Arquivo “Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção
tecnológica.docx”, contendo esta análise, composto por 503 páginas,
está disponível no Google Drive, link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, pasta “Economia
Digital - Digital Economy”
Para conhecimento,
Temas em Análise - Preocupações do professor israelense Yuval Noah
Harari (Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica) - Análise
- Recomendo
assistirem o Roda Viva (Fonte - Link https://www.youtube.com/watch?v=pBQM085IxOM&t=10s) com o professor israelense Yuval Noah Harari,
que traz importantes reflexões sobre a nova era digital e de como a nova era
digital pode ser prejudicial a todos os países do mundo e prejudicar todas as
sociedades do mundo, ao invés de beneficiá-las, se o processo de
desenvolvimento tecnológico mundial, para criação do mercado digital mundial,
não for muito bem gerido e implantado
com equilíbrio - Quem são os “hackers”
da “Era Industrial” e da “Era Digital” (núcleo
central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas -
na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora
concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria
das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez,
essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede
utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147
empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total
daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das
companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a
maioria delas são bancos”) - “Novo Modelo
Civilizatório da Era Digital”, baseado
na colaboração e na fraternidade humana, na
Face do Planeta Terra, No Respeito, Absoluto, Das Diferenças Sociais e Culturais
Entre os Diversos Países, do Mundo, Na Elevação da Consciência Cósmica do Homem
e Por Uma Economia Onde Todos os Bens e Serviços Estão Disponíveis Sem o Uso de
Dinheiro, Crédito, Escambo ou Qualquer Outro Tipo de Débito ou Servidão” - (Vide item nº 11 abaixo), que cerceie o poder
político egoísta (ações políticas dos “hackers”,
baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro), que cerceie o poder econômico (ações econômicas dos “hackers”, baseada na dominância de
mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro) e que cerceie o
poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”,
baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro), quando as ações políticas dos “hackers”,
as ações econômicas dos “hackers”
e as ações financeiras dos “hackers”,
baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana - CARTA SOBRE AS CAUSAS DA MISÉRIA NO PLANETA TERRA
E SUA SUPERAÇÃO” (Vide
item nº 10 abaixo)
1. Partilho
das preocupações do historiador e filósofo israelense Yuval Harari, autor da
trilogia best seller Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século 21, que no
texto transcrito no item 7 abaixo apresentou painel sobre o futuro da
humanidade, onde o mesmo discorre
objetivamente sobre os muitos ganhos materiais para a humanidade, decorrentes
do desenvolvimento da inteligência do homem (“A
fome sumiu do mundo. Hoje a única fome que existe é a fome política”. “superação das
infecções”. “Conseguimos
superar guerra e violência”), aplicada
(inteligência do homem) na criação do atual “Modelo
Civilizatório da Era Industrial”, baseado no
egoísmo humano, mas referidos ganhos para a humanidade, decorrentes do
desenvolvimento da inteligência do homem, encontram alicerce sobre bases muito frágeis no coração humano,
tal a carência em que ainda se encontra a consciência humana de maior ênfase na
fraternidade ao próximo, no âmbito das relações entre cidadãos
da mesma nacionalidade e entre “cidadãos” de nacionalidades diferentes:
“Há glórias da inteligência e carências do sentimento.
Todos esses e outros mais grandiosos milagres da evolução, no entanto, não
conseguiram a paz da Humanidade nem a formação moral de todos para melhor”
(DIVALDO FRANCO - Pelos Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS -
Momentos de Sublimação - Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).
A) De
que forma o “Modelo Civilizatório da Era
Industrial” está baseado no egoísmo
humano ?
B) O
sistema econômico, por exemplo, se baseia no paradigma da escassez, ensinado
nas universidades de economia de todos os países do mundo, para gerar
(escassez) lucro, grande parte do qual (lucro) é apropriado por pequena parcela
da população, seja no sistema capitalista, comunista ou socialista, ou seja,
qualquer sistema ou a conjugação de sistemas falha em produzir progresso
econômico generalizado e igualitário, deixando tantas pessoas para trás, pois é
dessa forma que está PROGRAMADO o egoísmo humano, operando qualquer sistema ou
operando conjugação de sistemas, em qualquer país do mundo.
C) A
ENERGIA GEOTÉRMICA É ABUNDANTE, LIMPA, SEGURA, NÃO POLUENTE, capaz de ser a
base energética de um novo tipo de humanidade, mas no entanto, não é explorada
para ser fornecida, GRATUITAMENTE, a todos os seres humanos por que não dá
lucro para uns poucos egotistas?????
D) O
lucro, baseado no egoísmo humano, no fornecimento de qualquer forma de energia
no planeta terra, em qualquer país do mundo, atende o INTERESSE INDIVIDUAL DAS
CIAS DE PETRÓLEO, por exemplo, impede o homem de explorar outra alternativa
energética mais eficiente (ENERGIA
GEOTÉRMICA), EM BENEFÍCIO DA MAIORIA DOS HOMENS, MAS EM PREJUÍZO DA MINORIA
EGOÍSTA QUE DOMINA O SISTEMA ECONÔMICO E FINANCEIRO E QUE QUEREM APENAS GANHAR
DINHEIRO VENDENDO ENERGIA POLUENTE), em que se privilegia o
“Ser” e não o “Ter” e, assim, o indivíduo produz muito mais para os outros de
forma voluntária do que recebe de forma egoica baseada no interesse econômico,
na escassez e no lucro.
1.1 O
historiador e filósofo israelense Yuval Harari, no texto transcrito no item 7
abaixo, traz uma série de preocupações abaixo descritas, mas em certo sentido,
que será explicado nos próximos itens, essas preocupações já deixaram de ser
preocupações, pois já se materializaram na condução da vida humana no planeta
terra:
a) “Porque se os hackers chegarem antes, eles serão
proprietários de você. As pessoas mais manipuláveis são justamente as que acham
que têm livre arbítrio”;
b) “50 pessoas juntas podem fazer mais que 500 isoladas.
Muitas dados e poder concentrados em um só local podem impactar negativamente”;
c) “Alguns países e pessoas certamente vão perder muito, por
isso é preciso criar uma rede de segurança global para proteger os membros mais
fracos da humanidade”;
d) “É importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações
globais, elas são mais importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver
sozinha estas questões ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem
poder para isso”.
1.1.1 Por
que, em certo sentido, as preocupações acima listadas, já deixaram de ser
preocupações e já se materializaram na condução da vida humana no planeta terra?
1.1.1.1 Resposta: Na matéria
intitulada “Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo”,
divulgada no site Inovação Tecnológica, em 22/10/2011, disponível no link https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-capitalista-domina-mundo&id=010150111022#.XeBA7G5FzmI, transcrita no item 8 abaixo, consta estudo três
pesquisadores da área de sistemas complexos, do Instituto Federal de Tecnologia
de Lausanne, na Suíça (Artigo: The network of
global corporate control, Autores: Stefania
Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston, Revista: arXiv, Data: 19 Sep
2011, Link: http://arxiv.org/abs/1107.5728), que analisou uma base
de dados com 37 milhões de empresas e investidores, identificou 43.060 grandes
empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas,
construindo um modelo de poder econômico em escala mundial, cujas conclusões se
encontram no item abaixo.
1.1.2 “O modelo final
revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais
outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.
Embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das
receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das
ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de
ações. Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a
economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.
E isso não é tudo. Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de
propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas
intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele
primeiro núcleo central de 1.318 empresas. "Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede
inteira", diz Glattfelder. E a
maioria delas são bancos”.
1.1.2.1 Em informática, “hacker” é um indivíduo que se dedica, com
intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos de
dispositivos, programas e redes de computadores. Graças a esses conhecimentos,
um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que
extrapolam os limites do funcionamento "normal" dos sistemas como
previstos pelos seus criadores incluindo, por exemplo, contornar as barreiras
que supostamente deveriam impedir o controle de certos sistemas e acesso a
certos dados.
1.1.2.1 Em política, economia, finanças e
controle social, na “Era Industrial”,
o “hacker” é um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com
duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com
outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de
venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo -
as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua
vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa
rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade",
composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da
riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas,
e que se dedicam (núcleo central de 1.318 grandes
empresas + super-entidade", composta por 147 empresas), com
intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos das
relações econômicas, financeiras e jurídicas, dos diversos países do mundo,
para, com certa frequência, conseguir obter soluções e efeitos extraordinários,
que extrapolam os limites do funcionamento "normal" das relações
econômicas, financeiras e jurídicas, dos diversos países do mundo, contornando as
barreiras que supostamente deveriam impedir o controle das relações econômicas,
financeiras e jurídicas, dos diversos países do mundo.
1.1.3 E na “Era
Digital” quem serão os “hackers”
?
1.1.3.1 Em política, economia, finanças e
controle social, na “Era Digital”, o
“hacker” será o núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com
duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com
outras empresas, que embora concentre apenas 20% das receitas globais de
venda, em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo -
as chamadas blue chips nos mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua
vez, essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa
rede utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade",
composta por 147 empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da
riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas,
e que se dedicam (núcleo central de 1.318 grandes
empresas + super-entidade", composta por 147 empresas), com
intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos das
relações econômicas digitais, financeiras digitais e jurídicas digitais, da
economia digital dos diversos países do mundo, para, com certa frequência,
conseguir obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites
do funcionamento "normal" das relações econômicas digitais,
financeiras digitais e jurídicas digitais, da economia digital dos diversos
países do mundo, contornando as barreiras que supostamente deveriam impedir o
controle das relações econômicas digitais, financeiras digitais e jurídicas
digitais, da economia digital dos diversos países do mundo.
1.1.5 O historiador e filósofo
israelense Yuval Harari argumenta que “Porque se os
hackers chegarem antes, eles serão proprietários de você. As pessoas mais
manipuláveis são justamente as que acham que têm livre arbítrio”.
1.1.5.1 Dessa forma, os “hackers” (núcleo
central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas -
na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora
concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria
das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez,
essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede
utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147
empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total
daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das
companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a
maioria delas são bancos”) já chegaram antes, são “proprietários” das
macro-condições econômicas e financeiras mundiais que determinam o futuro da humanidade
e já “definem”, em grandes linhas gerais, os destinos de bilhões de pessoas,
com base em suas decisões políticas, econômicas e financeiras, apesar de os
seres humanos em geral pensarem que vivem dentro de um “Modelo Civilizatório da Era Industrial”,
baseado no egoísmo humano, e que podem viver “de outra forma”, se desejassem,
com base no seu “livre arbítrio” reduzido a quase zero no que diz respeito a
obter trabalho e sustento próprio e de sua família. Os “hackers” dominam o jogo econômico e
financeiro global, na “Era Industrial”
e na “Era Digital”.
1.1.6 O historiador e filósofo
israelense Yuval Harari argumenta que “50 pessoas
juntas podem fazer mais que 500 isoladas. Muitas dados e poder concentrados em
um só local podem impactar negativamente”.
1.1.6.1 Dessa forma, os “hackers” (núcleo
central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas -
na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora
concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria
das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez,
essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede
utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147
empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total
daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das
companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a
maioria delas são bancos”) já possuem muitas dados e poder concentrados
em um só local e já impactam positivamente e negativamente, a política,
economia, finanças e condições sociais de todos os países do mundo, na “Era Industrial” e na “Era Digital”.
1.1.7 O historiador e filósofo
israelense Yuval Harari argumenta que “Alguns países e pessoas certamente vão perder muito, por
isso é preciso criar uma rede de segurança global para proteger os membros mais
fracos da humanidade”.
1.1.7.1 Dessa forma, os “hackers” (núcleo
central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas -
na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora
concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria
das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez,
essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede
utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147
empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total
daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das
companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a
maioria delas são bancos”), já fazem diversos países e pessoas perderem
muito, utilizando as macro-condições econômicas e financeiras mundiais que
determinam o futuro da humanidade e já “definem”, em grandes linhas gerais, os
destinos de bilhões de pessoas, com base em suas decisões políticas, econômicas
e financeiras, por meio do “Modelo
Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano. Por
isso, concordamos com o historiador e filósofo israelense Yuval Harari, de que
é preciso criar uma rede de segurança global para proteger os membros mais
fracos da humanidade, na “Era Industrial”
e na “Era Digital”.
1.1.8 O historiador e filósofo
israelense Yuval Harari argumenta que “É
importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações globais, elas são mais
importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver sozinha estas questões
ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem poder para isso”.
1.1.8.1 Dessa forma, os “hackers” (núcleo
central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas -
na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas, que embora
concentre apenas 20% das receitas globais de venda, em conjunto detêm a maioria
das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações, detendo o controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo, sendo que, por sua vez,
essas 1.318 grandes empresas são controladas, por meio de emaranhado dessa rede
utilizando propriedades cruzadas, por uma uma "super-entidade", composta por 147
empresas, intimamente inter-relacionadas, que controla 40% da riqueza total
daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas - menos de 1% das
companhias controla 40% da rede inteira", diz Glattfelder. E a
maioria delas são bancos”), já são corporações globais fortalecidas e se
os diversos governos, de todos os países do mundo, não definirem políticas
públicas planetárias, de aplicação global (em todos os países do mundo), essas
corporações globais resolverão, sozinhas, as
questões ambientais e tecnológicas, a seu modo, utilizando as
macro-condições econômicas e financeiras mundiais, com base em suas decisões
políticas, econômicas e financeiras, por meio do “Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no
egoísmo humano, o que é extremamente perigoso para a sobrevivência da espécie
humana, pois a definição de políticas públicas planetárias, de aplicação global
(em todos os países do mundo), pelos “hackers”,
se guiaria com base em seus objetivos egoístas de lucro e aumento de
participação de mercado, sem necessariamente observarem o interesse geral de
todos os países do mundo. Ademais, os diversos políticos, dos diversos países
do mundo, tem uma nota característica, que é a de se preocupar, apenas, com as
próximas eleições, fazendo obras e ações que gerem votos e, assim, certamente,
por um longo período, as corporações globais
estarão, sozinhas, definindo, questões ambientais e tecnológicas, em nível
mundial, porque a maioria dos governos, a maioria dos partidos políticos e a
maioria dos partidos políticos, de nenhum país do mundo, está ou estará interessado,
de fato, em definir questões ambientais e tecnológicas, em nível mundial, por
que tais atitudes não geram votos junto aos eleitores de seus respectivos países.
Por isso, é preciso que o homem
crie um “Novo Modelo Civilizatório da Era
Digital”, baseado na colaboração
e na fraternidade humana, que cerceie o poder político egoísta
(ações políticas dos “hackers”,
baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro), que cerceie o poder econômico (ações econômicas dos “hackers”, baseada na dominância de
mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro) e que cerceie o
poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”,
baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro), quando as ações políticas dos “hackers”,
as ações econômicas dos “hackers”
e as ações financeiras dos “hackers”,
baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana e forem
prejudiciais à expansão da consciência cósmica dos seres humanos.
1.1.8.2 As TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e os JUROS REAIS
NEGATIVOS no mundo inteiro,
tem origem na especulação financeira, pelo exercício descontrolado do poder
político egoísta dos “hackers”,
pelo exercício descontrolado do poder
econômico “hackers”, pelo exercício descontrolado do poder
financeiro dos “hackers”,
exercícios esses baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais
de curto prazo e no lucro que estão gerando elevados riscos de colapso do
“Modelo Civilizatório da Era Industrial”, baseado no egoísmo humano, bem como à
própria sobrevivência da espécie humana no planeta terra, conforme itens
seguintes.
1.1.8.2.1 O
Sistema Financeiro Internacional captou US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em recursos,
financeiros, do investidor nº 1, do investidor nº 2, do investidor nº 3, do
investidor nº 4, do investidor nº 5 e do investidor “n”, pelo prazo de quatro
anos, e paga, a esses investidores, taxa de juros de, por exemplo, 0,25% a.a.,
por quatro anos, o que gerará, para o Sistema Financeiro Internacional, o custo de US$ 6.862.681.507.957,03, nesse período, conforme a tabela abaixo
anexada (Juros pagos pelo
SFI.png).
1.1.8.2.2 Após
a captação, citada no item anterior, o Sistema Financeiro Internacional
aplicará esses recursos junto ao tomador de empréstimos nº 1, ao tomador de
empréstimos nº 2, ao tomador de empréstimos nº 3, ao tomador de empréstimos nº
4, ao tomador de empréstimos nº 5, e ao tomador de empréstimos “n”, cobrando,
desses tomadores de empréstimos, pelo período de quatro anos, taxa de juros de
0,8% a.a., por exemplo, o que gerará, para o Sistema Financeiro Internacional,
a receita de US$
2.007.935.229.952,00, no período de quatro anos, conforme a
tabela abaixo anexada (Juros recebidos
pelo SFI.png).
1.1.8.2.3 No
item anterior, o capital de US$ 62.000.000.000.000.00 (Sessenta e dois trilhões
de dólares) emprestados pelo Sistema Financeiro Internacional representa
empréstimos no valor da soma de todos os bens disponíveis, na economia real, do
Planeta Terra. É como se o Sistema Financeiro Internacional separasse dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS
TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em ativos, atualmente disponíveis, captados
de investidores ao redor do mundo, e emprestasse parte desses recursos a todas
as pessoas, físicas e jurídicas, do Planeta Terra.
1.1.8.2.4 Neste
exemplo, o resultado, para o Sistema Financeiro Internacional, é a diferença
entre os juros que paga para os investidores e os juros que cobra dos tomadores
de empréstimos, o que representa taxa de juros, bruta, sem impostos, de 0,55%
a.a., que, tecnicamente, no mercado, se denomina de “spread” bancário,
decorrente da atividade de intermediação financeira, gerando, para o Sistema
Financeiro Internacional, neste caso, o resultado (PREJUÍZO), de US$ 4.854.746.278.005,03, no período de quatro anos, conforme a tabela
abaixo anexada, o que, infelizmente, é a atual situação em que se encontra o
Sistema Financeiro Internacional, conforme a tabela abaixo
anexada (Resultado SFI.gif):
1.1.8.2.5 Pela tabela a
seguir reproduzida (“Imagem Derivativos Bancos
EUA.gif”, em anexo”), existem quatro bancos americanos (JPMORGAN CHASE BANK NA, BANK OF
AMERICA NA, GOLDMAN SACHS BANK USA e CITIBANK NATIONAL ASSN) que
possuem, em
31.12.2009, 95,07% do montante de derivativos (US$ 212,4 TRILHÕES) que estão no Sistema Financeiro Americano, o que pode
ser consultado no site http://www.occ.treas.gov/ftp/release/2010-33a.pdf, página 23:
1.1.8.2.6 Essa “bagunça”
tem como causa o fato de o Governo Americano não estar conseguindo resolver os
aspectos básicos da crise, fazendo com que as dificuldades dos bancos
americanos aumente, exponencialmente, à medida que o tempo passa. Conforme
tabela a seguir transcrita, bem como anexada na seqüência, é possível
visualizar o crescimento, exponencial, de ativos, no Sistema Financeiros dos
EUA, o que gera enormes prejuízos, pois não há bens suficientes, na economia
real, para gerar receitas financeiras para pagar os investidores desses
recursos financeiros em excesso:
“Imagem Derivativos Bancos EUA. Evolução.gif”, em anexo
a)
o JP MORGAN CHASE BANK NA, detinha US$ 81,2
TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que diminuiu para US$ 78,5 TRILHÕES, em
12/2009;
b)
o BANK OF AMERICA NA, detinha US$ 39,9 TRILHÕES em
derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 44,3 TRILHÕES, em 12/2009, ou
seja, aumento de 10%;
c)
o GOLDMAN SACHS BANK USA, detinha US$ 38,8 TRILHÕES
em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 41,6 TRILHÕES, em 12/2009,
ou seja, aumento de 7%;
d)
o CITIBANK NATIONAL ASSN, detinha US$ 29,6 TRILHÕES
em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$ 37,5 TRILHÕES, em 12/2009,
ou seja, aumento de 27%.
1.1.8.2.7 Apesar da crise
mundial e da insustentabilidade do Sistema Financeiro Internacional, as elites
mundiais continuam manipulando esse Sistema, arrastando para o fundo do poço
bilhões de vidas de famílias e crianças inocentes, conforme podemos ver no
gráfico a seguir, demonstrando o crescimento dos derivativos no Sistema Financeiro
dos EUA:
Imagem “Derivativos EUA.gif”, em anexo
1.1.8.2.8 O leitor pode pensar que os problemas acima com
derivativos estão localizados, exclusivamente, nos EUA. Contudo, é um engano pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos EUA. Por quê? Por quê o Sistema Financeiro Internacional, ao longo do tempo, também, entrou no mercado de especulação
financeira com derivativos e, em função de o Sistema Financeiro Internacional ter passado a participar da especulação financeira com derivativos, o total de derivativos, no mundo que, em 2002, era de US$
127,6 TRILHÕES (CENTO E
VINTE E SETE TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE DÓLARES), saltou para US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTES
BILHÕES DE DÓLARES), em 2008, conforme gráfico, abaixo (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma
perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009,
escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação Brasileira de Orçamento
Público-ABOP).
Fonte: Página 57 do livro “A Crise
Financeira Mundial”
1.1.8.2.9 “Nota-se aqui o crescimento brutal dos derivativos em
dezembro de cada ano, nesta data (maio/2009), chegavam a quase US$ 592 trilhões
de dólares valores nocionais, para um PIB mundial que está em torno de 62
trilhões de dólares (ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/
2195. html), conforme mostrado na linha vermelha (a linha amarela
representa o crescimento mundial).
1.1.8.2.10 Pelo que se vê, os derivativos representam o novo
câncer no mercado financeiro mundial. Estas são informações oficiais do Banco
de Compensações Mundiais (BIS da sigla em inglês). Analistas de porte e
confiáveis da crise concordam que enquanto não se reduzir 80% dessa montanha de
derivativos a crise não será superada.”. (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial -
Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009,
escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação Brasileira de Orçamento
Público-ABOP).
1.1.8.2.11 POR ESSES DADOS, OFICIAIS, A SOMA DOS DERIVATIVOS, NO
MUNDO, ATINGE O MONTANTE DE US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), ASSIM, DE FATO, HÁ EXCESSO DE ATIVOS
(EXCESSO DE LIQUIDEZ) NO MERCADO GLOBAL, PROVOCADO PELO PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE
RIQUEZA FINANCEIRA, EM DESCONFORMIDADE COM A RIQUEZA DA ECONOMIA REAL.
1.1.8.2.12 Os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS
BILHÕES DE DÓLARES), EM ATIVOS, REMUNERADOS,
NO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL são o “agente
oculto” que manipula,
nos bastidores o PIB mundial, que está em torno de US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES). Ver a tabela do
PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/ 2195,
conforme item 11.9 anterior.
1.1.8.2.13 Conforme
o item anterior, o leitor percebe o tamanho do
“poder”, financeiro, do “agente oculto”? Há
em torno de 10 (dez) vezes mais ativos -- US$ 683,7 TRILHÕES
(SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) --, REMUNERADOS, no Sistema Financeiro
Internacional, do que bens -- US$ 62 TRILHÕES
(SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES)--
, na economia, real, do Planeta Terra, capazes de gerar receitas para pagar os
juros que os investidores recebem, por intermédio do Sistema Financeiro
Internacional.
1.1.8.2.14 A origem das TAXAS DE JUROS
NEGATIVAS e dos
JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro, é a especulação financeira,
comandada pelo Sistema Financeiro Internacional, mas essa jogatina planetária
imoral criou o risco real de colapso da economia de todos os países do mundo,
em função da incerteza
provocada pela TAXA DE JUROS NEGATIVAS (taxa
nominal de juros é negativa), pelos JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos) e da certeza de que o
sistema bancário de todos os países do mundo vai entrar em colapso, em pouco
tempo, com a continuidade das TAXAS DE JUROS
NEGATIVAS e dos
JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro.
1.1.8.2.15 Conforme item 1.c anterior, “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos
não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente
para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da
rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras
para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no
novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas por causa de
“geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos
bancos que fizessem “movimentos ousados no final do ciclo” para evitar o
colapso quando a próxima recessão ocorrer”.
1.1.8.2.16 O Sistema Financeiro Internacional não é forte o suficiente “para sobreviver à uma nova
crise, conforme disse a McKinsey em sua última análise da rede bancária global”,
não só por que a “maioria dos bancos está com problemas por causa de
“geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”.
1.1.8.2.17 Os Bancos
Centrais teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E
SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se
transformem em perda para os INVESTIDORES
ESPECULADORES, preservando os ativos
dos INVESTIDORES
NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real funcionar), MANTENDO
A DINAMIZAÇÃO dos recursos financeiros existentes na sociedade, para que
se continue a GERAR PODER DE COMPRA e se continue a GERAR PODER DE CONSUMO para
os tomadores de empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e
o EQUILÍBRIO de uma economia próspera, medidas que, se
adotadas, não amplificariam a
desaceleração global, mantendo a economia real em um círculo virtuoso,
enquanto os INVESTIDORES ESPECULADORES, sofreriam a maior parte da perda dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS
E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no Sistema Financeiro
Internacional, com impactos marginais na economia real, apesar da perda das
maior parte dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E
SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados
existentes no Sistema Financeiro Internacional pelos INVESTIDORES ESPECULADORES.
1.1.9 O historiador e filósofo israelense Yuval
Harari argumenta que “É importante, ao mesmo tempo,
fortalecer as corporações globais, elas são mais importantes que nunca. Nenhuma
nação conseguirá resolver sozinha estas questões ambientais e tecnológicas,
porque nenhum governo tem poder para isso”.
2. Apesar da “aparente” calmaria
da humanidade, os “próximos desafios” a serem enfrentados por essa mesma
humanidade, que “são 3: o colapso ecológico,
o retorno à guerra e a disrupção tecnológica”, conforme explana
o historiador e filósofo israelense Yuval Harari, podem desequilibrar as
frágeis bases de relações de poder político, econômico e financeiro, e abalar
seriamente ou até mesmo destruir o atual “Modelo
Civilizatório da Era Industrial”, baseado
no egoísmo humano, que desfrutamos e que necessita ser ajustado,
dados os atuais sinais de esgotamento de referido “Modelo
Civilizatório da Era Industrial”, baseado
no egoísmo humano, em que já se vê profundas rachaduras nos
alicerces políticos, econômicos, financeiros e sociais, globais, em todos os
países do mundo.
3. O historiador e filósofo
israelense Yuval Harari manifesta profunda preocupação com a disrupção
tecnológica, com a qual concordo em gênero, número e grau.
3.1 Na
matéria intitulada “Economia digital girou US$ 195 bilhões na AL em
oito anos”, em anexo, divulgada em 29/10/2015, por Convergência
Digital, disponível no link http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=41008&sid=95#.VuC10_nyvIUO,
consta estudo sobre o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”,
segundo o qual “o setor de telecomunicações foi responsável pela criação de 900 mil
empregos por ano e gerou receitas de US$ 195 bilhões na América Latina,
o equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do
PIB”.
3.1.1 Esse
estudo foi apresentado na Futurecom e patrocinado pela Comissão Econômica Para
a América Latina e o Caribe-Cepal, pelo Banco de Desenvolvimento da América
Latina (CAF), pelo Centro de Estudos de Telecomunicações da América Latina
(cet.la) e pela Fundación Telefônica.
3.1.2
“O trabalho apresenta recomendações baseadas em
oficinas realizadas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru com
mais de 180 líderes de opinião da academia e do setor governamental,
empreendedores, empresas de telecomunicações e empresas da internet”. “Entre elas, a necessidade de uma política industrial para
o setor digital que garanta maior eficiência na alocação de recursos públicos”.
3.1.3 “Segundo Katz, isso exige uma agenda nacional
estratégica, com objetivos de longo prazo, que unam governos e setor privado,
focados em eliminar as lacunas digitais na região”.
3.1.4
“Dos 100 sites mais visitados, apenas 26 são
locais, e 63% do tráfego é internacional, principalmente em direção aos EUA,
onde estão sediadas as principais empresas da economia digital”.
3.1.5 Em
resumo, as recomendações do estudo da Comissão Econômica Para a América Latina
e o Caribe-Cepal, para o desenvolvimento da economia digital na região, são
para construção de política industrial para o setor digital, que garanta maior
eficiência, na alocação de recursos públicos, agenda nacional, estratégica, com
objetivos de longo prazo, para implantação da economia digital, e união entre
governos e setor privado, focados em eliminar as lacunas, digitais, na América
Latina.
3.1.6 Existem,
igualmente, outros estudos respeitáveis como, por exemplo, o divulgado pelo Global Center for Digital Business Transformation (DBT
Center), iniciativa entre a Cisco e o International Institute of Management
Development (IMD), de Lausanne, na Suíça, mostrando que a “Transformação digital poderá fechar até 40% das
tradicionais empresas, prevê Cisco”, título de matéria, em anexo,
divulgada em 27/08/2015, disponível no link http://www.momentoeditorial.com.br/inovacao/2015/08/transformacao-digital-podera-fechar-ate-40-das-tradicionais-empresas-preve-cisco/.
3.1.7
“O efeito disruptivo do mundo digital tem o
potencial de derrubar empresas tradicionais e remodelar os negócios muito mais
rapidamente do que qualquer outra força na história corporativa”,
conforme referido estudo, citado no item anterior.
3.1.8 O
que é importante perceber, quando se analisa, conjuntamente, o estudo da
Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal e o estudo do Global
Center for Digital Business Transformation (DBT Center)?
3.1.9 O
estudo intitulado o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”,
da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, MOSTRA O LADO POSITIVO DO AVANÇO DA ECONOMIA
DIGITAL, com “criação de 900 mil empregos por ano”, e
geração de “receitas de US$ 195 bilhões na América Latina, o
equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do PIB”.
3.1.10 O
estudo do Global Center for Digital Business Transformation (DBT Center) MOSTRA O LADO NEGATIVO DO AVANÇO DA ECONOMIA
DIGITAL, pois a transformação digital poderá fechar 40% das empresas
tradicionais até 2020, o que significa dizer que o avanço da
economia digital criará empresas novas e criará novos tipos de empregos,
conforme estudo intitulado o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”,
da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, mas, também,
simultaneamente, o avanço da economia digital destruirá muitas empresas antigas
e destruirá muitos empregos tradicionais, conforme referido estudo do DBT
Center.
3.1.11 A
transformação digital, portanto, em resumo, destruirá empresas antigas e destruirá
empregos tradicionais, mas, simultaneamente, criará empresas novas e criará
novos tipos de empregos.
3.1.12 A
transformação digital afetará, mais profundamente, do lado negativo, os micros
e os pequenos negócios, que poderão ou não sobreviver ao processo de disrupção digital,
da “Economia da Era Industrial”, se transformando digitalmente, rapidamente,
para a economia digital, e se mantendo “Competitivos
Digitalmente”, por si mesmos, na economia
digital, dependendo da forma como os governos do Brasil e dos demais países do
mundo, fomentarem o desenvolvimento da economia digital, dentro de suas
fronteiras.
3.1.13 Antes,
porém, de explicarmos as razões da preocupação, citada no item anterior
(possibilidade da não sobrevivência dos micros e dos pequenos negócios,
durante o processo de disrupção digital, das economias tradicionais, da alta
probabilidade de parcela, significativa, dos micros e dos pequenos negócios,
tradicionais, não conseguirem se transformarem, digitalmente, rapidamente, para
se inserirem, por si mesmos, na economia digital, e/ou da alta probabilidade de
parcela, significativa, dos micros e os pequenos negócios, digitais, não
conseguirem se manterem “Competitivos
Digitalmente”, por si mesmos, na economia
digital) registramos, no item seguinte, primeiro, a estratégia,
acertada, da ONU, de criar políticas, estratégicas, para a humanidade buscar fomentar
os micro e pequenos negócios, para o desenvolvimento socioeconômico
sustentável.
3.1.14 O
“Fomento a micros e pequenos negócios é aposta da
ONU para o desenvolvimento socioeconômico sustentável”, conforme
matéria divulgada em 03/02/2016, pelo Governo do Estado de Tocantins,
localizado no Brasil, disponível no link http://portal.to.gov.br/noticia/2016/2/3/fomento-a-micros-e-pequenos-negocios-e-aposta-da-onu-para-o-desenvolvimento-socioeconomico-sustentavel/, parcialmente
transcrita a seguir, mas é muito importante enfatizar, sobre esse assunto, que
a disrupção digital exterminará, de forma significativa, os micros e os
pequenos negócios, em massa, nos próximos 07 (sete anos), gerando desemprego,
estrutural, EM MASSA, dos trabalhadores
atuais, que ocupam empregos tradicionais, em extinção, em micros e pequenos
negócios, em extinção, trabalhadores esses que não conseguirão ocupar novos
tipos de empregos, na economia digital, por que os trabalhadores atuais, na
“Economia da Era Industrial”, não têm RECURSOS FINANCEIROS, e/ou por
que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS
TÉCNICAS, e/ou por que os trabalhadores
atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, e/ou
por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm a FORMAÇÃO,
necessárias, para se inserir, por si mesmos, rapidamente, na economia digital,
se transformando digitalmente, e se manterem “Competitivos Digitalmente”, se
não for criada, rapidamente, a “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia
Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas
105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, e se não for criada, rapidamente, ainda, a “REDE VIRTUAL
ÚNICA DE CONEXÃO PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS
“CLIENTES DIGITAIS”, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4
a 48.17, abaixo (lista as vantagens da criação de referida “Rede Virtual Única” para
organizações da indústria, do comércio e de serviços acessarem as mesmas
“Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais”, no “Mundo
Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e
serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos
demais países do mundo):
a) “Os 17 Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis
apresentados no Seminário Estadual Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
realizado nesta quarta-feira, 3, no auditório do Palácio Araguaia, formam uma
ferramenta de planejamento para os próximos 15 anos que engloba a questão da
sustentabilidade tanto na dimensão econômica, quanto social e ambiental”.
b) “Uma das apostas da ONU para promover o
desenvolvimento socioeconômico sustentável é fomentar e fortalecer os micros e
pequenos negócios, que atualmente são responsáveis por 90% do volume de
negócios e até 60% dos empregos gerados no mundo”.
c) “E as pequenas empresas são uma
ferramenta importante para descentralizar o desenvolvimento socioeconômico,
pois podem gerar renda para famílias de pequenas cidades”.
d) “Embora os objetivos sejam em nível
global, o desafio é conseguir que todos os atores envolvidos nessa mudança,
principalmente do setor econômico, adotem uma nova postura diante desse cenário
de crise socioambiental”.
3.1.15 Prosseguindo
com a análise, apesar de as organizações da indústria, do comércio e de
serviços, localizadas no Brasil, e localizadas nos demais países do mundo,
perderem negócios, receitas e “Competitividade Digital”, por falhas,
estruturais, ao não estarem integralmente preparadas para atuarem na economia
digital, não podem referidas organizações e não podem os Governos, dos diversos
países, do mundo, fomentarem o desenvolvimento da economia digital, de qualquer
forma e de qualquer jeito, se desejarem a sobrevivência dos micros e dos pequenos negócios, no
processo de disrupção digital, e se desejarem que parcela, significativa, dos
micros e dos pequenos negócios, tradicionais, consigam se transformarem,
digitalmente, rapidamente, para se inserirem, com a ajuda dos respectivos
Governos e respectivas sociedades civis organizadas, na economia digital de
seus países, por que, sozinhos, referidos micros e pequenos negócios,
apresentam grande probabilidade de fracassarem, nas suas respectivas aventuras
de se transformarem digitalmente, para se inserirem, por si mesmos, na economia
digital, de seus países de origem. Explicamos esse ponto de
vista, preocupante, no próximo item!
3.1.16 Se
o Brasil e os diversos países do mundo, não planejarem, estrategicamente e
adequadamente, as ações para impulsionar o desenvolvimento de setores
econômicos digitais e de atividades econômicas digitais, na economia digital,
dentro de suas fronteiras, poderão agravar, ainda mais, o desemprego
estrutural, já existente, e acelerar, ainda mais, as demissões de
trabalhadores, em massa, no processo de demissão, em massa, de trabalhadores,
que já está em andamento, em todos os países do planeta terra, por causa da
recessão econômica, interna de cada país, e/ou por causa da recessão econômica,
nos demais países do mundo, uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia
da Era Industrial”, não têm RECURSOS FINANCEIROS, e/ou uma
vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS
TÉCNICAS, e/ou uma vez que os trabalhadores
atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, e/ou uma
vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm FORMAÇÃO,
para inseri-los, por si mesmos, rapidamente, na economia digital,
transformando-os digitalmente, para capacitá-los para aumentar sua “Competitividade
Digital”, por si mesmos, para o exercício de novos tipos de
empregos, na economia digital, se não for criada, rapidamente, a “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de
Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas
105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0,
e se não for criada, rapidamente, ainda, a “REDE VIRTUAL ÚNICA DE CONEXÃO PARA
ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS “CLIENTES DIGITAIS”,
NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo
(lista as vantagens da criação de referida “Rede
Virtual Única” para organizações da indústria, do comércio e de
serviços acessarem as mesmas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes
Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”,
seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na
economia digital dos demais países do mundo) e, dessa forma, passariam
referidos trabalhadores, da “Economia da Era Industrial”, não
qualificados, para ocuparem novos tipos de empregos, em setores econômicos
digitais, e em atividades econômicas digitais, na economia digital, a engrossar
as fileiras dos desempregados e desesperados, se a economia digital for
implementada de qualquer maneira, no Brasil, e nos demais países do mundo.
3.1.17 Por que os micros e os pequenos negócios
deveriam merecer atenção especial, durante o processo de transformação digital, para a economia
digital, no Brasil e nos demais países do mundo?
3.1.18 Por que as “Micro e pequenas empresas geram 75%
dos empregos no Brasil”, conforme título de matéria disponível no
link http://videos.bol.uol.com.br/video/micro-e-pequenas-empresas-geram-75-dos-empregos-no-brasil-04024D183872D8993326, divulgada em 11/09/2012, segundo o qual “As micro e pequenas empresas contribuem com 75% das vagas
criadas no mercado de trabalho brasileiro, de acordo com dados do Sebrae”.
3.1.19 Se os micros e os pequenos negócios, no
Brasil, e nos demais países do mundo, não tiverem acesso, facilitado, a uma “Rede Virtual Única”, para “Venderem Digitalmente”,
seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na
economia digital, dos demais países do mundo, haverá enormes problemas sociais,
com a possibilidade de extinção de 75% das vagas de empregos formais,
tradicionais, que deixariam de ser geradas, no Brasil, pelos micros e pequenos
negócios, por força de disrupção digital, de setores econômicos e atividades
econômicas, da “Era da Economia Industrial”, disrupção digital essa que vai
exterminar referidos micros e pequenos negócios, nos próximos 07 (sete) anos,
em função da obsolescência de seus modelos de negócios, tradicionais, criados
para a “Era da Economia Industrial”, em acelerado processo de extinção.
3.1.20 Com
é grande probabilidade de que micros e
pequenos negócios, no Brasil, e nos demais países do mundo, não consigam se
transformar digitalmente, rapidamente, sozinhos, para se inserirem,
na economia digital, do Brasil, e dos demais países do mundo, e consigam se
manter “Competitivos Digitalmente”, sozinhos, na economia digital, do Brasil e
na economia digital, dos demais países do mundo, por que não possuem
conhecimento, e/ou por que não possuem recursos, financeiros, suficientes, para
criação de “Rede Virtual Própria”, para “Venderem Digitalmente”,
seus produtos e serviços, digitais, em setores econômicos digitais e em
atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia
digital dos demais países do mundo, tende a ser grande a quantidade de micros e
de pequenos negócios, que não conseguirão se transformar, digitalmente, no
Brasil, e nos demais países do mundo, para criarem novos micros negócios,
digitais, e criarem novos pequenos negócios, digitais, em setores econômicos
digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e
dos demais países do mundo, na mesma proporção em que serão extintos micros e
pequenos negócios, da “Economia da Era Industrial”, de forma a serem gerados novos tipos de empregos, para serem
preenchidos, pelos trabalhadores, da “Economia da Era Industrial”, que serão dispensados, de seus empregos, tradicionais,
pela extinção de empregos tradicionais, provocados pelo avanço da “Economia
Digital”.
3.1.21 Percebeu que a transformação digital, da “Economia
da Era Industrial”, para a economia digital, não
pode ser efetuada de qualquer forma e não pode ser efetuada de qualquer jeito?
3.1.22 Para os micros e os pequenos
negócios, no Brasil, e para os micros e os pequenos negócios, nos demais países
do mundo, é fundamental a criação de “Rede Virtual Única”,
para acesso às “Experiências Eletrônicas”, dos “Clientes Digitais”, no “Mundo
Virtual”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo, destinada às
“Organizações
Digitais”, da indústria, destinada às “Organizações Digitais”, do
comércio, e destinada às “Organizações Digitais”, de serviços, de forma
que os micros e os pequenos negócios, da “Economia da Era Industrial”,
possam acessar, por intermédio dessa referida Rede
Virtual Única, as “Experiências Eletrônicas”, dos “Clientes
Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”,
seus produtos e serviços, digitais, em setores econômicos digitais e em
atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia
digital, dos demais países do mundo, utilizando “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, senão referidos micros e pequenos
negócios não vão conseguir “sobreviver”, se inserindo, sozinhos, em setores
econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital,
do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, e se manterem “Competitivos Digitalmente”, sozinhos,
em setores econômicos digitais, e em atividades econômicas digitais, na
economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo.
3.2 Para viabilizar a
transformação digital e sugerir ações que minimizem os riscos citados no item 1
anterior, este “Módulo 03/33 - Nova Ordem
Mundial - Moeda Digital Única - Manual Estratégico, Tático, Técnico,
Tecnológico, Jurídico Digital, Operacional e Introdutório do Processamento Geométrico
Quântico nº 01”, descrito no item 1.1 anterior, esmiúça, nos
detalhes de mercado, nos detalhes técnicos e nos detalhes operacionais, de
forma prática, o projeto “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico
Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo
- Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html,
também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, que traz no seu bojo proposta nacional
e internacional, estratégica, com objetivos de longo prazo, para unir os
Governos Federal, Estaduais e Municipais, do Brasil, unir os Governos dos
demais países do mundo, unir as organizações empresariais e não empresariais,
da indústria, do comércio e de serviços, para eliminar as lacunas digitais, no
Brasil e nas organizações, brasileiras, em geral, bem como unir as organizações
empresariais e não empresariais, da indústria, do comércio e de serviços, dos
demais países do mundo, para eliminar as lacunas digitais, nos demais países do
mundo, e nas organizações, internacionais, em geral, buscando construir
políticas nacionais industriais digitais, buscando construir políticas
nacionais comerciais digitais, buscando construir políticas nacionais de
“serviços digitais”, buscando construir políticas internacionais industriais
digitais, buscando construir políticas internacionais comerciais digitais e
buscando construir políticas internacionais de “serviços digitais”, para a
economia digital, do Brasil e dos demais países do mundo, e inserir
organizações da indústria, do comércio e de serviços, do Brasil e dos demais
países do mundo, na economia digital, em setores econômicos digitais, e em
atividades econômicas digitais, de forma integrada, integral e efetiva, com
todos os setores econômicos digitais, e/ou com todas as atividades econômicas
digitais, do Brasil e dos demais países do mundo, atuando de forma
interoperável e intercambiável, entre si, e, também, simultaneamente, atuando
de forma interoperável e intercambiável,
com as diversas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes
Digitais Nacionais”, localizados no Brasil, e com as diversas “Experiências
Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais Internacionais”, localizados nos
demais países do mundo, por intermédio do “Mundo Virtual”,
para aumento, geral, da “Competitividade Digital”, do Brasil e dos demais países do mundo, em
pouco tempo, e para que se obtenha maior eficiência e eficácia, na alocação de
recursos públicos, e na alocação de recursos privados, para fomento do
desenvolvimento de setores econômicos digitais, para fomento do desenvolvimento
de atividades econômicas digitais, e para fomento do desenvolvimento da própria
economia digital, como um todo, no Brasil e nos demais países mundo, de forma
planejada e estruturada.
3.2.1 Para atingir os
objetivos, citados anteriormente, referida análise, de cunho prático, traz
aprofundamento estratégico, tático, técnico, tecnológico, jurídico digital e
operacional, minuciosos, de toda a NOVA
INFRA-ESTRUTURA DE TI, DE TODA A NOVA ARQUITETURA DE TI, DE TODA A NOVA
INFRA-ESTRUTURA DE PROGRAMAÇÃO, DE TODA A NOVA ARQUITETURA DE PROGRAMAÇÃO E DE
TODA A NOVA INFRA-ESTRUTURA DE SEGURANÇA, necessárias para promover a transformação digital (novas
infra-estruturas e novas arquiteturas, citadas anteriormente, podem ser
encontradas no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no
Brasil e no Mundo”,
referido no item anterior), com TODAS referidas novas arquiteturas e com TODAS referidas novas
infra-estruturas, citadas anteriormente, “ORIENTADAS A VÁRIOS OBJETOS VIRTUAIS, ORIENTADOS
A OBJETO, CONSTITUÍDOS POR VÁRIAS PEÇAS LEGO VIRTUAIS DE PROGRAMAÇÕES,
ORIENTADAS A OBJETO”, conforme
detalhamento técnico, contido nos itens 18 a 18.13, abaixo, e com TODOS
os ELEMENTOS
CONSTITUINTES DE PROCESSOS ELETRÔNICOS DIGITAIS, “ORIENTADOS A
VÁRIOS OBJETOS VIRTUAIS, ORIENTADOS A OBJETO, CONSTITUÍDOS POR VÁRIAS PEÇAS
LEGO VIRTUAIS DE PROGRAMAÇÕES, ORIENTADAS A OBJETO”, conforme detalhamento técnico, contido nos
itens 18 a 18.13, abaixo, funcionando,
simultaneamente, respectivamente, como “MÁQUINAS INDUSTRIAIS VIRTUAIS”, para produzirem ELEMENTOS CONSTITUINTES DE PROCESSOS
ELETRÔNICOS DIGITAIS, como “Peças Lego
Virtuais de Programações Orientadas a Objeto”, INTEROPERÁVEIS E INTERCAMBIÁVEIS, ENTRE SI, e/ou interoperáveis e intercambiáveis com
as novas infra-estruturas, citadas anteriormente, e/ou interoperáveis e
intercambiáveis, com as novas arquiteturas, citadas anteriormente, que
sugere-se seja, talvez, a base para construir, impulsionar e fomentar o
desenvolvimento de setores econômicos digitais, para construir, impulsionar e
fomentar o desenvolvimento de atividades econômicas digitais e para construir,
impulsionar e fomentar o desenvolvimento da economia digital, como um todo, no
Brasil e nos demais países mundo, nos anos vindouros.
3.2.2 A “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico
Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”,
link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas
105 a 257, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, a partir dos 08 minutos e 36 segundos,
foi criada
para realizar a missão social de tornar o Brasil e os demais países do mundo
mais abertos e conectados, digitalmente, com segurança, buscando criar
condições para “DESENVOLVIMENTO DE NOVO
MODELO CIVILIZATÓRIO DIGITAL NO PLANETA TERRA”, razão pela qual,
no seu âmbito de gestão, recomenda-se a expressa proibição da prevalência de
interesses particulares ou empresariais, que não sejam o de buscar a evolução
da humanidade, privilegiando o Ser Humano, sua
dignidade, honra, liberdade e cidadania mundial, valores hierarquicamente
superiores à mera busca de resultados materiais de curto prazo.
3.2.3 A “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, possibilita a inter-conexão, simultaneamente,
entre “Fornecedores Virtuais”, “Compradores Virtuais”, “Clientes Digitais” e “Empreendedores Virtuais”, que poderão “Vender
Digitalmente”, produtos e serviços, digitais, “fabricados” por
quaisquer “Fornecedores Virtuais”,
para “Consumidores Digitais”, do
Brasil, e para “Consumidores Digitais”,
dos demais países do mundo, o que gera renda para o próprio sustento de
referidos “Empreendedores Virtuais” e
suas respectivas famílias, possibilitando, assim, instituição de políticas
digitais, da iniciativa privada (organizações empresariais e organizações não
empresariais) e, também, instituição de políticas digitais, dos Governos
Federal, Estaduais e Municipais, para combater o desemprego estrutural,
provocado pela profunda recessão da “Economia da Era Industrial”, do Brasil, e
pela profunda recessão da “Economia da Era Industrial”, dos demais países do
mundo, por meio do incentivo ao “Empreendedorismo
Virtual”.
3.2.4 O
conceito de “Empreendedorismo Virtual” é muito próximo ao conceito de “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”.
3.2.5 O
“F-commerce” é uma loja virtual,
construída dentro do ambiente do Facebook, rede social com centenas de milhões
de usuários ativos diariamente, consumindo e compartilhando conteúdo.
3.2.6 No
Brasil, segundo dados do próprio Facebook, referida rede tem 89 milhões de
usuários mensais ativos.
3.2.7 O
“F-commerce” utiliza o grande potencial
de público para impulsionar “vendas-online”, de produtos e serviços,
“fabricados” por “Fornecedores Virtuais”,
entregues a “Empreendedores Virtuais”,
aqui designados, também, como “Vendedores
Virtuais Autônomos”, que os entregam a “Compradores
Virtuais”, presentes na rede do Facebook (amigos ou conhecidos dos “Empreendedores Virtuais” ou “Vendedores Virtuais Autônomos”).
3.2.8 Dessa
forma, o “Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo”, ao “Vender Digitalmente”, por exemplo,
produtos de fabricantes de roupas, “Vender
Digitalmente” sapatos, “Vender
Digitalmente” produtos de fabricantes de eletroeletrônicos etc.,
recebe comissão sobre essas “Vendas Virtuais”, de referidos produtos e
serviços, realizadas por intermédio do “Facebook-Commerce” ou “F-commerce” (canal de vendas).
3.2.9 O
“Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo” pode simplesmente
comprar diretamente os produtos do “Fornecedor Virtual”
para revendê-los, por preço maior, no “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”, para “Compradores Virtuais”.
3.2.10 Qual
é a diferença entre o “Empreendedorismo Virtual”, tratado neste
manual, e o “Facebook-Commerce”
ou “F-commerce”?
3.2.11 A
diferença entre o “Empreendedorismo Virtual”, tratado neste
manual, e o “Facebook-Commerce”
ou “F-commerce”, está no fato
de que o “Empreendedor
Virtual” ou “Vendedor Virtual
Autônomo” utilizará a “REDE VIRTUAL DE CONEXÃO ÚNICA, PARA SERVIR,
CONJUNTAMENTE, ÀS ORGANIZAÇÕES DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DE SERVIÇOS, PARA
ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS CLIENTES DIGITAIS, NO
MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo, para
ter acesso à “Estrutura de Virtualização
Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD
COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no
“Mundo Virtual”, e, dessa forma, se conectar, simultaneamente,
com vários “Fornecedores Virtuais” e
com vários “Compradores Virtuais”, em
ambientes eletrônicos, diferentes (na rua, por geolocalização, na “Internet das
Coisas”, na Web, no mobile, em terminais de auto-atendimento das instituições
financeiras etc.), para efetuar “Vendas Virtuais”,
a qualquer momento, em qualquer canal, em qualquer cidade, em qualquer Estado
do Brasil etc., sem as limitações de ter que utilizar, apenas, a rede social
“Facebook”, no exercício, diário, de sua atividade econômica digital
remunerada.
Item seguinte reproduzido na íntegra no
item 10 abaixo -
3.2.12 Assuntos Abordados (Contexto) - Detalhamento
técnico para criar o “Mercado Digital Mundial”, por meio de alterações no “International Data Center Hub”, quando
da criação dos 13 DIGITAL TRIANGLEs ao redor do mundo - Liberalismo Econômico Digital - Criação de Força de Vendas Digital (Abertura Econômica Interna Horizontal e Vertical
do Brasil Por Meio da Economia Digital Onde Setores Econômicos Digitais e
Atividades Econômicas Digitais São Interligados e Integrados em “Cloud”,
Aumentando a Competitividade e a Produtividade da Economia Digital Brasileira e
Preparando a Economia Digital Brasileira Para Sua Integração e Interligação Com
as Demais Economias Digitais dos Demais Países do Mundo) - Financeirização das Transações de Negócios Digitais - Repartição
On-Line de Receitas de Vendas Digitais de Produtos do Fornecedor Comprados em
Ecossistemas de Relacionamentos Virtuais de Terceiros Utilizando o Sistema
de Pagamentos Instantâneos do BACEN - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/liberalismo-economico-digital.html
- LIBERALISMO ECONÔMICO DIGITAL - CRIAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL PARA IOT -
CADASTRAMENTO DE OBJETOS IOT EM “CLOUD” COM PROGRAMAÇÃO BLOCKCHAIN ORIENTADA
OBJETO - CONECÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL PARA IOT COM O “SISTEMA DE PAGAMENTOS
INSTANTÂNEOS” DO BACEN - CADASTRAMENTO
DE OBJETOS DE INTERNET DAS COISAS EM “CLOUD”, COM PROGRAMAÇÃO BLOCKCHAIN
ORIENTADA A OBJETO, PARA PROCESSAMENTO DESCENTRALIZADO (DLT) - CADASTRAMENTO E
PROGRAMAÇÃO DE OBJETOS DE INTERNET DAS COISAS EM “CLOUD” - OPERACIONALIZAÇÃO
DOS PROGRAMAS DA “CLOUD” EM PLACAS RASPBERRY PI 3, DE FORMA VIRTUALIZADA
(DLT). DEFINIÇÃO DE
CLASSE, SUBCLASSE, OBJETO/INSTÂNCIA DE UMA CLASSE, ATRIBUTO, MÉTODO, MENSAGEM,
HERANÇA (OU GENERALIZAÇÃO), ASSOCIAÇÃO, ENCAPSULAMENTO E ABSTRAÇÃO ENTRE OS
OBJETOS DE INTERNET DAS COISAS CADASTRADOS EM “CLOUD” - CRIAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL
EM “BLOCKCHAIN” PARA INTERNET DAS COISAS - “DOWNLOAD” DE 21 PROGRAMAS
BLOCKCHAIN, ORIENTADOS A OBJETO, NOS OBJETOS DE IOT, PARA AS RESPECTIVAS PLACAS
RASPBERRY PI 3, QUE REALIZAM REFERIDO “DOWNLOAD”, MEDIANTE ACESSO A TORRES DE
SINAL 5G DO “DATA CENTER” - “UPLOAD” DOS PROGRAMAS BLOCKCHAIN, ORIENTADOS A
OBJETO, RODANDO NOS OBJETOS DE IOT DAS RESPECTIVAS PLACAS RASPBERRY PI 3,
PARA O “DATA CENTER”, QUE REALIZAM REFERIDO “UPLOAD”, MEDIANTE ACESSO A TORRES
DE SINAL 5G DO “DATA CENTER” - IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS CRIADOS EM “CLOUD”
NAS PLACAS RASPBERRY PI 3 POR MEIO DE “DOWNLOAD”, MEDIANTE ACESSO DAS PLACAS
RASPBERRY PI 3 NAS TORRES 5G, PARA ACESSO AO “DATA CENTER”, E VICE-VERSA -
NENHUMA ALTERAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO NAS PLACAS RASPBERRY PI 3 É REALIZADA
DIRETAMENTE NAS PLACAS RASPBERRY PI 3, MAS PROMOVIDAS, PRIMEIRAMENTE, NA
“CLOUD” E, DEPOIS, REFERIDAS ALTERAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO SÃO BAIXADAS, VIA
“DOWNLOAD”, POR MEIO DE ACESSO DO SINAL DE ANTENA 5G DA PLACA RASPBERRY PI 3 AO
DATA CENTER OU VIA WEB, UTILIZANDO WI-FI, POR SEREM OS PROGRAMAS DAS PLACAS
RASPBERRY PI 3 OPERACIONALIZADOS DE FORMA DESCENTRALIZADA (DLT) PELAS DIVERSAS
PLACAS RASPBERRY PI 3 - A
CADA TRANSAÇÃO, DEPOIS DE ESTABELECIDO O CONSENSO SOBRE O “BLOCO DE PROGRAMAS
ENCADEADOS EM BLOCKCHAIN Nº 01”, QUE CONSTA DO “DATA CENTER”, RELATIVOS AOS
PROGRAMAS DE Nº 01 A Nº 21, QUE RODAM EM CÓPIAS, NAS DIVERSAS PLACAS RASPBERRY
PI 3, SE HOUVER ALTERAÇÃO EM QUALQUER PROGRAMA, DE QUALQUER PLACA, O
"HASH" FINAL DO “BLOCO DE PROGRAMAS ENCADEADOS EM BLOCKCHAIN Nº 01”
SE ALTERA E O SEU USO DEVE SER IMEDIATAMENTE INTERROMPIDO POR RAZÕES DE
SEGURANÇA - SIMULAÇÃO
RODADA DE PROCESSAMENTO, COM BASE NAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS DAS PLACAS
RASPBERRY PI 3, PARA SABER SE A “CLOUD” GERA O MESMO RESULTADO QUE RECEBEU DAS
PLACAS RASPBERRY PI 3, VIA ANTENAS 5G, DE FORMA A CONFERIR SE OS PROGRAMAS DAS
PLACAS CONTINUAM ÍNTEGROS, RODANDO, DESCENTRALIZADAMENTE, PROGRAMAS LEGÍTIMOS,
CONSIDERANDO QUE O “DATA CENTER” TEM O PROGRAMA ORIGINAL QUE RODA EM CADA PLACA
RASPBERRY PI 3, PARA PODER REALIZAR REFERIDA SIMULAÇÃO - CONECÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL, PARA INTERNET DAS COISAS,
PROGRAMADO EM “BLOCKCHAIN”, ORIENTADO A OBJETO, COM O “SISTEMA DE PAGAMENTOS
INSTANTÂNEOS” DO BACEN - Lâminas 640 a 671 do arquivo “Virtualização de Programas - Blockchain
- 26092019.pptx” (“Versão nº 10”), disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing. Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/liberalismo-economico-digital_26.html - Fonte - Link https://youtu.be/LFPioT7oqhk
3.2.12 .1 SE E QUANDO A ABERTURA COMERCIAL, no mundo,
passar por UMA RADICAL TRANSFORMAÇÃO CONCEITUAL, para adotar NOVO CONCEITO DE
ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM
PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS
OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM
COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO
MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM
MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A
POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS
“B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO
COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para
pagamento ao VENDEDOR, no país “B”, na medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN
DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA
DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS
DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL
MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL,
ÚNICA, AINDA QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR
CADA UM DOS GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO, a tributação da operação de crédito
e as normas para cobrança e pagamento da operação de crédito não serão as do
país onde o “COMPRADOR A” mora, mas serão aquelas do país que concedeu o
FINANCIAMENTO BANCÁRIO PARA O “COMPRADOR A”, NO CASO DE O FINANCIAMENTO
BANCÁRIO SER CONCEDIDO AI “COMPRADOR A “, PELO PAÍS “C”, aplicar-se-iam as normas
para cobrança e pagamento da operação de crédito DO PAÍS “C”, EM MOEDA LOCAL DO
PAÍS “C”, OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO, QUE O “COMPRADOR A”,
mantenha em conta de depósitos no país “C”, UTILIZANDO “CONTRATOS
INTELIGENTES”, sendo operacionalizados por SISTEMA DE PAGAMENTOS INTERNACIONAL,
a exemplo da REDE DE BLOCKCHAIN DA IBM PARA TRANSAÇÕES QUE COMEÇOU A FUNCIONAR
EM 72 PAÍSES, conforme matéria constante do item 5 abaixo, de onde foram
extraídas as informações abaixo, O QUE TENDE A PROPORCIONAR GRANDE DINAMISMO E
PRODUTIVIDADE PARA A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL, FRUTO DE COMPETIÇÃO, EM ESCALA
GLOBAL, NO NÍVEL MICROECONÔMICO ENTRE DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO, o que
permitiria
((((adoção de NOVO CONCEITO DE ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida
COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO
PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO
BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA
LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO
FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS
“B” ou na moeda do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO
“CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O
E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR),
posteriormente convertido na moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao
VENDEDOR, no país “B”))) que a terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, por
exemplo, que passou a utilizar plataforma aberta de financiamento comercial
baseada em blockchain, oferecesse a seus fornecedores, por meio da ferramenta
de gestão de factoring, operada através de uma interface web ou um aplicativo
móvel, automatizando processos, receber financiamento DE QUALQUER INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA DE QUALQUER PAÍS DO MUNDO, COM CRÉDITO EM MOEDA LOCAL OU NA MOEDA DE
QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO, a ser efetuada na conta de depósitos no
fornecedor na RÚSSIA, apenas um dia depois que a entrega de mercadorias é
completada, se e QUANDO A ABERTURA COMERCIAL, no mundo, passar por UMA RADICAL
TRANSFORMAÇÃO CONCEITUAL, para ser entendida COMO A POSSIBILIDADE DO
“CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR),
UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS
QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA
DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B”
(PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não
mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM
PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no
país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”,
via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B”, na medida em que as
PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM
PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL
MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS
ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM
UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS
NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO:
I) A rede global de pagamentos em tempo real da IBM, a
Blockchain World Wire, entrou em funcionamento oficialmente no dia 18 de março
II) Operando em 72 países, 44 bancos e compatível com 47
moedas, a rede tem o objetivo de facilitar e acelerar transações financeiras,
como transferências e pagamentos transnacionais, viabilizando maior
movimentação de dinheiro em países com infraestrutura limitada, promovendo sua
inclusão financeira.
3.2.12.2 Os Bancos brasileiros compartilharão
plataforma em blockchain feita pela IBM, proposta efetuada dentro do Sistema de
Pagamentos Brasileiro, que agrega o conjunto de procedimentos, regras,
instrumentos e operações que dão suporte às movimentações financeiras do
Brasil, a plataforma em blockchain será padrão e toda a indústria de pagamentos
nacional poderá usá-la como base, conforme matéria constante do item 7 abaixo;
3.2.12 .3 O Brasil poderia fazer um acordo com a RÚSSIA,
por exemplo, permitindo abertura de conta em dólares no Brasil, pelas empresas
russas, e de conta corrente em reais, na RÚSSIA, por empresas brasileiras ou
por empresas russas, com os Bancos brasileiros interligando e integrando a
plataforma em blockchain feita pela IBM com a Plataforma Factoring da terceira
maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, para que as instituições
financeiras pudessem oferecer linhas de crédito para os fornecedores da
terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, em concorrência com o
maior banco privado da Rússia, o Alfa-Bank, além do Pervouralskbank e Bank
National Factoring Co, assim como a empresa especializada em factoring
GPB-Factoring, e para que o maior banco privado da Rússia, o Alfa-Bank, além do
Pervouralskbank e Bank National Factoring Co, assim como a empresa
especializada em factoring GPB-Factoring, também, POSSAM OFERECER LINHAS DE
CRÉDITO, EM REAIS OU EM DÓLARES, para fornecedores de varejistas no Brasil, com
essas operações de exportação de serviços financeiros do Brasil para a Rússia e
da Rússia para o Brasil sendo controlada pelo bCONNECT, nome provisório da
solução que utiliza a blockchain para garantir a autenticidade das informações
compartilhadas entre o Brasil e países parceiros, na importação e exportação de
produtos e serviços, com o acesso à base de dados, por meio do framework
Hyperledger Indy para tratar questões pertinentes à LGPD (Lei Geral de Proteção
de Dados), solução de identidade descentralizada e auto-soberana, conforme matéria
constante do item 8 abaixo, sendo aplicável as normas brasileiras (tributárias,
resoluções do BACEN do Brasil sobre a operação de crédito, normas para cobrança
e pagamento da operação de crédito tomado pelos fornecedores russos junto a
instituições financeiras brasileiras), POIS A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ESTÁ
VINCULADA A CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS DE AGENTES ECONÔMICOS BRASILEIROS,
COM RESIDÊNCIA NO BRASIL, sendo aplicável, ainda, as normas russas
(tributárias, resoluções do BACEN da Rússia sobre a operação de crédito, normas
para cobrança e pagamento da operação de crédito tomado pelos fornecedores
brasileiros junto a instituições financeiras russas), POIS A INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA ESTÁ VINCULADA A CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS DE AGENTES ECONÔMICOS
RUSSOS, COM RESIDÊNCIA NA RÚSSIA, UTILIZANDO “CONTRATOS INTELIGENTES”.
3.2.12.4 Assim, é muito bem vinda a iniciativa do
Banco Central em permitir abertura de conta em dólares no Brasil, e de conta
corrente em reais, no exterior, conforme matéria constante do item 3 abaixo,
desde que, adicionalmente, também, POTENCIALIZEMOS, ECONOMICAMENTE E
FINANCEIRAMENTE, a abertura de conta em dólares no Brasil, e de conta corrente
em reais, no exterior, PARA O BRASIL E PARA OS PAÍSES PARCEIROS, por meio da aplicação
DE NOVO CONCEITO DE ABERTURA COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A
POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”
(PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO
NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO
PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO
BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda
do país “A” e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS
“A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo
financiamento no país “A” (PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na
moeda do país “B”, via CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B”, na
medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO SE
INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS
FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA DIGITAL
MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS
FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA QUE
DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS
GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO, com a tributação da operação de crédito e as
normas para cobrança e pagamento da operação de crédito não serão a do país do
TOMADOR DO CRÉDITO, mas serão aquelas do país que concedeu o FINANCIAMENTO
BANCÁRIO NO, NO CASO, aplicar-se-iam as normas para cobrança e pagamento da operação
de crédito DO PAÍS C, EM MOEDA LOCAL DO PAÍS C OU NA MOEDA DE QUALQUER OUTRO
PAÍS DO MUNDO, UTILIZANDO “CONTRATOS INTELIGENTES”, sendo operacionalizados
(LIBERAÇÃO DE FINANCIAMENTOS, LIQUIDAÇÃO DE FINANCIAMENTOS, ACIONAMENTO DE
GARANTIDORES PARA LIQUIDAÇÃO DE FINANCIAMENTOS NÃO LIQÜIDADOS PELOS
FORNECEDORES ESTRANGEIROS OU PELOS COMPRADORES ESTRANGEIROS, GARANTIDORES ESSES
QUE, INCLUSIVE, FARIAM A COBRANÇA JUDICIAL DE FORNECEDORES ESTRANGEIROS
INADIMPLENTES, NA QUALIDADE DE NOVOS CREDORES) por SISTEMA DE PAGAMENTOS
INTERNACIONAL, a exemplo da REDE DE BLOCKCHAIN DA IBM PARA TRANSAÇÕES QUE
COMEÇOU A FUNCIONAR EM 72 PAÍSES, conforme matéria constante do item 5 abaixo,
de onde foram extraídas as informações abaixo, O QUE TENDE A PROPORCIONAR
GRANDE DINAMISMO E PRODUTIVIDADE PARA A ECONOMIA MUNDIAL, FRUTO DE COMPETIÇÃO,
EM ESCALA GLOBAL, NO NÍVEL MICROECONÔMICO ENTRE DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO, o que
permitiria que a terceira maior empresa alimentícia de varejo da Rússia, que
passou a utilizar plataforma aberta de financiamento comercial baseada em
blockchain, oferecendo a seus fornecedores uma ferramenta de gestão de
factoring que pode ser operada através de uma interface web ou um aplicativo
móvel, automatizando processos e permitindo a fornecedores receber
financiamento apenas um dia depois que a entrega é completada, com os
fornecedores recebendo fundos de financiamento através de bancos locais como o
maior banco privado da Rússia, o Alfa-Bank, além do Pervouralskbank e Bank
National Factoring Co, assim como a empresa especializada em factoring
GPB-Factoring, o que permitiria que referidos fornecedores OBTENHAM
FINANCIAMENTO DE QUALQUER INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, DE QUALQUER PAÍS DO MUNDO, se
e QUANDO A ABERTURA COMERCIAL, no mundo, passar por UMA RADICAL TRANSFORMAÇÃO
CONCEITUAL, para ser entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR A DO PAÍS A
COMPRAR UM PRODUTO A NO PAÍS B, UTILIZANDO O E-COMMERCE, MAS OBTENDO
FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS C, EM MOEDA LOCAL DO PAÍS C OU NA MOEDA DE
QUALQUER OUTRO PAÍS DO MUNDO”, e não mais, APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO
“CONSUMIDOR A DO PAÍS A COMPRAR UM PRODUTO A NO PAÍS B, UTILIZANDO O
E-COMMERCE”, na medida em que as PLATAFORMAS BLOCKCHAIN DOS DIVERSOS PAÍSES DO
MUNDO SE INTERLIGAM E SE INTEGRAM PARA FORMAR A ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM
FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS DE LÍNGUA, ECONOMIA
DIGITAL MUNDIAL SEM FRONTEIRAS ECONÔMICAS, ECONOMIA DIGITAL MUNDIAL SEM
FRONTEIRAS FINANCEIRAS, OPERANDO COM UMA MOEDA DIGITAL MUNDIAL, ÚNICA, AINDA
QUE DESCENTRALIZADA EM MOEDAS DIGITAIS NACIONAIS, GARANTIDAS POR CADA UM DOS
GOVERNOS DE CADA PAÍS DO MUNDO;
3.2.12.5 Para que tal NOVO CONCEITO DE ABERTURA
COMERCIAL DA “ERA DIGITAL”, entendida COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A”
DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO “A” NO PAÍS “B” (PAÍS DO VENDEDOR), UTILIZANDO O
E-COMMERCE, MAS OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “C” (PAÍS QUE NÃO É NEM
VENDEDOR E NEM COMPRADOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “C” OU NA MOEDA DE QUALQUER
OUTRO PAÍS DO MUNDO”, ou OBTENDO FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO PAÍS “B” (PAÍS DO
VENDEDOR), EM MOEDA LOCAL DO PAÍS “B” ou na moeda do país “A” e não mais,
APENAS, COMO A POSSIBILIDADE DO “CONSUMIDOR “A” DO PAÍS “A” COMPRAR UM PRODUTO
“A” NO PAÍS “B”, UTILIZANDO O E-COMMERCE”, obtendo financiamento no país “A”
(PAÍS DO COMPRADOR), posteriormente convertido na moeda do país “B”, via
CÂMBIO, para pagamento ao VENDEDOR, no país “B” seja eficiente e eficaz, para
implementação e larga escala, de forma exponencial, envolvendo todas as
economias digitais de todos os países do mundo, seria necessário a adoção das
providências citadas a seguir:
3.2.12.6 CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA QUE OS
EMPRESÁRIOS RETOMEM OS INVESTIMENTOS NO BRASIL - CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE
GESTÃO DE CRISES PARA O SFN - DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS PELA RECEITA FEDERAL E
POR OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE
GESTÃO PELO BACEN, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS QUE
CONCEDAM CRÉDITO E PARA INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS - Alteração da
Resolução nr. 2682, de 21/12/1999, para que instituições financeiras e
instituições não financeiras que concedam crédito utilizem dados agregados
disponibilizados pela Receita Federal e por outros órgãos da administração
pública para gestão do risco de mercado e do risco de crédito decorrentes de
crises econômicas internas e externas - Conforme matéria do Valor Econômico,
constante do item 10, abaixo, O BRASIL VIVE A RECESSÃO DOS INVESTIMENTOS -
Protocolo BACEN nr. 2019/210527, de 31/05/2019
Fonte- Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/05/criacao-de-instrumentos-de-gestao-para.html?m=1
3.2.12.7 Tivemos a aprovação no Plenário do Senado
Federal do PLC 79/2016, que altera o marco legal das telecomunicações,
“importante vitória para o setor de telecomunicações brasileiro”, conforme o
comunicado assinado pelo presidente dessa agência, Leonardo Euler, em
12/09/2019.
3.2.12.8 A proposta, que aguarda agora a sanção do
presidente Jair Bolsonaro, altera a Lei nº 9.472/1997 (Lei Geral de
Telecomunicações – LGT) e a Lei nº 9.998/2000, que instituiu do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
3.2.12.9 “Além da adaptação das concessões de telefonia fixa para o
novo regime, mediante a assunção de compromissos de investimento, o novo
paradigma regulatório fornecerá as bases para a licitação de faixas de
radiofrequência para a expansão da tecnologia 4G e a introdução da 5G no
Brasil, pari passu às recentes evoluções tecnológicas e do
mercado mundial” (Fonte - Link https://www.mobiletime.com.br/noticias/13/09/2019/anatel-celebra-aprovacao-do-novo-modelo-de-telecomunicacoes/)
3.2.12.10 Neste contexto de introdução da tecnologia 5G
no Brasil e da implantação do Sistema de Pagamentos Instantâneos, pelo BACEN,
desenvolvemos arquitetura da visão de futuro de negócios em telecomunicações,
integrada com os demais setores econômicos digitais e atividades econômicas
digitais, sugerindo arquitetura de
software, arquitetura de TI, arquitetura de modelos de negócios digitais,
arquitetura da jornada digital dos clientes digitais, arquitetura de processos
digitais internos das empresas de telecomunicações plugados com processos
digitais externos de “Cloud” e “Clientes Digitais”, infraestrutura de
telecomunicações digital vinculada a todos os mercados digitais, arquitetura de
segurança digital e, por fim, arquitetura que combina todas as referidas
arquiteturas digitais e infraestruturas digitais, citadas anteriormente, com o
objetivo de o setor de telecomunicações digitais criar valor digital para a sociedade
digital, na economia digital, buscando conceber uma “Planta da Casa” para a
transformação digital das empresas de telecomunicações, em sintonia com a
transformação digital dos demais agentes econômicos digitais do país, o que,
talvez, facilite e acelere os investimentos das empresas de telecomunicações,
acredito.
3.2.12.11 O BACEN foi informado dessas sugestões por
intermédio do protocolo nº 2019/380202, de 26/09/2019.
3.2.13 Pelas razões expostas
anteriormente, o incentivo ao “Empreendedorismo Virtual” é
uma possiblidade capaz de diminuir o desemprego estrutural e de aumentar a
renda, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo.
3.2.14 Pelas razões expostas
anteriormente, o fomento ao desenvolvimento da economia digital,
no Brasil, na América Latina, e nos
demais países do mundo, é uma saída para o desemprego estrutural e para o
aumento da renda, no Brasil, na América Latina e nos demais países do mundo?
3.2.15 Pelas razões expostas
anteriormente, o fomento ao desenvolvimento da economia digital,
no Brasil, na América Latina, e nos
demais países do mundo, pode
agravar problemas econômicos e sociais, no Brasil, na América Latina, e nos demais países do mundo, caso não seja realizada escolha, assertiva,
da forma a ser utilizada, para implementação, da economia digital, no Brasil,
na América Latina, e nos demais países do mundo?
4. O
Livro de Urântia - Documento 70 - A Evolução do Governo Humano
(783.1) 70:0.1 TÃO LOGO
resolveu parcialmente o problema da sua subsistência, o homem deparou-se com a
tarefa de regulamentar as relações humanas. O desenvolvimento das atividades
organizadas requeria leis, ordem e ajustamentos sociais; a propriedade privada
requeria uma administração.
(783.2) 70:0.2 Num mundo evolucionário,
os antagonismos são naturais; a paz é assegurada apenas por alguma espécie de
sistema social regulador. Uma regulamentação social é inseparável de uma
organização social; a associação implica alguma autoridade controladora. Um
governo obriga uma coordenação dos antagonismos das tribos, dos clãs, das
famílias e dos indivíduos.
(783.3) 70:0.3 O governo é
um desenvolvimento inconsciente; ele evolui por meio de tentativas e de erros.
De fato, tem um valor para a sobrevivência; e por isso ele torna-se
tradicional. A anarquia aumentou a miséria; e, conseqüentemente, o governo, a
lei relativa e a ordem gradualmente emergiram ou estão emergindo. As demandas
coercitivas na luta pela existência conduziram literalmente a raça humana por
um caminho progressivo até a civilização.
1. A Gênese da Guerra
(783.4) 70:1.1 A guerra é
um estado natural e uma herança do homem em evolução; a paz é o padrão social
que mede o avanço da civilização. Antes da socialização parcial das raças em
avanço, o homem era excessivamente individualista, extremamente desconfiado, e
inacreditavelmente briguento. A violência é a lei da natureza, a hostilidade, a
reação automática dos filhos da natureza, enquanto a guerra não é senão essas
mesmas atividades praticadas coletivamente. E, no momento em que o tecido da
civilização receber a pressão das complicações do avanço da sociedade, e onde
isso acontecer, haverá sempre um retrocesso imediato, nocivo àqueles métodos
iniciais de ajuste violento das irritações provenientes das interassociações
humanas.
(783.5) 70:1.2 A guerra é
uma reação animalesca aos desentendimentos e às irritações; a paz acompanha a
solução civilizada de todos esses problemas e dificuldades. As raças sangiques,
junto com as adamitas, posteriormente deterioradas, e as noditas eram todas
beligerantes. Aos andonitas muito cedo foi ensinada a regra de ouro e, ainda
hoje, os seus descendentes esquimós vivem em boa medida segundo esse código; o
costume é forte entre eles, e estão razoavelmente livres de antagonismos violentos.
(783.6) 70:1.3 Andon
ensinou os seus filhos a decidir as disputas cada um batendo em uma árvore com
um bastão, ao mesmo tempo maldizendo a árvore: aquele que quebrasse o seu
bastão primeiro era o vitorioso. Os andonitas posteriores decidiam as suas
disputas fazendo um espetáculo público, no qual os disputantes zombavam uns dos
outros e ridicularizavam-se mutuamente, enquanto a audiência apontava o
vencedor por aclamação.
(783.7) 70:1.4 Mas um
fenômeno tal como a guerra não poderia existir antes que a sociedade houvesse
evoluído o suficiente a ponto de experimentar, de fato, os períodos de paz e
sancionar as práticas belicosas. O próprio conceito de guerra implica algum
grau de organização.
(784.1) 70:1.5 Com a
emergência dos agrupamentos sociais, as irritações individuais começaram a
ficar submersas nos sentimentos grupais, e isso promoveu a tranqüilidade
intertribal, às custas, contudo, da paz intertribal. A paz, assim,
inicialmente, foi desfrutada dentro do grupo, ou da tribo, que sempre
detestava, odiava mesmo, os de fora do grupo ou estrangeiros. O homem primitivo
considerava uma virtude derramar o sangue estrangeiro.
(784.2) 70:1.6 Todavia,
mesmo isso não funcionou a princípio. Quando os primeiros chefes tentaram
resolver os desentendimentos, freqüentemente julgavam necessário, ao menos uma
vez por ano, permitir as lutas de pedradas dentro da tribo. O clã dividia-se em
dois grupos e tinha início uma batalha que durava todo um dia. E isso, por
nenhuma outra razão, a não ser pelo divertimento proporcionado; eles realmente gostavam
de lutar.
(784.3) 70:1.7 A guerra
perdura, porque o homem evoluiu do animal, tornando-se humano, e todos os
animais são belicosos. Entre as causas primitivas da guerra estão:
(784.4) 70:1.8 1. A fome,
que leva a surtidas em busca de alimento. A escassez de terras tem sempre
trazido a guerra e, durante essas lutas, as primeiras tribos pacíficas
praticamente foram exterminadas.
(784.5) 70:1.9 2. A
escassez de mulheres — uma tentativa de aliviar a falta de ajuda doméstica. O
rapto de mulheres tem sempre sido uma causa de guerra.
(784.6) 70:1.10 3. A
vaidade — o desejo de exibir a bravura tribal. Grupos superiores lutavam para
impor o seu modo de vida aos povos inferiores.
(784.7) 70:1.11 4. Os
escravos — a necessidade de recrutas para as fileiras de trabalho.
(784.8) 70:1.12 5. A
vingança era motivo de guerra quando uma tribo acreditava que outra tribo
vizinha houvesse causado a morte de um companheiro de tribo. O luto continuava
até que uma cabeça era trazida para a tribo. A guerra pela vingança foi
considerada justificada, até uma época relativamente moderna.
(784.9) 70:1.13 6. A
recreação — a guerra era encarada como uma recreação pelos jovens dessas épocas
primitivas. Se não havia nenhum pretexto bom e suficiente para que a guerra
surgisse, quando a paz se tornava opressiva, tribos vizinhas costumavam entrar
em combates semi-amistosos, em escaramuças, como folguedos, para desfrutarem de
um simulacro de batalha.
(784.10) 70:1.14 7. A
religião — o desejo de fazer conversões para o próprio culto. As religiões
primitivas, todas, aprovavam a guerra. Apenas em tempos recentes a religião
começou a reprovar a guerra. Infelizmente, os sacerdócios primitivos, em geral,
eram aliados do poder militar. Com o passar do tempo, um grande passo na
direção da paz foi o esforço para se separar a igreja do estado.
(784.11) 70:1.15 Essas
antigas tribos faziam sempre a guerra sob a ordem dos seus deuses, sob o
comando dos seus chefes ou dos seus xamãs. Os hebreus acreditavam num “Deus das
batalhas”; e a narrativa do seu ataque aos midianitas é um recital das
crueldades atrozes das antigas guerras tribais; esse ataque, com a matança de
todos os homens e a posterior matança de todas as crianças do sexo masculino e
de todas as mulheres que não eram virgens, teria estado à altura das tradições
de um chefe tribal de duzentos mil anos atrás. E tudo isso foi executado em
“nome do Senhor Deus de Israel”.
(784.12) 70:1.16 E essa é
uma narrativa da evolução da sociedade — a solução natural dos problemas das
raças — , o homem elaborando o seu próprio destino na Terra. Tais atrocidades
não são instigadas pela Deidade, não obstante haver uma tendência do homem de
jogar a responsabilidade sobre os seus deuses.
(784.13) 70:1.17 A
misericórdia militar tem sido lenta para alcançar a humanidade. Mesmo quando
uma mulher, Débora, governou os hebreus, a mesma crueldade global persistiu. O
seu general, na vitória sobre os gentios, fez “todas as tropas caírem sob a
espada e não sobrou ninguém”.
(785.1) 70:1.18 Muito
cedo, na história dessa raça, as armas envenenadas eram usadas. Todas as
espécies de mutilações eram praticadas. Saul não hesitou em exigir cem
prepúcios de filisteus, como o dote que Davi devia pagar pela sua filha Mical.
(785.2) 70:1.19 As guerras
primitivas eram lutadas entre as tribos como um todo, mas, em épocas
posteriores, quando dois indivíduos de tribos diferentes tinham uma disputa, em
vez de ambas as tribos lutarem, esses dois disputantes entravam em duelo.
Tornou-se hábito também que dois exércitos decidissem tudo pelo resultado de
uma disputa entre um representante escolhido de cada lado, como no exemplo de
Davi e Golias.
(785.3) 70:1.20 O primeiro
refinamento da guerra foi a captura de prisioneiros. Em seguida, as mulheres
passaram a ser eximidas das hostilidades, e depois veio o reconhecimento dos
não-combatentes. As castas militares e os exércitos permanentes logo se
desenvolveram, para marcharem de acordo com a crescente complexidade do
combate. Esses guerreiros eram proibidos de entrar em contato com as mulheres,
e estas, havia muito, tinham já deixado de combater, embora houvessem sempre
alimentado e cuidado dos soldados e exortassem-nos à batalha.
(785.4) 70:1.21 A prática
de declarar guerra representou um grande progresso. Essas declarações de intenção
de luta indicavam a consciência do senso de eqüidade, e a isso se seguiu o
desenvolvimento gradual das regras do guerrear “civilizado”. Muito cedo se
tornou costume não lutar perto de locais religiosos e, um pouco mais tarde, não
combater em certos dias santos. Em seguida, veio o reconhecimento geral do
direito de asilo; os fugitivos políticos receberam proteção.
(785.5) 70:1.22 Assim, a
guerra evoluiu gradualmente, da caçada primitiva ao homem, até o sistema, de um
certo modo mais ordeiro, das nações “civilizadas” posteriores. Contudo, apenas
lentamente a atitude social da amizade substituiu a inimizade.
2. O Valor Social da
Guerra
(785.6) 70:2.1 Nas idades
passadas, uma guerra feroz instituiria mudanças sociais e facilitaria a adoção
de idéias novas que, naturalmente, não teriam ocorrido em dez mil anos. O preço
terrível, pago por algumas dessas vantagens vindas com as guerras foi a
sociedade retroceder temporariamente à selvageria; tinha-se de abdicar da razão
civilizada. A guerra é um remédio poderoso, de custo muito alto e muito
perigoso; embora freqüentemente cure algumas desordens sociais, muitas vezes
mata o paciente e destrói a sociedade.
(785.7) 70:2.2 A
necessidade constante da defesa nacional cria vários ajustamentos sociais novos
e avançados. A sociedade, hoje, desfruta do benefício de uma longa lista de
inovações úteis que, a princípio, eram exclusivamente militares; e a sociedade
deve à guerra, até mesmo a dança, uma das formas primitivas de exercício
militar.
(785.8) 70:2.3 A guerra tem
tido um valor social para as civilizações passadas, porque ela:
(785.9) 70:2.4 1. Impunha
a disciplina e forçava a cooperação.
(785.10) 70:2.5 2.
Premiava a firmeza e a coragem.
(785.11) 70:2.6 3.
Fomentava e solidificava o nacionalismo.
(785.12) 70:2.7 4.
Destruía os povos fracos e inaptos.
(785.13) 70:2.8 5.
Dissolvia a ilusão da igualdade primitiva e estratificava seletivamente a
sociedade.
(785.14) 70:2.9 A guerra
teve um certo valor evolucionário e seletivo; contudo, como a escravidão, deverá,
em algum momento, ser abandonada, à medida que a civilização avança lentamente.
As guerras de antigamente promoviam as viagens e o intercâmbio cultural; essas
metas estão agora sendo mais bem cumpridas pelos métodos modernos de transporte
e de comunicação. As guerras de outrora fortaleciam as nações, mas as lutas
modernas alquebram a cultura civilizada. As guerras antigas resultavam na
dizimação dos povos inferiores; o resultado líquido do conflito moderno é a
destruição seletiva das melhores cepas humanas. As guerras primitivas promoviam
a organização e a eficiência, mas agora estas se tornaram mais uma das metas da
indústria moderna. Durante as idades passadas, a guerra era um fermento social,
que impulsionava a civilização para a frente; esse resultado agora é mais bem
alcançado pela ambição e pela invenção. A arte da guerra antiga sustentava o
conceito de um Deus das batalhas, no entanto, para o homem moderno, foi dito
que Deus é amor. A guerra serviu a muitos propósitos valiosos no passado, tem sido
um andaime indispensável na construção da civilização, mas está tornando-se,
rapidamente, a bancarrota cultural — incapaz de produzir dividendos, de algum
ganho social, comensurável, sob qualquer ponto de vista, em comparação com as
perdas terríveis que vêm junto.
(786.1) 70:2.10 No
passado, os médicos acreditaram na sangria como uma cura para muitas doenças;
entretanto, depois, descobriram remédios melhores para a maioria das desordens.
E, desse modo, deve a sangria internacional da guerra certamente dar lugar à
descoberta de métodos melhores para curar os males das nações.
(786.2) 70:2.11 As nações
de Urântia entraram já na luta titânica do militarismo nacionalista contra o
industrialismo e, de muitos modos, esse conflito é análogo à luta das idades,
entre os pastores-caçadores e os agricultores. Se, porém, o industrialismo
quiser triunfar sobre o militarismo, então deve evitar os perigos que o
envolvem. Os perigos da indústria florescente, em Urântia, são:
(786.3) 70:2.12 1. A forte
tendência ao materialismo, a cegueira espiritual.
(786.4) 70:2.13 2. A
adoração do poder da riqueza, a distorção dos valores.
(786.5) 70:2.14 3. Os
vícios vindos do luxo, a imaturidade cultural.
(786.6) 70:2.15 4. Os
perigos crescentes da indolência, a insensibilidade ao senso do servir.
(786.7) 70:2.16 5. O
crescimento de uma frouxidão racial indesejável, a deterioração biológica.
(786.8) 70:2.17 6. A
ameaça da escravidão industrial padronizada, a estagnação da personalidade;
pois se o trabalho é enobrecedor, a lida enfadonha é entorpecedora.
(786.9) 70:2.18 O
militarismo é autocrático e cruel — selvagem. Promove a organização social
entre os conquistadores, mas desintegra os vencidos. O industrialismo é mais
civilizado e deveria ser praticado de modo a promover a iniciativa e encorajar
o individualismo. A sociedade deveria, de todos os modos possíveis, fomentar a
originalidade.
(786.10) 70:2.19 Não
cometais o erro de glorificar a guerra; deveis, antes, discernir o que ela fez
à sociedade, de modo tal que possais visualizar, com mais precisão, o que os
seus substitutos devem prover, no fito de continuar o avanço da civilização. E,
se esses substitutos adequados não forem providos, então vós podeis estar
certos de que a guerra irá continuar ainda por muito tempo.
(786.11) 70:2.20 O homem
nunca aceitará a paz como um modo normal de vida, antes que tenha sido
convencido, profunda e repetidamente, de que a paz é melhor para o seu
bem-estar material; e o é até que a sociedade tenha provido, com sabedoria, os
substitutos pacíficos, para a gratificação da tendência inerente de
periodicamente soltar o impulso coletivo destinado a liberar as emoções e as
energias que sempre se acumulam, próprias das reações de autopreservação da
espécie humana.
(786.12) 70:2.21 Mesmo
tendo fim, a guerra deveria, contudo, ser honrada como a escola da experiência
que levou uma raça de individualistas arrogantes a submeter-se a uma autoridade
altamente concentrada — o dirigente executivo. A guerra à antiga selecionava,
para a liderança, os homens inatamente grandes, mas a guerra moderna não faz
mais isso. Para descobrir líderes, a sociedade deve agora se voltar para as
conquistas da paz: a indústria, a ciência e a realização social.
3. As Associações Humanas
Iniciais
(787.1) 70:3.1 Numa sociedade
mais primitiva a horda é tudo; até mesmo as crianças são propriedade comum
dessa horda. A família em evolução tomou o lugar da horda na educação das
crianças, enquanto os clãs e as tribos emergentes substituíram a horda enquanto
unidade social.
(787.2) 70:3.2 O instinto
sexual e o amor materno instauraram a família. Mas o verdadeiro governo surge
só quando os grupos das superfamílias começam a formar-se. Nos dias da
pré-família, na horda, a liderança era provida por indivíduos informalmente escolhidos.
Os bosquímanos da África nunca progrediram além desse estágio primitivo; eles
não têm chefes na horda.
(787.3) 70:3.3 As famílias
tornaram-se unidas pelos laços de sangue dentro dos clãs, são as agregações de
parentes; e os clãs, subseqüentemente, evoluíram, resultando nas tribos, as
comunidades territoriais. A guerra e a pressão externa forçaram os clãs de
parentesco à organização tribal, mas foram o comércio e o intercâmbio que
mantiveram esses grupos primitivos juntos e com algum grau de paz interna.
(787.4) 70:3.4 A paz em
Urântia será promovida muito mais pelas organizações de comércio internacional
do que pelos sofismas sentimentais de um planejamento visionário de paz. As
relações de comércio têm sido facilitadas pelo desenvolvimento da língua e
pelos melhores métodos de comunicação, bem como por melhores meios de
transporte.
(787.5) 70:3.5 A ausência
de uma linguagem comum tem sempre impedido o crescimento de grupos de paz,
conquanto o dinheiro se haja tornado a língua universal do comércio moderno. A
sociedade moderna é mantida coesa, em grande parte, pelo mercado internacional.
A motivação do ganho é um fator civilizador poderoso, quando potencializado
pelo desejo de servir.
(787.6) 70:3.6 Nas idades
primitivas, cada tribo era cercada por círculos concêntricos de medo e suspeita
crescentes; e, por esse motivo, em épocas passadas, era costume matar todos os
desconhecidos e, mais tarde ainda, a tribo passou a escravizá-los. A velha
idéia da amizade significava a adoção, pelo clã; e, ser membro do clã,
significava a sobrevivência à morte — um dos conceitos mais antigos de vida
eterna.
(787.7) 70:3.7 A cerimônia
de adoção consistia em beber-se o sangue um do outro. Em alguns grupos, a
saliva era trocada em lugar de se beber o sangue, sendo esta a origem antiga da
prática social do beijo. E todas as cerimônias de associação, fossem casamento
ou adoção, sempre terminavam em festins.
(787.8) 70:3.8
Ulteriormente, usava-se o sangue diluído em vinho tinto e, finalmente, apenas
esse vinho era bebido, para selar a cerimônia de adoção, que ficava implícita
no tilintar dos copos de vinho e consumada quando a bebida era engolida. Os
hebreus tinham uma forma modificada dessa cerimônia de adoção. Os seus
ancestrais árabes fizeram uso do juramento feito com a mão do candidato
repousada sobre o órgão genital do nativo da tribo. Os hebreus tratavam os
estrangeiros adotados com amabilidade e fraternidade. “O estranho que mora
convosco será como aquele que nasceu entre vós, e vós o amareis como a vós
próprios.”
(787.9) 70:3.9 A “amizade
ao hóspede” era uma relação de hospitalidade temporária. Quando os hóspedes
convidados partiam, um prato seria quebrado pela metade, um pedaço era dado ao
amigo que partia e, desse modo, podia servir de apresentação apropriada para um
terceiro conviva que poderia vir em uma visita posterior. Era costume os
hóspedes pagarem a sua estada contando histórias das suas viagens e aventuras.
Os contadores de histórias dos tempos antigos tornaram-se tão populares que as
tradições finalmente proibiram que exercessem os seus talentos, tanto nas
estações da caça, quanto nas das colheitas.
(788.1) 70:3.10 Os
primeiros tratados de paz foram os “laços de sangue”. Os embaixadores da paz
para duas tribos em guerra encontrar-se-iam, prestariam as suas homenagens de
honra e, então, começariam a dar picadas na pele, até que sangrassem, depois do
que eles engoliriam o sangue um do outro e assim declaravam a paz.
(788.2) 70:3.11 As mais
antigas missões de paz consistiam em delegações de homens que traziam as suas
mais seletas donzelas para a gratificação sexual dos seus ex-inimigos, o desejo
sexual sendo usado para combater o impulso da guerra. A tribo, assim honrada,
faria uma visita de volta, oferecendo as suas donzelas; depois do que, a paz
estaria firmemente estabelecida. E logo os casamentos entre as famílias dos
chefes eram aprovados.
4. Os Clãs e as Tribos
(788.3) 70:4.1 O primeiro
grupo pacífico foi a família, depois o clã, a tribo e, com o tempo, a nação, a
qual finalmente tornou-se o estado territorial moderno. O fato de que os grupos
pacíficos atuais se hajam expandido, há muito, além dos laços de sangue,
abrangendo nações, é bastante encorajador a despeito do fato de que as nações
de Urântia estejam ainda despendendo vastas somas na preparação de guerras.
(788.4) 70:4.2 Os clãs
eram grupos unidos pelo sangue, dentro da tribo, e deviam a sua existência a
alguns interesses comuns, tais como:
(788.5) 70:4.3 1. A sua
origem, podendo ser traçada até um ancestral em comum.
(788.6) 70:4.4 2. A fidelidade
a um mesmo totem religioso.
(788.7) 70:4.5 3. O uso de
um mesmo dialeto.
(788.8) 70:4.6 4. O
compartilhar de um mesmo habitat.
(788.9) 70:4.7 5. O temor
aos mesmos inimigos.
(788.10) 70:4.8 6. O fato
de possuírem uma experiência militar em comum.
(788.11) 70:4.9 Os chefes
dos clãs eram sempre subordinados ao chefe tribal, e os governos tribais
primitivos eram uma vaga confederação de clãs. Os australianos nativos nunca
desenvolveram uma forma tribal de governo.
(788.12) 70:4.10 Os chefes
pacíficos dos clãs, em geral, governavam por meio da linhagem materna; os
chefes tribais guerreiros estabeleciam a linha do pai. As cortes dos chefes
tribais e dos primeiros reis consistiam nos chefes dos clãs, e era costume,
várias vezes por ano, que eles fossem convidados à presença do rei. Isso o
capacitava a vigiá-los e assegurar melhor a cooperação deles. Os clãs serviam a
um propósito valioso, no autogoverno local, mas retardaram grandemente o
crescimento de nações grandes e fortes.
5. O Alvorecer do Governo
(788.7) 70:5.1 Todas as
instituições humanas tiveram um começo, e o governo civil é um produto da
evolução progressiva, exatamente como o matrimônio o é, tanto quanto a
indústria e a religião. Dos primeiros clãs e tribos primitivas desenvolveram-se
gradualmente as ordens sucessivas de governos humanos que surgiram e
desapareceram, até chegar-se àquelas formas de regulamentação da ordem civil e
social, que caracterizam a segunda terça parte do século vinte.
(788.8) 70:5.2 Com a
formação gradual das unidades familiares, as fundações do governo foram
estabelecidas na organização do clã, o agrupamento de famílias consangüíneas. O
primeiro corpo real de governo foi o conselho dos mais velhos. Esse grupo
regulamentador era composto dos anciães que se haviam distinguido de alguma
maneira pela sua eficiência. Desde muito cedo, a sabedoria e a experiência
foram apreciadas, até mesmo pelo homem bárbaro; e seguiu-se uma longa idade de
dominação dos mais velhos. Esse reinado, da oligarquia da idade, gradualmente
evoluiu para a idéia patriarcal.
(789.1) 70:5.3 Nos
primeiros conselhos de anciães residia o potencial de todas as funções
governamentais: a executiva, a legislativa e a judiciária. Quando o conselho
interpretava os costumes correntes, era uma corte judicial; quando estabelecia
novos modos de uso social, era uma legislatura; à medida que fazia cumprir
esses decretos e atos, era o executivo. O presidente do conselho era um dos
antecessores, do chefe tribal, a surgir mais tarde.
(789.2) 70:5.4 Algumas
tribos possuíam conselhos de mulheres e, de tempos em tempos, muitas tribos
tinham mulheres governantes. Algumas tribos dos homens vermelhos preservaram os
ensinamentos de Onamonalonton, seguindo a regra unânime do “conselho dos sete”.
(789.3) 70:5.5 Foi difícil
para a humanidade aprender que nem a paz, nem a guerra podem ser regidas por
uma sociedade em debate. O “palavrório” primitivo raramente era útil. A raça
aprendeu, muito cedo, que um exército comandado por um grupo de chefes de clãs
não tinha a menor chance de vencer um exército forte, de um só comandante. A
guerra tem sido sempre uma criadora de reis.
(789.4) 70:5.6 A
princípio, os chefes guerreiros eram escolhidos apenas para o serviço militar,
e eles renunciavam a uma parte da sua autoridade, durante os tempos de paz,
quando os seus deveres eram de uma natureza mais social. Gradativamente, porém,
eles começaram a transgredir os intervalos de paz, tendendo a continuar
governando de uma guerra até a próxima. Muitas vezes, eles percebiam que uma
guerra não demorava a seguir-se à outra. Esses primitivos senhores das guerras
não eram amantes da paz.
(789.5) 70:5.7 Em tempos
mais recentes, alguns chefes eram escolhidos por outros motivos, além dos
serviços militares, sendo selecionados por causa de um físico excepcional ou
por habilidades pessoais notáveis. Os homens vermelhos freqüentemente tinham
dois grupos de chefes — os sachéns, ou os chefes na paz, e os chefes
hereditários da guerra. Os governantes da paz eram também juízes e educadores.
(789.6) 70:5.8 Algumas
comunidades primitivas eram governadas por xamãs, ou pajés, que freqüentemente
atuavam como chefes. Um mesmo homem atuaria como sacerdote, médico e chefe
executivo. Muito freqüentemente as insígnias reais haviam sido, originalmente,
os símbolos ou emblemas das vestes sacerdotais.
(789.7) 70:5.9 E foi por
meio desses passos que o setor executivo do governo gradualmente veio à
existência. Os conselhos do clã e da tribo continuaram nas suas funções de
consulta e como predecessores dos setores legislativo e judiciário, a surgirem
mais tarde. Na África, hoje, todas essas formas primitivas de governo existem
de fato entre as várias tribos.
6. O Governo Monárquico
(789.8) 70:6.1 O governo
efetivo do estado somente se estabeleceu com a adoção de um chefe com
autoridade executiva plena. O homem julgou que o governo efetivo só poderia
existir se ele conferisse poder a uma personalidade, e não pela adoção de uma
idéia.
(789.9) 70:6.2 O poder
soberano surgiu do conceito da autoridade ou da riqueza familiar. Quando um
pequeno monarca patriarcal tornava-se efetivamente um rei, algumas vezes era
chamado de “pai do seu povo”. Ulteriormente, pensava-se que os reis brotassem
dos heróis. E mais tarde ainda, o poder tornou-se hereditário, devido à crença
na origem divina dos reis.
(789.10) 70:6.3 A realeza
hereditária evitou a anarquia, que anteriormente levara a uma grande
devastação, entre a morte de um rei e a eleição do seu sucessor. A família
tinha um chefe biológico; o clã, um líder escolhido naturalmente; a tribo e
posteriormente o estado não tinham um líder natural, e isso foi mais uma razão
para tornar hereditária a posição dos chefes-reis. A idéia das famílias reais e
da aristocracia foi baseada também nas tradições da “posse de um nome” nos
clãs.
(790.1) 70:6.4 A sucessão
dos reis acabou por ser encarada como sobrenatural; julgava-se que o sangue
real remontava aos tempos da assessoria materializada do Príncipe Caligástia.
Assim, os reis tornaram-se personalidades-fetiches, sendo temidos de um modo
incomum; uma forma especial de linguagem sendo adotada para uso na corte. Mesmo
em épocas recentes, acreditava-se que o toque dos reis poderia curar doenças, e
alguns povos de Urântia ainda consideram os seus governantes como tendo uma origem
divina.
(790.2) 70:6.5 O
rei-fetiche de outrora não raro era mantido em reclusão; ele era encarado como
sendo sagrado demais para ser visto, a não ser nos dias de festa e dias santos.
Um representante era ordinariamente escolhido para personificá-lo, e essa foi a
origem dos primeiros-ministros. O primeiro oficial do gabinete era um
administrador da alimentação; outros, em breve, vieram. Os governantes logo
apontaram representantes para encarregar-se do comércio e da religião; e o
desenvolvimento de um gabinete foi um passo direto para a despersonalização da
autoridade executiva. Esses assistentes dos primeiros reis tornaram-se a
nobreza aceita, e a esposa do rei elevou-se gradualmente à dignidade de rainha,
à medida que as mulheres adquiriram maior estima.
(790.3) 70:6.6 Os
governantes inescrupulosos ganharam um grande poder, com a descoberta do
veneno. A magia da corte primitiva era diabólica; os inimigos do rei morriam
logo. Mas até mesmo o mais despótico tirano estava sujeito a algumas
restrições; era pelo menos limitado pelo medo sempre presente de assassinato.
Os curandeiros, feiticeiros e sacerdotes têm sido sempre um poderoso freio para
os reis. Mais tarde, os proprietários de terras, considerados a aristocracia,
exerceram uma influência restritiva. E, de tempos em tempos, os clãs e as
tribos simplesmente se rebelavam e derrubavam os seus déspotas e tiranos. Aos
governantes depostos, quando sentenciados à morte, era freqüentemente dada a
opção de cometerem suicídio, o que deu origem à antiga moda social do suicídio
em certas circunstâncias.
7. Clubes Primitivos e
Sociedades Secretas
(790.4) 70:7.1 A
consangüinidade determinou os primeiros grupos sociais; os clãs de parentescos
cresceram por associação. Os casamentos intertribais foram o próximo passo para
a amplificação dos grupos, e a tribo complexa resultante foi o primeiro
verdadeiro corpo político. O próximo avanço, no desenvolvimento social, foi a
evolução dos cultos religiosos e dos clubes políticos. Estes, inicialmente,
surgiram como sociedades secretas e, originalmente, eram integralmente
religiosos; posteriormente, tornaram-se reguladores. A princípio, eram clubes
de homens; mais tarde, grupos femininos apareceram. E em breve se dividiram em
duas classes: a político-social e a místico-religiosa.
(790.5) 70:7.2 Havia
muitas razões para que essas sociedades fossem secretas, tais como:
(790.6) 70:7.3 1. O medo
de cair no desagrado dos governantes, por causa da violação de algum tabu.
(790.7) 70:7.4 2. A
finalidade de praticarem ritos religiosos minoritários.
(790.8) 70:7.5 3. O
propósito de preservar valiosos segredos do “espírito” ou do comércio.
(790.9) 70:7.6 4. O
desfrute de algum talismã ou magia especial.
(790.10) 70:7.7 O fato em
si, de serem secretas essas sociedades, conferia a todos os seus membros o
poder do mistério sobre o resto da tribo. O que é secreto também tem o atrativo
de alimentar a vaidade; os iniciados eram a aristocracia social da sua época.
Depois da iniciação, os meninos caçavam com os homens; enquanto antes eles
colhiam plantas com as mulheres. E era a humilhação suprema, uma desgraça
tribal, fracassar nas provas da puberdade e, assim, ser obrigado a permanecer
fora da morada dos homens, ficando com as mulheres e as crianças, e ser
considerado afeminado. Além disso, aos não iniciados não era permitido casar.
(791.1) 70:7.8 Os povos
primitivos ensinavam muito cedo aos seus adolescentes o controle sexual.
Tornou-se costume levar os meninos para longe dos pais, desde a puberdade até o
casamento; a educação e o aperfeiçoamento deles eram confiados às sociedades
secretas dos homens. E uma das funções primordiais desses clubes era manter o
controle dos jovens adolescentes, impedindo, assim, filhos ilegítimos.
(791.2) 70:7.9 A
prostituição comercializada começou quando esses clubes de homens pagavam
dinheiro pelo uso de mulheres de outras tribos. Contudo, os grupos mais antigos
mantinham-se notavelmente isentos de licenciosidades sexuais.
(791.3) 70:7.10 A
cerimônia de iniciação, na puberdade, em geral durava um período de cinco anos.
Muita autotortura e incisões dolorosas faziam parte dessas cerimônias. A
circuncisão foi praticada, inicialmente, como um rito de iniciação de uma
dessas fraternidades secretas. As marcas tribais eram feitas no corpo como uma
parte da iniciação da puberdade; a tatuagem teve a sua origem com essas
insígnias de membro de alguma sociedade. Essas torturas, junto com muita
privação, tinham o intuito de endurecer esses jovens, de impressioná-los com a
realidade da vida e das suas inevitáveis dificuldades. Esse propósito foi mais
bem alcançado com os jogos atléticos e as disputas físicas que surgiram
posteriormente.
(791.4) 70:7.11 No
entanto, as sociedades secretas de fato visavam o aperfeiçoamento da moral do
adolescente; um dos propósitos principais das cerimônias da puberdade era fazer
os rapazes compreenderem que deviam deixar as mulheres dos outros homens em paz.
(791.5) 70:7.12 Seguindo
esses anos de disciplina rigorosa e aperfeiçoamento, um pouco antes do
casamento, os rapazes em geral eram liberados por um curto período de lazer e
liberdade, depois do que voltavam para casar e aceitar toda uma vida de
sujeição aos tabus tribais. E esse rito antigo continuou até os tempos
modernos, sob a tola desculpa de uma despedida das “loucuras da juventude”.
(791.6) 70:7.13 Muitas
tribos posteriores aprovaram a formação de clubes secretos femininos, e o
propósito deles era preparar as adolescentes para serem esposas e para a
maternidade. Depois da iniciação, as meninas tornavam-se aptas para o casamento
e lhes era permitido comparecer à “festa das noivas”, a festa das debutantes
daqueles dias. Os grupos femininos contra o casamento logo passaram a existir.
(791.7) 70:7.14 Em breve,
os clubes não secretos apareceram, quando grupos de homens solteiros e mulheres
celibatárias formaram as suas organizações separadas. Essas associações
realmente foram as primeiras escolas. E, conquanto os clubes de homens e os das
mulheres fossem freqüentemente dados a perseguir-se uns aos outros, algumas
tribos avançadas, depois do contato com os instrutores de Dalamátia,
experimentaram a educação mista, com escolas para ambos os sexos.
(791.8) 70:7.15 As
sociedades secretas contribuíram para a instauração das castas sociais,
principalmente por causa do caráter misterioso das suas iniciações. Os membros
dessas sociedades usavam máscaras, inicialmente, para afastar os curiosos dos
seus rituais de luto — o culto dos ancestrais. Mais tarde, esse ritual
transformou-se em pseudo-sessões espíritas, nas quais, segundo se dizia,
apareciam fantasmas. As antigas sociedades de “renascimento” usavam emblemas e
empregavam uma linguagem secreta especial; e também renegavam certas comidas e
bebidas. Atuavam como uma polícia noturna e, assim, funcionavam em amplas gamas
de atividades sociais.
(792.1) 70:7.16 Todas as
associações secretas impunham um juramento, o guardar do silêncio, e ensinavam
a guardar os segredos. Essas ordens impressionavam e controlavam as multidões;
e também atuavam como sociedades de vigilância, praticando, assim, a lei do
linchamento. Elas foram os primeiros espiões, quando as tribos estavam em
guerra, e a primeira polícia secreta, durante os tempos de paz. E, melhor
ainda, mantinham os reis inescrupulosos em estado de insegurança. Para
contrabalançar, os reis criaram a sua própria milícia secreta.
(792.2) 70:7.17 Essas
sociedades deram nascimento aos primeiros partidos políticos. O primeiro
governo partidário foi “o forte” versus “o fraco”. Nos tempos antigos, uma
mudança na administração só ocorria depois de uma guerra civil, dando, assim,
prova abundante de que os fracos se haviam transformado em fortes.
(792.3) 70:7.18 Esses clubes
eram utilizados pelos mercadores para cobrar os seus débitos e pelos
governantes para coletar os impostos. A tributação tem sido uma longa luta, uma
das suas primeiras formas foi o dízimo, um décimo da caçada, ou dos espólios.
As taxas, originalmente, eram cobradas para manter a casa do rei, mas
concluiu-se que eram mais fáceis de ser coletadas se disfarçadas em oferendas
para sustentar o serviço do templo.
(792.4) 70:7.19 Pouco a
pouco, essas associações secretas transformaram-se nas primeiras organizações
de caridade e, posteriormente, nas primeiras sociedades religiosas — as
precursoras das igrejas. Finalmente, algumas dessas sociedades tornaram-se
intertribais, formando as primeiras fraternidades internacionais.
8. As Classes Sociais
(792.5) 70:8.1 A
desigualdade mental e física dos seres humanos assegura o aparecimento de
classes sociais. Os únicos mundos sem substratos sociais são os mais primitivos
e os mais avançados. Na aurora de uma civilização, a diferenciação de níveis
sociais ainda não começou, ao passo que um mundo estabelecido em luz e vida já
apagou grandemente essas divisões da humanidade, que são tão características de
todos os estágios evolucionários intermediários.
(792.6) 70:8.2 À medida
que a sociedade emergiu da selvageria até a barbárie, os seus componentes
humanos tenderam a tornar-se agrupados em classes, pelas seguintes razões
gerais:
(792.7) 70:8.3 1. Razões
naturais — o contato, o parentesco e o casamento; as primeiras distinções
sociais foram baseadas no sexo, na idade e no sangue — o parentesco com o
chefe.
(792.8) 70:8.4 2. Razões
pessoais — o reconhecimento da capacidade, da resistência, da habilidade e da
firmeza; logo seguido pelo reconhecimento do domínio da linguagem, do
conhecimento e da inteligência geral.
(792.9) 70:8.5 3. Razões
de oportunidade — a guerra e a imigração resultaram na separação dos grupos
humanos. A evolução das classes foi poderosamente influenciada pelas
conquistas, a relação do vitorioso com o vencido, enquanto a escravidão trouxe
a primeira divisão geral da sociedade, em livres e cativos.
(792.10) 70:8.6 4. Razões
econômicas — os ricos e os pobres. A riqueza e a posse de escravos foi uma base
genética para uma classe da sociedade.
(792.11) 70:8.7 5. Razões
geográficas — as classes formaram-se em conseqüência do estabelecimento das
populações nas regiões urbanas ou rurais. A cidade e o campo, respectivamente,
contribuíram para a diferenciação do pastor-agricultor e do
comerciante-industrial, com os seus pontos de vista e reações divergentes.
(792.12) 70:8.8 6. Razões
sociais — as classes formaram-se gradativamente de acordo com o apreço popular
do valor social dos diferentes grupos. Entre as primeiras divisões dessa
espécie, estavam as demarcações entre os sacerdotes-professores, os governantes-guerreiros,
os capitalistas-comerciantes, os trabalhadores comuns e os escravos. O escravo
não podia jamais se transformar em um capitalista, embora algumas vezes o
assalariado pudesse optar por juntar-se ao setor capitalista.
(793.1) 70:8.9 7. Razões vocacionais
— como as vocações multiplicavam-se, elas tendiam a estabelecer castas e
agremiações. Os trabalhadores dividiam-se em três grupos: as classes
profissionais, incluindo os curandeiros, depois os trabalhadores qualificados,
seguidos dos trabalhadores sem habilitação.
(793.2) 70:8.10 8. Razões
religiosas — os primeiros clubes de cultos produziram as suas próprias classes,
dentro dos clãs e das tribos, e a piedade e o misticismo dos sacerdotes há
muito perpetuaram-nos como um grupo social separado.
(793.3) 70:8.11 9. Razões
raciais — a presença de duas ou mais raças, dentro de uma certa nação, ou
unidade territorial, resulta nas castas de cores. O sistema de castas original,
na Índia, era baseado na cor, como também o era no Egito mais antigo.
(793.4) 70:8.12 10. Razões
de idade — a juventude e a maturidade. Entre as tribos, o menino permanecia sob
o cuidado do seu pai, enquanto o pai estava vivo; ao passo que a menina era
colocada sob os cuidados da sua mãe, até que se casasse.
(793.5) 70:8.13 As classes
sociais flexíveis e mutáveis são indispensáveis a uma civilização em evolução,
mas, quando a classe transforma-se na casta, quando os níveis sociais
cristalizam-se, o aumento da estabilidade social tem como preço uma diminuição
da iniciativa pessoal. A casta social resolve o problema de posicionar um
indivíduo nas atividades econômicas, mas também restringe consideravelmente o
desenvolvimento individual e impede, virtualmente, a cooperação social.
(793.6) 70:8.14 As
classes, na sociedade, havendo sido formadas naturalmente, perdurarão até que o
homem gradualmente realize a sua obliteração evolucionária, por intermédio de
uma manipulação inteligente dos recursos biológicos, intelectuais e espirituais
de uma civilização em progresso, tais como:
(793.7) 70:8.15 1. A
renovação biológica das linhagens raciais — a eliminação seletiva das linhagens
humanas inferiores. Isso tenderá a erradicar muitas inadequações dentre os
mortais.
(793.8) 70:8.16 2. O
aperfeiçoamento educativo da capacidade cerebral aumentada, que surgirá desses
aperfeiçoamentos biológicos.
(793.9) 70:8.17 3. A
estimulação religiosa dos sentimentos de afinidade e de irmandade mortal.
(793.10) 70:8.18 Todavia,
essas medidas podem dar os seus verdadeiros frutos apenas em milênios no futuro
distante, embora um grande aperfeiçoamento social resulte imediatamente da
manipulação inteligente, sábia e paciente desses fatores de aceleração do
progresso cultural. A religião é uma poderosa alavanca que retira a civilização
do caos, mas ela é impotente, se separada do ponto de apoio que é a mente
normal e sadia que se baseia na segurança de uma hereditariedade sadia e
normal.
9. Os Direitos Humanos
(793.11) 70:9.1 A natureza
não confere direitos ao homem, apenas a vida; e o mundo no qual se vive. A natureza
não confere nem mesmo o direito de viver, como poderia ser deduzido ao
considerar-se o que provavelmente aconteceria se um homem desarmado se visse
frente a um tigre faminto numa floresta primitiva. A primeira dádiva da
sociedade ao homem é a segurança.
(793.12) 70:9.2
Gradualmente, a sociedade afirmou os seus direitos e, na época presente, eles
são:
(793.13) 70:9.3 1. A
certeza do suprimento de alimentos.
(793.14) 70:9.4 2. A
defesa militar — a segurança, por meio da prontidão.
(793.15) 70:9.5 3. A
preservação da paz interna — o impedimento da violência pessoal e da desordem
social.
(794.1) 70:9.6 4. O
controle sexual — o casamento, a instituição da família.
(794.2) 70:9.7 5. A
propriedade — o direito de possuir.
(794.3) 70:9.8 6. O
incentivo à competição individual e grupal.
(794.4) 70:9.9 7. A
provisão de meios para a educação e a capacitação da juventude.
(794.5) 70:9.10 8. A
promoção do intercâmbio e do comércio — o desenvolvimento econômico.
(794.6) 70:9.11 9. O
aperfeiçoamento das condições de trabalho e sua remuneração.
(794.7) 70:9.12 10. A
garantia da liberdade de práticas religiosas, com o fito de que todas as outras
atividades sociais possam ser exaltadas, tornando-se motivadas espiritualmente.
(794.8) 70:9.13 Quando os
direitos são mais antigos do que qualquer conhecimento da sua origem, eles,
muitas vezes, são chamados de direitos naturais. Contudo, os direitos humanos
não são realmente naturais; são inteiramente sociais. Eles são relativos e
estão sempre mudando, nada mais sendo do que regras de um jogo — os ajustes
reconhecidos nas relações que governam os fenômenos sempre mutáveis da
competição humana.
(794.9) 70:9.14 O que pode
ser considerado como certo, em uma idade, pode não ser visto assim, em uma
outra. A sobrevivência de grandes números de deficientes e de degenerados não é
devida a qualquer direito natural que tenha sido assim incumbido à civilização
do século vinte, mas é que a sociedade dessa época e os costumes simplesmente
decretaram-no desse modo.
(794.10) 70:9.15 Poucos
direitos humanos foram reconhecidos na Idade Média européia; e, então, todo
homem pertencia a algum outro, e os direitos eram nada mais do que privilégios
concedidos pelo estado ou pela igreja. E a revolta contra esse erro foi igualmente
errônea, por haver levado à crença de que todos os homens nascem iguais.
(794.11) 70:9.16 Os fracos
e os inferiores têm sempre lutado por direitos iguais; eles têm sempre
insistido em que o estado deve obrigar o forte e o superior a suprir as suas
necessidades e também a compensá-los pelas deficiências que muito freqüentemente
são o resultado natural da sua própria indiferença e indolência.
(794.12) 70:9.17 Esse
ideal de igualdade, porém, é fruto da civilização; não é encontrado na
natureza. Mesmo a cultura, por si própria, demonstra conclusivamente a inerente
desigualdade dos homens, pela própria capacidade cultural desigual deles. A
realização súbita e não evolucionária da suposta igualdade natural levaria o
homem civilizado rapidamente de volta aos hábitos rudes das idades primitivas.
A sociedade não pode oferecer direitos iguais a todos, mas pode prometer
administrar os direitos variáveis dos indivíduos com equanimidade e justiça. É
assunto e dever da sociedade prover, ao filho da natureza, uma oportunidade
justa e pacífica de buscar a automanutenção, de participar da autoperpetuação
e, ao mesmo tempo, de desfrutar, em alguma medida, da autogratificação; e a
soma de todas essas três constitui a felicidade humana.
10. A Evolução da Justiça
(794.13) 70:10.1 A justiça
natural é uma teoria do homem; não é uma realidade. Na natureza, a justiça é
puramente teórica, totalmente fictícia. A natureza provê apenas uma espécie de
justiça — a da conformidade inevitável entre os resultados e as causas.
(794.14) 70:10.2 A
justiça, como concebida pelo homem, significa obter os próprios direitos e tem
sido, por isso, uma questão de evolução progressiva. O conceito de justiça pode
muito bem ser uma parte constituinte de uma mente dotada com espírito, mas esse
conceito não vem à existência, na sua plenitude, nos mundos do espaço.
(794.15) 70:10.3 O homem
primitivo atribuía todos os fenômenos a uma pessoa. Em caso de morte, o
selvagem perguntava, não o que o matou, mas quem o matou. O assassinato
acidental, portanto, não era reconhecido e, na punição do crime, o motivo do
criminoso era totalmente desconsiderado; o julgamento era feito de acordo com o
dano causado.
(795.1) 70:10.4 Nas
sociedades mais primitivas, a opinião pública agia diretamente; não eram
necessários oficiais da lei. Não havia privacidade na vida primitiva. Os
vizinhos de um homem eram responsáveis pela sua conduta; e daí advinha o
direito deles de intrometerem-se nos assuntos pessoais uns dos outros. A
sociedade era regulada pela teoria de que o grupo do qual se era membro deveria
ter um interesse no comportamento de cada indivíduo e que, em uma certa medida,
devia controlá-lo.
(795.2) 70:10.5 Muito cedo
se acreditou que os fantasmas administravam a justiça por intermédio dos
curandeiros e dos sacerdotes; e isso levou essas ordens a constituírem-se nos
primeiros detetives de crimes e oficiais da lei. Os seus primeiros métodos de
descobrir sobre os crimes consistiram em conduzir testes com veneno, fogo e
dor. Esses testes selvagens nada mais eram do que técnicas rudes para arbitrar;
eles não decidiam necessariamente sobre uma disputa com justiça. Por exemplo:
quando o veneno era administrado, se o acusado vomitava, ele era inocente.
(795.3) 70:10.6 O Antigo
Testamento registra uma dessas provas, um teste de culpa conjugal. Se um homem
suspeitava que a sua esposa estava sendo infiel a ele, ele levava-a ao
sacerdote e declarava as suas suspeitas, depois do que o sacerdote preparava
uma bebida que consistia em água benta e sujeira do chão do templo. Após a
cerimônia devida, que incluía maldições ameaçadoras, a esposa acusada era obrigada
a beber a poção asquerosa. Se ela fosse culpada, “a água que causa a maldição
entraria nela e se tornaria amarga, e o seu ventre se inflamaria, e as suas
coxas apodreceriam, e a mulher seria execrada pelo seu próprio povo”. Se, por
acaso, uma mulher pudesse engolir essa bebida imunda sem demonstrar sintomas de
doença física, ela era absolvida das acusações feitas pelo seu marido ciumento.
(795.4) 70:10.7 Esses
métodos atrozes de detectar um crime eram praticados por quase todas as tribos
em evolução, em uma época ou outra. Os duelos são resquícios modernos do
julgamento por provações.
(795.5) 70:10.8 Não é de
se espantar que os hebreus e outras tribos semicivilizadas praticassem essas
técnicas primitivas, para ministrar a justiça, há três mil anos; mas é bastante
surpreendente que homens de pensamento, posteriormente, tenham inserido esses
vestígios de barbarismo nas páginas de uma coleção de escrituras sagradas. O
pensamento reflexivo deveria deixar claro que nenhum ser divino jamais deu ao
homem mortal tais instruções injustas, a respeito de como descobrir e julgar,
nos casos de suspeita de infidelidade conjugal.
(795.6) 70:10.9 Muito
cedo, a sociedade adotou a atitude de compensação por retaliação: olho por
olho, uma vida por outra vida. As tribos em evolução, todas, reconheceram esse
direito de vingança de sangue. A vingança tornou-se uma meta na vida primitiva,
mas a religião, desde então, tem modificado bastante essas práticas tribais
primitivas. Os instrutores da religião revelada sempre proclamaram: “‘A
vingança é minha’, diz o Senhor”. Matar por vingança, nos tempos primitivos,
não era de todo diferente dos assassinatos atuais, feitos sob uma pretensa lei
não escrita.
(795.7) 70:10.10 O
suicídio era um modo comum de retaliação. Se alguém não era capaz de vingar a
si próprio, em vida, ele morria alimentando a crença de que retornaria como um
fantasma e exerceria a ira sobre o seu inimigo. E, posto que essa crença fosse
bastante geral, uma ameaça de suicídio, na porta do inimigo era, via de regra, suficiente
para trazê-lo a bons termos. O homem primitivo não era muito apegado à vida; o
suicídio, por causa de insignificâncias, era comum; mas os ensinamentos dos
dalamatianos em muito reduziram esse costume, ao passo que, em tempos mais
recentes, o lazer, o conforto, a religião e a filosofia uniram-se para tornar a
vida mais doce e mais desejável. As greves de fome são, contudo, a forma
moderna análoga desse método antigo de retaliação.
(796.1) 70:10.11 Uma das
expressões mais antigas de progresso na lei tribal era a de assumir a vingança
de sangue como sendo uma questão da tribo inteira. Entretanto, torna-se
estranho constatar que, mesmo então, um homem podia matar a sua esposa sem
sofrer punição, desde que houvesse pagado integralmente por ela. Os esquimós de
hoje, contudo, ainda deixam a penalidade de um crime, ainda que seja o de um
assassinato, para a família vitimada decidir e ministrar a punição.
(796.2) 70:10.12 Um outro
avanço foi a imposição de multas pela violação dos tabus, a instituição de
penalidades. Essas multas foram a primeira renda pública. A prática de se pagar
“o dinheiro pelo sangue” também esteve em moda, como uma substituta da vingança
sangrenta. Os danos correspondentes eram pagos, em geral, com mulheres ou com o
gado; demorou muito tempo para que as multas de fato, as compensações
monetárias, passassem a ser a punição de um crime. E, desde que a idéia da
punição era essencialmente a de compensação, tudo, inclusive a vida humana,
finalmente chegou a ter um preço que poderia vir a ser pago por danos causados
a ela. Os hebreus foram os primeiros a abolir a prática de pagar com dinheiro o
resgate pela vida. Moisés ensinou que eles não deviam “pagar resgate pela vida
de um assassino, que é culpado de morte; certamente ele deverá ser posto para
morrer”.
(796.3) 70:10.13 A justiça
foi exercida assim, primeiro pela família, depois pelo clã, e mais tarde pela
tribo. A administração da verdadeira justiça começou ao se retirar a vingança
das mãos dos grupos privados e familiares, entregando-a nas mãos do grupo
social, o estado.
(796.4) 70:10.14 A punição
de queimar a pessoa viva foi, no passado, uma prática comum, reconhecida por
muitos governantes antigos, inclusive Hamurabi e Moisés; este último determinou
que muitos criminosos, particularmente aqueles cujos crimes eram de natureza
sexual grave, fossem punidos, amarrados a um poste e queimados. Se “a filha de
um sacerdote”, ou outra cidadã de proeminência, se voltasse para a prostituição
pública, o costume hebreu era “queimá-la com fogo”.
(796.5) 70:10.15 A traição
— “a venda” ou a traição de um companheiro de tribo — foi o primeiro crime
capital. O roubo de gado era universalmente punido com a morte sumária e, mesmo
recentemente, o roubo de cavalos tem sido punido de modo semelhante. No
entanto, com o passar do tempo, aprendeu-se que a punição do crime tinha um
valor mais restringente pela certeza e rapidez, do que pela sua severidade.
(796.6) 70:10.16 Quando a
sociedade deixa de punir os crimes, o ressentimento grupal, em geral, afirma-se
pela lei do linchamento; o estabelecimento de santuários foi um meio de escapar
a essa súbita raiva grupal. O linchamento e o duelo representam a falta de
disposição do indivíduo em deixar para o estado a reparação ao dano privado.
11. As Leis e as Cortes
(796.7) 70:11.1 É tão
difícil fazer distinções nítidas entre costumes e leis, quanto precisar
exatamente o momento, ao amanhecer, em que a noite é sucedida pelo dia. Os
costumes são leis e regras policiais em gestação. Quando estabelecidos há muito
tempo, os costumes indefinidos tendem a cristalizar-se em leis precisas, em
regulamentações concretas e em convenções sociais bem definidas.
(796.8) 70:11.2 A lei a
princípio é sempre negativa e proibitiva; nas civilizações em avanço, ela
torna-se cada vez mais positiva e diretiva. A sociedade primitiva operava de
forma negativa, concedia ao indivíduo o direito de viver pela imposição a todos
os outros do mandamento: “vós não matareis”. Toda a concessão de direitos ou de
liberdade a um indivíduo envolve a restrição das liberdades de todos os outros
indivíduos, e isso é efetuado pelo tabu, a lei primitiva. Toda a idéia do tabu
é inerentemente negativa, pois a sociedade primitiva era totalmente negativa,
na sua organização, e a administração primitiva da justiça consistia na
obediência aos tabus. Originalmente, porém, essas leis aplicavam-se apenas aos
companheiros da tribo, como é mais recentemente ilustrado pelos hebreus, que
tinham um código diferente de ética para lidar com os gentios.
(797.1) 70:11.3 O
juramento teve origem na época de Dalamátia, em um esforço de tornar os
testemunhos mais confiáveis. Esses juramentos consistiam em pronunciar uma
praga sobre si próprio. Anteriormente nenhum indivíduo testemunharia contra o
seu próprio grupo nativo.
(797.2) 70:11.4 O crime
era um assalto aos costumes da tribo, o pecado era a transgressão dos tabus,
que tinham a sanção dos espíritos; e havia uma grande confusão decorrente da
incapacidade de distinguir entre o crime e o pecado.
(797.3) 70:11.5 O interesse
próprio estabeleceu o tabu contra o assassinato; a sociedade santificou-o como
um costume tradicional, enquanto a religião consagrou o costume como uma lei
moral e, assim, todos os três se uniram para tornar a vida humana mais segura e
sagrada. A sociedade não teria conseguido manter-se unida durante os tempos
primitivos, caso os direitos não tivessem tido a aprovação da religião; a
superstição tinha a força do policiamento moral e social nas longas idades
evolucionárias. Os antigos, todos, pretendiam que as suas antigas leis e tabus
tivessem sido dados aos seus ancestrais pelos deuses.
(797.4) 70:11.6 A lei é um
registro codificado de uma longa experiência humana, a opinião pública
solidificou-a legalizando-a. Os costumes foram a matéria-prima da experiência
acumulada, a partir da qual as mentes governantes posteriores formularam as
leis escritas. O juiz antigo não tinha leis. Quando tomava uma decisão, ele
simplesmente dizia: “é o costume”.
(797.5) 70:11.7 A
referência a precedentes, nas decisões das cortes, representa um empenho dos
juízes em adaptar as leis escritas às condições mutáveis da sociedade. Isso
proporcionou uma adaptação progressiva às condições sociais que se alteram,
conjugada à influência moral provinda da continuidade tradicional.
(797.6) 70:11.8 As
disputas de propriedades foram tratadas de vários modos, tais como:
(797.7) 70:11.9 1. Pela
destruição da propriedade disputada.
(797.8) 70:11.10 2. Pela
força — as partes em litígio decidiam por meio do combate.
(797.9) 70:11.11 3. Por
arbitragem — uma terceira parte decidia.
(797.10) 70:11.12 4. Por
apelo aos mais velhos — e, mais tarde, às cortes.
(797.11) 70:11.13 As
primeiras cortes eram como que confrontos regrados entre pugilistas; os juízes
eram árbitros, meramente. Eles cuidavam para que a luta fosse travada de acordo
com as regras aprovadas. Numa corte, ao entrar em um combate, cada parte fazia
um depósito, com o juiz, para poder pagar as custas e a multa, depois que um
deles tivesse sido derrotado. “A força ainda era o direito.” Posteriormente, os
argumentos verbais substituíram os golpes físicos.
(797.12) 70:11.14 Toda a
idéia da justiça primitiva não era tanto a de ser justo, era mais a de propor a
disputa e assim impedir a desordem pública e a violência particular. Todavia,
os homens primitivos não se ressentiam muito daquilo que agora seria
considerado uma injustiça; era admitido àqueles que tinham o poder, que o
usassem egoisticamente. Contudo, o status de qualquer civilização pode ser
determinado, com bastante precisão, pela eficácia e eqüidade das suas cortes e
pela integridade dos seus juízes.
12. A Demarcação da
Autoridade Civil
(797.13) 70:12.1 A grande
luta, na evolução do governo, tem sido contra a concentração do poder. Os administradores
do universo têm aprendido, da experiência, que os povos evolucionários, nos
mundos habitados, são mais bem regulamentados pelo tipo representativo de
governo civil, quando é mantido, então, por meio de uma coordenação eficaz do
equilíbrio adequado de poder, entre o executivo, o legislativo e o judiciário.
(798.1) 70:12.2 Se bem que
a autoridade primitiva haja sido baseada na força, no poder físico, o governo
ideal é o sistema representativo em que a liderança é baseada na capacidade;
mas, naqueles dias de barbarismo, havia guerras demais para permitir que o
governo representativo funcionasse efetivamente. Na longa luta, entre a divisão
da autoridade e a unidade de comando, ganhava o ditador. Os poderes primitivos
e difusos dos primeiros conselhos dos mais velhos eram gradualmente
concentrados na pessoa do monarca absoluto. Depois, com o advento dos reis de
fato, os grupos dos mais velhos persistiram como corpos de assessoria quase
legislativo-judiciários; mais tarde, vieram as legislaturas com status de
coordenação, e finalmente as cortes supremas de julgamento foram estabelecidas,
separadamente das legislaturas.
(798.2) 70:12.3 O rei era
o executor dos costumes, da lei original ou da lei não escrita. Mais tarde, ele
impôs os atos legislativos, levando à cristalização da opinião pública. Uma
assembléia popular, como expressão da opinião pública, se bem que haja demorado
a aparecer, marcou um grande avanço social.
(798.3) 70:12.4 Os reis
primitivos eram bastante limitados pelos costumes — pela tradição ou pela
opinião pública. Nos tempos recentes, algumas nações de Urântia codificaram
esses costumes, em uma base documentada, para governar.
(798.4) 70:12.5 Os mortais
de Urântia têm direito à liberdade; eles deveriam criar os seus sistemas de governo;
deveriam adotar as suas constituições ou outras cartas de autoridade civil e de
procedimento administrativo. E, havendo feito isso, eles deveriam selecionar os
seus companheiros, os mais competentes e dignos, como chefes executivos. Para
representantes no poder legislativo, deveriam eleger apenas aqueles que,
intelectual e moralmente, fossem qualificados para arcar com essas
responsabilidades sagradas. Como juízes dos seus tribunais mais altos e
supremos, deveriam ser escolhidos apenas aqueles que fossem dotados de
capacidade natural e que se tornaram sábios por meio de ampla experiência.
(798.5) 70:12.6 Se os
homens quiserem manter a sua liberdade depois de haver escolhido a sua carta de
direitos, eles devem providenciar a sua interpretação sábia, inteligente e
destemida, com o fito de que impedidos sejam:
(798.6) 70:12.7 1. A
usurpação injustificada do poder, da parte do ramo executivo e do legislativo.
(798.7) 70:12.8 2. As
maquinações de agitadores ignorantes e supersticiosos.
(798.8) 70:12.9 3. O
retardamento do progresso científico.
(798.9) 70:12.10 4. O
impasse gerado pelo predomínio da mediocridade.
(798.10) 70:12.11 5. O
predomínio de minorias viciosas.
(798.11) 70:12.12 6. O
controle por pretensos ditadores ambiciosos e espertos.
(798.12) 70:12.13 7. As
desagregações desastrosas do pânico.
(798.13) 70:12.14 8. A
exploração feita pelos inescrupulosos.
(798.14) 70:12.15 9. A
escravização do cidadão ao governo, por meio de impostos.
(798.15) 70:12.16 10. As
falhas da justiça social e econômica.
(798.16) 70:12.17 11. A
união da igreja e do estado.
(798.17) 70:12.18 12. A
perda da liberdade pessoal.
(798.18) 70:12.19 São
esses os propósitos e metas dos tribunais constitucionais, atuando como
governadores sobre as máquinas do governo representativo, em um mundo
evolucionário.
(799.1) 70:12.20 A luta da
humanidade para aperfeiçoar o governo em Urântia tem a ver com o
perfeccionamento dos canais da administração, com a adaptação que se faz deles
às sempre mutáveis necessidades do momento, com o aperfeiçoamento da
distribuição do poder dentro do governo e, então, com a seleção de líderes
administrativos realmente sábios. Conquanto exista uma forma de governo divina
e ideal, ela não pode vir por meio da revelação, deve ser, portanto, lenta e
laboriosamente descoberta pelos homens e mulheres de cada planeta, em todos os
universos do tempo e do espaço.
(799.2) 70:12.21
[Apresentado por um Melquisedeque de Nébadon.]
Final da transcrição
3.2.16 Na minha modesta visão, a prevalência do interesse da
espécie humana e o equilíbrio das relações entre as nações somente prevalecerão
se cada indivíduo do planeta terra privilegiar o “Ser” ao invés do “Ter”, com
prioridade para o respeito humano das diferenças, a ética nas relações
comerciais digitais entre os países, com repúdio a corrupção, subornos, formas
de manipulação para que os interesses de certas partes prevaleça sobre o
interesse da coletividade das nações digitais, o
que nos aponta para a necessidade de CRIAÇÃO DE UM NOVO MODELO CIVILIZATÓRIO A
NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL DIGITAL MUNDIAL, BASEADA NA FRATERNIDADE UNIVERSAL, NO
CONHECIMENTO E NA SABEDORIA, o que exigirá a refundação dos
Sistemas Políticos em todos os países do mundo, responsáveis pela implantação
do NOVO MODELO CIVILIZATÓRIO, onde impera a cultura da corrupção, a prevalência
de interesses particulares de elites muitas vezes irresponsáveis, permeado por
muitas decisões irresponsáveis sem punições do Sistema Legal operado para não
punir o Sistema Político, com visão de curto prazo, foco local e não global.
3.2.17 Reflitamos
juntos sobre essas questões, bem como sobre as questões previstas, abaixo, no “Item 10 - CARTA SOBRE AS CAUSAS DA MISÉRIA NO PLANETA
TERRA E SUA SUPERAÇÃO”,
importantes, para criar futuro equilibrado das condições econômicas e sociais
do Brasil, da América Latina, e dos demais
países do mundo, na criação do “Novo Modelo
Civilizatório da Era Digital”, baseado
na colaboração e na fraternidade humana, na Face
do Planeta Terra, No Respeito, Absoluto, Das Diferenças Sociais e Culturais
Entre os Diversos Países, do Mundo, Na Elevação da Consciência Cósmica do Homem
e Por Uma Economia Onde Todos os Bens e Serviços Estão Disponíveis Sem o Uso de
Dinheiro, Crédito, Escambo ou Qualquer Outro Tipo de Débito ou Servidão” - (Vide item nº
11 abaixo), que
cerceie o poder político egoísta (ações políticas dos “hackers”, baseada na dominância de
mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), que cerceie o
poder econômico (ações econômicas dos “hackers”,
baseada na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro) e que cerceie o poder financeiro (ações financeiras dos “hackers”, baseada na dominância de
mercado, em resultados empresariais de curto prazo e no lucro), quando as ações
políticas dos “hackers”, as
ações econômicas dos “hackers”
e as ações financeiras dos “hackers”,
baseadas na dominância de mercado, em resultados empresariais de curto prazo e
no lucro, forem prejudiciais à sobrevivência da espécie humana.
7. Início da
transcrição da matéria
Colapso
ecológico, retorno à guerra e disrupção tecnológica
Artigo no
Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Yuval
Harari
Acredito
que a maior conquista da humanidade foi superar a fome, por muitos anos
considerada nossa grande inimiga. No passado, a maioria das pessoas conviveu
com a fome. Hoje, mesmo com desastres naturais como as secas, ninguém morrerá
de fome. Mesmo nos países em desenvolvimento, mais pessoas morrem por comer
demais, do que de menos. A fome sumiu do mundo. Hoje a única fome que existe é
a fome política.
Em países
como Iêmen, Sudão, Síria, ainda se morre de fome, mas apenas porque políticos e
governos querem que seus povos passem fome.
O segundo
ponto foi a superação das infecções. Hoje mais se morre de doenças associadas à
velhice do que de infecções. Antigamente as pessoas morriam mais jovens, não
viviam o suficiente para morrer de câncer.
O
terceiro ponto, foi de que conseguimos superar guerra e violência. Antigamente
a guerra era entendida como algo natural de um mundo imperfeito, e que apenas
Deus poderia resolver as coisas através de milagre. Pode não parecer, mas
estamos vivendo a era mais pacífica da história. Tão pacífica que o significado
de paz no mundo, mudou. Antigamente paz significava falta temporária de guerra.
Hoje significa improbabilidade de guerra.
Há
algumas guerras no mundo claro – venho de Israel e do Oriente Médio -, mas não
devemos nos cegar para o contexto global. Isso é menos comum do que em qualquer
outra época.
Mesmo
incluindo Síria e Afeganistão, hoje os crimes de guerra matam menos do que o
suicídio em termos estatísticos. Ou seja, hoje você é seu pior inimigo.
O açúcar
é uma ameaça maior para sua vida do que a arma.
*
E os
próximos desafios também são 3: o colapso ecológico, o retorno à guerra e a
disrupção tecnológica.
Em termos
de guerra, se alguns humanos tomarem decisões estúpidas, a guerra volta em um
formato ainda pior. Com forças mais poderosas, em desequilíbrio flagrante entre
sabedoria e estupidez. Só um tolo é suficiente para começar uma guerra, e este
é um grande perigo.
O colapso
ecológico, diferente da guerra, já é uma realidade presente ao redor. Ninguém o
quer, claro, mas ao mesmo tempo há algo inevitável que todo mundo quer, que é o
crescimento econômico. A única esperança realista é de que surjam novas
tecnologias ecoamigáveis.
E isso
nos leva ao terceiro e mais complicado desafio: a disrupção tecnológica.
A
fantasia tecnológica de alguns poucos pode se tornar o pesadelo de bilhões.
Inteligência artificial e biotecnologia podem contribuir para nossa evolução,
claro. Por exemplo, hoje 1, 5 milhões de pessoas morrem de acidente de carro
por ano, sendo que 90%, por erro humano. Os veículos autônomos salvarão 1
milhão de pessoas. Porém não quero passar muito tempo falando das promessas das
tecnologias, porque já ouvimos muito a
esse respeito.
Meu
trabalho como historiador e filósofo é diferente: é preciso destacar os perigos
que não são levados em consideração pelas empresas e corporações. A disrupção
da vida humana poderá acontecer de diferentes formas. Talvez vamos enfrentar
algo muito complicado do ponto de vista social e econômico.
Com a
revolução industrial, o século 19 criou a classe trabalhadora urbana. Ela corre
o risco de se transformar em uma classe inútil no século 21. Não inútil do
ponto de vista da família e das relações afetivas, mas pela perspectiva
econômica e política.
Ninguém
sabe como será o mercado de trabalho em 2050. Só se sabe que vai ser
completamente diferente do que é hoje. Inteligência artificial e robótica irão
mudar praticamente todas as profissões, e muitos trabalhos vão desaparecer.
Alguns emergirão, mas não sabemos se serão suficientes. E será preciso
recapacitar as pessoas para preencher estas vagas.
Por
exemplo, um motorista que perde o emprego. Poderá ensinar yoga ou virar
engenheiro de software, mas como lidar com esta mudança aos 40 anos? E mesmo
que se capacite, não será uma solução de longo prazo, porque a automação será
contínua, e não apenas um único evento. Ou seja, com a automação vai haver uma
cascata de disrupções, uma seguida de outra, continuamente.
Nos
teremos uma revolução em 10 anos, depois em 20, e assim por diante. Então as
pessoas terão que se reinventar não uma vez na vida mas talvez várias, a cada
década praticamente.
No
passado as pessoas tinham que lutar contra a exploração; no século 21 a maior
luta é contra ser irrelevante. Sendo quando você é explorado é menos ruim,
porque pelo menos você é necessário.
Esta
revolução pode criar desigualdades sem precedentes. Não só entre pessoas mas
também entre diferentes países.
No século
19 alguns países se industrializaram primeiro, como Grã-Bretanha e Japão. Se
não tomarmos cuidado, o mesmo acontecerá agora com a inteligência artificial.
Já estamos no meio da corrida com a China liderando, e a maioria dos outros
países muito atrás.
No século
19, quem não se importou com a industrialização, com navios a vapor e estradas,
nos primeiros 30 anos, se transformou em colônia. Hoje, há uma riqueza imensa
em hubs como California e China. Acredito que os maiores impactados serão os
países em desenvolvimento. Porque a automação vai reduzir a mão de obra sem
qualificação, mesmo que ela seja barata. Haverá muitos novos trabalhos para
engenheiros de softwares em São Francisco e Pequim, e bem menos para ofícios de
têxtil ou caminhoneiro…
Mas o
perigo maior está no nível político de ascensão das ditaduras digitais –
governos e regimes totalitários controlando todos o tempo todo. A equação é
muito simples: conhecimento biológico multiplicado por processamento de dados
resulta em hackeamento de seres humanos. A fusão da biologia com a tecnologia
pode resultar em dados suficientes para hackear milhões.
São
algoritmos que vão te entender melhor do que você mesmo se entende. Com poder
para manipular seus sentimentos e substituir completamente suas decisões. Eles
não precisam te conhecer perfeitamente – para hackear só é preciso conhecê-lo
um pouco melhor. O que já é razoável porque você mesmo não se conhece tão bem.
Eu por
exemplo apenas com 21 anos descobri que era gay, depois de muito tempo de
negação na adolescência. O fato é que deixei passar algo extremamente
importante sobre mim durante este período, e isso não é incomum entre os gays.
Então
você imagine uma situação em que o algoritmo poderá dizer se um adolescente
está no espectro gay, controlando por exemplo o movimento dos olhos diante de
uma imagem em que aparecem um homem e uma mulher sexies. O algoritmo pode
monitorar e hackear a serviço de governos e empresas. A Coca-Cola já saberá sua
preferência. Quando criar uma propaganda desenhada para você, ela vai escolher
se na imagem aparece um homem de sunga ou uma menina de biquíni.
Esse
conhecimento vai valer bilhões e pode trazer consequências mais sérias. No Irã
por exemplo existe pena de morte para os homossexuais. O que significaria para
um homem gay ser detectado por este governo? Todos esses segredos que valem a
pena ser conhecidos, podem levar à ascensão de pior regime totalitário da
história.
Será
preciso se prevenir e se proteger não apenas de seu próprio governo, mas de
outros governos e instituições poderosas. Imagine você como seria a política
brasileira quando alguém na China souber
todo histórico médico e pessoal dos políticos, juízes e jornalistas, incluindo
escapadas sexuais e doenças mentais.
Não
precisa enviar seu exército, é só coletar dados.
O hacker
pode impactar nossa liberdade cada vez mais, com a inteligência artificial
tomando decisões por nós. Essa mudança já está a caminho. Hoje bilhões confiam
no algoritmo do facebook ou do google para nos dizer a verdade. A Netflix nos
diz o que assistir… No futuro nos dirão onde trabalhar, com quem casar, ou se o
Banco Central deve diminuir ou não a taxa de juros. E a resposta será sempre a
mesma: “porque o algoritmo disse assim”. O cérebro humano é limitado. Não
seremos capazes de entender o algoritmo e suas decisões, não teremos essa
capacidade de processar dados. Corremos o risco de perder o controle sobre
nossas vidas e a capacidade de entender as políticas públicas.
Hoje
digamos que 1% da humanidade entende do sistema financeiro. No futuro talvez
seja zero.
Mas o que
vai significar a vida humana quando todas as decisões forem tomadas por um
algoritmo? Não temos modelos filosóficos e existenciais para entender e
interpretar uma vida como essa.
Os
políticos poderão criar o céu ou o inferno. Nós filósofos estamos lidando com a
dificuldade para conceituar o que será o céu e o que será inferno. Se falharmos
nestas utopias, vamos nos encontrar presos dentro delas sem possibilidade de
saída.
E a
disrupção não será somente sobre economia, política ou filosofia, mas biologia
também. Teremos habilidade para criar novas formas de vida inorgânicas depois
de 4 bilhões de anos de vida orgânica. Entraremos em uma era da vida inorgânica
criada pelo design. Poderemos cometer erros graves. Governos, corporações e exércitos
podem tentar desenvolver modelos em que prevaleçam a inteligência e a
disciplina, mas negligenciando a compaixão, a sensibilidade, a espiritualidade.
Uma espécie de “super humanos”, inteligentes e disciplinados. O que pode
representar um downgrade de nossa espécie.
*
Que fazer
sobre isso tudo? Primeiro, é preciso enfatizar que estas não são profecias,
apenas possibilidades. E não é tarde para agirmos. A tecnologia não é
determinista. Cada um faz dela o que quiser, basta comparar as duas Coreias,
por exemplo.
O que
podemos criar agora? Talvez o mais importante e antigo conselho seja ainda
válido: conheça a si mesmo. Buda, Sócrates e Jesus não tinham concorrência.
Hoje, neste momento, vários governos e corporações estão tentando hackear você.
Querem saber mais a seu respeito para poderem vender produtos ou política.
A terapia
e a meditação pode ser um caminho para conhecer-se melhor. Outros preferem
fazer trilhas nas montanhas. Eu pessoalmente pratico 2 horas por dia de
meditação, além de fazer retiros que podem durar alguns dias. Cada pessoa pode
encontrar seu próprio método, e é importante que se invista tempo e esforço
nisso rapidamente.
Porque se
os hackers chegarem antes, eles serão proprietários de você. As pessoas mais
manipuláveis são justamente as que acham que têm livre arbítrio.
50
pessoas juntas podem fazer mais que 500 isoladas. Muitas dados e poder
concentrados em um só local podem impactar negativamente.
Alguns
países e pessoas certamente vão perder muito, por isso é preciso criar uma rede
de segurança global para proteger os membros mais fracos da humanidade.
É
importante, ao mesmo tempo, fortalecer as corporações globais, elas são mais
importantes que nunca. Nenhuma nação conseguirá resolver sozinha estas questões
ambientais e tecnológicas, porque nenhum governo tem poder para isso.
Ninguém
quer fabricar um robô matador ou usar com más intenções a engenharia genética
de bebês. Não importa quem vai ganhar essa corrida, o perdedor será a
humanidade. E as grandes corporações podem contribuir para reverter este
processo. Trump diz que existe uma contradição entre nacionalismo e globalismo,
e se propõe a rejeitar o globalismo. Este é um erro muito sério – não há
contradição, porque nacionalismo não significa odiar estrangeiros. Se trata de
amar seus compatriotas, e no século 21 a única forma é cooperar com
estrangeiros. No século 21, os bons nacionalistas devem ser bons globalistas.
No século
20 aprendemos a criar um mundo mais pacífico através de lições difíceis. Foram
duas guerras e Stalin. No século 21, se não atingirmos um mundo mais pacífico
na primeira tentativa, a espécie pode não sobreviver. E se desaparecer, não
será o fim do mundo. Talvez os ratos vão assumir e aprendam com nossos erros.
Espero confiar em pessoas e não em ratos.
Yuval
Harari, historiador e filósofo israelense, autor da trilogia best seller
Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século 21, esteve em um evento
corporativo da HSM na manhã de 12 de novembro, no qual apresentou um
impressionante painel sobre o futuro da humanidade. O texto transcreve sua
fala.
Fim
8. Início da transcrição
da matéria:
Matemáticos
revelam rede capitalista que domina o mundo
Este
gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais
que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o
tamanho da receita de cada uma.
Além das
ideologias
Conforme
os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão
ganhando novos argumentos.
Uma
análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um
pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente
elevado sobre a economia global.
A
conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto
Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.
Este é o
primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa
rede de poder global.
"A
realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das
teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um
dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."
Rede de
controle econômico mundial
A análise
usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas
naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela
foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.
O
resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas
transnacionais em nível global.
Estudos
anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes
porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas
e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo,
portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia
afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.
O novo
estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de
dados com 37 milhões de empresas e investidores.
A análise
identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de
controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em
escala mundial.
Poder
econômico mundial
Refinando
ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes
empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas
tem 20 conexões com outras empresas.
Mais do
que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20%
das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria
das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações.
Em outras
palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas
as vendas realizadas no mundo todo.
E isso
não é tudo.
Super-entidade
econômica
Quando os
cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles
identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente
inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo
central de 1.318 empresas.
"Na
verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz
Glattfelder.
E a
maioria delas são bancos.
Os
pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa
e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.
Como o mundo
viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos
nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por
toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.
Eles
ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma
conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um
conluio qualquer.
A questão
real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode
exercer um poder político centralizado intencionalmente.
Eles
suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em
conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a
mudanças na própria rede.
As 50
primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas
Barclays
plc
Capital
Group Companies Inc
FMR
Corporation
AXA
State
Street Corporation
JP Morgan
Chase & Co
Legal
& General Group plc
Vanguard
Group Inc
UBS AG
Merrill
Lynch & Co Inc
Wellington
Management Co LLP
Deutsche
Bank AG
Franklin
Resources Inc
Credit
Suisse Group
Walton
Enterprises LLC
Bank of
New York Mellon Corp
Natixis
Goldman
Sachs Group Inc
T Rowe
Price Group Inc
Legg
Mason Inc
Morgan
Stanley
Mitsubishi
UFJ Financial Group Inc
Northern
Trust Corporation
Société
Générale
Bank of
America Corporation
Lloyds
TSB Group plc
Invesco
plc
Allianz
SE 29. TIAA
Old
Mutual Public Limited Company
Aviva plc
Schroders
plc
Dodge
& Cox
Lehman
Brothers Holdings Inc*
Sun Life
Financial Inc
Standard
Life plc
CNCE
Nomura
Holdings Inc
The
Depository Trust Company
Massachusetts
Mutual Life Insurance
ING Groep
NV
Brandes
Investment Partners LP
Unicredito
Italiano SPA
Deposit
Insurance Corporation of Japan
Vereniging
Aegon
BNP
Paribas
Affiliated
Managers Group Inc
Resona
Holdings Inc
Capital
Group International Inc
China
Petrochemical Group Company
Bibliografia:
Artigo:
The network of global corporate control
Autores:
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
Revista:
arXiv
Data: 19
Sep 2011
Fim
Continua no arquivo “Colapso ecológico, retorno à guerra e disrupção
tecnológica.docx”, contendo esta análise, composto por 503 páginas, que
está disponível no Google Drive, link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, pasta “Economia
Digital - Digital Economy”
Brasília-DF,
Brasil 29/11/2019
“Há
glórias da inteligência e carências do sentimento. Todos esses e outros mais
grandiosos milagres da evolução, no entanto, não conseguiram a paz da
Humanidade nem a formação moral de todos para melhor”
(DIVALDO FRANCO - Pelos Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS -
Momentos de Sublimação - Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).
Atenciosamente,
Rogerounielo Rounielo de França
Advogado - OAB-SP 117.597
Participante
do Centro Espírita André Luiz-CEAL
Especialista em Direito
Público
Especialista em Marketing
- FGV - Núcleo de Brasília
Participante
do Fórum de Discussão “Segundas Filosóficas”
- “http://segundasfilosoficas.org - “Somos capazes de sonhar com um mundo melhor. Seremos também capazes de
projetá-lo e de efetivamente construí-lo?”
Final