Primeiro Gadget

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

terça-feira, 7 de abril de 2020

Fed mostra que pequenas empresas são altamente vulneráveis à crise


Fed mostra que pequenas empresas são altamente vulneráveis à crise

1. O relatório do FED, citado na matéria do item 6 abaixo, está correto. As micro e pequenas empresas, de fato, são as mais vulneráveis à crise, nos EUA e, também, no Brasil.



2. Deixar as micro e pequenas empresas, no Brasil, quebrarem, por causa dessa crise abrupta, que está exterminando, temporariamente, as receitas dessas empresas, vai ter um efeito devastador sobre a sustentabilidade do PIB do Brasil, se o Governo, Ministério da Economia, FEBRABAN e BACEN não agirem rapidamente. Por quê?

2.1 Por que as micro e pequenas empresas geram percentual elevado de novas vagas de trabalho geradas na economia e são grandes empregadoras no mercado formal, conforme item seguinte. Um cenário de DESEMPREGO, EM MASSA, PROMOVIDO PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, por falta de auxílio governamental, levaria o país ao caos social, rapidamente, com aumento da miséria, da fome, aumento dos conflitos sociais e da violência, em todas as cidades do país, em pouco tempo.

2.2 “O secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse nesta sexta-feira (18/10), que mais de 80% do número de empregos gerados até agora em 2019 veio de pequenas empresas, tanto nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quanto no levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua” – Fonte – Link https://dcomercio.com.br/categoria/economia/em-2019-mais-de-80-do-emprego-veio-das-pmes.

3. Por isso, defendo que o BACEN forneça crédito diretamente para as empresas, especialmente as micro e pequenas empresas, com o crédito substituindo as receitas que caíram abruptamente, para que as empresas paguem essas operações de crédito de recomposição do faturamento em até 48 parcelas e as dívidas atuais, também, sejam parceladas em até 48 meses – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/planejamento-estrategico-operacional-no.html

3.1 Essas operações de crédito de RECOMPOSIÇÃO DO FATURAMENTO DAS EMPRESAS, diretamente pelo BACEN, especialmente para micro e pequenas empresas, para pagamento em até 48 parcelas, com interveniência dos bancos na formalização dessas operações, com base em dados sobre o histórico de faturamento das empresas que vai definir o valor do crédito que será fornecido para cada empresa, em substituição ao faturamento inexistente, seria fornecido (histórico de faturamento) pela Receita Federal, para evitar fraudes.

4. Em que pese ser uma opção o BACEN adquirir papéis de “alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário”, conforme abordado na matéria do Estadão intitulada “Um mercado à espera do Banco Central”, disponível no link https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/um-mercado-a-espera-do-banco-central, essa alternativa é NECESSÁRIA, mas INSUFICIENTE para que as empresas, especialmente as micro e pequenas empresas, consigam sobreviver a brutal perda de receitas, que vai se aprofundar, nos próximos 06 (seis) meses, provocada pelo ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL, até que a economia do país consiga reagir, novamente, na medida em que o ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL for paulatinamente revertido, no Brasil e no resto do mundo.

4.1 Vide análise mais detalhada em “Um mercado à espera do Banco Central - BACEN Fornecendo Crédito Diretamente Para as Empresas, Em Substituição as Receitas Que Caíram Abruptamente Para Que as Empresas Paguem Essas Operações de Crédito de Recomposição do Faturamento Em Até 48 Parcelas”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/um-mercado-espera-do-banco-central.html

5. O Brasil tem uma janela de tempo reduzida para injetar R$ 2,144 TRILHÕES (CÁLCULO VÁLIDO PARA QUEDA DE 25% NAS RECEITAS TRIBUTADAS DAS 87 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DE TODOS OS SETORES ECONÔMICOS), na economia, dando 48 (quarenta e oito) meses de parcelamento de débitos para as empresas, calibrando a velocidade de afrouxamento da ISOLAMENTO SOCIAL que foi implementado no Brasil, e se passarmos do “ponto” dessa injeção de capital, via bancos, nas empresas, especialmente, nas micro e pequenas empresas, especialmente para as micro e pequenas empresas, senão a economia do Brasil vai para o COLAPSO TOTAL, de forma irreversível.

6. Início da transcrição da matéria:

Fed mostra que pequenas empresas são altamente vulneráveis à crise

O relatório afirma que, se pequenas empresas fossem forçadas a reduzir, é provável que mesmo as saudáveis cortassem funcionários ou pagamentos

O relatório também indicou um cenário persistente sobre pequenas empresas: os empréstimos disponíveis para grandes empresas são menos acessíveis para empresas de tamanho mais modesto. Apesar de um ano em que houve aumento de receita e aumento de contratações em pequenas empresas, O RELATÓRIO DO FED DE NOVA YORK DISSE QUE POUCO MENOS DA METADE DOS ENTREVISTADOS OBTEVE CRÉDITO DE UM BANCO EM 2019, COM MENOS METADE RELATANDO QUALQUER CRÉDITO BANCÁRIO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

A resposta econômica do governo à crise do coronavírus primeiro visou os mercados financeiros antes de estender o apoio a outras partes da economia, sejam pequenas empresas ou famílias. Hoje, o líder do Senado, Mitch McConnell (Republicano, Kentucky), disse que tentaria obter mais recursos para o programa do congresso que concede empréstimos a pequenas empresas sob a lei do "Cares Act".

Ontem, o Federal Reserve disse que estava criando um novo programa que financiari a empréstimos canalizados através do programa de empréstimos de emergência para pequenas empresas do governo.

Enquanto isso, a Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) disse hoje que seu Índice de Otimismo para Pequenas Empresas de março registrou um declínio mensal recorde de 8,1 pontos, caindo para 96,4.
Em comunicado, o economista-chefe do NFIB, William Dunkelberg, disse que "é vital que essas empresas tenham acesso a fundos federais que são disponibilizados pelo Cares Act para manter as portas abertas na Main Street".


Por Michael S. Derby, Dow Jones Newswires — Nova York 07/04/2020 17h07 · Atualizado

Mesmo as pequenas empresas mais bem gerenciadas estão em uma posição muito vulnerável durante a pandemia do novo coronavírus, que tem provocado interrupção de boa parte da atividade econômica dos EUA, de acordo com um relatório do Federal Reserve (Fed) de Nova York.

O estudo divulgado pelo banco central hoje indica que, entre as pequenas empresas "saudáveis" no fim de 2019, cerca de 20% delas tinham dinheiro suficiente para operar normalmente por apenas dois meses, se sua receita secasse. Entre as empresas com menos segurança financeira, apenas 10% poderiam operar normalmente apenas com seu caixa por dois meses.

O relatório afirma que, se pequenas empresas fossem forçadas a reduzir, é provável que as empresas saudáveis cortassem funcionários ou pagamentos, enquanto empresas problemáticas provavelmente tentariam emprestar dinheiro para manter o negócio.

O relatório do Fed de Nova York define pequenas empresas como aquelas com menos de 500 trabalhadores. Suas descobertas foram baseadas em uma pesquisa nacional realizada no fim de 2019, em conjunto com os outros 11 bancos regionais do Fed.

O banco observou que muitas empresas já estavam enfrentando dificuldades antes de entrar na crise do coronavírus: quase dois terços dos entrevistados disseram que nos últimos 12 meses haviam enfrentado problemas como dificuldades para pagar despesas operacionais, incluindo folhas de pagamento ou para alinhar o crédito necessário para suas operações.

"Os dados ressaltam que, embora as pequenas empresas tenham relatado um fim forte para o ano de 2019, muitas continuaram a lidar com desafios financeiros, e mesmo as mais saudáveis podem enfrentar decisões difíceis em meio a uma perda sustentada de receita", afirmou Claire Kramer Mills, diretora de análise de desenvolvimento comunitário no Fed de Nova York, no relatório.

Ela disse que as descobertas do relatório podem ajudar as ferramentas de auxílio do governo na atual crise. "Ao esclarecer os canais pelos quais as empresas podem buscar recursos financeiros, os dados podem informar o desenho de novos programas de empréstimos e concessões e oferecer informações sobre como alcançar empresas carentes", escreveu.

O relatório também indicou um cenário persistente sobre pequenas empresas: os empréstimos disponíveis para grandes empresas são menos acessíveis para empresas de tamanho mais modesto. Apesar de um ano em que houve aumento de receita e aumento de contratações em pequenas empresas, O RELATÓRIO DO FED DE NOVA YORK DISSE QUE POUCO MENOS DA METADE DOS ENTREVISTADOS OBTEVE CRÉDITO DE UM BANCO EM 2019, COM MENOS METADE RELATANDO QUALQUER CRÉDITO BANCÁRIO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

O relatório também observou uma grande disparidade racial em quem acessou o crédito. Apenas 23% das empresas com propriedade de negros não-hispânicos conseguiram empréstimos bancários, em comparação com 46% das pequenas empresas pertencentes a brancos não-hispânicos.

A resposta econômica do governo à crise do coronavírus primeiro visou os mercados financeiros antes de estender o apoio a outras partes da economia, sejam pequenas empresas ou famílias. Hoje, o líder do Senado, Mitch McConnell (Republicano, Kentucky), disse que tentaria obter mais recursos para o programa do congresso que concede empréstimos a pequenas empresas sob a lei do "Cares Act".

Ontem, o Federal Reserve disse que estava criando um novo programa que financiaria empréstimos canalizados através do programa de empréstimos de emergência para pequenas empresas do governo.

Enquanto isso, a Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) disse hoje que seu Índice de Otimismo para Pequenas Empresas de março registrou um declínio mensal recorde de 8,1 pontos, caindo para 96,4.
Em comunicado, o economista-chefe do NFIB, William Dunkelberg, disse que "é vital que essas empresas tenham acesso a fundos federais que são disponibilizados pelo Cares Act para manter as portas abertas na Main Street".


Fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário