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terça-feira, 7 de abril de 2020

Um mercado à espera do Banco Central - BACEN Fornecendo Crédito Diretamente Para as Empresas, Em Substituição as Receitas Que Caíram Abruptamente Para Que as Empresas Paguem Essas Operações de Crédito de Recomposição do Faturamento Em Até 48 Parcelas





A dívida bruta do Governo Federal saltou de R$ 885.907.185.497,79 (R$ 885,9 BILHÕES), em 2001, para R$ 3.299.930.936.163,62 (R$ 3,2 TRILHÕES), em 2014, conforme item 28 da análise citada a seguir, e atualmente a dívida bruta do Governo Federal está em R$ 5,611 TRILHÕES (Fonte – BACEN – Link https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasfiscais, planilha “Notimp3.xlsx”, aba “TABELA 19”, ou seja, O PAÍS FICOU DÉCADAS JOGANDO RECURSOS PELA JANELA E AGORA ESSES RECURSOS QUE FORAM JOGADOS PELA JANELA DA CORRUPÇÃO FARÃO FALTA PARA RESGATAR AS EMPRESAS NESSE MOMENTO DE DIFICULDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA:


Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole - Parte 02 – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html

Fim

Um mercado à espera do Banco Central - BACEN Fornecendo Crédito Diretamente Para as Empresas, Em Substituição as Receitas Que Caíram Abruptamente Para Que as Empresas Paguem Essas Operações de Crédito de Recomposição do Faturamento Em Até 48 Parcelas

1. Em que pese ser uma opção o BACEN adquirir papéis de “alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário”, conforme abordado na matéria do Estadão intitulada “Um mercado à espera do Banco Central”, transcrita no item 6 abaixo, essa alternativa é NECESSÁRIA, mas INSUFICIENTE para que as empresas consigam sobreviver a brutal perda de receitas, que vai se aprofundar, nos próximos 06 (seis) meses, provocada pelo ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL, até que a economia do país consiga reagir, novamente, na medida em que o ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL for paulatinamente revertido, no Brasil e no resto do mundo.


2. Além disso, importante considerar que muitas empresas e algumas atividades econômicas, principalmente as de exportação, serão afetadas por mais tempo pela perda de receitas de exportações decorrentes de brutal queda de demanda no mercado internacional.

2.1 Dessa forma, ou o BACEN parte rápido, para RECOMPOR o faturamento das empresas, com queda brutal, no curto espaço de tempo, por meio de operações de crédito diretamente realizadas com as próprias empresas, por intermédio das instituições financeiras, para evitar fraudes, PARA QUE AS EMPRESAS PAGUEM ESSAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE RECOMPOSIÇÃO DO FATURAMENTO EM ATÉ 48 PARCELAS, ou a economia do país vai explodir, em pouco tempo, alternativa radical (BACEN FORNECENDO CRÉDITO DIRETAMENTE PARA AS EMPRESAS, EM SUBSTITUIÇÃO AS RECEITAS QUE CAÍRAM ABRUPTAMENTE PARA QUE AS EMPRESAS PAGUEM ESSAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE RECOMPOSIÇÃO DO FATURAMENTO EM ATÉ 48 PARCELAS) não passaria, logicamente, pelo mercado secundário, o  que não quer dizer que o BACEN não possa ou não deva comprar títulos no mercado secundário, conforme sugere essa matéria do Estadão transcrita no item 6 abaixo.

3. O Brasil tem uma janela de tempo reduzida para injetar R$ 2,144 TRILHÕES (CÁLCULO VÁLIDO PARA QUEDA DE 25% NAS RECEITAS TRIBUTADAS DAS 87 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DE TODOS OS SETORES ECONÔMICOS), na economia, dando 48 (quarenta e oito) meses de parcelamento de débitos para as empresas, calibrando a velocidade de afrouxamento da ISOLAMENTO SOCIAL IRRESPONSÁVEL que foi implementado no Brasil, e se passarmos do “ponto” dessa injeção de capital, via bancos, nas empresas, a economia do Brasil vai para o COLAPSO TOTAL.

4. Entretanto, se o Ministério da Economia, o BACEN e as instituições financeiras, via FEBRABAN, errarem a mão no valor da capitalização das empresas, no alongamento do prazo de parcelamento dos débitos ou no tempo de resposta na implementação dessas medidas citadas anteriormente, ai sim teremos o COLAPSO TOTAL da economia brasileira e, neste contexto, de desemprego generalizado, em massa, fome, aumento da miséria e dos miseráveis, aumento da violência, etc., etc., o próprio povo vai clamar pela intervenção militar, por meio da aplicação do artigo 142, da CF, mas temos que fazer o possível e o impossível para o Brasil não chegar neste ponto, pois essa situação de calamidade total não interessa a ninguém, da geração atual e das próximas gerações.


5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO OPERACIONAL, NO NÍVEL DA MICROECONOMIA DO BRASIL E NO NÍVEL DA MICROECONOMIA DOS DEMAIS PAÍSES DO MUNDO PARA CAPITALIZAR AS EMPRESAS, VIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E VIA SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL, EM FUNÇÃO DA QUEDA MOMENTÂNEA NAS RECEITAS DAS PESSOAS JURÍDICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, ENQUANTO SE AGUARDA O RETORNO DE FUNCIONAMENTO DAS EMPRESAS, NO BRASIL E NO MUNDO, A NORMALIDADE - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/planejamento-estrategico-operacional-no.html

6. Início da transcrição da matéria: 


Faltam compradores para títulos privados de crédito

ERNANI FAGUNDES - ernani.schandert@estadao.com

07/04/2020, 7:00 (atualizada: 06/04/2020, 20:29)

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Investidores, cotistas de fundos e gestores das carteiras terão de analisar
caso a caso o risco de crédito

Mesmo que a regulamentação do CMN estabeleça que o BC só possa adquirir papéis de alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário Instrumento a ser adotado pelo Banco Central do Brasil já foi implementado por outros bancos centrais na crise financeira global de 2008

Desde 23 de março de 2020, quando o mercado financeiro reabriu numa segunda feira após o início da quarentena nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o segmento de títulos privados de crédito (debêntures, notas promissórias e outros recebíveis e direitos creditórios) está travado.

“Em menos de 20 dias, a negociação de títulos privados de crédito travou. Nas debêntures, só tem vendedores. Não se encontra compradores para os papéis.

Espera-se agora, com a possibilidade do Banco Central (BC) atuar no mercado secundário, que as negociações sejam destravadas”, diz Rogério Oliveira, diretor de risco e de modelagem da Constância Investimentos. “É um evento [pandemia] que nunca tinha ocorrido na história do Sistema Financeiro, e o BC não quer um problema como esse, dessa magnitude, vai dar liquidez às empresas”, complementa.

Mas ele acredita que o BC só vai adquirir papéis de boas empresas, aquelas que possam manter suas atividades e que têm saúde econômica para atravessar a crise atual. “O BC vai se resguardar de riscos impróprios. Não será um salvador de todo tipo de empresa. Tudo vai depender da regulação e dos critérios para estabelecer as empresas qualificáveis para o programa”, afirma Oliveira.

‘Não achei que passaria por um momento pior que em 2008’

A renda fixa ainda é opção para garantir segurança e liquidez?

O diretor explicou que, pelo texto aprovado na Câmara dos Deputados na sexta-feira (3), não foi estabelecido nenhum limite máximo para a atuação do BC, mas sim a exigência de prestação de contas e de transparência.

Para Gabriel Tamashiro, gestor de produtos da RB Investimentos, mesmo que a regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleça que o BC só possa adquirir papéis de alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário.

“Mesmo que o BC só compre ativos de boa qualidade (AAA ou AA+) e de grandes empresas, já servirá para balizar as outras operações para pequenas e médias empresas. Em março, o mercado estava disfuncional e irracional, muitos gestores vendendo, poucos comprando, e as taxas [de desconto] estavam punitivas para os vendedores”, diz.

Tamashiro lembra que o instrumento a ser adotado pelo Banco Central do Brasil já foi implementado por outros bancos centrais na crise financeira global de 2008 e serviu para ajudar a equilibrar o preço dos ativos durante a recessão mundial.

“A medida agora beneficia toda a cadeia de crédito privado no País. Os bancos [que estavam empoçando a liquidez] também vão começar a se mexer, pois o BC vai atuar diretamente. Isso também deverá destravar as operações para pequenas e médias empresas”, afirma.

Questionado sobre o risco de crédito para investidores, cotistas de fundos e gestores das carteiras, Tamashiro argumenta que os participantes terão que analisar caso a caso.

“O BC está resolvendo a questão da liquidez e da precificação dos ativos. Cabe analisar em que setor a empresa atua e se ela está mais exposta no atual momento”, alerta.

Para Oliveira, da Constância Investimentos, empresas que tiverem papéis recusados pelo Banco Central podem ver suas condições de crédito se deteriorarem. “Vai depender muito dos critérios da regulamentação, mas algumas empresas em situação mais complicada podem ficar mais sujeitas às intempéries e à falência se a crise econômica se agravar”, avisa o diretor de risco.

Perdas em março

Carteiras de renda fixa com crédito livre tiveram perdas médias entre 1,07% (com papéis de duração baixa) e 2,85% (com títulos de duração alta) no mês passado, segundo dados Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

“Em março, os preços desses papéis foram muito impactados. Mas não há uma crise de crédito no País. É muito mais uma questão de liquidez e de precificação. Isso deve ter uma normalização nas próximas semanas, pois o BC vai comprar títulos privados de crédito”, diz Aquiles Mosca, responsável pela área comercial da BNP Paribas Asset Management.

Conforme apurou o Broadcast, devido à queda brusca da atividade por causa da pandemia de coronavírus, muitos investidores decidiram resgatar recursos de fundos de crédito privado com receio de eventuais calotes ou atrasos das empresas emissoras de papéis como debêntures, notas promissórias e outros recebíveis.

Esse movimento obrigou os gestores dessas carteiras a se desfazerem de algumas posições para honrar os compromissos com os cotistas, em geral, em D+30 (um mês).

Em reflexo desses resgates repentinos, o valor dos títulos corporativos caiu em março, recebendo uma nova precificação de mercado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Apenas como exemplo para ilustrar a magnitude dessa precificação negativa, vale citar que o Índice de Debêntures da Anbima-Geral (IDA-Geral) teve queda de 5,14% no mês passado, sendo que nos papéis indexados à taxa DI, o IDA-DI mostrou baixa de 4,86%, enquanto nos títulos atrelados à inflação oficial, o IDA-IPCA registrou perda de 5,65% no período.

Em outras palavras, pela métrica do IDA-Geral, quem tinha R$ 1 mil num fundo de debêntures em fevereiro viu seu patrimônio se desvalorizar para R$ 994,86 no final de março.


Fim

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