Necessária uma observação, antes de comentarmos a matéria “Um mercado à espera do Banco Central” - Fonte - Link https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/um-mercado-a-espera-do-banco-central/
A dívida bruta do Governo Federal saltou de R$ 885.907.185.497,79 (R$ 885,9
BILHÕES), em 2001, para R$ 3.299.930.936.163,62 (R$ 3,2 TRILHÕES), em 2014, conforme item 28
da análise citada a seguir, e atualmente a dívida bruta do Governo Federal está
em R$ 5,611 TRILHÕES (Fonte – BACEN – Link https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasfiscais, planilha “Notimp3.xlsx”, aba “TABELA 19”,
ou seja, O PAÍS FICOU DÉCADAS JOGANDO RECURSOS PELA JANELA E AGORA ESSES
RECURSOS QUE FORAM JOGADOS PELA JANELA DA CORRUPÇÃO FARÃO FALTA PARA RESGATAR
AS EMPRESAS NESSE MOMENTO DE DIFICULDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA:
Gastos
Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise
Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole - Parte 02 – Fonte – Link
https://rogerounielo.blogspot.com/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html
Fim
Um
mercado à espera do Banco Central - BACEN Fornecendo Crédito Diretamente Para
as Empresas, Em Substituição as Receitas Que Caíram Abruptamente Para Que as
Empresas Paguem Essas Operações de Crédito de Recomposição do Faturamento Em
Até 48 Parcelas
1. Em que
pese ser uma opção o BACEN adquirir papéis de “alta qualidade (com rating
AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer equilíbrio de preços ao
mercado secundário”, conforme abordado na matéria do Estadão intitulada “Um
mercado à espera do Banco Central”, transcrita no item 6 abaixo, essa
alternativa é NECESSÁRIA, mas INSUFICIENTE para que as empresas consigam sobreviver a
brutal perda de receitas, que vai se aprofundar, nos próximos 06 (seis) meses, provocada
pelo ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL, até que a economia do país consiga reagir,
novamente, na medida em que o ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL for paulatinamente
revertido, no Brasil e no resto do mundo.
2. Além
disso, importante considerar que muitas empresas e algumas atividades
econômicas, principalmente as de exportação, serão afetadas por mais tempo pela
perda de receitas de exportações decorrentes de brutal queda de demanda no
mercado internacional.
2.1 Dessa
forma, ou o BACEN parte rápido, para RECOMPOR o faturamento das empresas, com
queda brutal, no curto espaço de tempo, por meio de operações de crédito
diretamente realizadas com as próprias empresas, por intermédio das
instituições financeiras, para evitar fraudes, PARA QUE AS EMPRESAS PAGUEM ESSAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE RECOMPOSIÇÃO DO
FATURAMENTO EM ATÉ 48 PARCELAS, ou a economia do país vai explodir, em pouco tempo,
alternativa radical (BACEN FORNECENDO CRÉDITO DIRETAMENTE PARA AS EMPRESAS, EM SUBSTITUIÇÃO AS
RECEITAS QUE CAÍRAM ABRUPTAMENTE PARA QUE AS EMPRESAS PAGUEM ESSAS OPERAÇÕES DE
CRÉDITO DE RECOMPOSIÇÃO DO FATURAMENTO EM ATÉ 48 PARCELAS) não
passaria, logicamente, pelo mercado secundário, o que não quer dizer que o BACEN não possa ou
não deva comprar títulos no mercado secundário, conforme sugere essa matéria do
Estadão transcrita no item 6 abaixo.
3. O
Brasil tem uma janela de tempo reduzida para injetar R$ 2,144 TRILHÕES (CÁLCULO VÁLIDO
PARA QUEDA DE 25% NAS RECEITAS TRIBUTADAS DAS 87 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DE
TODOS OS SETORES ECONÔMICOS), na economia, dando 48 (quarenta e oito) meses de parcelamento
de débitos para as empresas, calibrando a velocidade de afrouxamento da
ISOLAMENTO SOCIAL IRRESPONSÁVEL que foi implementado no Brasil, e se passarmos
do “ponto” dessa injeção de capital, via bancos, nas empresas, a economia do
Brasil vai para o COLAPSO TOTAL.
4.
Entretanto, se o Ministério da Economia, o BACEN e as instituições financeiras,
via FEBRABAN, errarem a mão no valor da capitalização das empresas, no
alongamento do prazo de parcelamento dos débitos ou no tempo de resposta na
implementação dessas medidas citadas anteriormente, ai sim teremos o COLAPSO
TOTAL da economia brasileira e, neste contexto, de desemprego generalizado, em
massa, fome, aumento da miséria e dos miseráveis, aumento da violência, etc.,
etc., o próprio povo vai clamar pela intervenção militar, por meio da aplicação
do artigo 142, da CF, mas temos que fazer o possível e o impossível para o
Brasil não chegar neste ponto, pois essa situação de calamidade total não
interessa a ninguém, da geração atual e das próximas gerações.
5.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO OPERACIONAL, NO NÍVEL DA MICROECONOMIA DO BRASIL E NO
NÍVEL DA MICROECONOMIA DOS DEMAIS PAÍSES DO MUNDO PARA CAPITALIZAR AS EMPRESAS,
VIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E VIA SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL, EM
FUNÇÃO DA QUEDA MOMENTÂNEA NAS RECEITAS DAS PESSOAS JURÍDICAS NACIONAIS E
INTERNACIONAIS, ENQUANTO SE AGUARDA O RETORNO DE FUNCIONAMENTO DAS EMPRESAS, NO
BRASIL E NO MUNDO, A NORMALIDADE - Fonte
- Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/planejamento-estrategico-operacional-no.html
6. Início
da transcrição da matéria:
Faltam
compradores para títulos privados de crédito
ERNANI
FAGUNDES - ernani.schandert@estadao.com
07/04/2020,
7:00 (atualizada: 06/04/2020, 20:29)
Foto:
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Investidores,
cotistas de fundos e gestores das carteiras terão de analisar
caso a
caso o risco de crédito
Mesmo que
a regulamentação do CMN estabeleça que o BC só possa adquirir papéis de alta
qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer
equilíbrio de preços ao mercado secundário Instrumento a ser adotado pelo Banco
Central do Brasil já foi implementado por outros bancos centrais na crise
financeira global de 2008
Desde 23
de março de 2020, quando o mercado financeiro reabriu numa segunda feira após o
início da quarentena nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o segmento de
títulos privados de crédito (debêntures, notas promissórias e outros recebíveis
e direitos creditórios) está travado.
“Em menos
de 20 dias, a negociação de títulos privados de crédito travou. Nas debêntures,
só tem vendedores. Não se encontra compradores para os papéis.
Espera-se
agora, com a possibilidade do Banco Central (BC) atuar no mercado secundário,
que as negociações sejam destravadas”, diz Rogério Oliveira, diretor de risco e
de modelagem da Constância Investimentos. “É um evento [pandemia] que nunca
tinha ocorrido na história do Sistema Financeiro, e o BC não quer um problema
como esse, dessa magnitude, vai dar liquidez às empresas”, complementa.
Mas ele
acredita que o BC só vai adquirir papéis de boas empresas, aquelas que possam
manter suas atividades e que têm saúde econômica para atravessar a crise atual.
“O BC vai se resguardar de riscos impróprios. Não será um salvador de todo tipo
de empresa. Tudo vai depender da regulação e dos critérios para estabelecer as
empresas qualificáveis para o programa”, afirma Oliveira.
‘Não
achei que passaria por um momento pior que em 2008’
A renda
fixa ainda é opção para garantir segurança e liquidez?
O diretor
explicou que, pelo texto aprovado na Câmara dos Deputados na sexta-feira (3),
não foi estabelecido nenhum limite máximo para a atuação do BC, mas sim a
exigência de prestação de contas e de transparência.
Para
Gabriel Tamashiro, gestor de produtos da RB Investimentos, mesmo que a regulamentação
do Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleça que o BC só possa adquirir papéis
de alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para
trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário.
“Mesmo
que o BC só compre ativos de boa qualidade (AAA ou AA+) e de grandes empresas,
já servirá para balizar as outras operações para pequenas e médias empresas. Em
março, o mercado estava disfuncional e irracional, muitos gestores vendendo,
poucos comprando, e as taxas [de desconto] estavam punitivas para os
vendedores”, diz.
Tamashiro
lembra que o instrumento a ser adotado pelo Banco Central do Brasil já foi
implementado por outros bancos centrais na crise financeira global de 2008 e
serviu para ajudar a equilibrar o preço dos ativos durante a recessão mundial.
“A medida
agora beneficia toda a cadeia de crédito privado no País. Os bancos [que
estavam empoçando a liquidez] também vão começar a se mexer, pois o BC vai
atuar diretamente. Isso também deverá destravar as operações para pequenas e
médias empresas”, afirma.
Questionado
sobre o risco de crédito para investidores, cotistas de fundos e gestores das
carteiras, Tamashiro argumenta que os participantes terão que analisar caso a
caso.
“O BC
está resolvendo a questão da liquidez e da precificação dos ativos. Cabe analisar
em que setor a empresa atua e se ela está mais exposta no atual momento”,
alerta.
Para
Oliveira, da Constância Investimentos, empresas que tiverem papéis recusados
pelo Banco Central podem ver suas condições de crédito se deteriorarem. “Vai
depender muito dos critérios da regulamentação, mas algumas empresas em
situação mais complicada podem ficar mais sujeitas às intempéries e à falência
se a crise econômica se agravar”, avisa o diretor de risco.
Perdas em
março
Carteiras
de renda fixa com crédito livre tiveram perdas médias entre 1,07% (com papéis
de duração baixa) e 2,85% (com títulos de duração alta) no mês passado, segundo
dados Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(Anbima).
“Em
março, os preços desses papéis foram muito impactados. Mas não há uma crise de
crédito no País. É muito mais uma questão de liquidez e de precificação. Isso
deve ter uma normalização nas próximas semanas, pois o BC vai comprar títulos
privados de crédito”, diz Aquiles Mosca, responsável pela área comercial da BNP
Paribas Asset Management.
Conforme
apurou o Broadcast, devido à queda brusca da atividade por causa da pandemia de
coronavírus, muitos investidores decidiram resgatar recursos de fundos de crédito
privado com receio de eventuais calotes ou atrasos das empresas emissoras de
papéis como debêntures, notas promissórias e outros recebíveis.
Esse
movimento obrigou os gestores dessas carteiras a se desfazerem de algumas
posições para honrar os compromissos com os cotistas, em geral, em D+30 (um
mês).
Em
reflexo desses resgates repentinos, o valor dos títulos corporativos caiu em março,
recebendo uma nova precificação de mercado pela Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apenas
como exemplo para ilustrar a magnitude dessa precificação negativa, vale citar
que o Índice de Debêntures da Anbima-Geral (IDA-Geral) teve queda de 5,14% no
mês passado, sendo que nos papéis indexados à taxa DI, o IDA-DI mostrou baixa
de 4,86%, enquanto nos títulos atrelados à inflação oficial, o IDA-IPCA
registrou perda de 5,65% no período.
Em outras
palavras, pela métrica do IDA-Geral, quem tinha R$ 1 mil num fundo de
debêntures em fevereiro viu seu patrimônio se desvalorizar para R$ 994,86 no
final de março.
Fim
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