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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Momento é difícil e remédio é amargo, diz Itaú Unibanco

Momento é difícil e remédio é amargo, diz Itaú Unibanco

 

1. O Senhor Roberto Setúbal, Presidente do Itaú Unibanco, disse que “Momento é difícil e remédio é amargo”, referindo-se ao aumento das taxas de juros no Brasil.

 

1.1 Ao aumentar as taxas de juros, de forma continua, em um ambiente econômico de constante desaceleração, no Brasil e no mundo, temos que tomar cuidado com o efeito “defasagem” do contínuo aumento das taxas de juros no Brasil nesse ambiente desafiador, interno e externo, calibrando, no presente, o efeito que o aumento das taxas de juros, NO PRESENTE, terão sobre toda a economia brasileira, NO FUTURO, pois tendemos a pensar, apenas, nos resultados imediatos, próximos no tempo e no espaço, o que pode quebrar a economia brasileira, NO FUTURO, em função do aumento das taxas de juros, NO PRESENTE, pode quebrar agentes econômicos, NO FUTURO, em função do aumento das taxas de juros, NO PRESENTE, e quebrar o Sistema Financeiro Nacional, NO FUTURO, em função do aumento das taxas de juros, NO PRESENTE, razão pela qual todo cuidado e prudência, NO PRESENTE, para praticar aumento das taxas de juros, são poucos, considerando que a autoridade monetária e as instituições financeiras nunca enfrentaram esse cenário antes e as fórmulas de aumento de taxas de juros, no presente, para determinado tipo de paradigma de resultado esperado, no futuro, pode ser desastroso para toda a economia do país e quebrar a economia do país, por causa dos “Efeitos Defasagem”, listados abaixo:

 

a) “Primeiro Efeito Defasagem” se refere ao aumento exponencial do pagamento futuro de juros pelo Tesouro Nacional, como consequência, no passado (hoje), do aumento das taxas de juros (vide item 3 abaixo);

 

b) “Segundo Efeito Defasagem” - Inflação alta, persistente, junto com estagnação econômica e impressão de dinheiro pelo Governo Brasileiro para pagar os juros elevados da dívida pública que não podem ser quitados com aumento da carga tributária (vide item 3.1.1 abaixo);

 

c) “Terceiro Efeito Defasagem” (Inflação alta, persistente, no futuro, apesar dos contínuos aumentos, no presente, da taxa de juros pelo BACEN, devido a preponderância de fatores econômicos NEGATIVOS sobre o fator econômico POSITIVO de aumento das taxas de juros para conter o consumo e controlar a inflação (vide item 3.1.1.1 abaixo);

 

d) “Quarto Efeito Defasagem” - “Estudo Econômico - Inflação Gerada Pela Especulação de Investidores Internacionais Com Ativos Energéticos - Necessidade de “Intervenção Estatal Internacional Privada” Para Eliminar a Pressão do Excesso de Liquidez No Preço dos Ativos Energéticos” (vide item 4.3 abaixo):

 

 

Fonte - Link https://exame.com/economia/momento-e-dificil-e-remedio-e-amargo-diz-itau-unibanco/

 

1.2 O que é o efeito “defasagem”?

 

1.2.1 Quando você abre a água quente e a água fria no chuveiro do hotel, a água continua fria e se você continuar a abrir a água quente, enquanto a água continua a sair fria, em dado momento pode se queimar, pois toda a água quente saíra de uma só vez.

 

2. Concordamos com o Senhor Roberto Setúbal, Presidente do Itaú Unibanco, que o momento é difícil (vide item 5 abaixo), mas seria necessário que as instituições financeiras, junto com o Banco Central do Brasil, tenham muita cautela, no momento, com o contínuo aumento das taxas de juros no Brasil, para que o efeito “defasagem” não quebre a economia do país, no segundo momento, e, por via de consequência, não quebre o efeito “defasagem” o Sistema Financeiro Nacional, no segundo momento, por causa do aumento exponencial, no presente, da taxa de juros da dívida pública, a serem pagos exponencialmente, no segundo momento, da incapacidade de aumentar a carga tributária, no segundo momento, para suportar os contínuos aumentos das taxas de juros, por causa da continuidade do crescimento da inflação, apesar dos constantes aumentos das taxas de juros e da queda nas receitas e na renda dos consumidores como consequência do desemprego e do aumento de preços impulsionado pelo aumento das taxas de juros e pela inflação energética, tudo ao mesmo tempo. Explicamos!

 

3. O “Primeiro Efeito Defasagem” se refere ao aumento exponencial do pagamento futuro de juros pelo Tesouro Nacional, como consequência, no passado (hoje), do aumento das taxas de juros.

 

3.1 Conforme matéria constante do item 6, abaixo, intitulada “Alta da Selic deve elevar gasto do governo com juros da dívida para mais de R$ 750 bi e a maior parte ficará com os bancos”:

 

a) “a alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, anunciada nesta quarta-feira (4) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, terá impactos significativos no Orçamento Público”;

 

b) “Com a Selic a 12,75% ao ano e em tendência de alta, consultorias já estimam que o governo federal gaste até R$ 760 bilhões só com o pagamento de juros da dívida pública --valor que seria recorde, 51% acima dos R$ 501,8 bilhões gastos em 2015”;

 

c) “Caso o cenário se confirme, isso representaria também um aumento de 70% no gasto público com juros da dívida de 2021 para 2022. No ano passado, segundo o Banco Central, o governo gastou R$ 448,3 bilhões”.

 

Segundo Efeito Defasagem” (Inflação alta, persistente, junto com estagnação econômica e impressão de dinheiro pelo Governo Brasileiro para pagar os juros elevados da dívida pública que não podem ser quitados com aumento da carga tributária)

 

3.1.1 No futuro, pode ser que o Brasil não tenha condições de pagar R$ 1 TRILHÃO, em juros, por ano, por meio do aumento da carga tributária, e que o Governo Federal seja obrigado a imprimir dinheiro para bancar o pagamento futuro dos juros exorbitantes que estamos impondo, no momento, ao país, o que combinado com a INFLAÇÃO ALTA e ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA, brasileira e mundial, pode, simplesmente, quebrar a economia brasileira, fazendo o Brasil ser uma Turquia em um espaço de tempo curto, já que o endividamento público brasileiro é estratosférico e nunca parou de crescer, apesar da Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme histórico abaixo:

 


 

Portal da Transparência - Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014

 

RESUMO

 

A) Identifica-se o tamanho das derrapagens fiscais, do Governo Federal, do Brasil, no “Portal da Transparência - Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014”, por meio do qual analisamos, minuciosamente, as contas nacionais, de forma integrada, buscando identificar a situação atual da situação, fiscal, do país, e que demonstrou que as contas públicas brasileiras estão com tendência de descontrole total;

 

B) No item 19, de referida análise, temos que do total de R$ 15.748.557.917.000,90 (R$ 15,7 TRILHÕES), em gastos, diretos, do Governo Federal, realizados entre 2004 e 2014, atualizados monetariamente -- valor sem atualização monetária é de R$ 12.198.072.173.459,50 (R$ 12,2 TRILHÕES) --, o programa “XXYZ - Pessoal, Encargos Sociais e Dívida” foi responsável por 74,093% desses gastos;

 

C) Assim, de 2004 a 2014, de cada R$ 100,00, o Governo Federal utilizou R$ 74,09 para pagar, apenas, três despesas: pessoal, encargos sociais e dívidas;

 

D) No item nº 25, de referida análise, temos que a amortização e pagamento de juros da dívida pública federal (R$ 826,7 BILHÕES) representaram 56% do total das despesas do Governo Federal, em 2014 (R$ 1,47 TRILHÕES).

 

E) No item 69, de referida análise, temos a demonstração da crescente paralisia do Governo Federal, por falta de recursos, quase que integralmente direcionados para pagamento das três despesas citadas anteriormente, especialmente pagamento de juros e amortização da dívida pública federal bruta.

 

F) De 2004 a 2014, o Brasil teve 706 programas, mas deste total, apenas, 262 programas, continuam vigentes, em 2014.

 

G) houve redução de 63% na quantidade de programas, no Brasil, de 2004 a 2014, como decorrência, lógica, da falta de recursos públicos, cada vez mais comprometidos com o pagamento de amortização e juros da dívida pública federal e salários e encargos de servidores públicos.

 

H) No item nº 29, de referida análise, temos que a “Dívida Pública Federal Bruta” era de R$ 1.971.590.391.400,00 (R$ 1,9 TRILHÕES), em 2001, e saltou para R$ 3.466.519.331.480,00 (R$ 3,4 TRILHÕES), em 2014, acréscimo de R$ 1.494.928.940.080,00 (R$ 1,4 TRILHÕES), de 2001 a 2014, ou 76%, no período, em valores corrigidos monetariamente, ou seja, trata-se de crescimento real da “Dívida Pública Federal Bruta”, sem os efeitos inflacionários.

 

I) Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole:

 

I.1) Parte 01 - Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica.html

 

I.2) Parte 02 - Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html

 

I.3) Parte 03 - Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_64.html

 

J)           Essas análises foram produzidas por meio da utilização de dados oficiais, extraídos do “Portal da Transparência”, mantido pela Controladoria Geral da União-CGU, disponível no link http://www.portaltransparencia.gov.br/

 

3.1.1.1 Vide no item 7 abaixo matéria intitulada “Inflação se aproxima de 70% na Turquia e ameaça popularidade de Erdogan”.

 

Terceiro Efeito Defasagem” (Inflação alta, persistente, no futuro, apesar dos contínuos aumentos, no presente, da taxa de juros pelo BACEN, devido a preponderância de fatores econômicos NEGATIVOS sobre o fator econômico POSITIVO de aumento das taxas de juros para conter o consumo e controlar a inflação)

 

4. A matéria intitulada “Inflação se aproxima de 70% na Turquia e ameaça popularidade de Erdogan” (vide item 7 abaixo) diz, erroneamente, que “Apesar dos temores de uma inflação mais grave devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, que exportam energia e cereais para a Turquia, o Banco Central não aumentou as taxas de juros, que permanecem estáveis em 14% desde o fim de 2021”.

 

4.1 Essa matéria sugere que a inflação na Turquia sobe por que o Banco Central da Turquia não aumentou as taxas de juros, como está fazendo o Banco Central do Brasil, o que agrada banqueiros e políticos, que engordam seus bolsos, mas a causa da inflação na Turquia NÃO SE DEVE AO NÃO AUMENTO DAS TAXAS DE JUROS PARA CONTER O CONSUMO, mas ao rápido aumento dos preços dos produtos e serviços, por causa da explosão do preço das “COMMODITIES ENERGÉTICAS” e dos demais insumos básicos de produção, por falta ou insuficiência de produtos no mercado internacional, somado a explosão do preço do frete marítimo, crise de contêineres e falência de transportadoras via oceano, o que está fazendo muitos negócios, simplesmente quebrarem, diminuindo a oferta de produtos e serviços, para produção de outros produtos e serviços, na Turquia e no mundo inteiro, numa espiral descendente, que se não for contida, levará a desemprego estrutural de milhões e milhões de Turcos e europeus, por exemplo.

 

4.2 Nesse cenário, aumentar as taxas de juros na Turquia somente faria com que a economia da Turquia quebrasse mais rápido, ou seja, Erdogan está correto em não aumentar as taxas de juros, mas essa medida de não aumento das taxas de juros para estimular a economia da Turquia não está surtindo o efeito desejado, pois o estímulo econômico interno POSITIVO gerado pelo não aumento das taxas de juros não consegue concorrer com o desestímulo econômico NEGATIVO de queda abrupta da oferta de produtos na Turquia e tão pouco o estímulo econômico interno POSITIVO do não aumento das taxas de juros não consegue concorrer com o desestímulo econômico NEGATIVO gerado pelo aumento estratosférico dos preços dos produtos, variável muito mais eficiente para desestimular a atividade econômica do que o aumento das taxas de juros para conter o consumo e evitar a escalada da inflação, mas nem mesmo o desestímulo econômico NEGATIVO gerado pelo aumento estratosférico dos preços dos produtos, variável muito mais eficiente para desestimular a atividade econômica está conseguindo concorrer com a brutal queda na oferta de produtos e serviços na Turquia, devido a diminuição da oferta de produtos e serviços, para produção de outros produtos e serviços, na Turquia e no mundo inteiro, numa espiral descendente que afeta, ao mesmo tempo, TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS DOS PAÍSES, razão pela qual apesar do contínuo aumento dos preços dos produtos a inflação continua explodindo na Turquia e nos demais países do mundo, até que o processo pare a economia da Turquia e dos demais países do mundo e leve a explosões sociais sérias e inevitáveis que vão derrubar muitos governos mundo afora, fazendo com que seja necessário as Forças Armadas desses países assumirem o controle para conter a desagregação social que se seguirá na Turquia e nos demais países do mundo.

 

4.3 Vide abaixo o “Estudo Econômico - Inflação Gerada Pela Especulação de Investidores Internacionais Com Ativos Energéticos - Necessidade de “Intervenção Estatal Internacional Privada” Para Eliminar a Pressão do Excesso de Liquidez No Preço dos Ativos Energéticos”, que é o “Quarto Efeito Defasagem”:

 


 

Fonte – Link https://www.linkedin.com/pulse/infla%25C3%25A7%25C3%25A3o-gerada-pela-especula%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-investidores-com-ativos-fran%25C3%25A7a/?trackingId=wxqAYbCT%2BvPMno83RihM7A%3D%3D

 

5. Início da transcrição da matéria:

 


Momento é difícil e remédio é amargo, diz Itaú Unibanco

 

O presidente do banco disse que o momento que o país atravessa é difícil e o remédio para sair dessa situação é amargo

 

Por Da Redação

 

Publicado em 25/05/2015 22:37 | Última atualização em 25/05/2015

 

São Paulo - O momento que o Brasil atravessa é difícil e complexo e o remédio para sair dessa situação é amargo, de acordo com o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal.

 

Neste cenário, o país caminha para fazer a lição de casa, segundo ele, e a economia deve começar a apresentar melhora ao longo da segunda metade deste ano e em 2016.

 

"Estamos passando por uma fase complicada. O remédio é amargo e não tem o que fazer. Tomado o remédio, os efeitos colaterais e reais passarão a existir", avaliou Setubal, em evento de premiação, em São Paulo. "Acredito que já vamos ver economia melhorando um pouco ao longo do segundo semestre e um ano moderado em 2016", acrescentou.

 

Na visão de Setubal, o ano está sendo particularmente difícil para o mundo financeiro por conta de crédito e inadimplência.

 

Os bancos têm aumentado o gasto com calotes devido à piora do risco corporativo no Brasil em meio aos desdobramentos da Operação Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na Petrobras.

 

No entanto, o Itaú tem apresentado resultado razoável, conforme Setubal, por conta das medidas que tomou desde 2011, quando passou a priorizar segmentos de menor risco.

 

Como consequência, controlou os calotes, cuja melhoria na qualidade de ativos têm se renovado a cada trimestre, e elevou seu retorno. No primeiro trimestre, o lucro líquido do Itaú foi a R$ 5,733 bilhões, 29,7% maior que o visto em mesmo intervalo do ano passado, de R$ 4,419 bilhões.

 

Segundo Setubal, o Brasil está no caminho de fazer a lição de casa para as coisas melhorarem. "Sou otimista e acredito no Brasil. As coisas vão melhorar", destacou o presidente do Itaú Unibanco.

 

Mais cedo, em entrevista ao Broadcast, o executivo disse que corte de R$ 69,9 bilhões anunciado pelo governo na semana passada foi importante. "Foi um corte importante. O governo está na direção certa", resumiu ele.

 

Fonte - Link https://exame.com/economia/momento-e-dificil-e-remedio-e-amargo-diz-itau-unibanco/

 

6. Início da transcrição da matéria:

 


 

Alta da Selic deve elevar gasto do governo com juros da dívida para mais de R$ 750 bi e a maior parte ficará com os bancos

 

5 de maio de 2022, 11:40

 

Vinicius Konchinski, Brasil de Fato - A alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, anunciada nesta quarta-feira (4) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, terá impactos significativos no Orçamento Público. Com a Selic a 12,75% ao ano e em tendência de alta, consultorias já estimam que o governo federal gaste até R$ 760 bilhões só com o pagamento de juros da dívida pública --valor que seria recorde, 51% acima dos R$ 501,8 bilhões gastos em 2015.

 

Caso o cenário se confirme, isso representaria também um aumento de 70% no gasto público com juros da dívida de 2021 para 2022. No ano passado, segundo o Banco Central, o governo gastou R$ 448,3 bilhões.

 

Naquele ano, porém, a taxa Selic começou o ano em 2% ao ano. Subiu com o passar dos meses e, em dezembro, estava em 9,25%.

 

Em 2022, ela já foi reajustada três vezes: em fevereiro, março e, agora, em maio. Subiu 3,5 pontos percentuais ao todo e atingiu o seu maior patamar desde fevereiro de 2017.

 

Taxa Selic

 

A Selic é a taxa que, entre outras coisas, corrige cerca de um terço da dívida pública federal. Portanto, conforme ela sobe, aumenta também o valor dos juros que o governo tem que pagar para os detentores dos títulos da dívida. Bancos e fundos de investimentos, juntos, têm quase 65% de todos esses papéis, de acordo com o Tesouro Nacional.

 

Por causa do aumento dos juros, em fevereiro, a agência de classificação de risco Moody’s emitiu um relatório sobre o gasto do governo brasileiro com os juros. “A Moody´s calcula que as despesas com juros fecharão o ano entre R$ 600 bilhões e R$ 700 bilhões”, informou a empresa, em documento elaborado no dia 16 daquele mês.

 

Naquela data, a Selic ainda era de 10,75%. Instituições consultadas pelo Banco Central para elaboração do Boletim Focus ainda estimavam que a taxa fechasse o ano em 12,25% – hoje, já está em 12,75%.

 

Já em março, a gestora de investimentos Armor Capital realizou um estudo, divulgado pelo G1, em que apontava que o gasto com os juros chegaria a R$ 760 bilhões em 2022. Para o estudo, a Armor também estimava que a Selic encerraria o ano em 12,25%. O Boletim Focus desta semana já aponta que ela estará em 13,25%.

 

Procurada pelo Brasil de Fato, a Armor Capital não recalculou sua previsão ante ao novo cenário de Selic. Matematicamente, é possível esperar que o gasto com juros cresça mais por conta dos aumentos da taxa.

 

De acordo com estudo divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (2), a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) era de R$ 5 trilhões em fevereiro deste ano. Ela aumentava R$ 34,1 bilhão toda vez que a Selic subia 1 ponto percentual e permanecia aí por um ano.

 

O orçamento do programa Auxílio Brasil, que pagará benefícios de R$ 400 a mais de 17 milhões de pessoas, é de R$ 89,9 bilhões em 2022. Ou seja, segundo o próprio Banco Central, o último aumento da taxa Selic já compromete o equivalente a mais de um terço do orçamento do programa só com o aumento da dívida. 

 

Impactos diversos

 

Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora da organização Auditoria Cidadã da Dívida, disse que o aumento dos juros não elevam só o gasto do governo com a dívida pública. Ela explicou que a alta da Selic tem como consequência o aumento dos juros pagos por consumidores. Lembrou ainda que mais de 77% das famílias brasileiras já estão endividadas por conta de juros altos.

 

Fatorelli também disse que a alta da Selic encarece empréstimos para empresas que precisam investir. Sem investimento, elas não geram empregos e a economia não cresce.

 

Por fim, ela ressaltou que o aumento da Selic não resolve o problema o qual ele deveria solucionar: a alta da inflação.

 

Em 2021, quando a taxa Selic começou a subir, a inflação fechou o ano em 10,6%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A prévia da inflação de abril aponta que esse mesmo índice, em doze meses, já acumula alta de 12,03% – ou seja, continua subindo apesar da Selic.

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o aumento dos combustíveis, da energia e dos alimentos são os grandes responsáveis pela inflação. Segundo Fatorelli, a alta desses produtos é "provocada" por políticas de governo, e a Selic não vai segurá-la.

 

"Essa inflação tem sido provocada pelo aumento de combustíveis por conta do preço de paridade de importação aplicado pela Petrobras, pelo aumento do preço de alimentos porque o grande agronegócio quer exportação e pelo aumento da energia por falta de investimentos para preparar a privatização da Eletrobras", listou. "Aumentar juros não vai reduzir esse tipo de inflação, como não tem reduzido", concluiu.

 

Fora do “teto”

 

Vale lembrar que os gastos do governo com pagamento da dívida e dos seus juros não precisam respeitar a Lei do Teto de Gastos, idealizada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). A lei proibiu que os investimentos em políticas públicas como Saúde e Educação subam além do percentual da inflação por 20 anos.

 

Bancos apoiaram a adoção da medida em 2016, argumentando que o controle de gastos do país seria positivo. Segundo Uallace Moreira, professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), esses mesmos bancos não defenderam o controle de gastos com juros e hoje são beneficiados com a alta da Selic.

 

“É a contradição pura. Eles estão argumentando que precisa manter o ajuste fiscal, mas ao mesmo tempo elevam juros, aumentando os gastos públicos. Ficam muito em evidência os interesses de classe na coordenação da política econômica”, disse Moreira ao Brasil de Fato ainda em outubro de 2021, quando a Selic estava em 7,75% ao ano.

 

“O Teto de Gastos não congela pagamento com serviços da dívida. Então, você pode fazer a festa no orçamento, pegando dinheiro público e transferindo ao setor financeiro. Enquanto isso, o governo mantém o argumento de cortar gastos da saúde, da educação, e 92% do orçamento da ciência”, criticou Moreira.

 

Em 2021, no início do ciclo de aumento da Selic e no ano mais mortal da pandemia, bancos brasileiros registraram lucros recordes.

 

Só as quatro maiores instituições financeiras com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo –Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander– lucraram juntas R$ 81,6 bilhões.

 

O valor é o maior já registrado pela empresa Economatica, que acompanha os resultados contábeis dessas instituições financeiras há 15 anos. Segundo ela, o lucro desses cinco bancos subiu 32,5% de 2020 para 2021.

 

Fonte – Link https://www.brasil247.com/economia/alta-da-selic-deve-elevar-gasto-do-governo-com-juros-da-divida-para-mais-de-r-750-bi-e-a-maior-parte-ficara-com-os-bancos?amp

 

7. Início da transcrição da matéria:

 


 

Inflação se aproxima de 70% na Turquia e ameaça popularidade de Erdogan

 

Índice em ritmo anual atingiu 69,97% em abril, a taxa mais elevada desde fevereiro de 2002.

 

Por France Presse

 

05/05/2022 07h54 Atualizado há 14 horas

 

A inflação se aproximou de 70% em abril na Turquia, de acordo com os dados oficiais anunciados nesta quinta-feira, o que derruba o poder aquisitivo das famílias e afeta as chances de reeleição do presidente Recep Tayyip Erdogan em 2023.

 

As promessas do governo e a redução do IVA para produtos de primeira necessidade anunciadas no início do ano não conseguiram conter o aumento dos preços, que aceleraram a 7,25% durante abril e alcançaram uma inflação em ritmo anual de 69,97%, a mais elevada desde fevereiro de 2002.

 

Apesar dos temores de uma inflação mais grave devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, que exportam energia e cereais para a Turquia, o Banco Central não aumentou as taxas de juros, que permanecem estáveis em 14% desde o fim de 2021.

 

O presidente Erdogan, que considera que taxas de juros elevadas favorecem a inflação, ao contrário do que afirmam as teorias econômicas clássicas, obrigou de fato a instituição a reduzir as taxas de 19% para 14%.

 

A inflação está no centro do debate público na Turquia a 15 meses da eleição presidencial, prevista para junho de 2023, e a oposição acusa o Escritório Nacional de Estatística de subestimar a realidade.

 

Erdogan prometeu em janeiro devolver a inflação a valores inferiores a 10% "o mais rápido possível". Na semana passada, ele declarou que o índice "começará a desacelerar a partir de maio".

 

Uma hiperinflação prolongada pode afetar a popularidade do presidente, que conseguiu suas vitórias eleitorais nas últimas duas décadas com promessas de prosperidade econômica.

 

Fonte – Link https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/05/inflacao-se-aproxima-de-70percent-na-turquia-e-ameaca-popularidade-de-erdogan.ghtml

 

7.1 Inflação se aproxima de 70% na Turquia e ameaça popularidade de Erdogan - Turquia e Todos Demais Países da Europa e do Mundo Terão Convulsões Sociais Em Pouco Tempo

 


Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2022/05/inflacao-se-aproxima-de-70-na-turquia-e.html

 

Observações:

 

A) vide item 7.3 abaixo, onde consta “Estudo Econômico - Inflação Gerada Pela Especulação de Investidores Internacionais Com Ativos Energéticos - Necessidade de “Intervenção Estatal Internacional Privada” Para Eliminar a Pressão do Excesso de Liquidez No Preço dos Ativos Energéticos”.

 

 

Fonte – Link https://www.linkedin.com/pulse/infla%25C3%25A7%25C3%25A3o-gerada-pela-especula%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-investidores-com-ativos-fran%25C3%25A7a/?trackingId=wxqAYbCT%2BvPMno83RihM7A%3D%3D

 

B) A matéria diz, erroneamente, que “Apesar dos temores de uma inflação mais grave devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, que exportam energia e cereais para a Turquia, o Banco Central não aumentou as taxas de juros, que permanecem estáveis em 14% desde o fim de 2021”, sugerindo que a inflação na Turquia sobe por que o Banco Central da Turquia não aumentou as taxas de juros, como está fazendo o Banco Central do Brasil, o que agrada banqueiros e políticos, que engordam seus bolsos, mas a causa da inflação na Turquia NÃO SE DEVE AO NÃO AUMENTO DAS TAXAS DE JUROS PARA CONTER O CONSUMO, mas ao rápido aumento dos preços dos produtos e serviços, por causa da explosão do preço das “COMMODITIES ENERGÉTICAS” e dos demais insumos básicos de produção, por falta ou insuficiência de produtos no mercado internacional, somado a explosão do preço do frete marítimo, crise de contêineres e falência de transportadoras via oceano, o que está fazendo muitos negócios, simplesmente quebrarem, diminuindo a oferta de produtos e serviços, para produção de outros produtos e serviços, na Turquia e no mundo inteiro, numa espiral descendente, que se não for contida, levará a desemprego estrutural de milhões e milhões de Turcos e europeus, por exemplo.

 

C) Nesse cenário, aumentar as taxas de juros na Turquia somente faria com que a economia da Turquia quebrasse mais rápido, ou seja, Erdogan está correto em não aumentar as taxas de juros, mas essa medida de não aumento das taxas de juros para estimular a economia da Turquia não está surtindo o efeito desejado, pois o estímulo econômico interno POSITIVO gerado pelo não aumento das taxas de juros não consegue concorrer com o desestímulo econômico NEGATIVO de queda abrupta da oferta de produtos na Turquia e tão pouco o estímulo econômico interno POSITIVO do não aumento das taxas de juros não consegue concorrer com o desestímulo econômico NEGATIVO gerado pelo aumento estratosférico dos preços dos produtos, variável muito mais eficiente para desestimular a atividade econômica do que o aumento das taxas de juros para conter o consumo e evitar a escalada da inflação, mas nem mesmo o desestímulo econômico NEGATIVO gerado pelo aumento estratosférico dos preços dos produtos, variável muito mais eficiente para desestimular a atividade econômica está conseguindo concorrer com a brutal queda na oferta de produtos e serviços na Turquia, devido a diminuição da oferta de produtos e serviços, para produção de outros produtos e serviços, na Turquia e no mundo inteiro, numa espiral descendente que afeta, ao mesmo tempo, TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS DOS PAÍSES, razão pela qual apesar do contínuo aumento dos preços dos produtos a inflação continua explodindo na Turquia e nos demais países do mundo, até que o processo pare a economia da Turquia e dos demais países do mundo e leve as explosões sociais sérias e inevitáveis que vão derrubar muitos governos mundo afora, fazendo com que seja necessário as Forças Armadas desses países assumirem o controle para conter a desagregação social que se seguirá na Turquia e nos demais países do mundo.

 

7.2 Necessário fazer contas para entender, corretamente, qual é o impacto da notícia e que a “Inflação se aproxima de 70% na Turquia e ameaça popularidade de Erdogan”.

 

7.3 Se 84,34 milhões (2020) de habitantes da Turquia trabalhando, ganhando salário, produzindo e consumindo ganharem, em média, US$ 1.000,00, por mês, recursos já totalmente comprometidos com o pagamento de elevadas e numerosas prestações do carro, geladeira, televisão, freezer, micro-ondas, novos, cheque especial, cartão de crédito etc. etc., com uma inflação, real, de 70% ao ano, provocada pelo aumento exponencial dos ativos energéticos, por causa da especulação dos investidores internacionais com o preço dos ativos energéticos, o poder de compra dessa população da Turquia de 84,34 milhões (2020) de pessoas decresce US$ 700,00 no primeiro ano e final do 2º ano, se o aumento da inflação persistir essa POPULAÇÃO da Turquia de 84,34 milhões (2020) DE PESSOAS PERDEU TODO O SEU PODER DE COMPRA, o que significa dizer que, na verdade, com a inflação na Turquia se aproximando de 70% não está ameaçada, apenas, a popularidade de Erdogan, mas o próprio país como um todo vai se desorganizar economicamente e financeiramente e, assim, a Turquia, em breve, começará a ter sérias convulsões sociais.

 


7.3.1 A matéria diz, erroneamente, que “Apesar dos temores de uma inflação mais grave devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, que exportam energia e cereais para a Turquia, o Banco Central não aumentou as taxas de juros, que permanecem estáveis em 14% desde o fim de 2021”, sugerindo que a inflação na Turquia sobe por que o Banco Central da Turquia não aumentou as taxas de juros, como está fazendo o Banco Central do Brasil, o que agrada banqueiros e políticos, que engordam seus bolsos, mas a causa da inflação na Turquia NÃO SE DEVE AO NÃO AUMENTO DAS TAXAS DE JUROS PARA CONTER O CONSUMO, mas ao rápido aumento dos preços dos produtos e serviços, por causa da explosão do preço das “COMMODITIES ENERGÉTICAS” e dos demais insumos básicos de produção, por falta ou insuficiência de produtos no mercado internacional, somado a explosão do preço do frete marítimo, crise de contêineres e falência de transportadoras via oceano, o que está fazendo muitos negócios, simplesmente quebrarem, diminuindo a oferta de produtos e serviços, para produção de outros produtos e serviços, na Turquia e no mundo inteiro, numa espiral descendente, que se não for contida, levará a desemprego estrutural de milhões e milhões de Turcos e europeus, por exemplo.

 

7.4 Nesse cenário, aumentar as taxas de juros na Turquia somente faria com que a economia da Turquia quebrasse mais rápido, ou seja, Erdogan está correto em não aumentar as taxas de juros, mas essa medida de não aumento das taxas de juros para estimular a economia da Turquia não está surtindo o efeito desejado, pois o estímulo econômico interno POSITIVO gerado pelo não aumento das taxas de juros não consegue concorrer com o desestímulo econômico NEGATIVO de queda abrupta da oferta de produtos na Turquia e tão pouco o estímulo econômico interno POSITIVO do não aumento das taxas de juros não consegue concorrer com o desestímulo econômico NEGATIVO gerado pelo aumento estratosférico dos preços dos produtos, variável muito mais eficiente para desestimular a atividade econômica do que o aumento das taxas de juros para conter o consumo e evitar a escalada da inflação, mas nem mesmo o desestímulo econômico NEGATIVO gerado pelo aumento estratosférico dos preços dos produtos, variável muito mais eficiente para desestimular a atividade econômica está conseguindo concorrer com a brutal queda na oferta de produtos e serviços na Turquia, devido a diminuição da oferta de produtos e serviços, para produção de outros produtos e serviços, na Turquia e no mundo inteiro, numa espiral descendente que afeta, ao mesmo tempo, TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS DOS PAÍSES, razão pela qual apesar do contínuo aumento dos preços dos produtos a inflação continua explodindo na Turquia e nos demais países do mundo, até que o processo pare a economia da Turquia e dos demais países do mundo e leve as explosões sociais sérias e inevitáveis que vão derrubar muitos governos mundo afora, fazendo com que seja necessário as Forças Armadas desses países assumirem o controle para conter a desagregação social que se seguirá na Turquia e nos demais países do mundo.

 

Estagnação Econômica e Hiper-Inflação Atingirá Todos os Países da Europa

 

7.5 Os demais países da Europa, também, estão enfrentando a mesma inflação causada pelas “COMMODITIES ENERGÉTICAS”, alguns com percentuais de inflação menor do que 70%, no momento, mas todos, com aumentos constantes dos percentuais de inflação.

 

7.5.1 A INFLAÇÃO com ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA vai se acelerar, exponencialmente, caso os países da europa suspendam a importação de gás e de petróleo, russos, para comprar gás e petróleo a preços muito maiores ou, simplesmente, ficar sem gás, por exemplo, pois não existem navios especiais e portos para transporte e desembarque do gás para todos os países da europa, ao mesmo tempo, o que vai fazer o preço da energia explodir e a economia de todos os países da europa colapsar, e, por via de consequência, a inflação nesses países vai explodir, também, até irromper em profundas convulsões sociais graves.

 

Estagnação Econômica e Hiper-Inflação Atingirá Todos os Países do Mundo

 

7.6 Se do total de 7,674 BILHÕES de habitantes do planeta terra, 46,7% desse total forem pessoas economicamente ativas, então temos 3,583 BILHÕES de habitantes do planeta terra trabalhando, ganhando salário, produzindo e consumindo:

 

7.7 Se 3,583 BILHÕES de habitantes do planeta terra trabalhando, ganhando salário, produzindo e consumindo ganharem, em média, US$ 1.000,00, por mês, recursos já totalmente comprometidos com o pagamento de elevadas e numerosas prestações do carro, geladeira, televisão, freezer, micro-ondas, novos, cheque especial, cartão de crédito etc. etc., com uma inflação, real, de 15% ao ano, provocada pelo aumento exponencial dos ativos energéticos, por causa da especulação dos investidores internacionais com o preço dos ativos energéticos, o poder de compra dessa população mundial de 3,583 BILHÕES de pessoas decresce, em média, US$ 150,00 por ano e no final do 5º ano, essa POPULAÇÃO MUNDIAL DE 3,583 BILHÕES DE PESSOAS PERDEU US$ 500,00 EM PODER DE COMPRA (US$ 750,00 DE PERDA DE PODER DE COMPRA CAUSADO PELA INFLAÇÃO MENOS US$ 250,00 DECORRENTES DE 5% DE REAJUSTE SALARIAL, POR ANO, DURANTE 05 ANOS).

 

7.8 Ou seja, no quinto ano, 3,583 BILHÕES de pessoas terão perdido 50% do seu poder de compra e estarão ganhando, em termos de poder de compra, US$ 500,00, o que, na prática, significa, potencialmente, que todos os países do mundo ATRAVESSARÃO SÉRIOS PROBLEMAS SOCIAIS, se não houver “intervenção estatal internacional privada” para eliminar a pressão do excesso de liquidez e o comportamento especulativo dos investidores relativamente ao preço dos ativos energéticos que, no momento, se mostram excelente opção de investimento especulativo, mas esses investimentos especulativos podem redundar na explosão das economias de todos os países do mundo, ao mesmo tempo, pois geram enormes pressões inflacionárias em todos os países do mundo, ao mesmo tempo, e não se brinca com inflação sem graves consequências, para todas as economias do mundo, ao mesmo tempo, conforme demonstramos na análise acima.

 

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7.9 Estudo Econômico - Inflação Gerada Pela Especulação de Investidores Internacionais Com Ativos Energéticos - Necessidade de “Intervenção Estatal Internacional Privada” Para Eliminar a Pressão do Excesso de Liquidez No Preço dos Ativos Energéticos

 

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Fonte – Link https://www.linkedin.com/pulse/infla%25C3%25A7%25C3%25A3o-gerada-pela-especula%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-investidores-com-ativos-fran%25C3%25A7a/?trackingId=wxqAYbCT%2BvPMno83RihM7A%3D%3D

 

7.10 Início da transcrição da matéria:

 


Inflação se aproxima de 70% na Turquia e ameaça popularidade de Erdogan

 

Índice em ritmo anual atingiu 69,97% em abril, a taxa mais elevada desde fevereiro de 2002.

 

Por France Presse

 

05/05/2022 07h54 Atualizado há 14 horas

 

A inflação se aproximou de 70% em abril na Turquia, de acordo com os dados oficiais anunciados nesta quinta-feira, o que derruba o poder aquisitivo das famílias e afeta as chances de reeleição do presidente Recep Tayyip Erdogan em 2023.

 

As promessas do governo e a redução do IVA para produtos de primeira necessidade anunciadas no início do ano não conseguiram conter o aumento dos preços, que aceleraram a 7,25% durante abril e alcançaram uma inflação em ritmo anual de 69,97%, a mais elevada desde fevereiro de 2002.

 

Apesar dos temores de uma inflação mais grave devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, que exportam energia e cereais para a Turquia, o Banco Central não aumentou as taxas de juros, que permanecem estáveis em 14% desde o fim de 2021.

 

O presidente Erdogan, que considera que taxas de juros elevadas favorecem a inflação, ao contrário do que afirmam as teorias econômicas clássicas, obrigou de fato a instituição a reduzir as taxas de 19% para 14%.

 

A inflação está no centro do debate público na Turquia a 15 meses da eleição presidencial, prevista para junho de 2023, e a oposição acusa o Escritório Nacional de Estatística de subestimar a realidade.

 

Erdogan prometeu em janeiro devolver a inflação a valores inferiores a 10% "o mais rápido possível". Na semana passada, ele declarou que o índice "começará a desacelerar a partir de maio".

 

Uma hiperinflação prolongada pode afetar a popularidade do presidente, que conseguiu suas vitórias eleitorais nas últimas duas décadas com promessas de prosperidade econômica.

 

Fonte – Link https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/05/inflacao-se-aproxima-de-70percent-na-turquia-e-ameaca-popularidade-de-erdogan.ghtml

 

Fim

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