 102. Isso é uma taxa de retorno muito positiva, e nada negativa.


2.         A propósito da matéria citada no item 1.a anterior, JUROS NEGATIVOS OU JUROS REAIS NEGATIVOS tem profundo impacto macroeconomico, no Brasil e nos demais países do mundo, e podem amplificar a desaceleração global.

2.1      Como os JUROS NEGATIVOS OU JUROS REAIS NEGATIVOS podem amplificar a desaceleração global?

2.1.1   Para entender como os JUROS NEGATIVOS OU JUROS REAIS NEGATIVOS podem amplificar a desaceleração global, temos que entender o funcionamento de qualquer sistema financeiro.

2.1.2   Qualquer sistema financeiro RECEBE DINHEIRO DE INVESTIDORES, que tem recursos SOBRANDO, pagando a instituição financeira uma taxa de juros para os investidores, e EMPRESTA a instituição financeira o dinheiro dos investidores a TOMADORES, que tem FALTA DE RECURSOS, recebendo a instituição financeira dos tomadores uma taxa de juros maior do que àquela que a instituição financeira paga para os investidores.

2.1.3   A diferença entre a taxa de juros que a instituição financeira PAGA PARA OS INVESTIDORES e a taxa de juros que a instituição financeira RECEBE DOS TOMADORES é o “SPREAD” bancário (ganho da instituição financeira), que vai suportar a tributação, os custos administrativos, os custos trabalhistas, os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro emprestado para os tomadores e que não foi devolvido pelos tomadores, pois a instituição financeira assume o RISCO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO QUE REALIZA, ou seja, o investidor, dono do dinheiro, tem seu capital e a taxa de juros pactuada com a instituição financera, garantidos, ainda que o tomador do empréstimo não pague a instituição financeira.

2.1.4   O sistema financeiro, conforme explanado anteriormente, dinamiza os recursos financeiros existentes na sociedade e gera PODER DE COMPRA e PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos.

2.1.5   Se qualquer sistema financeiro passar a operar com TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou com JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos), significa que referido sistema financeiro ao invés de ter ganhos passa a ter prejuízos, razão pela qual, conforme o item 1.a anterior, No mundo, 60% dos grandes bancos ‘destroem’ valor - Situação se torna preocupante se considerado o ciclo econômico com juros negativos e desaceleração global que vem pela frente e o ambiente de maior competição proporcionado pelas fintechs” e conforme item 1.c anterior “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos bancos que fizessem “movimentos ousados ​​no final do ciclo” para evitar o colapso quando a próxima recessão ocorrer”.

2.1.6   Se as instituições financeiras ao invés de terem ganhos passam a ter prejuízos com TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou se as instituições financeiras ao invés de terem ganhos passam a ter prejuízos com com JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos), significa que não geram receitas para cobrir os custos administrativos, os custos trabalhistas, os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro  emprestado para os tomadores e que não foi devolvido pelos tomadores.


2.1.6.1           Como as instituições financeiras não geram receitas para cobrir os custos administrativos, os custos trabalhistas, os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro  emprestado para os tomadores e que não foi devolvido pelos tomadores, quando praticam TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou praticam JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos), começam as instituições financeiras a COBRAR TAXAS DOS INVESTIDORES PARA QUE REFERIDOS INVESTIDORES DEPOSITEM SEU DINHEIRO NOS BANCOS EUROPEUS, por exemplo, conforme matéria transcrita a seguir, ou seja, os investidores ao invés de terem ganhos com os recursos depositados na instituição financeira passam a ter prejuízos (é como você depositar R$ 100.000,00 na poupança e ao invés de receber juros na data do aniversário da poupança você recebe um débito de R$ 200,00 e seu capital passa de R$ 100.000,00 para R$ 99.800,00

a) Início da transcrição da matéria:

Com juros negativos na Europa, banco cobra por depósito em euro

DO "FINANCIAL TIMES"

18/10/2014  02h00

Bancos como o Bank of New York Mellon começaram a cobrar de seus clientes por depósitos em euros para compensar as taxas negativas de juros que incidem sobre seus negócios na Europa.

Segundo o "Wall Street Journal", Goldman Sachs e JPMorgan também começaram a fazer a cobrança de grandes clientes.

Na Europa, a recente decisão do BCE de reduzir para menos de zero a sua taxa de redepósito deve afetar mais de € 500 bilhões em saldos de fundos do mercado monetário. O banco central está tentando estimular as economias da zona do euro.

Cerca de 15% dos depósitos do BNY Mellon são denominados em euros, e o banco começou a cobrar seus clientes por esses depósitos a partir do início deste mês.

"O que estamos fazendo é essencialmente repassar a taxa de 0,2% que estamos absorvendo por causa do Banco Central Europeu", disse Brian Shea, vice-presidente do conselho do BNY Mellon.

"Os clientes compreendem que isso não foi realmente iniciado por nós e que significa um repasse da taxa que estamos absorvendo."

Bancos como o BNY Mellon foram atingidos por mais de cinco anos de taxas de juros extremamente baixas, e o seu negócio básico, salvaguardar trilhões de dólares em ativos de clientes, tornou-se menos lucrativo.

Tradução de PAULO MIGLIACCI


Final da transcrição



b) Início da transcrição da matéria:

Na Era Dos Juros Negativos Empresas São Pagas Para Tomar Empréstimos

Imagem Removida

A farmacêutica francesa Sanofi é uma das empresas emitindo títulos de dívida com rendimento negativo na Europa, nesta terça­feira. PHOTO: REUTERS

Por CHRISTOPHER WHITTAL, de Londres

Terça-Feira, 6 de Setembro de 2016 15:15 EDT

Os investidores estão prestes a pagar para que duas grandes empresas europeias tomem dinheiro emprestado, um efeito das taxas de juros baixíssimas estimuladas pelo programa do Banco Central Europeu de compra de títulos corporativos.

A multinacional alemã Henkel AG e a farmacêutica francesa Sanofi SA devem pagar um rendimento de –0,05% ao ano nos novos títulos de dívida com vencimento de curto prazo que estão emitindo hoje, segundo informações divulgadas aos investidores.

A captação é outro sinal de como uma política monetária sem precedentes virou de cabeça para baixo a teoria convencional dos investimentos.

Embora vários países desenvolvidos sejam capazes de emitir dívida a juros negativos, isso ainda é raro no caso das empresas.

Apenas a gigante britânica do petróleo BP PLC, a montadora alemã BMW AG e ferroviária estatal alemã Deutsche Bahn AG já emitiram títulos de dívida em euro com rendimento negativo no mercado, de acordo com a firma de dados Dealogic.

Os rendimentos de títulos de dívida emitidos por empresas vêm despencado nos últimos meses, num momento em que a corrida dos investidores por retornos maiores empurram os preços dos papéis para cima (o rendimento de um título cai quando o preço sobe e vice-versa).

Até o fim de agosto, cerca de 717 bilhões de euros em títulos de dívida com grau de investimento foram negociados com rendimentos negativos na zona do euro, o equivalente a mais de 30% de todo o mercado, de acordo com a provedora de dados Tradeweb.

Desde que lançou seu programa de compra de títulos de dívida de empresas, no início de junho, o BCE já adquiriu mais de 20 bilhões de euros desses papéis até 2 de setembro.

A maioria das compras ocorreu em mercados secundários, onde investidores compram e vendem títulos já emitidos.

Numa reunião marcada para amanhã, o BCE vai decidir se vai expandir ou não seu atual programa de compra de títulos.

Essa nova onda de vendas de títulos está tirando os mercados de capitais europeus da calmaria tradicional observada durante o verão no Hemisfério Norte.

A Glencore PLC, por exemplo, também está levantando recursos nesta terça-feira.

É uma de suas primeiras incursões da gigante suíça das commodities no mercado de capitais desde que suas ações e títulos de dívida foram objeto de uma venda generalizada no segundo semestre do ano passado, diante das preocupações com o alto endividamento da empresa e a queda nos preços das commodities.

A empresa captou 250 milhões de francos suíços em abril.

(Colaborou Scott Patterson.)


Fim



2.1.6.2           Como as instituições financeiras não geram receitas para cobrir os custos administrativos, os custos trabalhistas, os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro  emprestado para os tomadores e que não foi devolvido pelos tomadores, quando praticam TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou praticam JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos), começam as instituições financeiras a COBRAR TAXAS DOS INVESTIDORES PARA QUE REFERIDOS INVESTIDORES DEPOSITEM SEU DINHEIRO NOS BANCOS EUROPEUS, por exemplo, conforme matéria transcrita a seguir, ou seja, os investidores ao invés de terem ganhos com os recursos depositados na instituição financeira passa a ter prejuízos (é como você depositar R$ 100.000,00 na poupança e ao invés de receber juros na data do aniversário da poupança você recebe um débito de R$ 200,00 e seu capital passa de R$ 100.000,00 para R$ 99.800,00.

2.1.6.3           Nesse cenário de TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou de JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos), a instituição financeira assume o RISCO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO QUE REALIZA e o investidor, dono do dinheiro, tem seu capital e a taxa de juros pactuada com a instituição financera, garantidos, ainda que o tomador do empréstimo não pague a instituição financeira, ou seja, a instituição financeira nesse cenário de TAXAS DE JUROS NEGATIVAS ou de JUROS REAIS NEGATIVOS se torna inviável economicamente e financeiramente e, dessa forma, o sistema financeiro, conforme explanado anteriormente, DEIXA DE DINAMIZAR os recursos financeiros existentes na sociedade (captar de quem tem sobra de dinheiro para emprestar para quem tem falta de dinheiro) e NÃO GERA PODER DE COMPRA e NÃO GERA PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos ou GERA PODER DE COMPRA e GERA PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos, mas essa geração de PODER DE CONSUMO e essa geração de PODER DE COMPRA  ocorre em patamar insuficiente para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia próspera, o que amplifica a desaceleração global, em um círculo vicioso que necessita ser contido.

2.1.7 No vídeo constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos, Fernando Ulrich, mostra que a oferta global de títulos abaixo de zero atinge US$ 10 trilhões (“Global supply of bonds yieldind below zero hits $10 trillion”, conforme gráfico abaixo:

a) Gráfico nº 01:



b) Gráfico nº 02:



c) Gráfico nº 03:



2.1.7.1           Reflexão: se o Brasil tem as maiores taxas de juros do mundo, por que razão os investidores europeus e os investidores dos demais países do mundo que tem US$ 10 trilhões (“Global supply of bonds yieldind below zero hits $10 trillion”) sendo remunerados a taxas de juros negativas (vide vídeo constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos), não estão investindo no Brasil?

2.1.7.2           Apesar de o Brasil ter as maiores taxas de juros do mundo, os investidores europeus e os investidores dos demais países do mundo, que tem US$ 10 trilhões (“Global supply of bonds yieldind below zero hits $10 trillion”) sendo remunerados a taxas de juros negativas (vide vídeo constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos), não estão investindo no Brasil, por que a economia brasileira tem elevados índices de mortalidade de empresas, o que gera perda de renda dos consumidores desempregados, ENORMES INEFICIÊNCIAS DE TODOS OS TIPOS NA ECONOMIA DO PAÍS, afundando a COMPETITIVIDADE E A PRODUTIVIDADE DA ECONOMIA DO BRASIL etc.

Assimetria de Informação Geradoras de Elevados Índices de Mortalidade de Empresas.

2.1.7.3            Pelo estudo do IBGE "Demografia das Empresas 2013", publicação que apresenta alguns aspectos da dinâmica demográfica do segmento formal das empresas brasileiras, em particular, seus movimentos de entrada, saída e sobrevivência, disponível no link http://ibge.gov.br/home/estatistica/economia/demografiaempresa/2013/default.shtm, ou link http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94575.pdf, "Gráfico 1 - Taxas de sobrevivência das empresas criadas em 2009, segundo as faixas de pessoal ocupado assalariado - Brasil - 2010-2013", a "Tabela 11", página 39, apresenta as taxas de sobrevivência das empresas, nascidas em 2009, segundo as seções da CNAE 2.0 e faixas de pessoal ocupado assalariado, onde se pode verificar que nos quatro anos posteriores à entrada no mercado (EMPRESAS NASCIDAS EM 2009), as empresas apresentaram as seguintes TAXAS DE MORTALIDADE, de acordo com o número de empregados:

Gráfico 1 - Taxa Sobrevivência de Empresas, em anexo



A)          em 2013, do total de empresas com ZERO EMPREGADOS, estavam "mortas", em 2013, 59,10% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada 100 empresas, com até ZERO EMPREGADOS, que nasceram em 2009, 59 (Cinqüenta e nove) dessas empresas tinham falido em 2013;

B)          em 2013, do total de empresas com 01 a 09 EMPREGADOS, estavam "mortas", em 2013, 30,89% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada 100 empresas, de 01 a 09 EMPREGADOS, que nasceram em 2009, 30 (Trinta) dessas empresas com 01 a 09 EMPREGADOS tinham falido em 2013;

C)          em 2013, do total de empresas com 10 ou mais EMPREGADOS, estavam "mortas", em 2013, 23,30% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada 100 empresas, com 10 ou mais EMPREGADOS, que nasceram em 2009, 23 (Vinte e três) dessas empresas com 10 ou mais EMPREGADOS tinham falido em 2013;

D)          em 2013, do TOTAL GERAL de empresas, estavam "mortas", em 2013, 52,5% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada 100 empresas, que nasceram em 2009, 52 (Cinqüenta e duas) dessas empresas tinham falido em 2013.

2.1.7.4            Necessário lembrar que esse alto índice de mortalidade de empresas gera enormes desperdícios de tempo, enorme desperdícios de recursos financeiros, ENORMES INEFICIÊNCIAS DE TODOS OS TIPOS NA ECONOMIA DO PAÍS, afundando a COMPETITIVIDADE E A PRODUTIVIDADE DA ECONOMIA DO BRASIL etc.

2.1.7.5            Se o Brasil desejar atrair parte dos US$ 10 trilhões (“Global supply of bonds yieldind below zero hits $10 trillion”) que estão sendo remunerados a taxas de juros negativas (vide vídeo constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos), deverá estirpar os focos de corrupção, estrutural, generalizada e abrangente, na União, Estados e municípios, eliminar a má gestão, ineficiência e falta de produtividade, de competitividade e de modernidade da sua economia, bem como contar com mecanismos para identificação de riscos macroeconômicos e microeconômicos pelos próprios investidores, nacionais e internacionais, utilizando as inúmeras FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, DESCRITAS ANTERIORMENTE.

2.1.7.6            Para que os próprios investidores, nacionais e internacionais identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos são necessárias três condições:

a) Disponibilidade de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos;

b) disponibilidade de dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento macroeconômico e microeconômico, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, que abrange 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira, para tratamento por meio de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos que podem afetar seus investimentos;

c) que as FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, processem os dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, das esferas federal, estaduais e municipais, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, utilizando ferramentas estatísticas, abrangendo 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos, sejam de fácil entendimento e utilização.

2.1.7.7            A PRIMEIRA DAS CONDIÇÕES, citada no item 2.1.7.6.a (disponibilidade de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS), para que os próprios investidores, nacionais e internacionais identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos, está em fase de implementação há algum tempo, mas necessitaria ser disseminada de forma exponencial, conforme matéria constante do item nº 7 abaixo, intitulada “Era do cidadão Cientista de Dados chegou e o que isso mudará para você?”,  que diz que as “Ferramentas de software estão capacitando analistas de negócios a gerar modelos analíticos e insights sem a ajuda de engenheiros de software.

2.1.7.8            A SEGUNDA DAS CONDIÇÕES, citada no item 2.1.7.6.b (disponibilidade de dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento macroeconômico e microeconômico, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL), para que os próprios investidores, nacionais e internacionais identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos, já tem regulamentação legal prevista na Lei nº 12.527, de 18/11/2011, que “dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”, conforme seu artigo 1º, mas ainda estão ausentes políticas públicas, efetivas, e sistemas adequados, para que a União, Estados e Municípios, forneçam dados agregados, confiáveis, devidamente tratados, para preservar o sigilo fiscal e a identidade das pessoas físicas e jurídicas. Exemplo?


2.1.7.9            Necessitamos de alguém que receba os dados dos diversos órgãos públicos federais, estaduais e municipais para agrupar as informações analíticas em sintéticas, no nível de atividade econômica, por município, para TRANSFORMAR OS DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA BASE DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, DAS RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS MUNICIPAIS, EM DADOS AGREGADOS DE 1.329 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570 MUNICÍPIOS, A PARTIR DA ARRECADAÇÃO, DIÁRIA, SEM CONTER NOME E CNPJ DOS CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O SIGILO FISCAL, o que nos  permitiria saber, de forma quase on-line, o comportamento macroeconômico e microeconômico da economia do país, nos níveis federal, estadual e municipal, para definição de políticas públicas e estratégias de mercado e de negócios, da iniciativa privada, para minimização dos riscos de investimentos, por meio do tratamento de referidos dados agregados em FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos que podem afetar seus investimentos, o que atenderia a TERCEIRA DAS CONDIÇÕES, citada no item 2.1.7.6.C (que as FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, processem os dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, das esferas federal, estaduais e municipais, no nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, utilizando ferramentas estatísticas).

2.1.7.10         Os dados abertos sobre o comportamento macroeconômico e microeconômico (atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE, que abrange 1.329 atividades econômicas), a serem disponibilizados aos agentes econômicos e a INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS, por meio de " Plano de Dados Abertos do Brasil - Níveis Federal, Estaduais e Municipais", por exemplo, criaria uma atividade econômica digital NOVA bem delineada e expressamente visível, constituída por empresas de tecnologia especializadas na análise de grandes volumes de dados, utilizando MODELOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS, PROCESSADOS POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA, para:

a) auxiliar EMPREENDEDORES ou INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS que desejarem abrir um negócio novo no Brasil, indicando-lhes, por exemplo, potencial de mercado, em que Estado ou Estados da Federação estão os maiores potenciais de mercado com os menores riscos, em que Município ou Municípios da Federação estão os maiores potenciais de mercado com os menores riscos, em que atividades econômicas tradicionais estão os maiores potenciais de mercado com os menores riscos e em que municípios se localizam, em que atividades econômicas digitais estão os maiores potenciais de mercado com os menores riscos e em que canais digitais se localizam etc., O QUE DIMINUIRIA, MUITO, A TAXA DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS NO BRASIL, GERANDO CONFIANÇA NOS INVESTIDORES NACIONAIS E ESTRANGEIROS, AUMENTANDO INVESTIMENTOS, DIMINUINDO DESPERDÍCIOS DE TEMPO E DE RECURSOS FINANCEIROS, ELEVANDO A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E A CONFIANÇA NO GOVERNO FEDERAL;

b)        auxiliar os governos federal, estaduais e municipais contarem com modelos estatísticos preditivos do resultado futuro de implementação de políticas públicas, objetivando capacitar os órgãos decisores de alocação de recursos públicos conhecerem com antecedência qual vai ser o resultado da aplicação dos escassos recursos públicos em termos de impactos na despesa púbica, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos na arrecadação pública, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos nas taxas de mortalidade das empresas no Brasil, nos níveis federal, estaduais e municipais, etc.

2.1.7.11         A insuficiência de dados abertos sobre o comportamento macroeconômico e microeconômico (atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE, que abrange 1.329 atividades econômicas) da economia brasileira, a falta de disseminação exponencial de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, DA ECONOMIA BRASILEIRA DA "ERA INDUSTRIAL", a dispersão dos dados abertos disponibilizados, etc., são causas geradoras de assimetria de informações, JUNTO AOS AGENTES ECONOMICOS E AOS INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS, bem como também são causas dos elevados índices de mortalidade de empresas, no Brasil, e a criação de um "Plano de Dados Abertos do Brasil – Níveis Federal, Estaduais e Municipais", descrito acima, para agrupar as informações analíticas em sintéticas, no nível de atividade econômica, por município, para TRANSFORMAR OS DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA BASE DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, DAS RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS MUNICIPAIS, EM DADOS AGREGADOS DE 1.329 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570 MUNICÍPIOS, A PARTIR DA ARRECADAÇÃO, DIÁRIA, SEM CONTER NOME E CNPJ DOS CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O SIGILO FISCAL, OPERANDO INTEGRADO ao “Módulo 04/33 - Modelo Para Criação de Serviços Financeiros Digitais”, “Sub-Projeto “Basileia 4 - Economia Digital - Atividades Econômicas Digitais - Setores Econômicos Digitais - Moeda Virtual Única Para Todos os Países do Mundo Garantida Por Cada Governo - Controle Descentralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelos Bancos Centrais de Cada País, Garantida Por Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real Time”- Controle Centralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelo Bis-Bank for International Settlements - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Sistema de Pagamentos Internacional de Cada País - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Blockchain e as Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real Time” - Basiléia 4 Para Economia da “Era Industrial” no Brasil - Basiléia 5 Para a Economia Digital do Brasil  - Basiléia 6 Para Economia da “Era Industrial” dos Demais Países do Mundo - Basiléia 7 Para a Economia Digital  dos Demais Países do Mundo - Sub-Módulo 04.02/33”, pode permitir  que os próprios investidores, nacionais e internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos que podem afetar seus investimentos, permitir que o BACEN, como órgão regulador tenha a “Gestão e Governança da Economia Digital no Brasil”, diminuir, MUITO, A TAXA DE MORTALIDADE DE EMPRESAS NO BRASIL, POIS PERMITIRIA AOS EMPREENDEDORES, NACIONAIS E ESTRANGEIROS, planejarem e gerirem seus negócios, com base em dados, reais, do comportamento da economia do Brasil, no nível macroeconômico e no nível microeconômico, atualizados quase que on-line, diariamente, o que lhes permitiria conhecer, previamente, de forma ESTATÍSTICA, a probabilidade de sucesso ou de fracasso do negócio a ser aberto ou a probabilidade de CONTINUIDADE de sucesso ou de fracasso de negócio em funcionamento, o que poderia gerar ENORME EFICIÊNCIA DE TODOS OS TIPOS NA ECONOMIA DIGITAL DO PAÍS, aumentando a COMPETITIVIDADE E A PRODUTIVIDADE DA ECONOMIA DO BRASIL etc.

3.            Da incerteza provocada pela TAXA DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa), pelos JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos), com o sistema financeiro ao invés de ter ganhos passando a ter prejuízos, com o sistema financeiro DEIXANDO DE DINAMIZAR os recursos financeiros existentes na sociedade e NÃO GERANDO PODER DE COMPRA e NÃO GERANDO PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos ou GERANDO PODER DE COMPRA e GERANDO PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos em patamar insuficiente para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia próspera, podem derivar “percepções erráticas” por parte de agentes econômicos e, ao mesmo tempo, comportamentos microeconômicos erráticos, parcialmente citados abaixo, extraídos do artigo “O risco da incerteza”, publicado em 29/09/2019, pela jornalista Ângela Bittencourt, transcrito no item 8 abaixo:

Maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores

3.1 O risco da incerteza e os instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para diminuição do risco da incerteza, do risco de mercado e do risco de crédito 







Setembro 2019 \ Banco Central do Brasil \ Relatório de Inflação \ Página 61 – Fonte – Link https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/ri/201909/ri201909p.pdf

3.2      “A incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica e o Banco Central tem procurado captar o seu efeito nos seus modelos macroeconômicos. Para avaliar o papel da incerteza, o BC avaliou dados trimestrais de 23 países entre o 1º trimestre de 1998 e o 1º trimestre de 2019, informa o Relatório de Inflação do 3º trimestre” (vide item 8 abaixo).

3.3      Existem muitas outras variáveis que podem gerar essas “percepções erráticas” por parte de agentes econômicos, além das citadas no item anterior. Por exemplo, a matéria intitulada “Mensagem da França ao capitalismo é simples: adapte-se ou morra”, é um insumo importante para criação de “percepções erráticas”, quando diz:

a)           Se não inventarmos um novo capitalismo, soluções econômicas absurdas nos convencerão e nos levarão diretamente à recessão”, disse Le Maire em entrevista no fim do mês passado”;

b)           Um exemplo fundamental para ele é a Itália, onde o governo populista chegou ao poder em meio a uma onda de indignação pública. O governo descartou rapidamente o manual da responsabilidade fiscal, o que fez os rendimentos dos títulos subirem e a confiança cair, ajudando a empurrar a economia para uma recessão”;

c)           O presidente Emmanuel Macron e seu ministro de Finanças estão usando a presidência no Grupo dos Sete para argumentar que o sistema alimenta a desigualdade”.



3.4 O aumento da incerteza, a insuficiência de instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para diminuição do risco da incerteza, a insuficiência de instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para diminuição do risco de mercado e a a insuficiência de instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para diminuição do risco de crédito dos agentes econômicos, conjugado com a assimetria de informações dos agentes econômicos quanto ao que de fato ocorre na economia real do seu país, em decorrência de uma desaceleração econômica local ou mundial, tende a gerar “percepções erráticas”, que tem o potencial de produzir efeitos paralisantes sobre toda a economia brasileira, em ambiente de recessão econômica, pois existem instrumentos de gestão para as empresas, inclusive, que utilizam Inteligência Artificial-IA e algoritmos estatísticos ( vide item 1.b anterior ou  item nº 7 abaixo - “Era do cidadão Cientista de Dados chegou e o que isso mudará para você? - Ferramentas de software estão capacitando analistas de negócios a gerar modelos analíticos e insights sem a ajuda de engenheiros de software”), mas não existem instrumentos de gestão microeconômicos que permitam para os agentes econômicos a tirada de conclusões macroeconômicas, a partir da análise do histórico de comportamento das variáveis microeconômicas, utilizando Inteligência Artificial-IA e algoritmos estatísticos, para que os agentes econômicos possam separar o que é possível de ocorrer do que é de ocorrência altamente improvável de acontecer, diante de uma desaceleração econômica brasileira ou mundial, por exemplo, e de quais são as atividades econômicas que serão mais afetadas, menos afetadas, não afetadas, ou terão crescimento, diante de uma desaceleração econômica, no Brasil e no mundo, o que criaria um ambiente mais racional e menos psicológico para balizar tomada de decisões de investimentos pelos agentes econômicos diante de episódios de desaceleração econômica.

4.         Por exemplo, bancos cortam crédito de forma generalizada na economia, na presença de desaceleração econômica, mas cortam o crédito para atividades econômicas de fato afetadas pela desaceleração econômica e, também, cortam o crédito para atividades econômicas não afetadas pela desaceleração econômica, em função de “percepções erráticas” sem base racional, criando problemas para as empresas e para os indivíduos, por falta de crédito, em atividades econômicas que não foram de fato afetadas pela desaceleração econômica, mas que passam a ser afetadas, não pela desaceleração econômica em si, mas pelo corte de crédito, indevido, promovido pelo Sistema Financeiro Nacional-SFN, por que o SFN, devido a assimetria de informações, imagina que determinada atividade econômica vai ser afetada pela desaceleração econômica, quando não vai ser afetada por referida desaceleração econômica ou vai ser afetada, mas não da maneira drástica que o SFN imagina. Percebeu por que “percepções erráticas”, por assimetria de informações, são extremamente danosas para a economia do país e para as atividades econômicas?

5.         Por isso, sugeri ao BACEN criação de instrumentos de gestão de crises, por meio de alteração da Resolução nº 2682, de 21/12/1999, para que os agentes econômicos recebam dados agregados da microeconomia (código IBGE de municípios e CNAE no último nível - seção, divisão, grupo, classe e subclasse, conforme anexo), cujas informações para alimentação de referidos instrumentos de gestão de crises seriam disponibilizados pela Receita Federal e por outros órgãos da administração pública, para que os próprios agentes econômicos façam a gestão do risco de mercado e do risco de crédito, decorrentes de crises econômicas internas e externas, balizando suas decisões de investimentos não mais na opinião de quem fala por meio da imprensa, mas com base em observações objetivas, históricas, de dados de variáveis microeconômicas da economia real, para que decidam se vão ou não retomar os investimentos no Brasil, e em que atividades econômicas e em quais municípios, em função da eliminação da assimetria de informações, outra grande causa de “percepções erráticas”:



5.1      CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA QUE OS EMPRESÁRIOS RETOMEM OS INVESTIMENTOS NO BRASIL - CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE CRISES PARA O SFN - DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS PELA RECEITA FEDERAL E POR OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PELO BACEN, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS QUE CONCEDAM CRÉDITO E PARA INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS - Alteração da Resolução nr. 2682, de 21/12/1999, para que instituições financeiras e instituições não financeiras que concedam crédito utilizem dados agregados disponibilizados pela Receita Federal e por outros órgãos da administração pública para gestão do risco de mercado e do risco de crédito decorrentes de crises econômicas internas e externas - Conforme matéria do Valor Econômico, constante do item 10, abaixo, O BRASIL VIVE A RECESSÃO DOS INVESTIMENTOS - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/05/criacao-de-instrumentos-de-gestao-para.html

Fim

6. Início da transcrição da matéria:

No mundo, 60% dos grandes bancos ‘destroem’ valor (Valor Econômico)

Situação se torna preocupante se considerado o ciclo econômico com juros negativos e desaceleração global que vem pela frente e o ambiente de maior competição proporcionado pelas fintechs


Estudo da consultoria McKinsey releva que 60% dos mil maiores bancos do mundo, considerando o critério de total de ativos, estão destruindo valor, isto é, com os retornos abaixo do custo de capital. A situação se torna preocupante se considerado o ciclo econômico com juros baixíssimos ou negativos e desaceleração global que vem pela frente, e o ambiente de maior competição proporcionado pelas fintechs.

“Um conjunto de indicadores de fato revela que estamos chegando ao final de um ciclo econômico e que o próximo será mais negativo, o que pode ser um desafio ainda maior para esses bancos”, diz Alexandre Sawaya, líder da área de instituições financeiras da McKinsey no Brasil.

Entre 2002 e 2007, os bancos viviam um momento chamado de “expansão insustentável” pelo estudo. Nesse período, o retorno médio sobre os ativos tangíveis - indicador de rentabilidade das instituições financeiras - era de 16,9%, enquanto as receitas cresciam a um ritmo médio anual de 16,8%.

Já entre 2010 e 2018, período que sucedeu a crise econômica global chamado de “nova realidade” no estudo, o retorno dos maiores bancos do mundo caiu a 10,5%, e as receitas cresceram em média 3,6% ao ano.

Segundo Sawaya, o crescimento mais tímido de retornos e receitas ocorreu porque, após a crise mundial, os bancos diminuíram o nível de risco em suas atividades, o que levou ao direcionamento dos negócios a mercados e segmentos menos rentáveis. Os reguladores, por sua vez, impuseram algumas limitações de alavancagem, para trazer mais segurança ao sistema financeiro.

Os bancos dos países emergentes viram um declínio mais acentuado dos retornos, de 20% em 2013 para 14,1% em 2018, em parte devido à competição trazida por novas tecnologias. Os pares dos mercados desenvolvidos, por sua vez, foram em busca de produtividade e gerenciamento de riscos, elevando o retorno de 6,8% para 8,9% no período.

No Brasil, após anos de retornos acima de 20%, a expectativa é que, daqui para frente, devido à queda da taxa básica de juros à mínima histórica, as instituições financeiras devam ter uma redução das margens. Os dados da McKinsey já mostram que o retorno médio sobre ativos tangíveis foi de 19,8% no ano passado.

Um sinal de fim de ciclo para os bancos, segundo a Mckinsey, é que o avanço no crédito das maiores instituições financeiras globais tem sido mais tímido. Entre 2017 e 2018, foi de 4%, o menor crescimento dos últimos cinco anos e abaixo do patamar do Produto Interno Bruto (PIB) global de 6% no período. Na média entre 2013 e 2017, o crédito havia registrado um avanço de 5%, um ponto acima do PIB mundial.

Outro desafio enfrentado pelos bancos, além do cenário econômico, é o aumento da competição vinda de fintechs e big techs. De acordo com o estudo, essas empresas estão atacando os segmentos com maiores retornos em que os bancos atuam, os quais representam aproximadamente 45% do total das receitas globais das instituições financeiras.

As fintechs, particularmente, têm recebido cada vez mais investimentos e ganhado escala. No ano passado, os aportes nessas companhias somaram US$ 2,5 bilhões no mundo, um avanço de 29% sobre o ano anterior. No total, são 40 unicórnios - startups que valem mais de US$ 1 bilhão -, um grupo que reúne empresas com valor total estimado em US$ 150 bilhões.

De acordo com a McKinsey, localização, escala e modelo de negócio são os principais pontos para explicar o fato de um banco criar ou destruir valor. “Bancos da América Latina, inclusive Brasil, estão em uma região de mercado mais favorável, enquanto a Europa hoje tem os retornos mais baixos”, diz Sawaya. Parte da explicação está nas características da América Latina, como a baixa penetração dos serviços bancários entre a população.

Considerando essas características, a consultoria identificou que um terço da amostra analisada está bastante fragilizada, uma vez que se encontram em mercados com cenário econômico mais desafiador e são bancos que não têm escala. “Esses bancos têm maior urgência em reagir”, disse o executivo.


Fim



7. Início da transcrição da matéria:

Era do cidadão Cientista de Dados chegou e o que isso mudará para você?

Ferramentas de software estão capacitando analistas de negócios a gerar modelos analíticos e insights sem a ajuda de engenheiros de software


Clint Boulton, CIO (EUA)
Hoje às 8h24

Os cientistas de dados custam caro, apresentando um desafio para qualquer empresa que não seja o Google, Facebook, Amazon ou Apple.

Os CIOs que tiveram a sorte de tirá-los de grandes organizações de tecnologia ou atraí-los diretamente da faculdade ficam orgulhosos enquanto falam sobre todas as ideias de negócios que terão com os seus gurus de dados.

A IBM espera que a demanda por cientistas de dados suba 28% até 2020 - e esse número pode ser ainda maior. Para lidar com a escassez de talentos, as empresas estão desenvolvendo softwares que fazem esse trabalho, criando efetivamente cientistas de dados a partir de funcionários corporativos que não fazem parte da equipe de TI.

De acordo com o Gartner, a ciência de dados por software inclui recursos e práticas que permitem aos usuários extrair informações preditivas e prescritivas dos dados enquanto trabalham em posições fora dos campos de estatística e análise.

Esses cientistas de dados são "usuários avançados", como analistas de negócios que não têm formação em ciência da computação, mas podem executar tarefas analíticas simples a moderadamente sofisticadas que anteriormente exigiam mais conhecimento. Essa tem sido uma maneira útil de lidar com a escassez de talentos.

"O aumento da disponibilidade de ferramentas, tecnologia, dados e modelos está permitindo a disseminação de insights para pessoas que normalmente não teriam capacidade de se dar bem", diz Brandon Purcell, analista da Forrester Research.

A ciência dos dados foi democratizada para (quase) todos

A tecnologia sempre encontra uma maneira de democratizar o acesso à informação. Então o que mudou? No modelo tradicional - ainda praticado pela maioria das empresas - os analistas de negócios ficam meses com alguém de TI e um cientista de dados para planejar modelos com o objetivo de gerar insights preditivos, com o especialista em data science construindo o modelo do zero.

Agora, graças a ferramentas como o SPSS e o Alteryx da IBM, novos cientistas de dados (conhecidos como Cidadão de Ciência de Dados), muitos com pouca ou nenhuma experiência em codificação, utilizam softwares para obter insights. Essas plataformas tornam "muito mais fácil para os analistas de linha de negócios manipular dados do que no Excel", afirma Purcell.

A General Motors, por exemplo, criou o Maxis, uma plataforma de análise que permite aos usuários realizar consultas do tipo Google para obter previsões de vendas e métricas operacionais, como desempenho da cadeia de suprimentos. A GM pode ser uma exceção agora, mas muitas empresas optarão pela mesma abordagem em pouco tempo, concordam os especialistas.

A ciência de dados é um foco fundamental da gigante petrolífera Shell, onde os funcionários analisam os petabytes de dados da empresa para gerar insights operacionais e de negócios. Graças ao software de autoatendimento, os funcionários que, de outra forma, talvez não pudessem usar a análise, agora podem desfrutar das informações sem ajuda técnica. Por exemplo, a Shell usa o software de autoatendimento da Alteryx para ajudar a executar modelos preditivos que antecipam quando peças da máquina de perfuração de petróleo poderão apresentar falhas.

"As ferramentas de ciência de dados estão democratizando a ciência de dados, para que mais pessoas possam fazer o trabalho", declara Daniel Jeavons, gerente geral do centro de excelência em ciência de dados da Shell. Por outro lado, a Shell utiliza "mecanismos poderosos", como o Google TensorFlow e a biblioteca de deep learning MXNet, além das linguagens de programação Python e R. "Sempre haverá um espectro que abrange o cientista de dados não especializado e o cientista de dados profissional, e temos que apoiar os dois."

O Cidadão de Ciência de Dados, preenche a lacuna entre a análise realizada por usuários de negócios e a análise avançada atribuída aos cientistas de dados. Já os cientistas de dados profissionais criam e escalam modelos e algoritmos em toda a empresa.

Convencidas pela máxima já amplamente aceita de que os dados são o novo petróleo, muitas empresas ficaram "seduzidas pelo glamour de análises complexas", observa Joe DosSantos, vice-presidente sênior de informações corporativas do TD Bank Group.

O TD Bank usa uma ampla gama de ferramentas analíticas básicas e sofisticadas para melhor alinhar os dados históricos e atuais dos clientes, bem como para conduzir análises de fraude. Por exemplo, o banco usa o software da AtScale para ajudar os usuários de negócios a consultar dados em tempo real do banco de dados Hadoop e obter resultados rápidos. Os analistas do TD Bank visualizam as informações no sistema de autoatendimento Tableau.

Cientistas de dados ainda são desejados

Outros fornecedores de software estão acelerando a tendência da democratização de dados, geralmente empregando recursos de aprendizado de máquina (ML) e inteligência artificial (IA) para criar modelos automatizados.

A Salesforce, por exemplo, oferece o Einstein Prediction Builder, que permite aos analistas de negócios criar modelos de IA personalizados, adicionando variáveis ​​para prever resultados. O Sensei da Adobe, outra ferramenta de software de ML, ajuda os profissionais de marketing a criar campanhas em minutos, economizando horas de trabalho.

Mais de 40% das tarefas de ciência de dados provavelmente serão automatizadas até 2020, diz o Gartner. Para Purcell, essa abordagem automatizada de ML "será a próxima geração da ciência de dados".

Obviamente, nem todo desafio de big data será facilmente enfrentado por um Cidadão Cientista de Dados. As empresas ainda precisam de estatísticos e outros especialistas versados ​​em técnicas matemáticas avançadas, revela Bill Roberts, da Deloitte Consulting.

Além disso, Roberts observa que, embora as ferramentas de autoatendimento possam servir bem a uma empresa, se elas não funcionarem corretamente poderão gerar problemas para a organização. Se algo der errado, talvez haja um problema com o próprio algoritmo. "Quando há um problema, você precisa de alguém com algum treinamento ou grau avançado que possa resolver isso", conclui.


Fim



8.            Início da transcrição da matéria:


O risco da incerteza

Publicado em 29 de setembro de 2019

Angela Bittencourt
Jornalista


A incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica e o Banco Central tem procurado captar o seu efeito nos seus modelos macroeconômicos. Para avaliar o papel da incerteza, o BC avaliou dados trimestrais de 23 países entre o 1º trimestre de 1998 e o 1º trimestre de 2019, informa o Relatório de Inflação do 3º trimestre.

Conclusões:
1. Maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores.

2. Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor.

3. A incerteza diminui a eficiência alocativa de recursos na economia e, por tabela, o crescimento da produtividade.

4. As empresas contratam menos, treinam menos funcionários e também elevam menos os salários e tornam-se mais inclinadas a utilizar trabalhadores temporários, enquanto os trabalhadores ficam menos dispostos a mudar de emprego e essa combinação pode levar a menores salários e à menor produtividade dos trabalhadores.

5. Incerteza durante uma recuperação cíclica tornam essa mesma recuperação mais lenta.

6. A incerteza pode ser local e/ou global, sendo que a incerteza global tem efeitos relevantes sobre os ciclos econômicos.



9. Início da transcrição da matéria:

McKinsey afirma que quase 60% dos bancos não sobreviveriam à uma crise econômica

Por Thiago Catarino - 26 de outubro de 2019 - às 17:30 h

Bancos outrora foram a instituições que facilitaram a quebra do monopólio monárquico permitindo certa liberdade e maior escala nas transações mercantilistas. Com o passar do tempo, essas instituições centralizaram poder estabelecendo uma nova forma de monopólio com a estrutura hierárquica “moderninha” do século XVIII.

Nos últimos anos, vimos uma crescente mudança de comportamento social. Com o advento das redes digitais, distância e velocidade mudaram a forma como transacionamos valores em escala global. Nesse contexto, as entidades centralizadas hierarquicamente formadas no século XVIII na forma de bancos tornaram-se um grande funil para as transações globais.

“Uma década após a crise financeira global, os sinais de que o setor bancário entrou na fase final do ciclo econômico são claros: o crescimento em volumes e as receitas de primeira linha estão diminuindo, com crescimento de empréstimos de apenas 4% em 2018 – o menor nos últimos cinco anos e bons 150 pontos base (bps) abaixo do crescimento nominal do PIB”, disse a gigane de consultoria McKinsey.

No entanto, quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no novo paradigma de trocas.

A empresa de consultoria também alertou que os bancos estão cada vez mais vulneráveis, pois não estão crescendo tão rapidamente, acrescentando que a confiança dos investidores nos bancos está diminuindo. Ou seja, dentro dos modelos centralizados, o loop de informação ganha camadas extras de burocracia e intermediação (gargalo), causando uma sobrecarga e desgaste do sistema. Obviamente, a última consequência é a incerteza no sistema legado dessas instituições.

“A indústria global se aproxima ao final do ciclo com uma saúde abaixo do ideal, com quase 60% dos bancos imprimindo retornos abaixo do custo do patrimônio. Uma desaceleração econômica prolongada com taxas de juros baixas ou até negativas pode causar mais estragos.”

A maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos bancos que fizessem “movimentos ousados ​​no final do ciclo” para evitar o colapso quando a próxima recessão ocorrer.

Como sugere a McKinsey, fusões, aquisições (M&A) e parcerias podem ajudá-los melhorar sua tecnologia para escalar. No entanto, o relatório curiosamente parece nadar contra a corrente. Parece orientar monopólios – modelo estrutural enfermo que já apresenta seus sintomas na web 2.0. Google, Facebook, Amazon já navegam sob os olhos atentos para a vigilância de dados. Talvez esse modelo também já tenha trilhado seu curso.

Poder absoluto produz corrupção absoluta e dados são o novo ouro. Na aurora desse novo ativo, é necessária a reformulação completa dos sistemas sociais de organização que falharam conosco. Sistemas de hierarquia do século XVIII que não escalam horizontalmente serão perpetuamente substituídas por agentes centrados em redes. O Bitcoin é como a Internet, ele é a aplicação original. Sobre esta camada está sendo construído o novo paradigma da troca, e reformulando a noção do que é dinheiro.




10. Início da transcrição da matéria:


O que eles estão temendo é que é o grande problema (atualizado)




Confira a tabela abaixo. A coluna yield mostra os juros anuais pagos pelos títulos públicos com prazo de 10 anos de duração.


Juros (yield) pagos pelos títulos de 10 anos dos governos de cada país. Fonte: https://countryeconomy.com/bonds

Sim, você leu corretamente: hoje, um investidor tem de pagar para emprestar dinheiro por dez anos para os governos da Suíça, da Alemanha, da Dinamarca, da Holanda, do Japão, da Áustria, da Finlândia, da França e da Bélgica.

Quem emprestar dinheiro para estes governos receberá, daqui a 10 anos, um valor menor do que o emprestado.

A título de ilustração, quem emprestar hoje 1.000 francos suíços para o governo da Suíça receberá de volta, daqui a 10 anos, 938 francos suíços.

Quem emprestar 1.000 euros para o governo da Alemanha receberá de volta, daqui a 10 anos, 965 euros.

Quem emprestar para o governo da Suécia não pagará nada, mas também não receberá nada a mais após 10 anos.

Já quem emprestar para os governos de Espanha e Portugal receberá juros de 0,41% e 0,48% ao ano, respectivamente. Ou seja, se você emprestar 1.000 euros para o governo espanhol, receberá daqui a 10 anos a impressionante soma de 1.041,76 euros. E isso desconsiderando o imposto de renda.

Para prazos menores que 10 anos, o número de países com juros negativos em seus títulos públicos passa a incluir Suécia, Irlanda, Espanha (!), Portugal (!!) e Itália (!!!). Portugal e Espanha pagam juros negativos até os títulos de 5 anos de prazo. A Itália, até os de 1 ano. Confira tudo aqui.

O governo da Alemanha, por outro lado, paga juros negativos até os títulos de 15 anos de prazo.

Já o governo da Dinamarca está prestes a bater um recorde bizarro: falta 0,01 ponto percentual para ele se tornar o primeiro governo do mundo a usufruir juros negativos em todos os seus títulos públicos.

Com efeito, o volume de dinheiro aplicado em títulos públicos com juros negativos atingiu um recorde histórico: há simplesmente 12 trilhões de dólares aplicados nestes títulos, como mostra este gráfico do Financial Times.


Evolução da quantidade de dinheiro (em dólares) aplicado em títulos públicos com rentabilidade negativa

A pergunta é inevitável: por que alguém aceitaria pagar para que o governo pegasse seu dinheiro emprestado? Tal prática não vai contra toda a lógica financeira e, até mesmo, da preferência temporal?

Comecemos pelo básico. 

Não há escapatória

É fato que tal idéia seria completamente inconcebível no mundo anterior à crise financeira de 2008. Mas aquele era outro mundo. Hoje, como consequência de todos os programas de afrouxamento quantitativo realizado pelo Banco Central Europeu, a prática de pagar para emprestar dinheiro ao governo já se tornou norma na Europa.

Pior: ela faz total sentido hoje. 

De início, muitas pessoas, normalmente leigas, se perguntam por que pagar para emprestar dinheiro ao governo (que é o que ocorre quando as taxas de juros são negativas) sendo que seria muito mais vantajoso simplesmente deixar o dinheiro parado. Afinal, no primeiro caso, você está perdendo um pouco do dinheiro; no segundo, você mantém a quantia original intacta.

Essa pergunta é típica de quem não conhece o atual sistema financeiro e monetário. A esmagadora maioria do dinheiro (mais de 85%) está na forma de dígitos eletrônicos; apenas uma quantia mínima (não mais do que 10%) está na forma de cédulas e moedas metálicas. 

Sendo assim, simplesmente não há como investidores e fundos de investimento que gerenciam bilhões de euros — ou até mesmo aqueles que gerenciam "apenas" milhões de euros — irem até o banco da esquina e sacarem tudo em espécie. Os bancos não restituem em espécie esses valores. Eles são legalmente isentos, pelo governo, de fazerem isso. O dinheiro eletrônico está "preso" no sistema financeiro e não há como esses dígitos serem convertidos integralmente em cédulas e moedas metálicas. Tudo o que os investidores podem fazer é transferir dígitos eletrônicos de um lugar para outro. E só. Não há como sair dos dígitos eletrônicos.

O Banco Central da Suíça, por exemplo, já anunciou que os bancos não mais têm de fornecer cédulas para nenhum fundo de investimento que queira sacar dinheiro. Uma empresa de seguros tentou fazer isso, mas o banco se recusou. O Banco Central da Suíça, portanto, fez uma declaração ao mundo: ele deixou claro que não há como fugir do dinheiro eletrônico digital.

Portanto, dado que não há como fugir desse arranjo monetário e bancário, a única maneira de grandes investidores e grandes fundos de investimento preservarem seu capital é investindo-o em ativos que é, ao menos em tese, são considerados seguros e até mesmo "livre de riscos". 

Ativos considerados seguros são os títulos da dívida dos governos de países desenvolvidos. Já os ativos considerados "livres de risco" são, principalmente, os títulos da dívida dos governos alemão, suíço, holandês, austríaco e nórdicos. Para estes últimos é direcionada a maior fatia do dinheiro dos grandes investidores e dos fundos de investimento europeus. O restante está indo para os títulos de mais curto prazo dos outros governos da Europa.

Adicionalmente, vale enfatizar que, em uma situação em que as taxas de juros estão em queda, é possível obter elevados ganhos de capital ao se comprar títulos de longo prazo: à medida que os juros vão caindo ainda mais, os preços de mercado desses títulos vão subindo

Ou seja, se você comprar um título por $ 100, e os juros caírem, você pode revender esse mesmo título por, digamos, $ 102. Isso é uma taxa de retorno muito positiva, e nada negativa.

O que vem por aí

Tendo entendido agora que fundos de investimento e hedge funds não têm como converter em papel-moeda todos os bilhões de euros sob sua administração — eles operam com dígitos eletrônicos e esses dígitos eletrônicos podem apenas ser transferidos de um lugar para outro —, fica mais fácil começar a entender o que se passa.

Mas por que então eles simplesmente não deixam esse dinheiro parado em alguma conta-corrente de algum banco? 

Em primeiro lugar, porque alguns bancos, obviamente, também já passaram a impor "juros negativos" — ou seja, passaram a cobrar juros de seus correntistas.

Na Alemanha, desde 2016, dois grandes bancos passaram a praticar taxas de juros negativas sobre depósitos acima de 100.000 euros. E não só de empresas, mas também de pessoas físicas. Na Suíça, alguns bancos também já estão fazendo o mesmo. Nada garante que a prática não irá se disseminar.

Mas isso ainda é o de menos. Ao menos por enquanto, a grande maioria dos bancos europeus ainda não adotou essa prática. Logo, a pergunta permanece: por que então os grandes investidores e fundos de investimento simplesmente não deixam esse dinheiro parado em alguma conta-corrente de algum banco? 

É aí que a encrenca se revela. A julgar pelas atitudes destes investidores, tudo indica que, no mínimo, eles não estão seguros nem quanto à solidez dos bancos europeus e nem quanto à situação da economia europeia.

Falando mais claramente, este fenômeno que está ocorrendo na Europa indica que:

1. Estes grandes investidores acreditam que uma crise econômica se aproxima, o que tende a afetar os bancos.

2-a. Como consequência, há uma grande desconfiança em relação ao sistema bancário europeu. Assim como ocorreu no Chipre, caso os bancos europeus quebrem não mais haverá pacotes de socorro com dinheiro público; os próprios correntistas é que terão de socorrer seus respectivos bancos.

2-b. As regras da União Europeia, desde janeiro de 2016, proíbem resgates bancários com dinheiro de impostos ("bail-outs"), permitindo somente os "bail-ins", que é quando o dinheiro dos correntistas do próprio banco é utilizado para recapitalizar o banco insolvente.

Em termos práticos, o dinheiro que está nas contas-correntes, nas contas-poupança ou em CDBs é confiscado e incorporado ao patrimônio líquido do banco, aumentando seu capital.  O dinheiro que até então era contabilizado como um passivo para o banco torna-se um patrimônio líquido do banco.

3. E dado que os títulos públicos alemães, suíços, dinamarqueses, holandeses e austríacos são vistos como mais seguros que quase todos os outros, é para eles que vai a maior fatia do dinheiro.

Em um cenário de grandes incertezas econômicas e de desconfiança em relação à solidez do sistema bancário, investidores racionais fazem exatamente o que já estão fazendo agora: eles direcionam seu capital para aqueles ativos mais seguros e mais líquidos que existem, mesmo que para isso tenham de pagar uma taxa (os juros negativos). 

E eles pagam alegremente essa taxa, desde que ela lhes garanta proteção.
Mais ainda: caso os juros caiam ainda mais — o que significa que o preço dos títulos está subindo — é possível auferir grandes lucros. E tudo indica que os juros seguirão caindo. Logo, é uma situação ótima do ponto de vista racional: você está em um porto seguro e ainda tem boas chances de lucrar.

Os grandes investidores já perceberam que os Bancos Centrais, principalmente o europeu, não só não deixarão as taxas de juros de longo prazo subir, como ainda estão trabalhando para reduzi-las. Os BCs estão recorrendo a todos os tipos de heterodoxias monetárias — desde a compra de títulos governamentais de longo prazo até a compra de todos os tipos de debêntures emitidos por empresas — para tentar manter baixas todas as taxas de juros de longo prazo. 

O Japão foi o primeiro a fazer isso. Começou ainda no início da década de 2000. Após 2008, o Fed fez o mesmo (mas interrompeu essa política em 2014). O Banco Central Europeu entrou na onda em 2010. O Banco Central da Suíça fez coro a partir do final de 2011.

E, dado que as taxas de longo prazo tendem a se manter em queda, faz total sentido para os grandes investidores europeus continuar comprando títulos públicos.

Logo, eles estão fazendo exatamente o que qualquer investidor racional faria em épocas de grande incerteza: estão tentando manter seu principal. 
Eles querem receber de volta o máximo possível do valor total de que eles inicialmente abriram mão. Para isso, aceitam pagar aos governos uma "taxa de custódia": afinal, é melhor aplicar em títulos públicos e, na pior das hipóteses, pagar uma taxa por isso do que aplicar em bancos e ver esses bancos quebrarem em uma nova recessão e eles serem obrigados a abrir mão do seu dinheiro para socorrer os bancos.

E há também um bônus: caso tudo "dê certo" — isto é, caso os juros destes títulos públicos continuem caindo —, ainda é possível auferir um bom lucro com a venda antecipada destes títulos.

Isso não ocorre nos EUA

Nos EUA, há um serviço privado que não existe na Europa. São as contas CDARS (Certificate of Deposit Account Registry Service).

Quando você coloca seu dinheiro em um CDARS, ele divide esse dinheiro em várias contas bancárias entre mais de 3 mil bancos diferentes. Cada conta bancária fica dentro do limite de US$ 250.000 garantido pelo FDIC (o FGC americano) em caso de quebra bancária.

Ou seja, por meio dos CDARS, os milionários e bilionários americanos podem dividir suas fortunas em mais de 3 mil bancos distintos, em montantes que não ultrapassam US$ 250.000 por banco, de modo que o montante total acaba contando com a cobertura da FDIC. Assim, eles têm a segurança de que serão totalmente restituídos em caso de quebras bancárias, não perdendo nem um centavo.

Na Europa, tal serviço não existe. Consequentemente, todos correm para os títulos dos governos, principalmente alemão, suíço e nórdico, o que os empurra para o negativo. Já nos EUA, não há esta urgência.

E este é um dos fatores por que os títulos públicos americanos nunca entraram no negativo (outro fator é o fato de que o Fed nunca embarcou na bizarrice de impor taxas de juros negativas sobre toda e qualquer quantidade de dinheiro que os bancos comerciais depositam nele, como faz o Banco Central Europeu).

Conclusão

As taxas de juros que os grandes investidores europeus estão pagando aos governos europeus em troca de seus títulos nada mais são do que um seguro contra uma recessão e contra uma eventual insolvência bancária durante esta recessão. Tal atitude faz sentido.

O fato de que milionários e bilionários estão pagando para emprestar dinheiro aos governos europeus indica que há um crescente temor de que haverá uma contração na economia européia. E eles imaginam que esta contração tende a ser aguda.
Títulos públicos de vários países (inclusive Portugal, Espanha e Itália) com juros negativos podem ser um indicativo de um amplo temor entre os grandes investidores de que está se avizinhando algo semelhante à crise de 2008-2009. 
"Melhor uma perda pequena e segura do que uma perda enorme e altamente provável" tornou-se o mantra entre os grandes investidores europeus.

Trata-se de uma reação perfeitamente sensata a um cenário pós-2008.


Fim

11.      Qual é a origem das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro? Resposta: especulação financeira.


11.1    O Sistema Financeiro Internacional captou US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em recursos, financeiros, do investidor nº 1, do investidor nº 2, do investidor nº 3, do investidor nº 4, do investidor nº 5 e do investidor “n”, pelo prazo de quatro anos, e paga, a esses investidores, taxa de juros de, por exemplo, 0,25% a.a., por quatro anos, o que gerará, para o Sistema Financeiro Internacional, o custo de US$ 6.862.681.507.957,03, nesse período, conforme a tabela abaixo anexada (Juros pagos pelo SFI.gif).


11.2    Após a captação, citada no item anterior, o Sistema Financeiro Internacional aplicará esses recursos junto ao tomador de empréstimos nº 1, ao tomador de empréstimos nº 2, ao tomador de empréstimos nº 3, ao tomador de empréstimos nº 4, ao tomador de empréstimos nº 5, e ao tomador de empréstimos “n”, cobrando, desses tomadores de empréstimos, pelo período de quatro anos, taxa de juros de 0,8% a.a., por exemplo, o que gerará, para o Sistema Financeiro Internacional, a receita de US$ 2.007.935.229.952,00, no período de quatro anos, conforme a tabela abaixo anexada (Juros recebidos pelo SFI.png).



11.3 No item anterior, o capital de US$ 62.000.000.000.000.00 (Sessenta e dois trilhões de dólares) emprestados pelo Sistema Financeiro Internacional representa empréstimos no valor da soma de todos os bens disponíveis, na economia real, do Planeta Terra. É como se o Sistema Financeiro Internacional separasse dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em ativos, atualmente disponíveis, captados de investidores ao redor do mundo, e emprestasse parte desses recursos a todas as pessoas, físicas e jurídicas, do Planeta Terra.

11.4    Neste exemplo, o resultado, para o Sistema Financeiro Internacional, é a diferença entre os juros que paga para os investidores e os juros que cobra dos tomadores de empréstimos, o que representa taxa de juros, bruta, sem impostos, de 0,55% a.a., que, tecnicamente, no mercado, se denomina de “spread” bancário, decorrente da atividade de intermediação financeira, gerando, para o Sistema Financeiro Internacional, neste caso, o resultado (PREJUÍZO), de US$ 4.854.746.278.005,03, no período de quatro anos, conforme a tabela abaixo anexada, o que, infelizmente, é a atual situação em que se encontra o Sistema Financeiro Internacional, conforme a tabela abaixo anexada (Resultado SFI.gif):



11.5    Pela tabela a seguir reproduzida (“Imagem Derivativos Bancos EUA.gif”, em anexo”), existem quatro bancos americanos (JPMORGAN CHASE BANK NA, BANK OF AMERICA NA, GOLDMAN SACHS BANK USA e CITIBANK NATIONAL ASSN) que possuem, em 31.12.2009, 95,07% do montante de derivativos (US$ 212,4 TRILHÕES) que estão no Sistema Financeiro Americano, o que pode ser consultado no site http://www.occ.treas.gov/ftp/release/2010-33a.pdf, página 23:



11.6    Essa “bagunça” tem como causa o fato de o Governo Americano não estar conseguindo resolver os aspectos básicos da crise, fazendo com que as dificuldades dos bancos americanos aumente, exponencialmente, à medida que o tempo passa. Conforme tabela a seguir transcrita, bem como anexada na seqüência, é possível visualizar o crescimento, exponencial, de ativos, no Sistema Financeiros dos EUA, o que gera enormes prejuízos, pois não há bens suficientes, na economia real, para gerar receitas financeiras para pagar os investidores desses recursos financeiros em excesso:





Imagem Derivativos Bancos EUA. Evolução.gif”, em anexo

a)     o JP MORGAN CHASE BANK NA, detinha US$ 81,2 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que diminuiu para US$ 78,5 TRILHÕES, em 12/2009;

b)     o BANK OF AMERICA NA, detinha US$ 39,9 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 44,3 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 10%;

c)     o GOLDMAN SACHS BANK USA, detinha US$ 38,8 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 41,6 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 7%;

d)     o CITIBANK NATIONAL ASSN, detinha US$ 29,6 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 37,5 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 27%.

11.7    Apesar da crise mundial e da insustentabilidade do Sistema Financeiro Internacional, as elites mundiais continuam manipulando esse Sistema, arrastando para o fundo do poço bilhões de vidas de famílias e crianças inocentes, conforme podemos ver no gráfico a seguir, demonstrando o crescimento dos derivativos no Sistema Financeiro dos EUA:









Imagem “Derivativos EUA.gif”, em anexo

 

11.8    O leitor pode pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos EUA. Contudo, é um engano pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos EUA. Por quê? Por quê o Sistema Financeiro Internacional, ao longo do tempo, também, entrou no mercado de especulação financeira com derivativos e, em função de o Sistema Financeiro Internacional ter passado a participar da especulação financeira com derivativos, o total de derivativos, no mundo que, em 2002, era de US$ 127,6 TRILHÕES (CENTO E VINTE E SETE TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE DÓLARES), saltou para US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTES BILHÕES DE DÓLARES), em 2008, conforme gráfico, abaixo (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação Brasileira de Orçamento Público-ABOP).





Fonte: Página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial”


11.9                “Nota-se aqui o crescimento brutal dos derivativos em dezembro de cada ano, nesta data (maio/2009), chegavam a quase US$ 592 trilhões de dólares valores nocionais, para um PIB mundial que está em torno de 62 trilhões de dólares (ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/  2195.  html), conforme mostrado na linha vermelha (a linha amarela representa o crescimento mundial).

 

11.10             Pelo que se vê, os derivativos representam o novo câncer no mercado financeiro mundial. Estas são informações oficiais do Banco de Compensações Mundiais (BIS da sigla em inglês). Analistas de porte e confiáveis da crise concordam que enquanto não se reduzir 80% dessa montanha de derivativos a crise não será superada.”. (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação Brasileira de Orçamento Público-ABOP).

 

11.11             POR ESSES DADOS, OFICIAIS, A SOMA DOS DERIVATIVOS, NO MUNDO, ATINGE O MONTANTE DE US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), ASSIM, DE FATO, HÁ EXCESSO DE ATIVOS (EXCESSO DE LIQUIDEZ) NO MERCADO GLOBAL, PROVOCADO PELO PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA FINANCEIRA, EM DESCONFORMIDADE COM A RIQUEZA DA ECONOMIA REAL.

 

11.12             Os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), EM ATIVOS, REMUNERADOS, NO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL  são o “agente oculto que manipula, nos bastidores o PIB mundial, que está em torno de US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES). Ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/  2195, conforme item 11.9 anterior.

 

11.13             Conforme o item anterior, o leitor percebe o tamanho do “poder”, financeiro, do “agente oculto”? Há em torno de 10 (dez) vezes mais ativos -- US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) --, REMUNERADOS, no Sistema Financeiro Internacional, do que bens -- US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES)-- , na economia, real, do Planeta Terra, capazes de gerar receitas para pagar os juros que os investidores recebem, por intermédio do Sistema Financeiro Internacional.


11.14              A origem das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro, é a especulação financeira, comandada pelo Sistema Financeiro Internacional, mas essa jogatina planetária imoral criou o risco real de colapso da economia de todos os países do mundo, em função da incerteza provocada pela TAXA DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa), pelos JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a inflação, de fato, os juros são negativos) e da certeza de que o sistema bancário de todos os países do mundo vai entrar em colapso, em pouco tempo, com a continuidade das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro.

11.15              Conforme item 1.c anterior, “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos bancos que fizessem “movimentos ousados ​​no final do ciclo” para evitar o colapso quando a próxima recessão ocorrer”.

11.16              O Sistema Financeiro Internacional não é forte o suficiente “para sobreviver à uma nova crise, conforme disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global”, não só por que a “maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”.

11.17  Os Bancos Centrais teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem em perda para os INVESTIDORES ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real funcionar), MANTENDO A DINAMIZAÇÃO dos recursos financeiros existentes na sociedade, para que se continue a GERAR PODER DE COMPRA e se continue a GERAR PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia próspera, medidas que, se adotadas, não amplificariam a desaceleração global, mantendo a economia real em um círculo virtuoso, enquanto os INVESTIDORES ESPECULADORES, sofreriam a maior parte da perda dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no Sistema Financeiro Internacional, com impactos marginais na economia real, apesar da perda das maior parte dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no Sistema Financeiro Internacional pelos INVESTIDORES ESPECULADORES.  




11.18   Se o faturamento das empresas passou de R$ 10,561 TRILHÕES (2009), para R$ 13,820 TRILHÕES (2013), crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES (31%) e receitas totais de R$ 62,015 TRILHÕES, envolvendo 87 atividades econômicas. Então, o que, por hipótese, pode explicar a mudança no espírito dos agentes econômicos (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa das expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria


11.19   Hipóteses - Causas da incerteza - Impactos do risco da incerteza no risco de crédito, no risco de mercado e na diminuição generalizada da atividade econômica do Brasil, após 2014, mesmo quando não existiam fundamentos sólidos para pessimismo, nas atividades econômicas, que comprometessem o futuro da economia real (veremos que de 2009 a 2013, a receita tributada, ou seja, o faturamento das empresas utilizado como base de cálculo pela Receita Federal para cobrança de tributos, passou de R$ 10,561 TRILHÕES, em 2009, para R$ 13,820 TRILHÕES, em 2013, crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES, ou 31%, no período, com as receitas tributadas pela Receita Federal tendo atingido R$ 62,015 TRILHÕES, no acumulado do período em questão, envolvendo 87 atividades econômicas. Então, o que, por hipótese, pode explicar a mudança no espírito dos agentes econômicos (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa das expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria?), mas os agentes econômicos consideraram que a elevação da dívida pública comprometia o futuro do país, o Sistema Financeiro Nacional - SFN Cortou o Crédito Para Pessoas Físicas e Para Pessoas Jurídicas Por Assimetria de Informações Diante do “Agravamento da Crise Interna e Externa”, as Empresas Deixaram de Investir e Passaram a Demitir Seus Colaboradores – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/hipoteses-causas-da-incerteza-impactos.html



11.20   Observação – A) Dados extraídos da planilha “relatoriopordivisao.xlsx” (Dados, Informações e Gráficos Setoriais - Tabelas - Dados Setoriais por CNAE 2009 a 2013), disponibilizada pela Receita Federal no link http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharingB) Arquivo “Risco da Incerteza - 02.10.2019.doc”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing,

11.21   Se consultarmos a aba “Receita Bruta 02”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx” (Dados, Informações e Gráficos Setoriais - Tabelas - Dados Setoriais por CNAE 2009 a 2013), disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, veremos que de 2009 a 2013, a receita tributada (faturamento das empresas utilizado como base de cálculo pela Receita Federal para cobrança de tributos) passou de R$ 10,561 TRILHÕES para R$ 13,820 TRILHÕES, crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES ou 31%, no período, com as receitas tributadas pela Receita Federal tendo atingido R$ 62,015 TRILHÕES, no acumulado do período em questão, conforme tabela a seguir, envolvendo 87 atividades econômicas, cujas receitas por atividade econômica estão listadas nas abas “Receita Bruta 01”, “Receita Bruta 03” e “Receita Bruta 04” da planilha “relatoriopordivisao.xlsx:



11.22   Na aba “Receita Bruta 05”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”, a seguir reproduzida, estão listadas 81 atividades econômicas com crescimento da receita bruta de 2009 para 2013, no total de R$ 3,280 TRILHÕES (Diferença na Receita Bruta de 2013 Relativamente a 2009 - R$):


11.23   Na aba “Receita Bruta 06”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”, a seguir reproduzida, estão listadas 06 atividades econômicas com diminuição da receita bruta de 2009 para 2013, no total de R$ 21,580 BILHÕES (Diferença na Receita Bruta de 2013 Relativamente a 2009 - R$):


11.24   Até 2013, portanto, a economia do Brasil estava sólida no espírito dos agentes econômicos, tanto que de 2009 para 2013 a receita tributada (faturamento das empresas utilizado como base de cálculo pela Receita Federal para cobrança de tributos) passou de R$ 10,561 TRILHÕES, em 2009, para R$ 13,820 TRILHÕESem 2013, crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES, ou 31%, no período, com as receitas tributadas pela Receita Federal tendo atingido R$ 62,015 TRILHÕES, no acumulado de 2009 a 2013, conforme item 1 anterior. Então, o que, por hipótese, pode explicar a mudança no espírito dos agentes econômicos (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa da expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria?

11.25   O RISCO DA INCERTEZA PODE EXPLICAR A MUDANÇA NO ESPÍRITO DOS AGENTES ECONÔMICOS (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa da expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria. Por quê?

11.26   De acordo com a jornalista Ângela Bittencourt, na sua matéria intitulada “O risco da incerteza”, publicada em 29/09/2019, no link https://www.linkedin.com/pulse/o-risco-da-incerteza-angela-bittencourt/, ao analisar trabalho do BACEN, disponível no link https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/ri/201909/ri201909p.pdf (Relatório de Inflação, Volume 21 - Número 3 - Setembro 2019”, página 61,“Incerteza e atividade econômica”):




Jornalista Ângela Bittencourt: “a incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica e o Banco Central tem procurado captar o seu efeito nos seus modelos macroeconômicos. Para avaliar o papel da incerteza, o BC avaliou dados trimestrais de 23 países entre o 1º trimestre de 1998 e o 1º trimestre de 2019, informa o Relatório de Inflação do 3º trimestre”, segundo a qual:

Conclusões

a)           Maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores”.

b)           Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor”.

c)           A incerteza diminui a eficiência alocativa de recursos na economia e, por tabela, o crescimento da produtividade”.

d)           As empresas contratam menos, treinam menos funcionários e também elevam menos os salários e tornam-se mais inclinadas a utilizar trabalhadores temporários, enquanto os trabalhadores ficam menos dispostos a mudar de emprego e essa combinação pode levar a menores salários e à menor produtividade dos trabalhadores”.

e)           Incerteza durante uma recuperação cíclica tornam essa mesma recuperação mais lenta”.

f)            A incerteza pode ser local e/ou global, sendo que a incerteza global tem efeitos relevantes sobre os ciclos econômicos”.

11.27   Todas as conclusões citadas pela jornalista Ângela Bittencourt acima (a incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica, maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores, Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor, etc.) são consequências da incerteza, mas como, por hipótese, a incerteza se instaura no espírito dos agentes econômicos e quais podem ser as variáveis que os agentes econômicos utilizam para criar sua própria visão de mundo pessimista que os levam a produzir comportamentos negativos, COM BASE EM UM SENTIMENTO PSICOLÓGICO DE INCERTEZA, que acaba gerando as conclusões (consequências da incerteza) citadas acima pela jornalista Ângela Bittencourt?

11.28   A título de hipótese nº 01, a ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕES DOS AGENTES ECONÔMICOS (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), sobre o impacto real da crise externa, iniciada em 2008, sobre a economia do Brasil, gerou a “Incerteza nº 01” (SEPARAÇÃO ENTRE O QUE ERA O REAL IMPACTO SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, DECORRENTE DA CRISE EXTERNA E INTERNA E SOBRE A PREVISÃO DE IMPACTO PSICOLÓGICO IRREALISTA SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, DECORRENTE DA CRISE EXTERNA E INTERNA), incerteza essa que pode ter contribuído para que os agentes econômicos, com base na PREVISÃO DE IMPACTO PSICOLÓGICO IRREALISTA SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, decorrente da crise externa e interna, cortassem crédito na economia, em atividades econômicas que foram impactadas pela crise externa, iniciada em 2008, e, também, cortassem crédito sobre atividades econômicas que não foram impactadas pela crise externa, iniciada em 2008, o que criou, sem necessidade, uma crise criada pelo próprio comportamento errático dos agentes econômicos, que não tinha como base O REAL IMPACTO SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, DECORRENTE DA CRISE EXTERNA E INTERNA, mas tinha como base a PREVISÃO DE IMPACTO PSICOLÓGICO IRREALISTA SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, decorrente da crise externa e interna. Importante registrar que a INCERTEZA é fator de grande impacto macroeconômico, conforme análise do BACEN, contida no tema O risco da incerteza e os instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para diminuição do risco da incerteza, do risco de mercado e do risco de crédito - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/o-risco-da-incerteza-e-os-instrumentos.html (vide item 4.5 abaixo):


11.29   A título de hipótese nº 02, a elevada irresponsabilidade fiscal e degradação das contas públicas, nos níveis municipal, estadual e federal, pode ter gerado a “Incerteza nº 02” (DEPRESSÃO, FUTURA, GRAVE, DA ATIVIDADE ECONÔMICA, EM DECORRÊNCIA DE AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, PARA PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA EM CRESCIMENTO EXPONENCIAL, GERANDO INCERTEZA QUANTO AO RETORNO DE INVESTIMENTOS NA MANUTENÇÃO E NO CRESCIMENTO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA), conforme análise “Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole”, a seguir resumida, o que contribuiu para que os agentes econômicos se tornassem cétidos em relação ao futuro da economia brasileira, afetando negativamente a evolução da atividade econômica, reduzindo investimentos e a capacidade produtiva da economia, consumidores reduzindo o consumo, com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor, etc., o que, por sua vez, fez com que os fabricantes de produtos e serviços demitissem funcionários, dadas as perspectivas futuras negativas geradas pela incerteza fiscal, nos níveis federal, estadual e municipais, fazendo o desemprego explodir:

RESUMO

A)           Identifica-se o tamanho das derrapagens fiscais, do Governo Federal, do Brasil, no “Portal da Transparência - Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014”, por meio do qual analisamos, minuciosamente, as contas nacionais, de forma integrada, buscando identificar a situação atual da situação, fiscal, do país, e que demonstrou que as contas públicas brasileiras estão com tendência de descontrole total. A dívida bruta do Governo Geral (Dívida Interna + Dívida Externa), estava em R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, e saltou para R$ 3,368 TRILHÕES, em 2013, crescimento de 71% no período, conforme aba “Histórico Dívida Pública 5”, da planilha “Divggp.xlsx”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing





B)          No item 19, de referida análise, temos que do total de R$ 15.748.557.917.000,90 (R$ 15,7 TRILHÕES), em gastos, diretos, do Governo Federal, realizados entre 2004 e 2014, atualizados monetariamente -- valor sem atualização monetária é de R$ 12.198.072.173.459,50 (R$ 12,2 TRILHÕES) --, o programa “XXYZ - Pessoal, Encargos Sociais e Dívida” foi responsável por 74,093% (vide item seguinte) desses gastos:

C)          Assim, de 2004 a 2014, de cada R$ 100,00, o Governo Federal utilizou R$ 74,09 para pagar, apenas, três despesas: pessoal, encargos sociais e dívidas:






D)          No item nº 25, de referida análise, temos que a amortização e pagamento de juros da dívida pública federal (R$ 826,7 BILHÕES) representaram 56% do total das despesas do Governo Federal, em 2014 (R$ 1,47 TRILHÕES):




E)           No item 69, de referida análise, temos a demonstração da crescente paralisia do Governo Federal, por falta de recursos, quase que integralmente direcionados para pagamento das três despesas citadas anteriormente, especialmente pagamento de juros e amortização da dívida pública federal bruta.

F)           De 2004 a 2014, o Brasil teve 706 programas, mas deste total, apenas, 262 programas, continuam vigentes, em 2014.

G)          houve redução de 63% na quantidade de programas, no Brasil, de 2004 a 2014, como decorrência, lógica, da falta de recursos públicos, cada vez mais comprometidos com o pagamento de amortização e juros da dívida pública federal e salários e encargos de servidores públicos.

H)          No item nº 29, de referida análise, temos que a “Dívida Pública Federal Bruta” era de R$ 1.971.590.391.400,00 (R$ 1,9 TRILHÕES), em 2001, e saltou para R$ 3.466.519.331.480,00 (R$ 3,4 TRILHÕES), em 2014, acréscimo de R$ 1.494.928.940.080,00 (R$ 1,4 TRILHÕES), de 2001 a 2014, ou 76%, no período, em valores corrigidos monetariamente, ou seja, trata-se de crescimento real da “Dívida Pública Federal Bruta”, sem os efeitos inflacionários:



I)             Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole:




J)           Essas análises foram produzidas por meio da utilização de dados oficiais, extraídos do “Portal da Transparência”, mantido pela Controladoria Geral da União-CGU, disponível no link http://www.portaltransparencia.gov.br/

11.30   A título de mais evidências sobre a “Incerteza nº 02” (DEPRESSÃO, FUTURA, GRAVE, DA ATIVIDADE ECONÔMICA, EM DECORRÊNCIA DE AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, PARA PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA EM CRESCIMENTO EXPONENCIAL, GERANDO INCERTEZA QUANTO AO RETORNO DE INVESTIMENTOS NA MANUTENÇÃO E NO CRESCIMENTO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA), temos a matéria do Valor, intitulada “Não existe economia forte com Estado falido”, segundo a qual “Governos populistas, que usam dinheiro público para fazer “bondades”, são deletérios porque a conta sempre chega” e, dessa forma, a conta chegou:

Início de transcrição da matéria

Não existe economia forte com Estado falido

Governos populistas, que usam dinheiro público para fazer “bondades”, são deletérios porque a conta sempre chega.

02/10/2019 05h00 - Atualizado há 4 horas

Por Cristiano Romero, jornalista desde 1990. Formado pela Universidade de Brasília (UNB), trabalha no Valor desde a sua fundação.

Em maio de 2008, um pouco antes do ápice da última crise global, a economia brasileira navegava em águas aparentemente calmas, o país ganhou o selo de bom pagador de dívidas. No jargão do mercado, foi promovido pelas agências de classificação de risco ao grau de investimento, uma vez que a categorização é feita para orientar investidores estrangeiros. A obtenção do selo teve um simbolismo forte - a superação da “crise da dívida”, que quebrou o país em 1982, iniciando longo período de baixo investimento público em infraestrutura, desequilíbrio fiscal, baixo acesso a crédito externo e precariedade nos serviços oferecidos pelo Estado.

O grau de investimento permitiu que o Brasil - governo e empresas - passasse a tomar recursos no exterior a custos mais baixos. Uma companhia pode ser muito bem administrada, lucrativa e pouco endividada e, mesmo assim, não alcançar o grau de investimento, o que encarece seu financiamento. Isso ocorre quando o país onde a empresa está inserida tem governos irresponsáveis, que não prezam pelo equilíbrio das finanças públicas. A relação é direta.

Governante sem responsabilidade fiscal arruina a economia

Todo cidadão deveria ter consciência do seguinte: maus governos, especialmente, os populistas, que usam dinheiro público para promover “bondades”, em tese formuladas para melhorar a vida dos mais pobres, são deletérios porque a conta sempre chega. E quando chega, é proporcional ao tamanho do rombo promovido nas contas públicas. Todos perdemos e os que mais sofrem são justamente os pobres, a quem os demagogos prometem ajuda quando adotam políticas inconsistentes. Toda iniciativa do Estado, mesmo aquelas que a maioria julga corretas, como o Bolsa Família, deveria ser avaliada constantemente para evitar desperdícios. Seria uma forma também de impedir que os populistas aparecessem com fórmulas mágicas.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) eleva a taxa básica de juros (Selic) a alturas só alcançadas por espaçonaves americanas, o cidadão que se revoltar com a decisão deve realizar seu protesto na Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio do Planalto, em vez de no Setor de Autarquias, área de Brasília que abriga a imponente sede do Banco Central (BC). E não nos enganemos: a Selic está agora no menor patamar da história - 5,5% ao ano -, cairá mais até o fim do ano, provavelmente, abaixo de 5%, com o juro real (a taxa descontada a inflação) podendo chegar a 1%, mas, se as finanças públicas continuarem no vermelho e nada for feito além da reforma da Previdência, o juro voltará a níveis desconfortáveis no futuro próximo.

A história é conhecida e dispensa repetição de tão maçante, mas a ementa é necessária: em 2015, apenas sete anos depois de obter o grau de investimento, o Brasil perdeu o selo de bom pagador devido à expansão acelerada e insustentável dos gastos públicos nas três esferas de poder (União, Estados e municípios). Será que alguém considera coincidência a correlação entre esse fato e a longa crise que nos assola há longos seis anos, com recessão entre 2014 e 2016 e baixíssimo crescimento entre 2017 e 2019?

Se as finanças do governo não estão equilibradas, se o setor público gasta mais do que arrecada, isso, acredite, afeta negativamente inúmeros aspectos da sua vida, leitor. Endividado, o governo, inclusive o de políticos bem-intencionados, administra permanente escassez de recursos, fato que o obriga a fazer escolhas difíceis. A escassez piora a vida de quase todos. Alguns exemplos:

1) ruas e estradas onde se trafega ficam imprestáveis. Quando o serviço para cuidar dessa infraestrutura passa a ser fornecido por concessionários privados, custa os olhos da cara para o usuário que paga pedágio ou tarifa. Isso ocorre porque, ao fazer a concessão, os governantes, em geral, cobram valores de outorga e que tais altíssimos, com o objetivo de arrecadar e minorar o rombo fiscal. A fatura vai para o valor do pedágio e das tarifas;

2) sem dinheiro, os governos, com raras exceções, não se mexem ou não conseguem melhorar a qualidade de serviços públicos. Isso faz com que o cidadão não queira que seus filhos estudem em escolas públicas e não tenha coragem de internar seus filhos em hospitais públicos; quem não pode, não tem o que fazer; já quem tem dinheiro, põe os filhos em escolas particulares; bem preparados, os filhos de quem pode conseguem acesso às universidades públicas; os filhos dos pobres que chegam a algum lugar vão estudar em faculdades particulares, a maioria, de qualidade duvidosa;

3) a vida numa sociedade onde o Estado não equilibra as contas é mais cara. A carga de impostos é sempre mais alta, inclusive, que a de países ricos, para bancar as despesas do setor público, com destaque para o gasto com juros da dívida que não para de crescer. Se alguém lhe disser, leitor, que o governo brasileiro gasta muito com juros - 5% do PIB nos 12 meses encerrados em agosto, algo como R$ 350 bilhões - e que, portanto, é só baixar essa despesa que as coisas se resolvem, pergunte-lhe como fazer isso. Se ele disser que basta o governante dar uma canetada para reduzir essa conta, saiba que isso é mistificação. A conta de juros não é discricionária. Na verdade, é o resultado da boa ou má gestão fiscal;

4) o custo do crédito, nas economias regidas por Estados gastadores, é sempre impeditivo, especialmente para quem mais necessitam dele, ou seja, as famílias (que precisam de prazo para comprar bens duráveis, como automóveis, e adquirir a casa própria) e os pequenos empresários, que, sem financiamento, têm enorme dificuldade para empreender. Os juros na ponta, isto é, no crédito ao consumidor e às empresas, são elevados porque o governo se endivida muito e, assim, consome a maior parte da poupança disponível - no Brasil, além dessa, outras razões, como a concentração bancária, concorrem para o problema;

5) num país assim, os preços dos bens e serviços são mais altos do que na maioria das economias maduras, mesmo estas tendo moeda forte. É por essa razão que brasileiros de classe média alta fazem o enxoval de bebê e do casamento em Miami. A diferença de preços é tão grande que as famílias que viajam ao exterior voltam abarrotadas de produtos e se tornam alvos de fiscais da Receita Federal, que veem no excesso de bagagem dos turistas a tentativa dos mesmos de fazer comércio, prejudicando o fabricante nacional. Esta situação, originada pelo Estado ao qual estamos todos vinculados, mostra que “somos todos vítimas”.


Fim

Brasília-DF, Brasil 02/11/2019

Há glórias da inteligência e carências do sentimento. Todos esses e outros mais grandiosos milagres da evolução, no entanto, não conseguiram a paz da Humanidade nem a formação moral de todos para melhor” (DIVALDO FRANCO - Pelos Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS - Momentos de Sublimação - Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).

Atenciosamente, 

Rogerounielo Rounielo de França
Advogado - OAB-SP 117.597
Participante do Centro Espírita André Luiz-CEAL
Especialista em Direito Público
Especialista em Marketing - FGV - Núcleo de Brasília
Participante do Fórum de Discussão “Segundas Filosóficas” - “http://segundasfilosoficas.org - “Somos capazes de sonhar com um mundo melhor. Seremos também capazes de projetá-lo e de efetivamente construí-lo?”

Final

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