Para: Organizações
Públicas e Organizações Privadas do Brasil e do Mundo,
Tema
em análise: Integração e interligação
entre inteligência artificial de processos digitais, inteligência artificial de
linguagem, fazer a lógica de linguagem se transformar em execução de programas
pela própria inteligência artificial, COM VERIFICAÇÃO DA LÓGICA PELA PRÓPRIA
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, antes da execução do programa, tudo orientado a
objeto, em blockchain, conectado a contratos inteligentes de processos
digitais, PARA IMPLANTAÇÃO DA UNIVERSAL CLOUD QUE VAI OPERACIONALIZAR O MERCADO
DIGITAL MUNDIAL - Aba “IA.0-25.10.2019”,
da planilha “Inteligência Artificial - 25.10.2019.xlsx” (“Versão nº 01”), disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing. Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/integracao-e-interligacao-entre.html
Setembro 2019 \ Banco Central
do Brasil \ Relatório de Inflação \ Página 61 – Fonte – Link https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/ri/201909/ri201909p.pdf
5.1 CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA QUE OS EMPRESÁRIOS RETOMEM OS INVESTIMENTOS NO BRASIL - CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE CRISES PARA O SFN - DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS PELA RECEITA FEDERAL E POR OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PELO BACEN, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS QUE CONCEDAM CRÉDITO E PARA INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS - Alteração da Resolução nr. 2682, de 21/12/1999, para que instituições financeiras e instituições não financeiras que concedam crédito utilizem dados agregados disponibilizados pela Receita Federal e por outros órgãos da administração pública para gestão do risco de mercado e do risco de crédito decorrentes de crises econômicas internas e externas - Conforme matéria do Valor Econômico, constante do item 10, abaixo, O BRASIL VIVE A RECESSÃO DOS INVESTIMENTOS - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/05/criacao-de-instrumentos-de-gestao-para.html
Conclusões:
1. Maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores.
2. Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor.
3. A incerteza diminui a eficiência alocativa de recursos na economia e, por tabela, o crescimento da produtividade.
4. As empresas contratam menos, treinam menos funcionários e também elevam menos os salários e tornam-se mais inclinadas a utilizar trabalhadores temporários, enquanto os trabalhadores ficam menos dispostos a mudar de emprego e essa combinação pode levar a menores salários e à menor produtividade dos trabalhadores.
5. Incerteza durante uma recuperação cíclica tornam essa mesma recuperação mais lenta.
6. A incerteza pode ser local e/ou global, sendo que a incerteza global tem efeitos relevantes sobre os ciclos econômicos.
11.5 Pela tabela a seguir reproduzida (“Imagem
Derivativos Bancos EUA.gif”, em anexo”), existem quatro bancos americanos (JPMORGAN CHASE BANK NA, BANK OF AMERICA NA,
GOLDMAN SACHS BANK USA e CITIBANK NATIONAL ASSN) que possuem, em 31.12.2009, 95,07% do
montante de derivativos (US$ 212,4 TRILHÕES) que estão no Sistema Financeiro
Americano, o que pode ser consultado no site http://www.occ.treas.gov/ftp/release/2010-33a.pdf, página 23:
11.6 Essa “bagunça” tem como causa o
fato de o Governo Americano não estar conseguindo resolver os aspectos básicos da
crise, fazendo com que as dificuldades dos bancos americanos aumente,
exponencialmente, à medida que o tempo passa. Conforme tabela a seguir
transcrita, bem como anexada na seqüência, é possível visualizar o crescimento,
exponencial, de ativos, no Sistema Financeiros dos EUA, o que gera enormes
prejuízos, pois não há bens suficientes, na economia real, para gerar receitas
financeiras para pagar os investidores desses recursos financeiros em excesso:
11.7 Apesar da crise mundial e da
insustentabilidade do Sistema Financeiro Internacional, as elites mundiais
continuam manipulando esse Sistema, arrastando para o fundo do poço bilhões de
vidas de famílias e crianças inocentes, conforme podemos ver no gráfico a
seguir, demonstrando o crescimento dos derivativos no Sistema Financeiro dos
EUA:
11.8 O
leitor pode pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos
EUA. Contudo, é um engano pensar que os
problemas acima com derivativos estão localizados,
exclusivamente, nos EUA. Por quê? Por quê o
Sistema Financeiro Internacional, ao longo do tempo, também, entrou no mercado de especulação
financeira com derivativos e, em função de o
Sistema Financeiro Internacional ter
passado a participar da especulação financeira com
derivativos, o total de derivativos, no mundo que, em 2002, era de US$ 127,6
TRILHÕES (CENTO E VINTE E SETE TRILHÕES E SEISCENTOS
BILHÕES DE DÓLARES), saltou para US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTES
BILHÕES DE DÓLARES), em 2008,
conforme gráfico, abaixo (Fonte:
página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes
para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho,
da Associação Brasileira de Orçamento Público-ABOP).
11.9 “Nota-se aqui o crescimento
brutal dos derivativos em dezembro de cada ano, nesta data (maio/2009),
chegavam a quase US$ 592 trilhões de dólares valores nocionais, para um PIB
mundial que está em torno de 62 trilhões de dólares (ver a tabela do PIB de
guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/ 2195. html), conforme
mostrado na linha vermelha (a linha amarela representa o crescimento mundial).
11.10 Pelo que se vê, os derivativos
representam o novo câncer no mercado financeiro mundial. Estas são informações
oficiais do Banco de Compensações Mundiais (BIS da sigla em inglês). Analistas
de porte e confiáveis da crise concordam que enquanto não se reduzir 80% dessa
montanha de derivativos a crise não será superada.”. (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira
Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo
Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação
Brasileira de Orçamento Público-ABOP).
11.11 POR ESSES DADOS, OFICIAIS, A SOMA
DOS DERIVATIVOS, NO MUNDO, ATINGE O MONTANTE DE US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E
TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), ASSIM, DE FATO, HÁ EXCESSO DE
ATIVOS (EXCESSO DE
LIQUIDEZ) NO MERCADO GLOBAL, PROVOCADO
PELO PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA FINANCEIRA, EM DESCONFORMIDADE COM A RIQUEZA DA ECONOMIA REAL.
11.12 Os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES),
EM ATIVOS, REMUNERADOS, NO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL são
o “agente
oculto” que manipula, nos bastidores o PIB mundial, que está em torno de US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES). Ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/ 2195, conforme item 11.9 anterior.
11.13 Conforme
o item anterior, o leitor percebe o tamanho do “poder”, financeiro, do
“agente oculto”? Há em torno de 10 (dez) vezes mais ativos -- US$
683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE
DÓLARES) --, REMUNERADOS, no Sistema Financeiro Internacional, do que bens -- US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES
DE DÓLARES)-- , na economia, real, do Planeta Terra, capazes
de gerar receitas para pagar os juros que os investidores recebem, por
intermédio do Sistema Financeiro Internacional.
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA -
Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS REAIS NEGATIVOS - Ativos Remunerados Devem Se
Transformar Em Perda Para Os INVESTIDORES ESPECULADORES
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA - Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS
REAIS NEGATIVOS - O Risco da Incerteza - Diminuição do Risco da Incerteza -
Diminuição do Risco de Mercado - Diminuição do Risco de Crédito - As Três
Condições Necessárias Para Que os Próprios Investidores (Nacionais e
Internacionais) Identifiquem os Riscos Macroeconômicos e Microeconômicos e
Invistam no Brasil -INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA para auxiliar os governos federal,
estaduais e municipais - “Gestão e
Governança da Economia Digital no Brasil”
Por Meio da IA Pela Iniciativa Privada e Governos - Os Bancos Centrais
teriam que desenvolver ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS
BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem em perda
para os INVESTIDORES
ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO ESPECULADORES (investidores que fazem a economia real
funcionar) - (vide item 11 abaixo) – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/11/a-inteligencia-artificial-ia-os-juros.html
Integração e interligação entre inteligência artificial de
processos digitais - CRITÉRIOS DE DECISÃO PRÉ-PROGRAMADOS PARA A IA-INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Nº
01 - “Combinação”,
“Possibilidade de Implementação das Ações”, “Viabilidade de
Implementação das Ações” e “Resultado Formal” - Princípio da Bivalência (Estabelece que toda proposição ou é
verdadeira ou é falsa, e tem apenas uma formulação semântica verdadeira ou
falsa) para as proposições da IA - “Viabilidade de Implementação das Ações” - Resultado Formal - Aplicação
das leis do pensamento à IA (Princípio da Identidade, Princípio da Não Contradição e a
Lei do Terceiro Excluído)
- Aba “IA.0-26.10.2019”, da planilha “Inteligência Artificial - 26.10.2019.xlsx” (“Versão nº 02”), disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing
- Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/integracao-e-interligacao-entre_26.html
Algoritmos Para Programação de IA - Versão nº 03 (Inteligência Artificial - IA) - planilha “Inteligência
Artificial - 28.10.2019.xlsx” (“Versão
nº 03” - Abas “Algoritmos Progamação IA” e “Paradigmas de
Programação”) - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/algoritmos-para-programacao-de-ia.html
- Disponível no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing (218 arquivos disponíveis no ARQUIVO COMPACTADO “000
Algoritmos Para Programacao de IA - 28.10.2019.ZIP”) - PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO PARA IA - Integração e interligação
entre inteligência artificial de processos digitais, inteligência artificial de linguagem e
contextos decisórios reais e probabilísticos para IA - Paradigma
de Programação, História, Programação Estruturada, Programação Orientada a
Objetos, Programação Orientada a Objetos - Conceitos Essenciais, Programação
Declarativa, Programação Procedural, Comparação Com a Programação Imperativa, Linguagens
de Programação Procedural, Programação Funcional, Desenvolvimento, Contraste
Com a Programação Imperativa, Programação Orientada a Eventos, Programação Com
Restrições, Programação Lógica, História, Base Na Lógica Matemática, Prolog, Negação
Por Falha, Implementações, Limitações do Uso da Lógica Matemática Para a
Programação, Programação Lógica Concorrente, Programação Lógica Linear, Domínios
Das Aplicações, Programação Orientada a Aspecto, Motivação e Conceitos Básicos,
Modelos de Join Point, Os Pointcuts e Advices no AspectJ, Declarações
Inter-Tipos no AspectJ, A Inserção Dos Advices, Exemplos de Linguagens Que
Permitem POA, POA e Outros Paradigmas de Programação, Problemas da POA, Linguagem
de Programação Multiparadigma - Programação Orientada a Fluxos - Programação de
Passagem de Mensagens - Programação Escalar - Programação Vetorial -
Programação Orientada a Regras - Programação Orientada a Tabelas - Programação
Orientada a Fluxo de Dados - Programação Orientada a Políticas - Programação
Orientada a Testes
Para
conhecimento,
A
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - IA - Os JUROS NEGATIVOS - Os JUROS REAIS NEGATIVOS -
O Risco da Incerteza - Diminuição do Risco da Incerteza - Diminuição do Risco
de Mercado - Diminuição do Risco de Crédito - As Três Condições Necessárias Para
Que os Próprios Investidores (Nacionais e Internacionais) Identifiquem os Riscos
Macroeconômicos e Microeconômicos e Invistam no Brasil - A) Disponibilidade de
FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS - B) Disponibilidade de dados
abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento
macroeconômico e microeconômico, no nível de atividade econômica, por
município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, que abrange 1.329 atividades
econômicas, da economia brasileira, para tratamento por meio de FERRAMENTAS DE
GESTÃO E GOVERNANÇA DIGITAIS - C) Que as FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA
DIGITAIS processem os dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, das
esferas federal, estaduais e municipais, no nível de atividade econômica, por
município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, utilizando ferramentas
estatísticas, abrangendo 1.329 atividades econômicas, da economia brasileira - TRANSFORMAR OS DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA
BASE DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, DAS RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS
MUNICIPAIS, EM DADOS AGREGADOS DE 1.329 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570
MUNICÍPIOS, A PARTIR DA ARRECADAÇÃO, DIÁRIA, SEM CONTER NOME E CNPJ DOS
CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O SIGILO FISCAL (EXEMPLO) – UTILIZAÇÃO DE MODELOS
ESTATÍSTICOS AVANÇADOS, PROCESSADOS POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA PARA PROCESSAR DADOS
ABERTOS DAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS PARA DIMINUIR A TAXA DE
MORTALIDADE DAS EMPRESAS, GERAR CONFIANÇA NOS INVESTIDORES NACIONAIS E
ESTRANGEIROS, AUMENTAR INVESTIMENTOS, DIMINUIR DESPERDÍCIOS DE TEMPO E DE
RECURSOS FINANCEIROS, ELEVAR A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E A CONFIANÇA NA
ECONOMIA BRASILEIRA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL-IA
para auxiliar os governos federal, estaduais e
municipais a contarem com modelos estatísticos preditivos do resultado futuro
de implementação de políticas públicas, objetivando capacitar os órgãos
decisores de alocação de recursos públicos conhecerem com antecedência qual vai
ser o resultado da aplicação dos escassos recursos públicos em termos de
impactos na despesa púbica, nos níveis federal, estaduais e municipais,
impactos na arrecadação pública, nos níveis federal, estaduais e municipais,
impactos nas taxas de mortalidade das empresas no Brasil, nos níveis federal,
estaduais e municipais, impactos nas atividades econômicas digitais da
iniciativa privada, nos níveis federal, estaduais e municipais, etc. -
Permitir que o BACEN, como órgão
regulador tenha a “Gestão e Governança da
Economia Digital no Brasil” Por Meio do
“Módulo 04/33 - Modelo Para Criação de
Serviços Financeiros Digitais”, “Sub-Projeto “Basileia 4 - Economia Digital -
Atividades Econômicas Digitais - Setores Econômicos Digitais - Moeda Virtual
Única Para Todos os Países do Mundo Garantida Por Cada Governo - Controle
Descentralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelos
Bancos Centrais de Cada País, Garantida Por Reservas Internacionais de Cada
País a Serem Controladas On-Line e “Real Time”- Controle Centralizado On-Line e
“Real Time” de Emissão de Moeda Virtual Única Pelo Bis-Bank for International
Settlements - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao
Sistema de Pagamentos Internacional de Cada País - Vinculação On-Line e “Real
Time” da Moeda Virtual Única ao Blockchain e as Reservas Internacionais de Cada
País a Serem Controladas On-Line e “Real Time” - Basiléia 4 Para Economia da
“Era Industrial” no Brasil - Basiléia 5 Para a Economia Digital do Brasil
- Basiléia 6 Para Economia da “Era Industrial” dos Demais Países do Mundo -
Basiléia 7 Para a Economia Digital dos Demais Países do Mundo - Sub-Módulo
04.02/33” (Protocolo nº 2016312654,
em 10/08/2016, às 22:26:18 - Vide item “24 - Início da transcrição do
"Modelo Basiléia IV”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2016/08/gestao-e-governanca-da-economia-digital.html) - Os Bancos Centrais teriam que desenvolver ações
coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em
ativos remunerados se transformem em perda para os INVESTIDORES
ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO
ESPECULADORES (investidores
que fazem a economia real funcionar), MANTENDO A DINAMIZAÇÃO dos recursos financeiros existentes na
sociedade, para que se continue a GERAR PODER DE COMPRA e se
continue a GERAR PODER DE CONSUMO para os tomadores de
empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO
de uma economia próspera (vide item 11 abaixo)
Observação: esta
análise está disponível no arquivo “A IA, os
Juros Negativos e as Incertezas - 02.11.2019.docx”, que pode ser obtido
no Google Drive, link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, pasta “Economia Digital -
Digital Economy”
1. Tomemos duas notícias aparente
desconexas, citadas abaixo:
a) item nº 6 abaixo - “No mundo, 60% dos grandes bancos ‘destroem’ valor - Situação se torna preocupante se considerado o ciclo
econômico com juros negativos e desaceleração global que vem pela frente e o
ambiente de maior competição proporcionado pelas fintechs”;
b) item nº 7 abaixo - “Era do cidadão Cientista de Dados chegou e o que isso
mudará para você? - Ferramentas de
software estão capacitando analistas de negócios a gerar modelos analíticos e
insights sem a ajuda de engenheiros de software”.
c) item nº 9 abaixo - “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos
não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente
para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da
rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras
para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no
novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas p or causa de
“geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos
bancos que fizessem “movimentos ousados no final do ciclo” para evitar o
colapso quando a próxima recessão ocorrer”.
d) item nº 10 abaixo - “É bizarro, mas faz sentido: na Europa, investidores estão
pagando para emprestar dinheiro ao governo - O que eles estão temendo é que é o
grande problema - Confira a
tabela abaixo. A coluna yield mostra os juros anuais pagos
pelos títulos públicos com prazo de 10 anos de duração.
Juros (yield) pagos pelos
títulos de 10 anos dos governos de cada país. Fonte: https://countryeconomy.com/bonds
Sim, você leu
corretamente: hoje, um investidor tem de pagar para emprestar
dinheiro por dez anos para os governos da Suíça, da Alemanha, da
Dinamarca, da Holanda, do Japão, da Áustria, da Finlândia, da França e da
Bélgica.
Quem emprestar dinheiro
para estes governos receberá, daqui a 10 anos, um valor menor do que o
emprestado.
A título de ilustração,
quem emprestar hoje 1.000 francos suíços para o governo da Suíça receberá de
volta, daqui a 10 anos, 938 francos suíços.
Quem emprestar 1.000 euros
para o governo da Alemanha receberá de volta, daqui a 10 anos, 965 euros.
Quem emprestar para o
governo da Suécia não pagará nada, mas também não receberá nada a mais após 10
anos.
Já quem emprestar para os
governos de Espanha e Portugal receberá juros de 0,41% e 0,48% ao ano,
respectivamente. Ou seja, se você emprestar 1.000 euros para o governo
espanhol, receberá daqui a 10 anos a impressionante soma de 1.041,76 euros. E
isso desconsiderando o imposto de renda.
Para prazos menores que
10 anos, o número de países com juros negativos em seus títulos públicos passa
a incluir Suécia, Irlanda, Espanha (!), Portugal (!!) e Itália (!!!). Portugal
e Espanha pagam juros negativos até os títulos de 5 anos de prazo. A Itália,
até os de 1 ano. Confira tudo aqui.
Já o governo da Dinamarca
está prestes a bater um recorde bizarro: falta 0,01 ponto percentual para ele
se tornar o primeiro governo do mundo a usufruir juros negativos em todos os seus títulos públicos.
Com efeito, o volume de
dinheiro aplicado em títulos públicos com juros negativos atingiu um recorde
histórico: há simplesmente 12 trilhões de dólares aplicados
nestes títulos, como mostra este gráfico do Financial Times.
Evolução da quantidade de
dinheiro (em dólares) aplicado em títulos públicos com rentabilidade negativa
A pergunta é inevitável:
por que alguém aceitaria pagar para que o governo pegasse seu
dinheiro emprestado? Tal prática não vai contra toda a lógica financeira e, até
mesmo, da preferência temporal?
Comecemos pelo
básico.
Não há escapatória
É fato que tal idéia seria
completamente inconcebível no mundo anterior à crise financeira de 2008. Mas aquele era
outro mundo. Hoje, como consequência de todos os programas de afrouxamento quantitativo realizado pelo Banco
Central Europeu, a prática de pagar para emprestar dinheiro ao governo já se
tornou norma na Europa.
Pior: ela faz total
sentido hoje.
De início, muitas pessoas,
normalmente leigas, se perguntam por que pagar para emprestar dinheiro ao
governo (que é o que ocorre quando as taxas de juros são negativas) sendo que
seria muito mais vantajoso simplesmente deixar o dinheiro parado. Afinal,
no primeiro caso, você está perdendo um pouco do dinheiro; no segundo, você
mantém a quantia original intacta.
Essa pergunta é típica de
quem não conhece o atual sistema financeiro e monetário. A esmagadora
maioria do dinheiro (mais de 85%) está na forma de dígitos eletrônicos; apenas
uma quantia mínima (não mais do que 10%) está na forma de cédulas e moedas
metálicas.
Sendo assim, simplesmente
não há como investidores e fundos de investimento que gerenciam bilhões de
euros — ou até mesmo aqueles que gerenciam "apenas" milhões de euros
— irem até o banco da esquina e sacarem tudo em espécie. Os bancos não
restituem em espécie esses valores. Eles são legalmente isentos, pelo
governo, de fazerem isso. O dinheiro eletrônico está "preso" no
sistema financeiro e não há como esses dígitos serem convertidos integralmente
em cédulas e moedas metálicas. Tudo o que os investidores podem fazer é
transferir dígitos eletrônicos de um lugar para outro. E só. Não há
como sair dos dígitos eletrônicos.
O Banco Central da Suíça, por exemplo, já anunciou que os bancos não mais têm de
fornecer cédulas para nenhum fundo de investimento que queira sacar
dinheiro. Uma empresa de seguros tentou fazer isso, mas o banco se
recusou. O Banco Central da Suíça, portanto, fez uma declaração ao mundo: ele deixou
claro que não há como fugir do dinheiro eletrônico digital.
Portanto, dado que não há
como fugir desse arranjo monetário e bancário, a única maneira de grandes investidores
e grandes fundos de investimento preservarem seu capital é investindo-o em
ativos que é, ao menos em tese, são considerados seguros e até
mesmo "livre de riscos".
Ativos considerados
seguros são os títulos da dívida dos governos de países desenvolvidos. Já os
ativos considerados "livres de risco" são, principalmente, os títulos
da dívida dos governos alemão, suíço, holandês, austríaco e nórdicos. Para
estes últimos é direcionada a maior fatia do dinheiro dos grandes investidores
e dos fundos de investimento europeus. O restante está indo para os títulos de
mais curto prazo dos outros governos da Europa.
Adicionalmente, vale
enfatizar que, em uma situação em que as taxas de juros estão em queda, é possível
obter elevados ganhos de capital ao se comprar títulos de longo prazo:
à medida que os juros vão caindo ainda mais, os preços de
mercado desses títulos vão subindo.
Ou seja,
se você comprar um título por $ 100, e os juros caírem, você pode revender esse
mesmo título por, digamos, $ 102. Isso é uma taxa de retorno muito
positiva, e nada negativa.
2. A propósito da matéria citada no item 1.a anterior, JUROS NEGATIVOS OU
JUROS REAIS NEGATIVOS tem profundo impacto macroeconomico, no
Brasil e nos demais países do mundo, e podem amplificar a desaceleração global.
2.1 Como os JUROS NEGATIVOS OU JUROS REAIS NEGATIVOS
podem amplificar a desaceleração global?
2.1.1 Para entender como os JUROS NEGATIVOS OU JUROS REAIS NEGATIVOS
podem amplificar a desaceleração global, temos que entender o funcionamento de
qualquer sistema financeiro.
2.1.2 Qualquer sistema financeiro RECEBE
DINHEIRO DE INVESTIDORES, que tem recursos SOBRANDO, pagando a instituição financeira uma taxa de juros para
os investidores, e EMPRESTA a instituição financeira o dinheiro
dos investidores a TOMADORES, que
tem FALTA DE RECURSOS, recebendo a
instituição financeira dos tomadores uma taxa de juros maior do que àquela que a
instituição financeira paga para os investidores.
2.1.3 A diferença entre a taxa de juros que a instituição financeira PAGA PARA OS INVESTIDORES e a taxa de juros que a instituição financeira RECEBE DOS TOMADORES é
o “SPREAD”
bancário (ganho da instituição financeira), que vai suportar a tributação, os custos
administrativos, os custos trabalhistas, os custos de TI, as perdas da
instituição financeira com dinheiro emprestado para os tomadores e que não foi devolvido
pelos tomadores, pois a instituição financeira assume o RISCO DAS OPERAÇÕES
DE CRÉDITO QUE REALIZA, ou seja, o investidor, dono do dinheiro,
tem seu capital e a taxa de juros pactuada com a instituição financera,
garantidos, ainda que o tomador do empréstimo não pague a instituição
financeira.
2.1.4 O
sistema financeiro, conforme explanado anteriormente,
dinamiza os recursos financeiros existentes na sociedade e gera PODER DE COMPRA
e PODER
DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos.
2.1.5 Se qualquer sistema financeiro passar a operar com TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou com JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos), significa que
referido sistema financeiro ao invés de ter ganhos passa a ter prejuízos, razão
pela qual, conforme o item 1.a anterior, “No mundo, 60%
dos grandes bancos ‘destroem’ valor - Situação
se torna preocupante se considerado o ciclo econômico com juros negativos e
desaceleração global que vem pela frente e o ambiente de maior competição
proporcionado pelas fintechs” e conforme item 1.c anterior “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos
não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente
para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da
rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras
para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no
novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas por causa de
“geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos
bancos que fizessem “movimentos ousados no final do ciclo” para evitar o
colapso quando a próxima recessão ocorrer”.
2.1.6 Se
as instituições financeiras ao invés de terem
ganhos passam a ter prejuízos com TAXAS DE
JUROS NEGATIVAS (taxa nominal
de juros é negativa) ou se as instituições financeiras ao invés de terem ganhos passam a ter prejuízos com
com JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos), significa que não
geram receitas para cobrir os custos administrativos, os custos trabalhistas,
os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro emprestado para os tomadores e que não foi
devolvido pelos tomadores.
2.1.6.1 Como as instituições financeiras não
geram receitas para cobrir os custos administrativos, os custos trabalhistas,
os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro emprestado para os tomadores e que não foi
devolvido pelos tomadores, quando praticam TAXAS
DE JUROS NEGATIVAS (taxa
nominal de juros é negativa) ou praticam JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos), começam as
instituições financeiras a COBRAR TAXAS DOS INVESTIDORES PARA QUE
REFERIDOS INVESTIDORES DEPOSITEM SEU DINHEIRO NOS BANCOS EUROPEUS, por
exemplo, conforme matéria transcrita a seguir, ou seja, os investidores ao invés de terem ganhos com os recursos
depositados na instituição financeira passam a ter prejuízos (é como você
depositar R$ 100.000,00 na poupança e ao invés de receber juros na data do
aniversário da poupança você recebe um débito de R$ 200,00 e seu capital passa
de R$ 100.000,00 para R$ 99.800,00:
a) Início
da transcrição da matéria:
Com juros negativos na Europa, banco cobra
por depósito em euro
DO "FINANCIAL TIMES"
18/10/2014 02h00
Bancos como o Bank of New York Mellon
começaram a cobrar de seus clientes por depósitos em euros para compensar as
taxas negativas de juros que incidem sobre seus negócios na Europa.
Segundo o "Wall Street Journal",
Goldman Sachs e JPMorgan também começaram a fazer a cobrança de grandes
clientes.
Na Europa, a recente decisão do BCE de
reduzir para menos de zero a sua taxa de redepósito deve afetar mais de € 500
bilhões em saldos de fundos do mercado monetário. O banco central está tentando
estimular as economias da zona do euro.
Cerca de 15% dos depósitos do BNY Mellon são
denominados em euros, e o banco começou a cobrar seus clientes por esses
depósitos a partir do início deste mês.
"O que estamos fazendo é essencialmente
repassar a taxa de 0,2% que estamos absorvendo por causa do Banco Central
Europeu", disse Brian Shea, vice-presidente do conselho do BNY Mellon.
"Os clientes compreendem que isso não
foi realmente iniciado por nós e que significa um repasse da taxa que estamos
absorvendo."
Bancos como o BNY Mellon foram atingidos por
mais de cinco anos de taxas de juros extremamente baixas, e o seu negócio
básico, salvaguardar trilhões de dólares em ativos de clientes, tornou-se menos
lucrativo.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Final
da transcrição
b) Início
da transcrição da matéria:
Na
Era Dos Juros Negativos Empresas São Pagas Para Tomar Empréstimos
Imagem
Removida
A farmacêutica francesa Sanofi é uma das empresas emitindo títulos de dívida com rendimento negativo na Europa,
nesta terçafeira. PHOTO: REUTERS
Por
CHRISTOPHER WHITTAL, de Londres
Terça-Feira,
6 de Setembro de 2016 15:15 EDT
Os investidores estão prestes a pagar para que duas grandes empresas
europeias tomem dinheiro emprestado, um efeito das taxas de juros baixíssimas
estimuladas pelo programa do Banco Central Europeu de compra de títulos
corporativos.
A multinacional alemã Henkel AG e a farmacêutica francesa Sanofi SA devem
pagar um rendimento de –0,05% ao ano nos novos títulos de dívida com vencimento
de curto prazo que estão emitindo hoje, segundo informações divulgadas aos
investidores.
A captação é outro sinal de como uma política monetária sem precedentes
virou de cabeça para baixo a teoria convencional dos investimentos.
Embora vários países desenvolvidos sejam capazes de emitir dívida a juros
negativos, isso ainda é raro no caso das empresas.
Apenas a gigante britânica do petróleo BP PLC, a montadora alemã BMW AG e
ferroviária estatal alemã Deutsche Bahn AG já emitiram títulos de dívida em
euro com rendimento negativo no mercado, de acordo com a firma de dados
Dealogic.
Os rendimentos de títulos de dívida emitidos por empresas vêm despencado
nos últimos meses, num momento em que a corrida dos investidores por retornos
maiores empurram os preços dos papéis para cima (o rendimento de um título cai
quando o preço sobe e vice-versa).
Até o fim de agosto, cerca de 717 bilhões de euros em títulos de dívida
com grau de investimento foram negociados com rendimentos negativos na zona do
euro, o equivalente a mais de 30% de todo o mercado, de acordo com a provedora
de dados Tradeweb.
Desde que lançou seu programa de compra de títulos de dívida de empresas,
no início de junho, o BCE já adquiriu mais de 20 bilhões de euros desses papéis
até 2 de setembro.
A maioria das compras ocorreu em mercados secundários, onde investidores
compram e vendem títulos já emitidos.
Numa reunião marcada para amanhã, o BCE vai decidir se vai expandir ou
não seu atual programa de compra de títulos.
Essa nova onda de vendas de títulos está tirando os mercados de capitais
europeus da calmaria tradicional observada durante o verão no Hemisfério Norte.
A Glencore PLC, por exemplo, também está levantando recursos nesta
terça-feira.
É uma de suas primeiras incursões da gigante suíça das commodities no
mercado de capitais desde que suas ações e títulos de dívida foram objeto de
uma venda generalizada no segundo semestre do ano passado, diante das
preocupações com o alto endividamento da empresa e a queda nos preços das
commodities.
A empresa captou 250 milhões de francos suíços em abril.
(Colaborou Scott Patterson.)
Fonte - Link https://www.wsj.com/articles/na-era-dos-juros-negativos-empresas-sao-pagas-para-tomar-emprestimos-1473189330
Fim
2.1.6.2 Como as instituições financeiras não
geram receitas para cobrir os custos administrativos, os custos trabalhistas,
os custos de TI, as perdas da instituição financeira com dinheiro emprestado para os tomadores e que não foi
devolvido pelos tomadores, quando praticam TAXAS
DE JUROS NEGATIVAS (taxa
nominal de juros é negativa) ou praticam JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos), começam as
instituições financeiras a COBRAR TAXAS DOS INVESTIDORES PARA QUE
REFERIDOS INVESTIDORES DEPOSITEM SEU DINHEIRO NOS BANCOS EUROPEUS, por
exemplo, conforme matéria transcrita a seguir, ou seja, os investidores ao invés de terem ganhos com os recursos
depositados na instituição financeira passa a ter prejuízos (é como você
depositar R$ 100.000,00 na poupança e ao invés de receber juros na data do
aniversário da poupança você recebe um débito de R$ 200,00 e seu capital passa
de R$ 100.000,00 para R$ 99.800,00.
2.1.6.3
Nesse cenário de TAXAS DE JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa) ou de JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos), a instituição financeira
assume o RISCO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO QUE REALIZA e o
investidor, dono do dinheiro, tem seu capital e a taxa de juros pactuada com a
instituição financera, garantidos, ainda que o tomador do empréstimo não pague
a instituição financeira, ou seja, a instituição financeira nesse cenário de TAXAS DE JUROS NEGATIVAS ou de JUROS REAIS NEGATIVOS se torna inviável
economicamente e financeiramente e, dessa forma, o sistema financeiro, conforme
explanado anteriormente, DEIXA DE DINAMIZAR os recursos financeiros
existentes na sociedade (captar de quem tem sobra de dinheiro para emprestar para
quem tem falta de dinheiro) e NÃO GERA PODER DE COMPRA
e NÃO GERA PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos ou GERA PODER DE COMPRA
e GERA PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos, mas essa
geração de PODER DE CONSUMO e essa geração de PODER DE COMPRA ocorre em patamar insuficiente para MANTER
A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO de uma economia
próspera, o que amplifica a desaceleração
global, em um círculo vicioso que necessita ser contido.
2.1.7 No vídeo
constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos, Fernando Ulrich, mostra que
a oferta global de títulos abaixo de zero atinge
US$ 10 trilhões (“Global supply of bonds yieldind below zero
hits $10 trillion”, conforme gráfico abaixo:
a) Gráfico nº 01:
b) Gráfico nº 02:
c) Gráfico nº 03:
2.1.7.1 Reflexão: se o Brasil tem as maiores
taxas de juros do mundo, por que razão os investidores europeus e os
investidores dos demais países do mundo que tem US$
10 trilhões (“Global supply of bonds yieldind below zero hits
$10 trillion”) sendo remunerados a taxas de juros negativas (vide vídeo
constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos), não estão investindo no
Brasil?
2.1.7.2 Apesar de o Brasil ter as maiores
taxas de juros do mundo, os investidores europeus e os investidores dos demais
países do mundo, que tem US$ 10 trilhões
(“Global supply of bonds yieldind below zero hits $10 trillion”) sendo
remunerados a taxas de juros negativas (vide vídeo constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36 segundos), não estão investindo no
Brasil, por que a economia brasileira tem elevados índices de mortalidade de
empresas, o que gera perda de renda dos consumidores desempregados, ENORMES INEFICIÊNCIAS DE TODOS OS TIPOS NA ECONOMIA DO
PAÍS, afundando a COMPETITIVIDADE E A PRODUTIVIDADE DA ECONOMIA DO BRASIL etc.
Assimetria de Informação Geradoras de
Elevados Índices de Mortalidade de Empresas.
2.1.7.3 Pelo estudo do IBGE "Demografia das Empresas 2013", publicação que apresenta alguns
aspectos da dinâmica demográfica do segmento formal das empresas brasileiras,
em particular, seus movimentos de entrada, saída e sobrevivência, disponível no
link http://ibge.gov.br/home/estatistica/economia/demografiaempresa/2013/default.shtm, ou link http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94575.pdf, "Gráfico 1 - Taxas de sobrevivência das empresas criadas em 2009,
segundo as faixas de pessoal ocupado assalariado - Brasil - 2010-2013", a "Tabela 11",
página 39, apresenta as taxas de sobrevivência das empresas, nascidas em 2009,
segundo as seções da CNAE 2.0 e faixas de pessoal ocupado assalariado, onde se
pode verificar que nos quatro anos posteriores à entrada no mercado (EMPRESAS
NASCIDAS EM 2009), as empresas apresentaram as seguintes TAXAS
DE MORTALIDADE, de acordo com o número de empregados:
Gráfico 1 - Taxa Sobrevivência de Empresas,
em anexo
A) em 2013, do total de empresas com ZERO EMPREGADOS, estavam "mortas", em 2013, 59,10% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada
100 empresas, com até ZERO
EMPREGADOS, que nasceram
em 2009, 59 (Cinqüenta
e nove) dessas
empresas tinham falido em 2013;
B) em 2013, do total de empresas com 01 a 09 EMPREGADOS, estavam "mortas", em 2013, 30,89% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada
100 empresas, de 01 a 09
EMPREGADOS, que
nasceram em 2009, 30 (Trinta) dessas empresas com 01 a 09 EMPREGADOS tinham falido em 2013;
C) em 2013, do total de empresas com 10 ou mais EMPREGADOS, estavam "mortas", em 2013, 23,30% (Taxa de Mortalidade), o que significa dizer que de cada
100 empresas, com 10 ou
mais EMPREGADOS, que
nasceram em 2009, 23 (Vinte e
três) dessas
empresas com 10 ou
mais EMPREGADOS tinham
falido em 2013;
D) em 2013, do TOTAL GERAL de empresas, estavam
"mortas", em 2013, 52,5% (Taxa de Mortalidade), o que significa
dizer que de cada 100 empresas, que nasceram em 2009, 52 (Cinqüenta e duas) dessas empresas tinham falido em 2013.
2.1.7.4 Necessário lembrar que esse alto índice de
mortalidade de empresas gera enormes desperdícios de tempo, enorme desperdícios
de recursos financeiros, ENORMES
INEFICIÊNCIAS DE TODOS OS TIPOS NA ECONOMIA DO PAÍS, afundando a COMPETITIVIDADE E A PRODUTIVIDADE
DA ECONOMIA DO BRASIL etc.
2.1.7.5 Se o Brasil desejar atrair parte dos US$ 10 trilhões (“Global supply of
bonds yieldind below zero hits $10 trillion”) que estão sendo remunerados a
taxas de juros negativas (vide vídeo constante do link https://www.youtube.com/watch?v=zpHmV1hXaaA&t=674s, aos 21 minutos e 36
segundos), deverá
estirpar os focos de corrupção, estrutural, generalizada e abrangente, na
União, Estados e municípios, eliminar a má gestão, ineficiência e falta de
produtividade, de competitividade e de modernidade da sua economia, bem como
contar com mecanismos para identificação de riscos macroeconômicos e
microeconômicos pelos próprios investidores, nacionais e internacionais,
utilizando as inúmeras FERRAMENTAS
DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, DESCRITAS ANTERIORMENTE.
2.1.7.6 Para que os próprios investidores, nacionais
e internacionais identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos são
necessárias três condições:
a) Disponibilidade de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA,
DIGITAIS, para que os próprios investidores, nacionais
e internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos;
b) disponibilidade de dados abertos, diários,
mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento macroeconômico e
microeconômico, no nível de atividade econômica, por município, com base no
CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, que abrange 1.329 atividades econômicas, da economia
brasileira, para tratamento por meio de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais,
identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos que podem afetar seus
investimentos;
c) que as FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, processem os dados abertos, diários, mensais, quinzenais e
anuais, das esferas federal, estaduais e municipais, no nível de atividade
econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL, utilizando
ferramentas estatísticas, abrangendo 1.329 atividades econômicas, da economia
brasileira, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais,
identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos, sejam de fácil
entendimento e utilização.
2.1.7.7 A PRIMEIRA DAS CONDIÇÕES, citada no item
2.1.7.6.a (disponibilidade
de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS), para que os próprios investidores, nacionais e
internacionais identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos, está
em fase de implementação há algum tempo, mas necessitaria ser disseminada de
forma exponencial, conforme matéria constante do item nº 7 abaixo, intitulada “Era do cidadão Cientista de Dados chegou e o
que isso mudará para você?”, que diz que as “Ferramentas de software estão capacitando
analistas de negócios a gerar modelos analíticos e insights sem a ajuda de
engenheiros de software”.
2.1.7.8 A SEGUNDA
DAS CONDIÇÕES, citada no item 2.1.7.6.b (disponibilidade
de dados abertos, diários, mensais, quinzenais e anuais, sobre o comportamento
macroeconômico e microeconômico, no nível de atividade econômica, por
município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO NÍVEL),
para que os próprios investidores, nacionais e internacionais
identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos, já tem regulamentação
legal prevista na Lei nº 12.527, de 18/11/2011, que “dispõe sobre os procedimentos a
serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim
de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no
inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”,
conforme seu artigo 1º, mas ainda estão ausentes políticas públicas, efetivas,
e sistemas adequados, para que a União, Estados e Municípios, forneçam dados
agregados, confiáveis, devidamente tratados, para preservar o sigilo fiscal e a
identidade das pessoas físicas e jurídicas. Exemplo?
2.1.7.9 Necessitamos de alguém que receba os dados dos diversos
órgãos públicos federais, estaduais e municipais para agrupar
as informações analíticas em sintéticas, no nível de atividade
econômica, por município, para TRANSFORMAR OS
DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA BASE DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, DAS
RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS MUNICIPAIS, EM DADOS AGREGADOS DE 1.329
ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570 MUNICÍPIOS, A PARTIR DA ARRECADAÇÃO, DIÁRIA,
SEM CONTER NOME E CNPJ DOS CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O SIGILO FISCAL, o que nos permitiria
saber, de forma quase on-line, o comportamento macroeconômico e microeconômico
da economia do país, nos níveis federal, estadual e municipal, para definição
de políticas públicas e estratégias de mercado e de negócios, da iniciativa
privada, para minimização dos riscos de investimentos, por meio do tratamento
de referidos dados agregados em FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA,
DIGITAIS, para que os próprios investidores, nacionais e internacionais,
identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos que podem afetar seus investimentos,
o que atenderia a TERCEIRA DAS CONDIÇÕES, citada no item 2.1.7.6.C (que as FERRAMENTAS DE
GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS, processem os dados abertos, diários,
mensais, quinzenais e anuais, das esferas federal, estaduais e municipais, no
nível de atividade econômica, por município, com base no CNAE IBGE ÚLTIMO
NÍVEL, utilizando ferramentas estatísticas).
2.1.7.10 Os dados abertos sobre o comportamento macroeconômico e
microeconômico (atividade econômica, por
município, com base no CNAE IBGE, que abrange 1.329 atividades econômicas), a serem disponibilizados aos agentes
econômicos e a INVESTIDORES
NACIONAIS E INTERNACIONAIS, por
meio de " Plano de
Dados Abertos do Brasil - Níveis Federal, Estaduais e Municipais", por exemplo, criaria uma atividade
econômica digital NOVA bem delineada e expressamente visível, constituída por
empresas de tecnologia especializadas na análise de grandes volumes de dados,
utilizando MODELOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS, PROCESSADOS POR INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL - IA, para:
a) auxiliar EMPREENDEDORES ou INVESTIDORES NACIONAIS E
INTERNACIONAIS que
desejarem abrir um negócio novo no Brasil, indicando-lhes, por exemplo,
potencial de mercado, em que Estado ou Estados da Federação estão os maiores
potenciais de mercado com os menores riscos, em que Município ou Municípios da
Federação estão os maiores potenciais de mercado com os menores riscos, em que
atividades econômicas tradicionais estão os maiores potenciais de mercado com
os menores riscos e em que municípios se localizam, em que atividades
econômicas digitais estão os maiores potenciais de mercado com os menores
riscos e em que canais digitais se localizam etc., O QUE DIMINUIRIA, MUITO, A TAXA
DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS NO BRASIL, GERANDO CONFIANÇA NOS INVESTIDORES
NACIONAIS E ESTRANGEIROS, AUMENTANDO INVESTIMENTOS, DIMINUINDO DESPERDÍCIOS DE
TEMPO E DE RECURSOS FINANCEIROS, ELEVANDO A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E A CONFIANÇA
NO GOVERNO FEDERAL;
b) auxiliar os governos federal, estaduais e municipais contarem
com modelos estatísticos preditivos do resultado futuro de implementação de
políticas públicas, objetivando capacitar os órgãos decisores de alocação de
recursos públicos conhecerem com antecedência qual vai ser o resultado da
aplicação dos escassos recursos públicos em termos de impactos na despesa
púbica, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos na arrecadação
pública, nos níveis federal, estaduais e municipais, impactos nas taxas de
mortalidade das empresas no Brasil, nos níveis federal, estaduais e municipais,
etc.
2.1.7.11 A insuficiência de dados abertos sobre o comportamento
macroeconômico e microeconômico (atividade econômica, por município, com base
no CNAE IBGE, que abrange 1.329 atividades econômicas) da economia brasileira,
a falta de disseminação exponencial de FERRAMENTAS DE GESTÃO E GOVERNANÇA, DIGITAIS,
DA ECONOMIA BRASILEIRA DA "ERA INDUSTRIAL", a
dispersão dos dados abertos disponibilizados, etc., são causas geradoras de
assimetria de informações, JUNTO AOS
AGENTES ECONOMICOS E AOS INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS, bem como também são causas dos elevados
índices de mortalidade de empresas, no Brasil, e a criação de um "Plano de Dados Abertos do Brasil – Níveis
Federal, Estaduais e Municipais", descrito acima, para
agrupar as informações analíticas em sintéticas, no nível de
atividade econômica, por município, para TRANSFORMAR OS DADOS DA ARRECADAÇÃO FEDERAL, QUE ESTÁ NA BASE DE DADOS
DA RECEITA FEDERAL, DAS RECEITAS ESTADUAIS E DAS RECEITAS MUNICIPAIS, EM DADOS
AGREGADOS DE 1.329 ATIVIDADES ECONÔMICAS, DOS 5.570 MUNICÍPIOS, A PARTIR DA
ARRECADAÇÃO, DIÁRIA, SEM CONTER NOME E CNPJ DOS CONTRIBUINTES, PARA PRESERVAR O
SIGILO FISCAL, OPERANDO
INTEGRADO ao “Módulo
04/33 - Modelo Para Criação de Serviços Financeiros Digitais”, “Sub-Projeto
“Basileia 4 - Economia Digital - Atividades Econômicas Digitais - Setores
Econômicos Digitais - Moeda Virtual Única Para Todos os Países do Mundo
Garantida Por Cada Governo - Controle Descentralizado On-Line e “Real Time” de
Emissão de Moeda Virtual Única Pelos Bancos Centrais de Cada País, Garantida
Por Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real
Time”- Controle Centralizado On-Line e “Real Time” de Emissão de Moeda Virtual
Única Pelo Bis-Bank for International Settlements - Vinculação On-Line e “Real
Time” da Moeda Virtual Única ao Sistema de Pagamentos Internacional de Cada
País - Vinculação On-Line e “Real Time” da Moeda Virtual Única ao Blockchain e
as Reservas Internacionais de Cada País a Serem Controladas On-Line e “Real
Time” - Basiléia 4 Para Economia da “Era Industrial” no Brasil - Basiléia 5
Para a Economia Digital do Brasil - Basiléia 6 Para Economia da “Era
Industrial” dos Demais Países do Mundo - Basiléia 7 Para a Economia
Digital dos Demais Países do Mundo - Sub-Módulo 04.02/33”, pode permitir que os próprios investidores, nacionais e
internacionais, identifiquem os riscos macroeconômicos e microeconômicos que
podem afetar seus investimentos, permitir que o BACEN, como órgão regulador
tenha a “Gestão e
Governança da Economia Digital no Brasil”, diminuir, MUITO, A TAXA DE MORTALIDADE DE EMPRESAS NO
BRASIL, POIS PERMITIRIA AOS EMPREENDEDORES, NACIONAIS E ESTRANGEIROS, planejarem e gerirem seus negócios, com
base em dados, reais, do comportamento da economia do Brasil, no nível
macroeconômico e no nível microeconômico, atualizados quase que on-line,
diariamente, o que lhes permitiria conhecer, previamente, de forma ESTATÍSTICA,
a probabilidade de sucesso ou de fracasso do negócio a ser aberto ou a probabilidade
de CONTINUIDADE de sucesso ou de fracasso de negócio em
funcionamento, o que poderia gerar ENORME EFICIÊNCIA DE TODOS OS TIPOS NA ECONOMIA DIGITAL DO PAÍS, aumentando a COMPETITIVIDADE E A PRODUTIVIDADE
DA ECONOMIA DO BRASIL etc.
3. Da
incerteza provocada pela TAXA DE
JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa), pelos JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos), com o sistema
financeiro ao invés de ter ganhos passando a ter prejuízos, com o sistema financeiro
DEIXANDO DE DINAMIZAR os recursos financeiros existentes na
sociedade e NÃO GERANDO PODER DE COMPRA e NÃO GERANDO PODER DE
CONSUMO para os tomadores de empréstimos ou GERANDO PODER DE COMPRA
e GERANDO PODER DE CONSUMO para os tomadores de empréstimos em
patamar insuficiente para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO
de uma economia próspera, podem derivar “percepções erráticas” por
parte de agentes econômicos e, ao mesmo tempo, comportamentos microeconômicos
erráticos, parcialmente citados abaixo, extraídos do artigo “O risco da incerteza”, publicado em 29/09/2019, pela jornalista Ângela Bittencourt,
transcrito no item 8 abaixo:
“Maior incerteza
reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais
pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da
construção civil e de setores exportadores”
3.1 O risco da incerteza e os instrumentos de gestão de
variáveis microeconômicas para diminuição do risco da incerteza, do risco de
mercado e do risco de crédito
Fonte
- Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/o-risco-da-incerteza-e-os-instrumentos.html ou
Fonte - Link https://www.linkedin.com/pulse/o-risco-da-incerteza-e-os-instrumentos-gest%C3%A3o-vari%C3%A1veis-fran%C3%A7a/
3.2 “A incerteza é uma variável muito importante para a evolução da
atividade econômica e o Banco Central tem procurado captar o seu efeito nos
seus modelos macroeconômicos. Para avaliar o papel da incerteza, o BC avaliou
dados trimestrais de 23 países entre o 1º trimestre de 1998 e o 1º trimestre de
2019, informa o Relatório de Inflação do 3º trimestre” (vide item 8 abaixo).
3.3 Existem muitas outras variáveis que podem gerar essas “percepções erráticas” por parte de agentes econômicos, além das citadas no item anterior.
Por exemplo, a matéria intitulada “Mensagem
da França ao capitalismo é simples: adapte-se ou morra”, é um insumo importante para criação de “percepções erráticas”,
quando diz:
a) “Se não inventarmos um novo
capitalismo, soluções econômicas absurdas nos convencerão e nos levarão
diretamente à recessão”, disse Le Maire em entrevista no fim do mês passado”;
b) “Um exemplo fundamental para
ele é a Itália, onde o governo populista chegou ao poder em meio a uma onda de
indignação pública. O governo descartou rapidamente o manual da
responsabilidade fiscal, o que fez os rendimentos dos títulos subirem e a
confiança cair, ajudando a empurrar a economia para uma recessão”;
c) “O presidente Emmanuel
Macron e seu ministro de Finanças estão usando a presidência no Grupo dos Sete
para argumentar que o sistema alimenta a desigualdade”.
Fonte - Link https://exame.abril.com.br/economia/mensagem-da-franca-ao-capitalismo-e-simples-adapte-se-ou-morra/
3.4 O
aumento da incerteza,
a insuficiência de instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para
diminuição do risco da incerteza, a insuficiência de instrumentos de gestão de
variáveis microeconômicas para diminuição do risco de mercado e a a
insuficiência de instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para
diminuição do risco de crédito dos agentes econômicos, conjugado com a assimetria de informações dos agentes
econômicos quanto ao que de fato ocorre na economia real do seu país, em
decorrência de uma desaceleração econômica local ou mundial, tende a gerar “percepções erráticas”, que tem o potencial de produzir efeitos
paralisantes sobre toda a economia brasileira, em ambiente de recessão
econômica, pois existem instrumentos de gestão para as empresas, inclusive, que
utilizam Inteligência Artificial-IA e algoritmos estatísticos ( vide item 1.b anterior ou item
nº 7 abaixo - “Era do cidadão Cientista
de Dados chegou e o que isso mudará para você? - Ferramentas de software estão capacitando analistas de
negócios a gerar modelos analíticos e insights sem a ajuda de engenheiros de
software”), mas não existem instrumentos de gestão microeconômicos que
permitam para os agentes econômicos a tirada de conclusões macroeconômicas, a
partir da análise do histórico de comportamento das variáveis microeconômicas, utilizando
Inteligência Artificial-IA e algoritmos estatísticos, para que os agentes
econômicos possam separar o que é possível de ocorrer do que é de ocorrência
altamente improvável de acontecer, diante de uma desaceleração econômica
brasileira ou mundial, por exemplo, e de quais são as atividades econômicas que
serão mais afetadas, menos afetadas, não afetadas, ou terão crescimento, diante
de uma desaceleração econômica, no Brasil e no mundo, o que criaria um ambiente
mais racional e menos psicológico para balizar tomada de decisões de investimentos
pelos agentes econômicos diante de episódios de desaceleração econômica.
4. Por exemplo, bancos cortam crédito de forma generalizada na
economia, na presença de desaceleração econômica, mas cortam o crédito para
atividades econômicas de fato afetadas pela desaceleração econômica e, também,
cortam o crédito para atividades econômicas não afetadas pela desaceleração
econômica, em função de “percepções erráticas” sem base racional, criando problemas para as empresas e para os
indivíduos, por falta de crédito, em atividades econômicas que não foram de
fato afetadas pela desaceleração econômica, mas que passam a ser
afetadas, não pela desaceleração econômica em si, mas pelo corte de crédito,
indevido, promovido pelo Sistema Financeiro Nacional-SFN, por que o SFN, devido
a assimetria de informações, imagina que determinada atividade econômica vai
ser afetada pela desaceleração econômica, quando não vai ser afetada por
referida desaceleração econômica ou vai ser afetada, mas não da maneira
drástica que o SFN imagina. Percebeu por que “percepções erráticas”, por
assimetria de informações, são extremamente danosas para a economia do país e
para as atividades econômicas?
5. Por isso, sugeri ao BACEN criação de instrumentos de gestão
de crises, por meio de alteração da Resolução nº 2682, de 21/12/1999, para que
os agentes econômicos recebam dados agregados da microeconomia (código IBGE de
municípios e CNAE no último nível - seção, divisão, grupo, classe e subclasse,
conforme anexo), cujas informações para alimentação de referidos instrumentos
de gestão de crises seriam disponibilizados pela Receita Federal e por outros
órgãos da administração pública, para que os próprios agentes econômicos façam
a gestão do risco de mercado e do risco de crédito, decorrentes de crises
econômicas internas e externas, balizando suas decisões de investimentos não
mais na opinião de quem fala por meio da imprensa, mas com base em observações
objetivas, históricas, de dados de variáveis microeconômicas da economia real,
para que decidam se vão ou não retomar os investimentos no Brasil, e em que
atividades econômicas e em quais municípios, em função da eliminação da
assimetria de informações, outra grande causa de “percepções erráticas”:
5.1 CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA QUE OS EMPRESÁRIOS RETOMEM OS INVESTIMENTOS NO BRASIL - CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE CRISES PARA O SFN - DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS PELA RECEITA FEDERAL E POR OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PELO BACEN, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS QUE CONCEDAM CRÉDITO E PARA INVESTIDORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS - Alteração da Resolução nr. 2682, de 21/12/1999, para que instituições financeiras e instituições não financeiras que concedam crédito utilizem dados agregados disponibilizados pela Receita Federal e por outros órgãos da administração pública para gestão do risco de mercado e do risco de crédito decorrentes de crises econômicas internas e externas - Conforme matéria do Valor Econômico, constante do item 10, abaixo, O BRASIL VIVE A RECESSÃO DOS INVESTIMENTOS - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/05/criacao-de-instrumentos-de-gestao-para.html
Fim
6. Início da
transcrição da matéria:
No mundo,
60% dos grandes bancos ‘destroem’ valor (Valor Econômico)
Situação
se torna preocupante se considerado o ciclo econômico com juros negativos e
desaceleração global que vem pela frente e o ambiente de maior competição
proporcionado pelas fintechs
Fonte - Link https://valor.globo.com/financas/noticia/2019/10/22/no-mundo-60-dos-grandes-bancos-destroem-valor.ghtml
Estudo da
consultoria McKinsey releva que 60% dos mil maiores bancos do mundo,
considerando o critério de total de ativos, estão destruindo valor, isto é, com
os retornos abaixo do custo de capital. A situação se torna preocupante se
considerado o ciclo econômico com juros baixíssimos ou negativos e
desaceleração global que vem pela frente, e o ambiente de maior competição
proporcionado pelas fintechs.
“Um
conjunto de indicadores de fato revela que estamos chegando ao final de um
ciclo econômico e que o próximo será mais negativo, o que pode ser um desafio
ainda maior para esses bancos”, diz Alexandre Sawaya, líder da área de
instituições financeiras da McKinsey no Brasil.
Entre
2002 e 2007, os bancos viviam um momento chamado de “expansão insustentável”
pelo estudo. Nesse período, o retorno médio sobre os ativos tangíveis -
indicador de rentabilidade das instituições financeiras - era de 16,9%,
enquanto as receitas cresciam a um ritmo médio anual de 16,8%.
Já entre
2010 e 2018, período que sucedeu a crise econômica global chamado de “nova
realidade” no estudo, o retorno dos maiores bancos do mundo caiu a 10,5%, e as
receitas cresceram em média 3,6% ao ano.
Segundo
Sawaya, o crescimento mais tímido de retornos e receitas ocorreu porque, após a
crise mundial, os bancos diminuíram o nível de risco em suas atividades, o que
levou ao direcionamento dos negócios a mercados e segmentos menos rentáveis. Os
reguladores, por sua vez, impuseram algumas limitações de alavancagem, para
trazer mais segurança ao sistema financeiro.
Os bancos
dos países emergentes viram um declínio mais acentuado dos retornos, de 20% em
2013 para 14,1% em 2018, em parte devido à competição trazida por novas
tecnologias. Os pares dos mercados desenvolvidos, por sua vez, foram em busca
de produtividade e gerenciamento de riscos, elevando o retorno de 6,8% para
8,9% no período.
No
Brasil, após anos de retornos acima de 20%, a expectativa é que, daqui para
frente, devido à queda da taxa básica de juros à mínima histórica, as
instituições financeiras devam ter uma redução das margens. Os dados da
McKinsey já mostram que o retorno médio sobre ativos tangíveis foi de 19,8% no
ano passado.
Um sinal
de fim de ciclo para os bancos, segundo a Mckinsey, é que o avanço no crédito
das maiores instituições financeiras globais tem sido mais tímido. Entre 2017 e
2018, foi de 4%, o menor crescimento dos últimos cinco anos e abaixo do patamar
do Produto Interno Bruto (PIB) global de 6% no período. Na média entre 2013 e
2017, o crédito havia registrado um avanço de 5%, um ponto acima do PIB
mundial.
Outro
desafio enfrentado pelos bancos, além do cenário econômico, é o aumento da
competição vinda de fintechs e big techs. De acordo com o estudo, essas
empresas estão atacando os segmentos com maiores retornos em que os bancos
atuam, os quais representam aproximadamente 45% do total das receitas globais
das instituições financeiras.
As fintechs,
particularmente, têm recebido cada vez mais investimentos e ganhado escala. No
ano passado, os aportes nessas companhias somaram US$ 2,5 bilhões no mundo, um
avanço de 29% sobre o ano anterior. No total, são 40 unicórnios - startups que
valem mais de US$ 1 bilhão -, um grupo que reúne empresas com valor total
estimado em US$ 150 bilhões.
De acordo
com a McKinsey, localização, escala e modelo de negócio são os principais
pontos para explicar o fato de um banco criar ou destruir valor. “Bancos da
América Latina, inclusive Brasil, estão em uma região de mercado mais
favorável, enquanto a Europa hoje tem os retornos mais baixos”, diz Sawaya.
Parte da explicação está nas características da América Latina, como a baixa
penetração dos serviços bancários entre a população.
Considerando
essas características, a consultoria identificou que um terço da amostra
analisada está bastante fragilizada, uma vez que se encontram em mercados com
cenário econômico mais desafiador e são bancos que não têm escala. “Esses bancos
têm maior urgência em reagir”, disse o executivo.
Fonte - Link https://valor.globo.com/financas/noticia/2019/10/22/no-mundo-60-dos-grandes-bancos-destroem-valor.ghtml
Fim
7. Início da
transcrição da matéria:
Era do cidadão Cientista de Dados
chegou e o que isso mudará para você?
Ferramentas
de software estão capacitando analistas de negócios a gerar modelos analíticos
e insights sem a ajuda de engenheiros de software
Fonte - Link https://cio.com.br/era-do-cidadao-cientista-de-dados-chegou-e-o-que-isso-mudara-para-voce/
Clint
Boulton, CIO (EUA)
Hoje às
8h24
Os
cientistas de dados custam caro, apresentando um desafio para qualquer empresa
que não seja o Google, Facebook, Amazon ou Apple.
Os CIOs
que tiveram a sorte de tirá-los de grandes organizações de tecnologia ou
atraí-los diretamente da faculdade ficam orgulhosos enquanto falam sobre todas
as ideias de negócios que terão com os seus gurus de dados.
A IBM
espera que a demanda por cientistas de dados suba 28% até 2020 - e esse número
pode ser ainda maior. Para lidar com a escassez de talentos, as empresas estão
desenvolvendo softwares que fazem esse trabalho, criando efetivamente
cientistas de dados a partir de funcionários corporativos que não fazem parte
da equipe de TI.
De acordo
com o Gartner, a ciência de dados por software inclui recursos e práticas que
permitem aos usuários extrair informações preditivas e prescritivas dos dados
enquanto trabalham em posições fora dos campos de estatística e análise.
Esses
cientistas de dados são "usuários avançados", como analistas de
negócios que não têm formação em ciência da computação, mas podem executar
tarefas analíticas simples a moderadamente sofisticadas que anteriormente
exigiam mais conhecimento. Essa tem sido uma maneira útil de lidar com a escassez
de talentos.
"O
aumento da disponibilidade de ferramentas, tecnologia, dados e modelos está
permitindo a disseminação de insights para pessoas que normalmente não teriam
capacidade de se dar bem", diz Brandon Purcell, analista da Forrester
Research.
A ciência
dos dados foi democratizada para (quase) todos
A
tecnologia sempre encontra uma maneira de democratizar o acesso à informação.
Então o que mudou? No modelo tradicional - ainda praticado pela maioria das
empresas - os analistas de negócios ficam meses com alguém de TI e um cientista
de dados para planejar modelos com o objetivo de gerar insights preditivos, com
o especialista em data science construindo o modelo do zero.
Agora,
graças a ferramentas como o SPSS e o Alteryx da IBM, novos cientistas de dados
(conhecidos como Cidadão de Ciência de Dados), muitos com pouca ou nenhuma
experiência em codificação, utilizam softwares para obter insights. Essas
plataformas tornam "muito mais fácil para os analistas de linha de
negócios manipular dados do que no Excel", afirma Purcell.
A General
Motors, por exemplo, criou o Maxis, uma plataforma de análise que permite aos
usuários realizar consultas do tipo Google para obter previsões de vendas e
métricas operacionais, como desempenho da cadeia de suprimentos. A GM pode ser
uma exceção agora, mas muitas empresas optarão pela mesma abordagem em pouco
tempo, concordam os especialistas.
A ciência
de dados é um foco fundamental da gigante petrolífera Shell, onde os
funcionários analisam os petabytes de dados da empresa para gerar insights
operacionais e de negócios. Graças ao software de autoatendimento, os
funcionários que, de outra forma, talvez não pudessem usar a análise, agora
podem desfrutar das informações sem ajuda técnica. Por exemplo, a Shell usa o
software de autoatendimento da Alteryx para ajudar a executar modelos
preditivos que antecipam quando peças da máquina de perfuração de petróleo
poderão apresentar falhas.
"As
ferramentas de ciência de dados estão democratizando a ciência de dados, para
que mais pessoas possam fazer o trabalho", declara Daniel Jeavons, gerente
geral do centro de excelência em ciência de dados da Shell. Por outro lado, a
Shell utiliza "mecanismos poderosos", como o Google TensorFlow e a
biblioteca de deep learning MXNet, além das linguagens de programação Python e
R. "Sempre haverá um espectro que abrange o cientista de dados não
especializado e o cientista de dados profissional, e temos que apoiar os
dois."
O Cidadão
de Ciência de Dados, preenche a lacuna entre a análise realizada por usuários
de negócios e a análise avançada atribuída aos cientistas de dados. Já os
cientistas de dados profissionais criam e escalam modelos e algoritmos em toda
a empresa.
Convencidas
pela máxima já amplamente aceita de que os dados são o novo petróleo, muitas
empresas ficaram "seduzidas pelo glamour de análises complexas",
observa Joe DosSantos, vice-presidente sênior de informações corporativas do TD
Bank Group.
O TD Bank
usa uma ampla gama de ferramentas analíticas básicas e sofisticadas para melhor
alinhar os dados históricos e atuais dos clientes, bem como para conduzir
análises de fraude. Por exemplo, o banco usa o software da AtScale para ajudar
os usuários de negócios a consultar dados em tempo real do banco de dados
Hadoop e obter resultados rápidos. Os analistas do TD Bank visualizam as
informações no sistema de autoatendimento Tableau.
Cientistas
de dados ainda são desejados
Outros
fornecedores de software estão acelerando a tendência da democratização de
dados, geralmente empregando recursos de aprendizado de máquina (ML) e
inteligência artificial (IA) para criar modelos automatizados.
A
Salesforce, por exemplo, oferece o Einstein Prediction Builder, que permite aos
analistas de negócios criar modelos de IA personalizados, adicionando variáveis
para prever resultados. O Sensei da Adobe, outra ferramenta de software de
ML, ajuda os profissionais de marketing a criar campanhas em minutos,
economizando horas de trabalho.
Mais de
40% das tarefas de ciência de dados provavelmente serão automatizadas até 2020,
diz o Gartner. Para Purcell, essa abordagem automatizada de ML "será a
próxima geração da ciência de dados".
Obviamente,
nem todo desafio de big data será facilmente enfrentado por um Cidadão
Cientista de Dados. As empresas ainda precisam de estatísticos e outros
especialistas versados em técnicas matemáticas avançadas, revela Bill
Roberts, da Deloitte Consulting.
Além
disso, Roberts observa que, embora as ferramentas de autoatendimento possam
servir bem a uma empresa, se elas não funcionarem corretamente poderão gerar
problemas para a organização. Se algo der errado, talvez haja um problema com o
próprio algoritmo. "Quando há um problema, você precisa de alguém com
algum treinamento ou grau avançado que possa resolver isso", conclui.
Fonte - Link https://cio.com.br/era-do-cidadao-cientista-de-dados-chegou-e-o-que-isso-mudara-para-voce/
Fim
8. Início
da transcrição da matéria:
O risco da incerteza
Publicado em 29 de setembro de 2019
Angela Bittencourt
Jornalista
A incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica e o Banco Central tem procurado captar o seu efeito nos seus modelos macroeconômicos. Para avaliar o papel da incerteza, o BC avaliou dados trimestrais de 23 países entre o 1º trimestre de 1998 e o 1º trimestre de 2019, informa o Relatório de Inflação do 3º trimestre.
Conclusões:
1. Maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores.
2. Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor.
3. A incerteza diminui a eficiência alocativa de recursos na economia e, por tabela, o crescimento da produtividade.
4. As empresas contratam menos, treinam menos funcionários e também elevam menos os salários e tornam-se mais inclinadas a utilizar trabalhadores temporários, enquanto os trabalhadores ficam menos dispostos a mudar de emprego e essa combinação pode levar a menores salários e à menor produtividade dos trabalhadores.
5. Incerteza durante uma recuperação cíclica tornam essa mesma recuperação mais lenta.
6. A incerteza pode ser local e/ou global, sendo que a incerteza global tem efeitos relevantes sobre os ciclos econômicos.
9.
Início da transcrição da matéria:
McKinsey afirma que quase 60% dos bancos não sobreviveriam à uma
crise econômica
Por Thiago Catarino - 26 de outubro de 2019 - às 17:30 h
Bancos outrora foram a instituições que facilitaram a quebra do
monopólio monárquico permitindo certa liberdade e maior escala nas transações
mercantilistas. Com o passar do tempo, essas instituições centralizaram poder
estabelecendo uma nova forma de monopólio com a estrutura hierárquica
“moderninha” do século XVIII.
Nos últimos anos, vimos uma crescente mudança de comportamento
social. Com o advento das redes digitais, distância e velocidade mudaram a
forma como transacionamos valores em escala global. Nesse contexto, as
entidades centralizadas hierarquicamente formadas no século XVIII na forma de
bancos tornaram-se um grande funil para as transações globais.
“Uma década após a crise financeira global, os sinais de que o
setor bancário entrou na fase final do ciclo econômico são claros: o
crescimento em volumes e as receitas de primeira linha estão diminuindo, com
crescimento de empréstimos de apenas 4% em 2018 – o menor nos últimos cinco
anos e bons 150 pontos base (bps) abaixo do crescimento nominal do PIB”, disse
a gigane de consultoria McKinsey.
No entanto, quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o
suficiente para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última
análise da rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias
maneiras para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais
resilientes no novo paradigma de trocas.
A empresa de consultoria também alertou que os bancos estão cada
vez mais vulneráveis, pois não estão crescendo tão rapidamente, acrescentando
que a confiança dos investidores nos bancos está diminuindo. Ou seja, dentro
dos modelos centralizados, o loop de informação ganha camadas extras de
burocracia e intermediação (gargalo), causando uma sobrecarga e desgaste do
sistema. Obviamente, a última consequência é a incerteza no sistema legado
dessas instituições.
“A indústria global se aproxima ao final do ciclo com uma saúde
abaixo do ideal, com quase 60% dos bancos imprimindo retornos abaixo do custo
do patrimônio. Uma desaceleração econômica prolongada com taxas de juros baixas
ou até negativas pode causar mais estragos.”
A maioria dos bancos está com problemas por causa de “geografia,
escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos bancos que
fizessem “movimentos ousados no final do ciclo” para evitar o colapso quando
a próxima recessão ocorrer.
Como sugere a McKinsey, fusões, aquisições (M&A) e parcerias
podem ajudá-los melhorar sua tecnologia para escalar. No entanto, o relatório
curiosamente parece nadar contra a corrente. Parece orientar monopólios –
modelo estrutural enfermo que já apresenta seus sintomas na web 2.0. Google,
Facebook, Amazon já navegam sob os olhos atentos para a vigilância de dados.
Talvez esse modelo também já tenha trilhado seu curso.
Poder absoluto produz corrupção absoluta e dados são o novo
ouro. Na aurora desse novo ativo, é necessária a reformulação completa dos
sistemas sociais de organização que falharam conosco. Sistemas de hierarquia do
século XVIII que não escalam horizontalmente serão perpetuamente substituídas
por agentes centrados em redes. O Bitcoin é como a Internet, ele é a aplicação
original. Sobre esta camada está sendo construído o novo paradigma da troca, e
reformulando a noção do que é dinheiro.
Fonte
- Link https://www.criptofacil.com/mckinsey-afirma-que-quase-60-dos-bancos-nao-sobreviveriam-a-uma-crise-economica/
10.
Início da transcrição da matéria:
É bizarro,
mas faz sentido: na Europa, investidores estão pagando para emprestar dinheiro
ao governo
O que
eles estão temendo é que é o grande problema (atualizado)
Confira a tabela abaixo. A
coluna yield mostra os juros anuais pagos pelos títulos
públicos com prazo de 10 anos de duração.
Juros (yield) pagos pelos
títulos de 10 anos dos governos de cada país. Fonte: https://countryeconomy.com/bonds
Sim, você leu corretamente:
hoje, um investidor tem de pagar para emprestar dinheiro por
dez anos para os governos da Suíça, da Alemanha, da Dinamarca, da Holanda,
do Japão, da Áustria, da Finlândia, da França e da Bélgica.
Quem emprestar dinheiro para
estes governos receberá, daqui a 10 anos, um valor menor do que o emprestado.
A título de ilustração, quem
emprestar hoje 1.000 francos suíços para o governo da Suíça receberá de volta,
daqui a 10 anos, 938 francos suíços.
Quem emprestar 1.000 euros
para o governo da Alemanha receberá de volta, daqui a 10 anos, 965 euros.
Quem emprestar para o
governo da Suécia não pagará nada, mas também não receberá nada a mais após 10
anos.
Já quem emprestar para os
governos de Espanha e Portugal receberá juros de 0,41% e 0,48% ao ano,
respectivamente. Ou seja, se você emprestar 1.000 euros para o governo
espanhol, receberá daqui a 10 anos a impressionante soma de 1.041,76 euros. E
isso desconsiderando o imposto de renda.
Para prazos menores que
10 anos, o número de países com juros negativos em seus títulos públicos passa
a incluir Suécia, Irlanda, Espanha (!), Portugal (!!) e Itália (!!!). Portugal
e Espanha pagam juros negativos até os títulos de 5 anos de prazo. A Itália,
até os de 1 ano. Confira tudo aqui.
Já o governo da Dinamarca
está prestes a bater um recorde bizarro: falta 0,01 ponto percentual para ele
se tornar o primeiro governo do mundo a usufruir juros negativos
em todos os seus títulos públicos.
Com efeito, o volume de
dinheiro aplicado em títulos públicos com juros negativos atingiu um recorde
histórico: há simplesmente 12 trilhões de dólares aplicados
nestes títulos, como mostra este gráfico do Financial Times.
Evolução da quantidade de
dinheiro (em dólares) aplicado em títulos públicos com rentabilidade negativa
A pergunta é inevitável: por
que alguém aceitaria pagar para que o governo pegasse seu
dinheiro emprestado? Tal prática não vai contra toda a lógica financeira e, até
mesmo, da preferência temporal?
Comecemos pelo básico.
Não há escapatória
É fato que tal idéia seria
completamente inconcebível no mundo anterior à crise financeira de 2008. Mas aquele era outro mundo. Hoje, como
consequência de todos os programas de afrouxamento quantitativo realizado pelo Banco
Central Europeu, a prática de pagar para emprestar dinheiro ao governo já se
tornou norma na Europa.
Pior: ela faz total sentido
hoje.
De início, muitas pessoas,
normalmente leigas, se perguntam por que pagar para emprestar dinheiro ao
governo (que é o que ocorre quando as taxas de juros são negativas) sendo que
seria muito mais vantajoso simplesmente deixar o dinheiro parado. Afinal,
no primeiro caso, você está perdendo um pouco do dinheiro; no segundo, você
mantém a quantia original intacta.
Essa pergunta é típica de
quem não conhece o atual sistema financeiro e monetário. A esmagadora
maioria do dinheiro (mais de 85%) está na forma de dígitos eletrônicos; apenas
uma quantia mínima (não mais do que 10%) está na forma de cédulas e moedas
metálicas.
Sendo assim, simplesmente
não há como investidores e fundos de investimento que gerenciam bilhões de
euros — ou até mesmo aqueles que gerenciam "apenas" milhões de euros
— irem até o banco da esquina e sacarem tudo em espécie. Os bancos não
restituem em espécie esses valores. Eles são legalmente isentos, pelo governo,
de fazerem isso. O dinheiro eletrônico está "preso" no sistema
financeiro e não há como esses dígitos serem convertidos integralmente em
cédulas e moedas metálicas. Tudo o que os investidores podem fazer é
transferir dígitos eletrônicos de um lugar para outro. E só. Não há
como sair dos dígitos eletrônicos.
O Banco Central da Suíça,
por exemplo, já anunciou que os bancos não mais
têm de fornecer cédulas para nenhum fundo de investimento que queira sacar
dinheiro. Uma empresa de seguros tentou fazer isso, mas o banco se
recusou. O Banco Central da Suíça, portanto, fez uma declaração ao mundo:
ele deixou claro que não há como fugir do dinheiro eletrônico digital.
Portanto, dado que não há
como fugir desse arranjo monetário e bancário, a única maneira de grandes
investidores e grandes fundos de investimento preservarem seu capital é
investindo-o em ativos que é, ao menos em tese, são considerados
seguros e até mesmo "livre de riscos".
Ativos considerados seguros
são os títulos da dívida dos governos de países desenvolvidos. Já os ativos
considerados "livres de risco" são, principalmente, os títulos da
dívida dos governos alemão, suíço, holandês, austríaco e nórdicos. Para estes
últimos é direcionada a maior fatia do dinheiro dos grandes investidores e dos
fundos de investimento europeus. O restante está indo para os títulos de mais
curto prazo dos outros governos da Europa.
Adicionalmente, vale
enfatizar que, em uma situação em que as taxas de juros estão em queda, é possível
obter elevados ganhos de capital ao se comprar títulos de longo prazo:
à medida que os juros vão caindo ainda mais, os preços de
mercado desses títulos vão subindo.
Ou seja, se você comprar um
título por $ 100, e os juros caírem, você pode revender esse mesmo título por,
digamos, $ 102. Isso é uma taxa de retorno muito positiva, e nada
negativa.
O que vem por aí
Tendo entendido agora que
fundos de investimento e hedge funds não têm como converter em
papel-moeda todos os bilhões de euros sob sua administração — eles operam com
dígitos eletrônicos e esses dígitos eletrônicos podem apenas ser transferidos
de um lugar para outro —, fica mais fácil começar a entender o que se passa.
Mas por que então eles
simplesmente não deixam esse dinheiro parado em alguma conta-corrente de algum
banco?
Em primeiro lugar, porque
alguns bancos, obviamente, também já passaram a impor "juros
negativos" — ou seja, passaram a cobrar juros de seus correntistas.
Na Alemanha, desde
2016, dois grandes bancos passaram
a praticar taxas de juros negativas sobre depósitos acima de 100.000 euros. E
não só de empresas, mas também de pessoas físicas. Na Suíça, alguns bancos
também já estão fazendo o mesmo. Nada
garante que a prática não irá se disseminar.
Mas isso ainda é o de menos.
Ao menos por enquanto, a grande maioria dos bancos europeus ainda não adotou
essa prática. Logo, a pergunta permanece: por que então os grandes investidores
e fundos de investimento simplesmente não deixam esse dinheiro parado em alguma
conta-corrente de algum banco?
É aí que a encrenca se
revela. A julgar pelas atitudes destes investidores, tudo indica que, no
mínimo, eles não estão seguros nem quanto à solidez dos bancos europeus e nem
quanto à situação da economia europeia.
Falando mais claramente,
este fenômeno que está ocorrendo na Europa indica que:
1. Estes grandes investidores acreditam que uma crise econômica se
aproxima, o que tende a afetar os bancos.
2-a. Como consequência, há uma grande desconfiança em relação ao
sistema bancário europeu. Assim como
ocorreu no Chipre, caso os bancos europeus
quebrem não mais haverá pacotes de socorro com dinheiro público; os próprios
correntistas é que terão de socorrer seus respectivos bancos.
2-b. As regras da União Europeia, desde janeiro de 2016, proíbem
resgates bancários com dinheiro de impostos ("bail-outs"), permitindo
somente os "bail-ins", que é quando o dinheiro dos correntistas do
próprio banco é utilizado para recapitalizar o banco insolvente.
Em termos práticos, o
dinheiro que está nas contas-correntes, nas contas-poupança ou em CDBs é
confiscado e incorporado ao patrimônio líquido do banco, aumentando seu
capital. O dinheiro que até então era contabilizado como um passivo para
o banco torna-se um patrimônio líquido do banco.
3. E dado que os títulos públicos alemães, suíços,
dinamarqueses, holandeses e austríacos são vistos como mais seguros que quase
todos os outros, é para eles que vai a maior fatia do dinheiro.
Em um cenário de grandes
incertezas econômicas e de desconfiança em relação à solidez do sistema
bancário, investidores racionais fazem exatamente o que já estão fazendo agora:
eles direcionam seu capital para aqueles ativos mais seguros e mais líquidos
que existem, mesmo que para isso tenham de pagar uma taxa (os juros
negativos).
E eles pagam alegremente
essa taxa, desde que ela lhes garanta proteção.
Mais ainda: caso os juros
caiam ainda mais — o que significa que o preço dos títulos está subindo — é
possível auferir grandes lucros. E tudo indica que os juros
seguirão caindo. Logo, é uma situação ótima
do ponto de vista racional: você está em um porto seguro e ainda tem boas
chances de lucrar.
Os grandes investidores já
perceberam que os Bancos Centrais, principalmente o europeu, não só não deixarão as taxas de juros de longo prazo subir, como
ainda estão trabalhando para reduzi-las. Os BCs estão recorrendo a todos
os tipos de heterodoxias monetárias — desde
a compra de títulos governamentais de longo prazo até a compra de todos os
tipos de debêntures emitidos por empresas — para tentar manter baixas todas as taxas de juros de longo
prazo.
O Japão foi o primeiro a
fazer isso. Começou ainda no início da década de 2000. Após 2008, o
Fed fez o mesmo (mas interrompeu
essa política em 2014). O Banco Central
Europeu entrou na onda em 2010. O Banco Central da Suíça fez coro a partir
do final de 2011.
E, dado que as taxas de
longo prazo tendem a se manter em queda, faz total sentido para os grandes
investidores europeus continuar comprando títulos públicos.
Logo, eles estão fazendo
exatamente o que qualquer investidor racional faria em épocas de grande
incerteza: estão tentando manter seu principal.
Eles querem receber de volta
o máximo possível do valor total de que eles inicialmente abriram mão. Para
isso, aceitam pagar aos governos uma "taxa de custódia": afinal, é
melhor aplicar em títulos públicos e, na pior das hipóteses, pagar uma taxa por
isso do que aplicar em bancos e ver esses bancos quebrarem em uma nova recessão
e eles serem obrigados a abrir mão do seu dinheiro para socorrer os bancos.
E há também um bônus: caso
tudo "dê certo" — isto é, caso os juros destes títulos públicos
continuem caindo —, ainda é possível auferir um bom lucro com a venda
antecipada destes títulos.
Isso não ocorre nos EUA
Nos EUA, há um serviço
privado que não existe na Europa. São as contas CDARS (Certificate of Deposit Account Registry Service).
Quando você coloca seu
dinheiro em um CDARS, ele divide esse dinheiro em
várias contas bancárias entre mais de 3 mil bancos diferentes. Cada conta
bancária fica dentro do limite de US$ 250.000 garantido pelo FDIC (o FGC
americano) em caso de quebra bancária.
Ou seja, por meio dos CDARS,
os milionários e bilionários americanos podem dividir suas fortunas em mais de
3 mil bancos distintos, em montantes que não ultrapassam US$ 250.000 por banco,
de modo que o montante total acaba contando com a cobertura da
FDIC. Assim, eles têm a segurança de que serão totalmente restituídos em
caso de quebras bancárias, não perdendo nem um centavo.
Na Europa, tal serviço não
existe. Consequentemente, todos correm para os títulos dos governos, principalmente
alemão, suíço e nórdico, o que os empurra para o negativo. Já nos EUA, não há
esta urgência.
E este é um dos fatores
por que os títulos públicos americanos nunca entraram no negativo (outro fator é o fato de que o Fed nunca embarcou na
bizarrice de impor taxas de juros negativas sobre toda e qualquer quantidade de
dinheiro que os bancos comerciais depositam nele, como
faz o Banco Central Europeu).
Conclusão
As taxas de juros que os
grandes investidores europeus estão pagando aos governos
europeus em troca de seus títulos nada mais são do que um seguro contra uma
recessão e contra uma eventual insolvência bancária durante esta
recessão. Tal atitude faz sentido.
O fato de que milionários e
bilionários estão pagando para emprestar dinheiro aos governos europeus indica
que há um crescente temor de que haverá uma contração na economia européia. E
eles imaginam que esta contração tende a ser aguda.
Títulos públicos de vários
países (inclusive Portugal, Espanha e Itália) com juros negativos podem ser um
indicativo de um amplo temor entre os grandes investidores de que está se
avizinhando algo semelhante à crise de 2008-2009.
"Melhor uma perda
pequena e segura do que uma perda enorme e altamente provável" tornou-se o
mantra entre os grandes investidores europeus.
Trata-se de uma reação
perfeitamente sensata a um cenário pós-2008.
Fim
11. Qual é a origem das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos
JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro? Resposta: especulação
financeira.
11.1 O Sistema Financeiro Internacional
captou US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E
SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em recursos, financeiros, do investidor nº 1,
do investidor nº 2, do investidor nº 3, do investidor nº 4, do investidor nº 5
e do investidor “n”, pelo prazo de quatro anos, e paga, a esses investidores,
taxa de juros de, por exemplo, 0,25% a.a., por quatro anos, o que gerará, para
o Sistema Financeiro Internacional, o custo de US$ 6.862.681.507.957,03, nesse
período, conforme a tabela abaixo anexada (Juros pagos pelo
SFI.gif).
11.2 Após a captação, citada no item
anterior, o Sistema Financeiro Internacional aplicará esses recursos junto ao
tomador de empréstimos nº 1, ao tomador de empréstimos nº 2, ao tomador de
empréstimos nº 3, ao tomador de empréstimos nº 4, ao tomador de empréstimos nº
5, e ao tomador de empréstimos “n”, cobrando, desses tomadores de empréstimos,
pelo período de quatro anos, taxa de juros de 0,8% a.a., por exemplo, o que
gerará, para o Sistema Financeiro Internacional, a receita de US$
2.007.935.229.952,00, no período de quatro anos, conforme a tabela abaixo
anexada (Juros
recebidos pelo SFI.png).
11.3 No item anterior, o
capital de US$ 62.000.000.000.000.00 (Sessenta e dois trilhões de dólares)
emprestados pelo Sistema Financeiro Internacional representa empréstimos no
valor da soma de todos os bens disponíveis, na economia real, do Planeta Terra.
É como se o Sistema Financeiro Internacional separasse dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA
E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), em ativos,
atualmente disponíveis, captados de investidores ao redor do mundo, e
emprestasse parte desses recursos a todas as pessoas, físicas e jurídicas, do
Planeta Terra.
11.4 Neste exemplo, o resultado, para o
Sistema Financeiro Internacional, é a diferença entre os juros que paga para os
investidores e os juros que cobra dos tomadores de empréstimos, o que
representa taxa de juros, bruta, sem impostos, de 0,55% a.a., que,
tecnicamente, no mercado, se denomina de “spread” bancário, decorrente da
atividade de intermediação financeira, gerando, para o Sistema Financeiro
Internacional, neste caso, o resultado (PREJUÍZO), de US$
4.854.746.278.005,03, no período de quatro anos, conforme a tabela
abaixo anexada, o que, infelizmente, é a atual situação em que se encontra o
Sistema Financeiro Internacional, conforme a tabela abaixo
anexada (Resultado SFI.gif):
11.5 Pela tabela a seguir reproduzida (“Imagem
Derivativos Bancos EUA.gif”, em anexo”), existem quatro bancos americanos (JPMORGAN CHASE BANK NA, BANK OF AMERICA NA,
GOLDMAN SACHS BANK USA e CITIBANK NATIONAL ASSN) que possuem, em 31.12.2009, 95,07% do
montante de derivativos (US$ 212,4 TRILHÕES) que estão no Sistema Financeiro
Americano, o que pode ser consultado no site http://www.occ.treas.gov/ftp/release/2010-33a.pdf, página 23:
11.6 Essa “bagunça” tem como causa o
fato de o Governo Americano não estar conseguindo resolver os aspectos básicos da
crise, fazendo com que as dificuldades dos bancos americanos aumente,
exponencialmente, à medida que o tempo passa. Conforme tabela a seguir
transcrita, bem como anexada na seqüência, é possível visualizar o crescimento,
exponencial, de ativos, no Sistema Financeiros dos EUA, o que gera enormes
prejuízos, pois não há bens suficientes, na economia real, para gerar receitas
financeiras para pagar os investidores desses recursos financeiros em excesso:
“Imagem
Derivativos Bancos EUA. Evolução.gif”, em anexo
a) o JP MORGAN CHASE
BANK NA, detinha US$ 81,2 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que diminuiu
para US$ 78,5 TRILHÕES, em 12/2009;
b) o BANK OF AMERICA NA,
detinha US$ 39,9 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para US$
44,3 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 10%;
c) o GOLDMAN SACHS BANK
USA, detinha US$ 38,8 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para
US$ 41,6 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 7%;
d) o CITIBANK NATIONAL
ASSN, detinha US$ 29,6 TRILHÕES em derivativos, em 09/2008, e que aumentou para
US$ 37,5 TRILHÕES, em 12/2009, ou seja, aumento de 27%.
11.7 Apesar da crise mundial e da
insustentabilidade do Sistema Financeiro Internacional, as elites mundiais
continuam manipulando esse Sistema, arrastando para o fundo do poço bilhões de
vidas de famílias e crianças inocentes, conforme podemos ver no gráfico a
seguir, demonstrando o crescimento dos derivativos no Sistema Financeiro dos
EUA:
Imagem “Derivativos EUA.gif”, em anexo
11.8 O
leitor pode pensar que os problemas acima com derivativos estão localizados, exclusivamente, nos
EUA. Contudo, é um engano pensar que os
problemas acima com derivativos estão localizados,
exclusivamente, nos EUA. Por quê? Por quê o
Sistema Financeiro Internacional, ao longo do tempo, também, entrou no mercado de especulação
financeira com derivativos e, em função de o
Sistema Financeiro Internacional ter
passado a participar da especulação financeira com
derivativos, o total de derivativos, no mundo que, em 2002, era de US$ 127,6
TRILHÕES (CENTO E VINTE E SETE TRILHÕES E SEISCENTOS
BILHÕES DE DÓLARES), saltou para US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTES
BILHÕES DE DÓLARES), em 2008,
conforme gráfico, abaixo (Fonte:
página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes
para os Cidadãos do Mundo Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho,
da Associação Brasileira de Orçamento Público-ABOP).
Fonte: Página 57 do livro “A Crise Financeira Mundial”
11.9 “Nota-se aqui o crescimento
brutal dos derivativos em dezembro de cada ano, nesta data (maio/2009),
chegavam a quase US$ 592 trilhões de dólares valores nocionais, para um PIB
mundial que está em torno de 62 trilhões de dólares (ver a tabela do PIB de
guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/ 2195. html), conforme
mostrado na linha vermelha (a linha amarela representa o crescimento mundial).
11.10 Pelo que se vê, os derivativos
representam o novo câncer no mercado financeiro mundial. Estas são informações
oficiais do Banco de Compensações Mundiais (BIS da sigla em inglês). Analistas
de porte e confiáveis da crise concordam que enquanto não se reduzir 80% dessa
montanha de derivativos a crise não será superada.”. (Fonte: página 57 do livro “A Crise Financeira
Mundial - Uma perspectiva dos Emergentes para os Cidadãos do Mundo
Globalizado”, 2009, escrito por William Almeida de Carvalho, da Associação
Brasileira de Orçamento Público-ABOP).
11.11 POR ESSES DADOS, OFICIAIS, A SOMA
DOS DERIVATIVOS, NO MUNDO, ATINGE O MONTANTE DE US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E
TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES), ASSIM, DE FATO, HÁ EXCESSO DE
ATIVOS (EXCESSO DE
LIQUIDEZ) NO MERCADO GLOBAL, PROVOCADO
PELO PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA FINANCEIRA, EM DESCONFORMIDADE COM A RIQUEZA DA ECONOMIA REAL.
11.12 Os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES),
EM ATIVOS, REMUNERADOS, NO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL são
o “agente
oculto” que manipula, nos bastidores o PIB mundial, que está em torno de US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES DE DÓLARES). Ver a tabela do PIB de guerra publicado pela CIA no https://www.cia.gov/library/publications/the-world-fact-book/fieldes/ 2195, conforme item 11.9 anterior.
11.13 Conforme
o item anterior, o leitor percebe o tamanho do “poder”, financeiro, do
“agente oculto”? Há em torno de 10 (dez) vezes mais ativos -- US$
683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE
DÓLARES) --, REMUNERADOS, no Sistema Financeiro Internacional, do que bens -- US$ 62 TRILHÕES (SESSENTA E DOIS TRILHÕES
DE DÓLARES)-- , na economia, real, do Planeta Terra, capazes
de gerar receitas para pagar os juros que os investidores recebem, por
intermédio do Sistema Financeiro Internacional.
11.14 A origem das TAXAS DE JUROS NEGATIVAS e dos
JUROS REAIS NEGATIVOS no mundo inteiro, é a especulação financeira,
comandada pelo Sistema Financeiro Internacional, mas essa jogatina planetária
imoral criou o risco real de colapso da economia de todos os países do mundo,
em função da incerteza provocada pela TAXA DE
JUROS NEGATIVAS (taxa nominal de juros é negativa),
pelos JUROS REAIS NEGATIVOS (a taxa nominal de juros é positiva, mas descontada a
inflação, de fato, os juros são negativos) e da certeza de que o
sistema bancário de todos os países do mundo vai entrar em colapso, em pouco
tempo, com a continuidade das TAXAS DE JUROS
NEGATIVAS e dos JUROS REAIS
NEGATIVOS no mundo inteiro.
11.15 Conforme item 1.c anterior, “McKinsey afirma que quase 60% dos bancos
não sobreviveriam à uma crise econômica - Quase 60% dos bancos do mundo não são fortes o suficiente
para sobreviver à uma nova crise, disse a McKinsey em sua última análise da
rede bancária global. No mesmo relatório, a empresa sugeriu várias maneiras
para que bancos – instituições do século XVIII – tornem-se mais resilientes no
novo paradigma de trocas. A maioria dos bancos está com problemas por causa de
“geografia, escala, diferenciação e modelo de negócios”. A McKinsey pediu aos
bancos que fizessem “movimentos ousados no final do ciclo” para evitar o
colapso quando a próxima recessão ocorrer”.
11.16 O Sistema Financeiro Internacional não é forte o suficiente “para sobreviver à uma nova crise, conforme disse a McKinsey
em sua última análise da rede bancária global”, não só por que a “maioria dos
bancos está com problemas por causa de “geografia, escala, diferenciação e
modelo de negócios”.
11.17 Os Bancos Centrais teriam que desenvolver
ações coordenadas para que os US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados se transformem
em perda para os INVESTIDORES ESPECULADORES, preservando os ativos dos INVESTIDORES NÃO
ESPECULADORES (investidores
que fazem a economia real funcionar), MANTENDO A DINAMIZAÇÃO dos
recursos financeiros existentes na sociedade, para que se continue a GERAR PODER DE COMPRA
e se continue a GERAR PODER DE CONSUMO para os tomadores de
empréstimos para MANTER A SUSTENTABILIDADE e o EQUILÍBRIO
de uma economia próspera, medidas que, se adotadas, não amplificariam a desaceleração global, mantendo a
economia real em um círculo virtuoso, enquanto os INVESTIDORES ESPECULADORES,
sofreriam a maior parte da perda dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no
Sistema Financeiro Internacional, com impactos marginais na economia real,
apesar da perda das maior parte dos US$ 683,7 TRILHÕES (SEISCENTOS E
OITENTA E TRÊS TRILHÕES E SETECENTOS BILHÕES DE DÓLARES) em ativos remunerados existentes no
Sistema Financeiro Internacional pelos INVESTIDORES ESPECULADORES.
11.20 Observação – A) Dados extraídos da planilha “relatoriopordivisao.xlsx” (Dados, Informações e Gráficos Setoriais - Tabelas - Dados Setoriais por CNAE 2009 a 2013), disponibilizada pela Receita Federal no link http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing. B) Arquivo “Risco da Incerteza - 02.10.2019.doc”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing,
11.18 Se o faturamento das empresas passou de R$ 10,561 TRILHÕES (2009), para R$ 13,820 TRILHÕES (2013), crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES (31%) e receitas totais de R$ 62,015 TRILHÕES, envolvendo 87 atividades econômicas. Então, o que, por hipótese, pode explicar a mudança no espírito dos agentes econômicos (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa das expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria?
11.19 Hipóteses - Causas da incerteza - Impactos do risco da incerteza no risco de crédito, no risco de mercado e na diminuição generalizada da atividade econômica do Brasil, após 2014, mesmo quando não existiam fundamentos sólidos para pessimismo, nas atividades econômicas, que comprometessem o futuro da economia real (veremos que de 2009 a 2013, a receita tributada, ou seja, o faturamento das empresas utilizado como base de cálculo pela Receita Federal para cobrança de tributos, passou de R$ 10,561 TRILHÕES, em 2009, para R$ 13,820 TRILHÕES, em 2013, crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES, ou 31%, no período, com as receitas tributadas pela Receita Federal tendo atingido R$ 62,015 TRILHÕES, no acumulado do período em questão, envolvendo 87 atividades econômicas. Então, o que, por hipótese, pode explicar a mudança no espírito dos agentes econômicos (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa das expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria?), mas os agentes econômicos consideraram que a elevação da dívida pública comprometia o futuro do país, o Sistema Financeiro Nacional - SFN Cortou o Crédito Para Pessoas Físicas e Para Pessoas Jurídicas Por Assimetria de Informações Diante do “Agravamento da Crise Interna e Externa”, as Empresas Deixaram de Investir e Passaram a Demitir Seus Colaboradores – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/10/hipoteses-causas-da-incerteza-impactos.html
11.20 Observação – A) Dados extraídos da planilha “relatoriopordivisao.xlsx” (Dados, Informações e Gráficos Setoriais - Tabelas - Dados Setoriais por CNAE 2009 a 2013), disponibilizada pela Receita Federal no link http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2008-a-2012, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing. B) Arquivo “Risco da Incerteza - 02.10.2019.doc”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing,
11.21 Se consultarmos a aba “Receita Bruta 02”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx” (Dados, Informações e Gráficos Setoriais - Tabelas - Dados Setoriais por CNAE 2009 a 2013), disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, veremos que de 2009 a 2013, a receita tributada (faturamento das empresas utilizado como base de cálculo pela Receita Federal para cobrança de tributos) passou de R$ 10,561 TRILHÕES para R$ 13,820 TRILHÕES, crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES ou 31%, no período, com as receitas tributadas pela Receita Federal tendo atingido R$ 62,015 TRILHÕES, no acumulado do período em questão, conforme tabela a seguir, envolvendo 87 atividades econômicas, cujas receitas por atividade econômica estão listadas nas abas “Receita Bruta 01”, “Receita Bruta 03” e “Receita Bruta 04” da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”:
11.22 Na aba “Receita Bruta 05”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”, a seguir reproduzida, estão listadas 81 atividades econômicas com crescimento da receita bruta de 2009 para 2013, no total de R$ 3,280 TRILHÕES (Diferença na Receita Bruta de 2013 Relativamente a 2009 - R$):
11.23 Na aba “Receita Bruta 06”, da planilha “relatoriopordivisao.xlsx”, a seguir reproduzida, estão listadas 06 atividades econômicas com diminuição da receita bruta de 2009 para 2013, no total de R$ 21,580 BILHÕES (Diferença na Receita Bruta de 2013 Relativamente a 2009 - R$):
11.24 Até 2013, portanto, a economia do Brasil estava sólida no espírito dos agentes econômicos, tanto que de 2009 para 2013 a receita tributada (faturamento das empresas utilizado como base de cálculo pela Receita Federal para cobrança de tributos) passou de R$ 10,561 TRILHÕES, em 2009, para R$ 13,820 TRILHÕES, em 2013, crescimento de R$ 3,258 TRILHÕES, ou 31%, no período, com as receitas tributadas pela Receita Federal tendo atingido R$ 62,015 TRILHÕES, no acumulado de 2009 a 2013, conforme item 1 anterior. Então, o que, por hipótese, pode explicar a mudança no espírito dos agentes econômicos (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa da expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria?
11.25 O RISCO DA INCERTEZA PODE EXPLICAR A MUDANÇA NO ESPÍRITO DOS AGENTES ECONÔMICOS (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), que passaram a cortar crédito, a não investir, a demitir funcionários, levando a uma espiral negativa da expectativas econômicas que lançaram o Brasil em uma trajetória recessiva muito séria. Por quê?
11.26 De acordo com a jornalista Ângela Bittencourt, na sua matéria intitulada “O risco da incerteza”, publicada em 29/09/2019, no link https://www.linkedin.com/pulse/o-risco-da-incerteza-angela-bittencourt/, ao analisar trabalho do BACEN, disponível no link https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/ri/201909/ri201909p.pdf (Relatório de Inflação, Volume 21 - Número 3 - Setembro 2019”, página 61,“Incerteza e atividade econômica”):
Jornalista Ângela Bittencourt: “a incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica e o Banco Central tem procurado captar o seu efeito nos seus modelos macroeconômicos. Para avaliar o papel da incerteza, o BC avaliou dados trimestrais de 23 países entre o 1º trimestre de 1998 e o 1º trimestre de 2019, informa o Relatório de Inflação do 3º trimestre”, segundo a qual:
Conclusões
a) “Maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores”.
b) “Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor”.
c) “A incerteza diminui a eficiência alocativa de recursos na economia e, por tabela, o crescimento da produtividade”.
d) “As empresas contratam menos, treinam menos funcionários e também elevam menos os salários e tornam-se mais inclinadas a utilizar trabalhadores temporários, enquanto os trabalhadores ficam menos dispostos a mudar de emprego e essa combinação pode levar a menores salários e à menor produtividade dos trabalhadores”.
e) “Incerteza durante uma recuperação cíclica tornam essa mesma recuperação mais lenta”.
f) “A incerteza pode ser local e/ou global, sendo que a incerteza global tem efeitos relevantes sobre os ciclos econômicos”.
11.27 Todas as conclusões citadas pela jornalista Ângela Bittencourt acima (“a incerteza é uma variável muito importante para a evolução da atividade econômica, maior incerteza reduz investimento e a capacidade produtiva da economia, com efeitos mais pronunciados sobre investimentos irreversíveis e sobre investimentos da construção civil e de setores exportadores, Os consumidores reduzem o consumo e aumentam a poupança [preventivamente], com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor, etc.) são consequências da incerteza, mas como, por hipótese, a incerteza se instaura no espírito dos agentes econômicos e quais podem ser as variáveis que os agentes econômicos utilizam para criar sua própria visão de mundo pessimista que os levam a produzir comportamentos negativos, COM BASE EM UM SENTIMENTO PSICOLÓGICO DE INCERTEZA, que acaba gerando as conclusões (consequências da incerteza) citadas acima pela jornalista Ângela Bittencourt?
11.28 A título de hipótese nº 01, a ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕES DOS AGENTES ECONÔMICOS (empresas, empresários, instituições financeiras, banqueiros etc.), sobre o impacto real da crise externa, iniciada em 2008, sobre a economia do Brasil, gerou a “Incerteza nº 01” (SEPARAÇÃO ENTRE O QUE ERA O REAL IMPACTO SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, DECORRENTE DA CRISE EXTERNA E INTERNA E SOBRE A PREVISÃO DE IMPACTO PSICOLÓGICO IRREALISTA SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, DECORRENTE DA CRISE EXTERNA E INTERNA), incerteza essa que pode ter contribuído para que os agentes econômicos, com base na PREVISÃO DE IMPACTO PSICOLÓGICO IRREALISTA SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, decorrente da crise externa e interna, cortassem crédito na economia, em atividades econômicas que foram impactadas pela crise externa, iniciada em 2008, e, também, cortassem crédito sobre atividades econômicas que não foram impactadas pela crise externa, iniciada em 2008, o que criou, sem necessidade, uma crise criada pelo próprio comportamento errático dos agentes econômicos, que não tinha como base O REAL IMPACTO SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, DECORRENTE DA CRISE EXTERNA E INTERNA, mas tinha como base a PREVISÃO DE IMPACTO PSICOLÓGICO IRREALISTA SOBRE O AMBIENTE ECONÔMICO, decorrente da crise externa e interna. Importante registrar que a INCERTEZA é fator de grande impacto macroeconômico, conforme análise do BACEN, contida no tema O risco da incerteza e os instrumentos de gestão de variáveis microeconômicas para diminuição do risco da incerteza, do risco de mercado e do risco de crédito - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/09/o-risco-da-incerteza-e-os-instrumentos.html (vide item 4.5 abaixo):
11.29 A título de hipótese nº 02, a elevada irresponsabilidade fiscal e degradação das contas públicas, nos níveis municipal, estadual e federal, pode ter gerado a “Incerteza nº 02” (DEPRESSÃO, FUTURA, GRAVE, DA ATIVIDADE ECONÔMICA, EM DECORRÊNCIA DE AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, PARA PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA EM CRESCIMENTO EXPONENCIAL, GERANDO INCERTEZA QUANTO AO RETORNO DE INVESTIMENTOS NA MANUTENÇÃO E NO CRESCIMENTO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA), conforme análise “Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole”, a seguir resumida, o que contribuiu para que os agentes econômicos se tornassem cétidos em relação ao futuro da economia brasileira, afetando negativamente a evolução da atividade econômica, reduzindo investimentos e a capacidade produtiva da economia, consumidores reduzindo o consumo, com efeitos sobre gastos com bens duráveis e de maior valor, etc., o que, por sua vez, fez com que os fabricantes de produtos e serviços demitissem funcionários, dadas as perspectivas futuras negativas geradas pela incerteza fiscal, nos níveis federal, estadual e municipais, fazendo o desemprego explodir:
RESUMO
A) Identifica-se o tamanho das derrapagens fiscais, do Governo Federal, do Brasil, no “Portal da Transparência - Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014”, por meio do qual analisamos, minuciosamente, as contas nacionais, de forma integrada, buscando identificar a situação atual da situação, fiscal, do país, e que demonstrou que as contas públicas brasileiras estão com tendência de descontrole total. A dívida bruta do Governo Geral (Dívida Interna + Dívida Externa), estava em R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, e saltou para R$ 3,368 TRILHÕES, em 2013, crescimento de 71% no período, conforme aba “Histórico Dívida Pública 5”, da planilha “Divggp.xlsx”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing
B) No item 19, de referida análise, temos que do total de R$ 15.748.557.917.000,90 (R$ 15,7 TRILHÕES), em gastos, diretos, do Governo Federal, realizados entre 2004 e 2014, atualizados monetariamente -- valor sem atualização monetária é de R$ 12.198.072.173.459,50 (R$ 12,2 TRILHÕES) --, o programa “XXYZ - Pessoal, Encargos Sociais e Dívida” foi responsável por 74,093% (vide item seguinte) desses gastos:
C) Assim, de 2004 a 2014, de cada R$ 100,00, o Governo Federal utilizou R$ 74,09 para pagar, apenas, três despesas: pessoal, encargos sociais e dívidas:
D) No item nº 25, de referida análise, temos que a amortização e pagamento de juros da dívida pública federal (R$ 826,7 BILHÕES) representaram 56% do total das despesas do Governo Federal, em 2014 (R$ 1,47 TRILHÕES):
E) No item 69, de referida análise, temos a demonstração da crescente paralisia do Governo Federal, por falta de recursos, quase que integralmente direcionados para pagamento das três despesas citadas anteriormente, especialmente pagamento de juros e amortização da dívida pública federal bruta.
F) De 2004 a 2014, o Brasil teve 706 programas, mas deste total, apenas, 262 programas, continuam vigentes, em 2014.
G) houve redução de 63% na quantidade de programas, no Brasil, de 2004 a 2014, como decorrência, lógica, da falta de recursos públicos, cada vez mais comprometidos com o pagamento de amortização e juros da dívida pública federal e salários e encargos de servidores públicos.
H) No item nº 29, de referida análise, temos que a “Dívida Pública Federal Bruta” era de R$ 1.971.590.391.400,00 (R$ 1,9 TRILHÕES), em 2001, e saltou para R$ 3.466.519.331.480,00 (R$ 3,4 TRILHÕES), em 2014, acréscimo de R$ 1.494.928.940.080,00 (R$ 1,4 TRILHÕES), de 2001 a 2014, ou 76%, no período, em valores corrigidos monetariamente, ou seja, trata-se de crescimento real da “Dívida Pública Federal Bruta”, sem os efeitos inflacionários:
I) Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014 - Contas Nacionais - Análise Integrada - Situação Atual - Tendência de Descontrole:
Parte 01 - Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica.html
Parte 02 - Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html
Parte 03 - Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_64.html
J) Essas análises foram produzidas por meio da utilização de dados oficiais, extraídos do “Portal da Transparência”, mantido pela Controladoria Geral da União-CGU, disponível no link http://www.portaltransparencia.gov.br/
11.30 A título de mais evidências sobre a “Incerteza nº 02” (DEPRESSÃO, FUTURA, GRAVE, DA ATIVIDADE ECONÔMICA, EM DECORRÊNCIA DE AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, PARA PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA EM CRESCIMENTO EXPONENCIAL, GERANDO INCERTEZA QUANTO AO RETORNO DE INVESTIMENTOS NA MANUTENÇÃO E NO CRESCIMENTO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA), temos a matéria do Valor, intitulada “Não existe economia forte com Estado falido”, segundo a qual “Governos populistas, que usam dinheiro público para fazer “bondades”, são deletérios porque a conta sempre chega” e, dessa forma, a conta chegou:
Início de transcrição da matéria
Não existe economia forte com Estado falido
Governos populistas, que usam dinheiro público para fazer “bondades”, são deletérios porque a conta sempre chega.
02/10/2019 05h00 - Atualizado há 4 horas
Por Cristiano Romero, jornalista desde 1990. Formado pela Universidade de Brasília (UNB), trabalha no Valor desde a sua fundação.
Em maio de 2008, um pouco antes do ápice da última crise global, a economia brasileira navegava em águas aparentemente calmas, o país ganhou o selo de bom pagador de dívidas. No jargão do mercado, foi promovido pelas agências de classificação de risco ao grau de investimento, uma vez que a categorização é feita para orientar investidores estrangeiros. A obtenção do selo teve um simbolismo forte - a superação da “crise da dívida”, que quebrou o país em 1982, iniciando longo período de baixo investimento público em infraestrutura, desequilíbrio fiscal, baixo acesso a crédito externo e precariedade nos serviços oferecidos pelo Estado.
O grau de investimento permitiu que o Brasil - governo e empresas - passasse a tomar recursos no exterior a custos mais baixos. Uma companhia pode ser muito bem administrada, lucrativa e pouco endividada e, mesmo assim, não alcançar o grau de investimento, o que encarece seu financiamento. Isso ocorre quando o país onde a empresa está inserida tem governos irresponsáveis, que não prezam pelo equilíbrio das finanças públicas. A relação é direta.
Governante sem responsabilidade fiscal arruina a economia
Todo cidadão deveria ter consciência do seguinte: maus governos, especialmente, os populistas, que usam dinheiro público para promover “bondades”, em tese formuladas para melhorar a vida dos mais pobres, são deletérios porque a conta sempre chega. E quando chega, é proporcional ao tamanho do rombo promovido nas contas públicas. Todos perdemos e os que mais sofrem são justamente os pobres, a quem os demagogos prometem ajuda quando adotam políticas inconsistentes. Toda iniciativa do Estado, mesmo aquelas que a maioria julga corretas, como o Bolsa Família, deveria ser avaliada constantemente para evitar desperdícios. Seria uma forma também de impedir que os populistas aparecessem com fórmulas mágicas.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) eleva a taxa básica de juros (Selic) a alturas só alcançadas por espaçonaves americanas, o cidadão que se revoltar com a decisão deve realizar seu protesto na Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio do Planalto, em vez de no Setor de Autarquias, área de Brasília que abriga a imponente sede do Banco Central (BC). E não nos enganemos: a Selic está agora no menor patamar da história - 5,5% ao ano -, cairá mais até o fim do ano, provavelmente, abaixo de 5%, com o juro real (a taxa descontada a inflação) podendo chegar a 1%, mas, se as finanças públicas continuarem no vermelho e nada for feito além da reforma da Previdência, o juro voltará a níveis desconfortáveis no futuro próximo.
A história é conhecida e dispensa repetição de tão maçante, mas a ementa é necessária: em 2015, apenas sete anos depois de obter o grau de investimento, o Brasil perdeu o selo de bom pagador devido à expansão acelerada e insustentável dos gastos públicos nas três esferas de poder (União, Estados e municípios). Será que alguém considera coincidência a correlação entre esse fato e a longa crise que nos assola há longos seis anos, com recessão entre 2014 e 2016 e baixíssimo crescimento entre 2017 e 2019?
Se as finanças do governo não estão equilibradas, se o setor público gasta mais do que arrecada, isso, acredite, afeta negativamente inúmeros aspectos da sua vida, leitor. Endividado, o governo, inclusive o de políticos bem-intencionados, administra permanente escassez de recursos, fato que o obriga a fazer escolhas difíceis. A escassez piora a vida de quase todos. Alguns exemplos:
1) ruas e estradas onde se trafega ficam imprestáveis. Quando o serviço para cuidar dessa infraestrutura passa a ser fornecido por concessionários privados, custa os olhos da cara para o usuário que paga pedágio ou tarifa. Isso ocorre porque, ao fazer a concessão, os governantes, em geral, cobram valores de outorga e que tais altíssimos, com o objetivo de arrecadar e minorar o rombo fiscal. A fatura vai para o valor do pedágio e das tarifas;
2) sem dinheiro, os governos, com raras exceções, não se mexem ou não conseguem melhorar a qualidade de serviços públicos. Isso faz com que o cidadão não queira que seus filhos estudem em escolas públicas e não tenha coragem de internar seus filhos em hospitais públicos; quem não pode, não tem o que fazer; já quem tem dinheiro, põe os filhos em escolas particulares; bem preparados, os filhos de quem pode conseguem acesso às universidades públicas; os filhos dos pobres que chegam a algum lugar vão estudar em faculdades particulares, a maioria, de qualidade duvidosa;
3) a vida numa sociedade onde o Estado não equilibra as contas é mais cara. A carga de impostos é sempre mais alta, inclusive, que a de países ricos, para bancar as despesas do setor público, com destaque para o gasto com juros da dívida que não para de crescer. Se alguém lhe disser, leitor, que o governo brasileiro gasta muito com juros - 5% do PIB nos 12 meses encerrados em agosto, algo como R$ 350 bilhões - e que, portanto, é só baixar essa despesa que as coisas se resolvem, pergunte-lhe como fazer isso. Se ele disser que basta o governante dar uma canetada para reduzir essa conta, saiba que isso é mistificação. A conta de juros não é discricionária. Na verdade, é o resultado da boa ou má gestão fiscal;
4) o custo do crédito, nas economias regidas por Estados gastadores, é sempre impeditivo, especialmente para quem mais necessitam dele, ou seja, as famílias (que precisam de prazo para comprar bens duráveis, como automóveis, e adquirir a casa própria) e os pequenos empresários, que, sem financiamento, têm enorme dificuldade para empreender. Os juros na ponta, isto é, no crédito ao consumidor e às empresas, são elevados porque o governo se endivida muito e, assim, consome a maior parte da poupança disponível - no Brasil, além dessa, outras razões, como a concentração bancária, concorrem para o problema;
5) num país assim, os preços dos bens e serviços são mais altos do que na maioria das economias maduras, mesmo estas tendo moeda forte. É por essa razão que brasileiros de classe média alta fazem o enxoval de bebê e do casamento em Miami. A diferença de preços é tão grande que as famílias que viajam ao exterior voltam abarrotadas de produtos e se tornam alvos de fiscais da Receita Federal, que veem no excesso de bagagem dos turistas a tentativa dos mesmos de fazer comércio, prejudicando o fabricante nacional. Esta situação, originada pelo Estado ao qual estamos todos vinculados, mostra que “somos todos vítimas”.
Fonte - Link https://valor.globo.com/brasil/coluna/nao-existe-economia-forte-com-estado-falido.ghtml
Fim
Brasília-DF,
Brasil 02/11/2019
“Há glórias da inteligência e carências do sentimento.
Todos esses e outros mais grandiosos milagres da evolução, no entanto, não
conseguiram a paz da Humanidade nem a formação moral de todos para melhor” (DIVALDO FRANCO - Pelos
Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS - Momentos de Sublimação -
Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).
Atenciosamente,
Rogerounielo Rounielo de França
Advogado - OAB-SP 117.597
Participante
do Centro Espírita André Luiz-CEAL
Especialista em Direito
Público
Especialista em Marketing
- FGV - Núcleo de Brasília
Participante do Fórum de Discussão “Segundas Filosóficas”
- “http://segundasfilosoficas.org - “Somos capazes de sonhar com um mundo
melhor. Seremos também capazes de projetá-lo e de efetivamente construí-lo?”
Final
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