quinta-feira, 30 de abril de 2020

Como fica o mundo do trabalho após a covid-19

Como fica o mundo do trabalho após a covid-19

1. Vamos analisar a matéria do Valor Econômico, transcrita no item 19 abaixo, intitulada “Como fica o mundo do trabalho após a covid-19”, de onde selecionamos os trechos listados a seguir:




Observação: Esta análise consta do arquivo “Como fica o mundo do trabalho após a covid-19.docx”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing ou no link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/como-fica-o-mundo-do-trabalho-apos.html

a) “A tecnologia é uma saída para a recuperação de emprego e renda depois da pandemia, mas desde que não acentue as desigualdades”;

b) “Os 41,4 milhões de trabalhadores informais, como camelôs, são os mais afetados pelo isolamento social e têm mais dificuldades em se beneficiar da tecnologia”;

c) “O Estado precisará cumprir o papel de organizar a lógica da recuperação e alinhar as expectativas. Incertezas levam as pessoas a tomar decisões individuais. Mas a soma de decisões individuais em tempos de crise não leva para a superação da crise, e sim para o caos”, diz Fausto Augusto Júnior, diretor-técnico do Dieese”;

d) “Entre as certezas que a pandemia produziu, algumas tornam o cenário brasileiro mais dramático ao expor suas fragilidades: a informalidade, a invisibilidade de milhões de pessoas, a desigualdade no acesso a tecnologia e o fosso na educação. Mas também tem levado a sociedade a questionar políticas restritivas ao investimento público. “O Estado, que estava em baixa na visão dos tomadores de decisão e da própria população, voltou a estar em alta. Ao mesmo tempo, a restrição orçamentária piorou, levando a uma situação paradoxal: as pessoas vão querer mais Estado, mas o Estado poderá menos”, afirma Neri. Para ele, o governo precisa tratar com carinho a reestruturação econômica, especialmente com política de microcrédito e inovação para reerguer os negócios, olhando o futuro”;

e) “Ao chamar atenção para a vulnerabilidade de países da América Latina e do Caribe, o Banco Mundial, por meio do relatório “The Economy in the Time of Covid-19”, afirma que o conselho padrão na presença de choques adversos é proteger os trabalhadores, não os empregos, pois a maioria dos choques afeta empresas, setores ou locais específicos. MAS O BANCO SALIENTA QUE NÃO É O CASO DESTA CRISE: “Esse conselho não se aplica quando um choque econômico afeta todo mundo ao mesmo tempo. ALÉM DE CONSIDERAÇÕES SOCIAIS, AS RELAÇÕES ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO, QUE VOLTARIAM A SER LUCRATIVAS QUANDO A ECONOMIA VOLTASSE AO NORMAL, PODEM SER DISSOLVIDAS PERMANENTEMENTE DEVIDO AO CHOQUE. O CAPITAL HUMANO DO TRABALHO PODE SER PERDIDO, O QUE DIFICULTARÁ A RETOMADA DA PRODUÇÃO MAIS TARDE, na medida em que a crise recuar”;

f) “Diante disso, a organização recomenda o apoio a empregos e empresas em duas frentes. A primeira, a importantes empregadores ou exportadores, em setores como logística e serviços públicos, que possibilitam outras atividades econômicas. A segunda, a empresas que empregam uma parcela maior de mulheres e grupos socialmente desfavorecidos”;

g) “Dietze não vê como preservar empresas e empregos sem que haja melhora rápida na liquidez. Segundo ele, o crédito não está chegando na ponta, levando os pequenos e médios varejistas a executar demissões. Ele explica que, embora tenha havido redução no depósito compulsório dos bancos, estes aumentaram a aversão ao risco por causa da inadimplência, preferindo guardar os recursos a emprestar. Assim, defende que o Tesouro garanta parte dos empréstimos, o que ajudaria a manter as empresas vivas para cumprir a folha de pagamento e honrar aluguéis. PARTE DESSA GARANTIA SERIA COMPENSADA COM A MENOR QUEDA NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS. “É um cálculo que o governo deveria fazer”;

h) “E haja requalificação. Para se ter ideia, Osvaldo Lahoz Maia, gerente de inovação e tecnologia no Senai São Paulo, COMENTA QUE A VELOCIDADE DA TECNOLOGIA É TÃO ALTA QUE AQUILO QUE FOI APRENDIDO NO PRIMEIRO ANO DE ENGENHARIA PROVAVELMENTE NÃO SERÁ ÚTIL AO FIM DO CURSO. “SÃO PERDIDAS 30% DAS COMPETÊNCIAS DURANTE OS CINCO ANOS DO CURSO”, diz. O grande desafio dos sistemas de educação profissional é acompanhar a velocidade ditada pelas inovações digitais”;

i)Voltar ao normal, como se diz sobre o período pós-covid, será um desperdício, na visão de Grazi. “A gente até pode, como indivíduo ou como organização, tentar sair disso do jeito que entrou, mas seria lamentável. É o momento de se perguntar: ‘Quem quero ser e que história quero contar por ter vivido este momento?’.” A sua sugestão é refletir ao menos sobre uma linha do livro “A Sociedade do Cansaço”, do filósofo coreano Byung-chul Han: “Cada época possui as suas enfermidades fundamentais”. A deste 1º de Maio parece ser esta”.

1.1 A indústria automobilística é uma indústria altamente técnica, no que se refere as constantes pesquisas e inteligência, necessárias, para agir sobre o primeiro veículo do mundo, o Patent-Motorwagen, criado em 1886, e estarmos no patamar de alta tecnologia de inúmeros carros, fabricados por uma diversidade de fábricas ao redor do mundo.

2. A transformação do projeto do carro em um carro de fato, obedece a uma série de algoritmos que exigem trabalhadores com certo nível elevado de especialização, nível elevado de especialização esse não presente, logicamente, no usuário final do veículo, que vai dirigi-lo para atendimento de suas necessidades no dia a dia.

3. O cidadão que dirige um carro não necessita entender a infinidade de etapas intermediárias necessárias para criação de um veículo. Dirigir um carro, ao final, para o consumidor final, deve ser uma coisa extremamente simples, apesar de serem muito complexas as várias etapas intermediárias para criar um veículo.

4. O uso da tecnologia da informação (TI), voltada para realização de NEGÓCIOS DIGITAIS pelas microempresas, pelas pequenas empresas, e pelas pessoas físicas, não pode ser diferente do processo simples de dirigir um carro, senão nenhum tipo de tecnologia de difícil utilização pelo usuário final é popularizada e incorporada no dia a dia das microempresas, das pequenas empresas e das pessoas físicas. As tecnologias não podem ser complexas para uso do consumidor final, sob pena de serem ignoradas, em massa, pelo mercado, até que se tornem amigáveis e “FÁCEIS DE DIRIGIR”.

5. Quem não se lembra dos comandos do “DOS” (C:\> DIR /?), na emergente indústria dos computadores?

5.1 Você, no mínimo, tinha que ter alguma noção de lógica de programação para poder navegar em um computador convencional no início do seu surgimento, em função da complexidade de utilização dos comandos do “DOS” (C:\> DIR /?) pela imensa maioria das pessoas.

6. Até que um dia, inventaram o Windows Explorer, um gerenciador de arquivos e pastas do sistema Windows, utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, sem necessidade de você saber os comandos do “DOS”, o que permitiu a padronização e popularização do uso do computador, pela população em geral, adultos e crianças, sem necessidade de nenhum tipo de conhecimento técnico avançado, ou seja, ficou “FÁCIL DIRIGIR O COMPUTADOR” para as pessoas em geral, assim como ficou “FÁCIL DIRIGIR O CELULAR”, para as pessoas em geral, razão pela qual tanto computadores quanto celulares são utilizados no mundo inteiro, por todas as classes sociais, e por pessoas de todas as idades e credos religiosos.

7. As novas tecnologias tipo INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., estão no estágio, grosso modo, em que estava o computador e o complicado mundo dos comandos do “DOS” (C:\> DIR /?), na emergente indústria dos computadores???

8. Essas tecnologias (INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc.), ainda, são feitas por técnicos das empresas de TI, com visão de tecnologia da informação, mais estão voltadas para as necessidades dos usuários finais de incorporarem essas novas tecnologias no seu dia a dia por microempresas, por pequenas empresas e por pessoas físicas ou são criadas para serem utilizadas por grandes empresas que tem pessoal competente e qualificado, em departamentos de TI estruturados, para utilizá-las sem dificuldade???

8.1 Não digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para técnicos de outras empresas de TI utilizarem.

8.1.1 Digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para microempresas, para pequenas empresas e para pessoas comuns utilizarem, no seu dia a dia, para realização de “NEGÓCIOS DIGITAIS EXPONENCIAIS”.

9. Digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para pessoas do trabalho informal utilizarem, no seu dia a dia, assim como utilizam um celular, sem problema algum, apesar de não terem educação e instrução aprofundadas, o que não as impede de utilizar o celular para se relacionar com a família, com os amigos e de realizarem inúmeros negócios digitais, durante sua sobrevivência.

10. Digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para microempresas e pequenas empresas utilizarem, no seu dia a dia, assim como utilizam um celular, sem problema algum, apesar de não terem nenhum conhecimento aprofundado de TI.

11. Digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para microempresas e pequenas empresas utilizarem, no seu dia a dia, assim como utilizam um celular, sem problema algum, apesar de não terem nenhum conhecimento aprofundado de TI, PARA VENDER DIGITALMENTE SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS E SERVIÇOS E PARA VENDER DIGITALMENTE PRODUTOS DIGITAIS E SERVIÇOS DIGITAIS DE OUTRAS EMPRESAS DIGITAIS.

12. Digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para microempresas e pequenas empresas utilizarem, no seu dia a dia, assim como utilizam um celular, sem problema algum, apesar de não terem nenhum conhecimento aprofundado de TI, PARA VENDER DIGITALMENTE SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS E SERVIÇOS E PARA VENDER DIGITALMENTE SEGURO DE VIDA OU SEGURO DE VEÍCULOS, POR EXEMPLO, DE SEGURADORAS DO BRASIL E DO EXTERIOR, EM REDES SOCIAIS, DIVIDINDO CUSTOS E GANHOS DA VENDA DE UM SEGURO DE VIDA DIGITAL OU DE UM SEGURO DIGITAL DE CARRO COM A SEGURADORA DIGITAL, DO BRASIL OU DE OUTRA PARTE DO MUNDO.

13. Digo criar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., para microempresas e pequenas empresas utilizarem, no seu dia a dia, assim como utilizam um celular, sem problema algum, apesar de não terem nenhum conhecimento aprofundado de TI, PARA VENDER DIGITALMENTE SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS E SERVIÇOS E PARA VENDER DIGITALMENTE SEGURO DE VIDA OU SEGURO DE VEÍCULOS, POR EXEMPLO, DE SEGURADORAS DO BRASIL E/OU DO EXTERIOR, EM REDES SOCIAIS, DIVIDINDO CUSTOS E GANHOS DA VENDA DE UM SEGURO DE VIDA DIGITAL OU DE UM SEGURO DIGITAL DE CARRO COM A SEGURADORA DIGITAL, DO BRASIL OU DE OUTRA PARTE DO MUNDO, PARA QUE AS GRANDES EMPRESAS DIGITAIS TENHAM UMA “FORÇA DE VENDAS DIGITAL”, FORMADA POR “PESSOAS FÍSICAS DIGITAIS”, “MICROEMPRESAS DIGITAIS” E POR “PEQUENAS EMPRESAS DIGITAIS”, QUE ESTARÃO VENDENDO DIGITALMENTE PRODUTOS DIGITAIS E SERVIÇOS DIGITAIS DE GRANDES EMPRESAS DIGITAIS, UTILIZANDO (“PESSOAS FÍSICAS DIGITAIS”, “MICROEMPRESAS DIGITAIS” E “PEQUENAS EMPRESAS DIGITAIS”) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, ETC., COMO UTILIZAM UM CELULAR ATUALMENTE, PARA VENDA DIGITAL DE SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS OU PARA VENDA DIGITAL DE PRODUTOS DE TERCEIROS, NAS REDES SOCIAIS.

14. Esse salto tecnológico descrito anteriormente (microempresas e pequenas empresas utilizarem, no seu dia a dia, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, etc., assim como utilizam um celular, sem problema algum, apesar de não terem nenhum conhecimento aprofundado de TI, PARA VENDER DIGITALMENTE SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS E SERVIÇOS E PARA VENDER DIGITALMENTE SEGURO DE VIDA OU SEGURO DE VEÍCULOS, POR EXEMPLO, DE SEGURADORAS DO BRASIL E/OU DO EXTERIOR, EM REDES SOCIAIS, DIVIDINDO CUSTOS E GANHOS DA VENDA DE UM SEGURO DE VIDA DIGITAL OU DE UM SEGURO DIGITAL DE CARRO COM A SEGURADORA DIGITAL, DO BRASIL OU DE OUTRA PARTE DO MUNDO, PARA QUE AS GRANDES EMPRESAS DIGITAIS TENHAM UMA “FORÇA DE VENDAS DIGITAL”, FORMADA POR “PESSOAS FÍSICAS DIGITAIS”, “MICROEMPRESAS DIGITAIS” E POR “PEQUENAS EMPRESAS DIGITAIS”, QUE ESTARÃO VENDENDO DIGITALMENTE PRODUTOS DIGITAIS E SERVIÇOS DIGITAIS DE GRANDES EMPRESAS DIGITAIS, UTILIZANDO (“PESSOAS FÍSICAS DIGITAIS”, “MICROEMPRESAS DIGITAIS” E “PEQUENAS EMPRESAS DIGITAIS”) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, BLOCKHAIN, ETC., COMO UTILIZAM UM CELULAR ATUALMENTE, PARA VENDA DIGITAL DE SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS OU PARA VENDA DIGITAL DE PRODUTOS DE TERCEIROS, NAS REDES SOCIAIS) é mais do que necessário, se o Brasil e os demais países do mundo não quiserem criar um “FOSSO SOCIAL” com a implementação de tecnologias de TI, proprietárias, que só podem ser utilizadas por gênios de Harvard, senão não teríamos, por exemplo, um mercado de celulares que viabiliza a economia digital de “APP´s”, de várias microempresas, de pequenas empresas e de pessoas físicas, que vendem digitalmente produtos e serviços, diretamente, para seus consumidores digitais finais, via FACEBOOK, WHATSAPP, no celular, por exemplo.

15. Na atualidade, começam a surgir aqui e ali os “INVENTORES DO WINDOWS EXPLORER PARA BLOCKCHAIN”, a exemplo do EXPLORER (Windows Explorer, um gerenciador de arquivos e pastas do sistema Windows, utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, sem necessidade de você saber os comandos do “DOS”), para popularizar o uso da “BLOCKCHAIN” pela população, para ficar “FÁCIL DIRIGIR A BLOCKCHAIN”, assim como ficou “FÁCIL DIRIGIR O CELULAR” e assim como é “FÁCIL DIRIGIR UM VEÍCULO”.

15.1 Estamos falando (“INVENTORES DO WINDOWS EXPLORER PARA BLOCKCHAIN”) do “PROJETO CHINÊS QUE CRIA INTERFACE 'NÃO-BLOCKCHAIN', SEM NECESSIDADE DE DESENVOLVEDORES OU CÓDIGOS”, conforme matéria divulgada em 13/11/2019, disponível no link https://cointelegraph.com.br/press-releases/china-project-creates-un-blockchain-interface-no-developers-or-code, segundo a qual:


a) “A solução de limite zero Chain Factory divide a tecnologia blockchain em seus COMPONENTES INDEPENDENTES FUNDAMENTAIS, TIRANDO A BLOCKCHAIN DAS MÃOS DOS DESENVOLVEDORES E COLOCANDO-A NAS MÃOS DE USUÁRIOS EM TODO O MUNDO”;

b) “Após dois anos de intensa pesquisa e desenvolvimento, a NULS ALCANÇOU O MARCO INOVADOR, ABRINDO CAMINHO PARA O USO EM MASSA E A DISPONIBILIDADE DA TECNOLOGIA BLOCKCHAIN. A Chain Factory é uma interface de usuário passo a passo que permite a qualquer pessoa no mundo criar instantaneamente suas próprias blockchains personalizadas, sem a necessidade de desenvolvedores ou códigos”;

c) “A inovação vem do uso da ARQUITETURA MODULAR QUE APRIMORA A DISSOCIAÇÃO, PERMITINDO UMA ADAPTABILIDADE MAXIMIZADA DO PLUG-IN. ALÉM DA CRIAÇÃO DE BLOCKCHAINS, A CHAIN FACTORY FORNECE FERRAMENTAS DE ALTA QUALIDADE QUE SÃO PADRÃO EM QUALQUER BLOCKCHAIN, incluindo uma carteira e um explorador, com recursos mais padronizados planejados no quarto trimestre de 2019”;

d) “Para recursos adicionais e personalização, A FACTORY VEM COM UM MERCADO ONDE OS USUÁRIOS PODEM COMPRAR MÓDULOS DE CÓDIGO FECHADO OU BAIXAR OPÇÕES DE CÓDIGO ABERTO DE MÓDULOS DE APLICATIVOS RELACIONADOS AO SETOR, tais como: módulos da cadeia de suprimentos, módulos de dados oracle, módulos de implantação, módulos de transação em DEX, módulos de permissões de conta, módulos de privacidade anônimos, módulos de certicado de rastreabilidade, módulos de mecanismo de consenso e muitos outros”.

16. A NULS, PROJETO CHINÊS QUE CRIA INTERFACE 'NÃO-BLOCKCHAIN', SEM NECESSIDADE DE DESENVOLVEDORES OU CÓDIGOS, alcançará o estado da arte quando permitir que trabalhadores informais, no mundo inteiro, consigam utilizar a NULS como utilizam um celular atualmente.

16.1 Assim como a tecnologia BLOCKCHAIN está evoluindo para popularização pela NULS, as outras tecnologias (INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, etc) ou seguem o mesmo caminho de evolução para popularização de seu uso por qualquer pessoa ou essas tecnologias (INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS, etc) vão “ficar encubadas”, sem uso, ou serão substituídas por outras tecnologias que se popularizem e que “SEJAM FÁCEIS DE DIRIGIR” pela população em geral, assim como é “FÁCIL DIRIGIR UM VEÍCULO”, assim como ficou “FÁCIL DIRIGIR O CELULAR” e assim como ficará “FÁCIL DIRIGIR A BLOCKCHAIN”.

16.1.1 O protótipo se chamava *7 (lê-se “Star Seven”), um controle remoto com uma interface gráfica touchscreen (tela sensível ao toque), conforme você pode visualizar no link https://www.youtube.com/watch?v=1CsTH9S79qI, ou seja, a TECNOLOGIA TOUCHSCREEN (TELA SENSÍVEL AO TOQUE), UTILIZADA EM CELULARES ATUALMENTE, JÁ EXISTIA e sua união com a internet, somada à facilidade de uso, fizeram com que o celular com tela sensível ao toque “FICASSE FÁCIL DE DIRIGIR” por microempresas, por pequenas empresas, e por pessoas físicas de qualquer idade, escolaridade, nacionalidade, crença religiosa, INCLUSIVE POR TRABALHADORES INFORMAIS, razão pela qual a utilização de celulares, com tela sensível ao toque, DE CUSTO ACESSÍVEL PARA TODO E QUALQUER CONSUMIDOR, explodiu no mundo inteiro:


Para provar a viabilidade desta ideia, 13 pessoas trabalharam arduamente durante 18 meses. No verão de 1992 eles emergiram de um escritório de Sand Hill Road, no Menlo Park, com uma demonstração funcional da ideia inicial. O protótipo se chamava *7 (lê-se “Star Seven”), um controle remoto com uma interface gráfica touchscreen. Para o *7, foi criado um mascote, hoje amplamente conhecido no mundo Java, o Duke. O trabalho do Duke no *7 era ser um guia virtual ajudando e ensinando o usuário a utilizar o equipamento. O *7 tinha a habilidade de controlar diversos dispositivos e aplicações. James Gosling especificou uma nova linguagem de programação para o *7. Gosling decidiu batizá-la de “Oak”, que quer dizer carvalho, uma árvore que ele podia observar quando olhava através da sua janela – Fonte – Link https://pt.wikipedia.org/wiki/Java_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o)

17. Reproduzimos, a seguir, os itens 1.8 (páginas 36 a 38) e seguintes e os itens 1.8.5.1 e seguintes (páginas 39 a 46), do arquivo “Evite fracassos na transformacao digital.docx”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing, que contém o projeto do “Módulo 03/33 - Nova Ordem Mundial - Moeda Digital Única - Processamento de Informações Por Meio de Entrelaçamento Quântico de Partículas - Manual Estratégico, Tático, Técnico, Tecnológico, Jurídico Digital, Operacional e Introdutório do Processamento Geométrico Quântico nº 01”, protocolado e registrado sob o nº 913310, em 02/09/2016, no 1º OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL, TÍTULOS E DOCUMENTOS E PESSOAS JURÍDICAS DE BRASÍLIA-DF (CARTÓRIO MARCELO RIBAS), Setor Comercial Sul-SCS, Quadra 08, Bloco B-60, Sala 140-E, 1º andar, Edifício Venâncio 2000, Brasília-DF - CEP 70.333-900, fone - (61) 3224-4026:

1.8 A “Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, a partir dos 08 minutos e 36 segundos, foi criada para realizar a missão social de tornar o Brasil e os demais países do mundo mais abertos e conectados, digitalmente, com segurança, buscando criar condições para “DESENVOLVIMENTO DE NOVO MODELO CIVILIZATÓRIO DIGITAL NO PLANETA TERRA”, razão pela qual, no seu âmbito de gestão, recomenda-se a expressa proibição da prevalência de interesses particulares ou empresariais, que não sejam o de buscar a evolução da humanidade, privilegiando o Ser Humano, sua dignidade, honra, liberdade e cidadania mundial, valores hierarquicamente superiores à mera busca de resultados materiais de curto prazo.

1.8.1 A “Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, possibilita a inter-conexão, simultaneamente, entre “Fornecedores Virtuais”, “Compradores Virtuais”, “Clientes Digitais” e “Empreendedores Virtuais”, que poderão “Vender Digitalmente”, produtos e serviços, digitais, “fabricados” por quaisquer “Fornecedores Virtuais”, para “Consumidores Digitais”, do Brasil, e para “Consumidores Digitais”, dos demais países do mundo, o que gera renda para o próprio sustento de referidos “Empreendedores Virtuais” e suas respectivas famílias, possibilitando, assim, instituição de políticas digitais, da iniciativa privada (organizações empresariais e organizações não empresariais) e, também, instituição de políticas digitais, dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, para combater o desemprego estrutural, provocado pela profunda recessão da “Economia da Era Industrial”, do Brasil, e pela profunda recessão da “Economia da Era Industrial”, dos demais países do mundo, por meio do incentivo ao “Empreendedorismo Virtual”.

1.8.1.1 O conceito de Empreendedorismo Virtual” é muito próximo ao conceito de “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”.

1.8.1.2 O “F-commerce” é uma loja virtual, construída dentro do ambiente do Facebook, rede social com centenas de milhões de usuários ativos diariamente, consumindo e compartilhando conteúdo.

1.8.1.3 No Brasil, segundo dados do próprio Facebook, referida rede tem 89 milhões de usuários mensais ativos.

1.8.1.4 O “F-commerce” utiliza o grande potencial de público para impulsionar “vendas-online”, de produtos e serviços, “fabricados” por “Fornecedores Virtuais”, entregues a “Empreendedores Virtuais”, aqui designados, também, como “Vendedores Virtuais Autônomos”, que os entregam a “Compradores Virtuais”, presentes na rede do Facebook (amigos ou conhecidos dos “Empreendedores Virtuais” ou “Vendedores Virtuais Autônomos”).

1.8.1.5 Dessa forma, o “Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo”, ao “Vender Digitalmente”, por exemplo, produtos de fabricantes de roupas, “Vender Digitalmente” sapatos, “Vender Digitalmente” produtos de fabricantes de eletroeletrônicos etc., recebe comissão sobre essas “Vendas Virtuais”, de referidos produtos e serviços, realizadas por intermédio do Facebook-Commerce” ou “F-commerce” (canal de vendas).

1.8.1.6 O “Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo” pode simplesmente comprar diretamente os produtos do “Fornecedor Virtual” para revendê-los, por preço maior, no Facebook-Commerce” ou “F-commerce”, para “Compradores Virtuais”.

1.8.1.7 Qual é a diferença entre o Empreendedorismo Virtual”, tratado neste manual, e o “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”?

1.8.1.8 A diferença entre o Empreendedorismo Virtual”, tratado neste manual, e o “Facebook-Commerce” ou “F-commerce”, está no fato de que o Empreendedor Virtual” ou “Vendedor Virtual Autônomo” utilizará a REDE VIRTUAL DE CONEXÃO ÚNICA, PARA SERVIR, CONJUNTAMENTE, ÀS ORGANIZAÇÕES DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DE SERVIÇOS, PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS CLIENTES DIGITAIS, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo, para ter acesso à Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, e, dessa forma, se conectar, simultaneamente, com vários “Fornecedores Virtuais” e com vários “Compradores Virtuais”, em ambientes eletrônicos, diferentes (na rua, por geolocalização, na “Internet das Coisas”, na Web, no mobile, em terminais de auto-atendimento das instituições financeiras etc.), para efetuar “Vendas Virtuais”, a qualquer momento, em qualquer canal, em qualquer cidade, em qualquer Estado do Brasil etc., sem as limitações de ter que utilizar, apenas, a rede social “Facebook”, no exercício, diário, de sua atividade econômica digital remunerada.

1.8.5.1 O estudo intitulado o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”, da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, MOSTRA O LADO POSITIVO DO AVANÇO DA ECONOMIA DIGITAL, com “criação de 900 mil empregos por ano”, e geração de receitas de US$ 195 bilhões na América Latina, o equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do PIB”.

1.8.5.2 O estudo do Global Center for Digital Business Transformation (DBT Center) MOSTRA O LADO NEGATIVO DO AVANÇO DA ECONOMIA DIGITAL, pois a transformação digital poderá fechar 40% das empresas tradicionais até 2020, o que significa dizer que o avanço da economia digital criará empresas novas e criará novos tipos de empregos, conforme estudo intitulado o “Ecossistema e a Economia Digital na América Latina”, da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe-Cepal, mas, também, simultaneamente, o avanço da economia digital destruirá muitas empresas antigas e destruirá muitos empregos tradicionais, conforme referido estudo do DBT Center.

1.8.5.2.1 A transformação digital, portanto, em resumo, destruirá empresas antigas e destruirá empregos tradicionais, mas, simultaneamente, criará empresas novas e criará novos tipos de empregos.

1.8.5.2.2 A transformação digital afetará, mais profundamente, do lado negativo, os micros e os pequenos negócios, que poderão ou não sobreviver ao processo de disrupção digital, da “Economia da Era Industrial”, se transformando digitalmente, rapidamente, para a economia digital, e se mantendo “Competitivos Digitalmente”, por si mesmos, na economia digital, dependendo da forma como os governos do Brasil e dos demais países do mundo, fomentarem o desenvolvimento da economia digital, dentro de suas fronteiras.

1.8.5.2.3 Antes, porém, de explicarmos as razões da preocupação, citada no item anterior (possibilidade da não sobrevivência dos micros e dos pequenos negócios, durante o processo de disrupção digital, das economias tradicionais, da alta probabilidade de parcela, significativa, dos micros e dos pequenos negócios, tradicionais, não conseguirem se transformarem, digitalmente, rapidamente, para se inserirem, por si mesmos, na economia digital, e/ou da alta probabilidade de parcela, significativa, dos micros e os pequenos negócios, digitais, não conseguirem se manterem “Competitivos Digitalmente”, por si mesmos, na economia digital) registramos, no item seguinte, primeiro, a estratégia, acertada, da ONU, de criar políticas, estratégicas, para a humanidade buscar fomentar os micro e pequenos negócios, para o desenvolvimento socioeconômico sustentável.

1.9 O “Fomento a micros e pequenos negócios é aposta da ONU para o desenvolvimento socioeconômico sustentável”, conforme matéria divulgada em 03/02/2016, pelo Governo do Estado de Tocantins, localizado no Brasil, disponível no link http://portal.to.gov.br/noticia/2016/2/3/fomento-a-micros-e-pequenos-negocios-e-aposta-da-onu-para-o-desenvolvimento-socioeconomico-sustentavel/, parcialmente transcrita a seguir, mas é muito importante enfatizar, sobre esse assunto, que a disrupção digital exterminará, de forma significativa, os micros e os pequenos negócios, em massa, nos próximos 07 (sete anos), gerando desemprego, estrutural, EM MASSA, dos trabalhadores atuais, que ocupam empregos tradicionais, em extinção, em micros e pequenos negócios, em extinção, trabalhadores esses que não conseguirão ocupar novos tipos de empregos, na economia digital, por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm RECURSOS FINANCEIROS, e/ou por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, e/ou por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, e/ou por que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm a FORMAÇÃO, necessárias, para se inserir, por si mesmos, rapidamente, na economia digital, se transformando digitalmente, e se manterem “Competitivos Digitalmente”, se não for criada, rapidamente, a Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0,  e se não for criada, rapidamente, ainda, a “REDE VIRTUAL ÚNICA DE CONEXÃO PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS “CLIENTES DIGITAIS”, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo (lista as vantagens da criação de referida “Rede Virtual Única” para organizações da indústria, do comércio e de serviços acessarem as mesmas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos demais países do mundo):

I.) “Os 17 Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis apresentados no Seminário Estadual Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, realizado nesta quarta-feira, 3, no auditório do Palácio Araguaia, formam uma ferramenta de planejamento para os próximos 15 anos que engloba a questão da sustentabilidade tanto na dimensão econômica, quanto social e ambiental”.

II.) “Uma das apostas da ONU para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável é fomentar e fortalecer os micros e pequenos negócios, que atualmente são responsáveis por 90% do volume de negócios e até 60% dos empregos gerados no mundo”.

III.) “E as pequenas empresas são uma ferramenta importante para descentralizar o desenvolvimento socioeconômico, pois podem gerar renda para famílias de pequenas cidades”.

IV.) “Embora os objetivos sejam em nível global, o desafio é conseguir que todos os atores envolvidos nessa mudança, principalmente do setor econômico, adotem uma nova postura diante desse cenário de crise socioambiental”.

1.10 Prosseguindo com a análise, apesar de as organizações da indústria, do comércio e de serviços, localizadas no Brasil, e localizadas nos demais países do mundo, perderem negócios, receitas e “Competitividade Digital”, por falhas, estruturais, ao não estarem integralmente preparadas para atuarem na economia digital, não podem referidas organizações e não podem os Governos, dos diversos países, do mundo, fomentarem o desenvolvimento da economia digital, de qualquer forma e de qualquer jeito, se desejarem a sobrevivência dos micros e dos pequenos negócios, no processo de disrupção digital, e se desejarem que parcela, significativa, dos micros e dos pequenos negócios, tradicionais, consigam se transformarem, digitalmente, rapidamente, para se inserirem, com a ajuda dos respectivos Governos e respectivas sociedades civis organizadas, na economia digital de seus países, por que, sozinhos, referidos micros e pequenos negócios, apresentam grande probabilidade de fracassarem, nas suas respectivas aventuras de se transformarem digitalmente, para se inserirem, por si mesmos, na economia digital, de seus países de origem. Explicamos esse ponto de vista, preocupante, no próximo item!

2. Se o Brasil e os diversos países do mundo, não planejarem, estrategicamente e adequadamente, as ações para impulsionar o desenvolvimento de setores econômicos digitais e de atividades econômicas digitais, na economia digital, dentro de suas fronteiras, poderão agravar, ainda mais, o desemprego estrutural, já existente, e acelerar, ainda mais, as demissões de trabalhadores, em massa, no processo de demissão, em massa, de trabalhadores, que já está em andamento, em todos os países do planeta terra, por causa da recessão econômica, interna de cada país, e/ou por causa da recessão econômica, nos demais países do mundo, uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm RECURSOS FINANCEIROS, e/ou uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm as COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, e/ou uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, e/ou uma vez que os trabalhadores atuais, na “Economia da Era Industrial”, não têm FORMAÇÃO, para inseri-los, por si mesmos, rapidamente, na economia digital, transformando-os digitalmente, para capacitá-los para aumentar sua “Competitividade Digital”, por si mesmos, para o exercício de novos tipos de empregos, na economia digital, se não for criada, rapidamente, a Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, e se não for criada, rapidamente, ainda, a “REDE VIRTUAL ÚNICA DE CONEXÃO PARA ACESSAR AS MESMAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, DOS MESMOS “CLIENTES DIGITAIS”, NO MUNDO VIRTUAL”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo (lista as vantagens da criação de referida “Rede Virtual Única” para organizações da indústria, do comércio e de serviços acessarem as mesmas “Experiências Eletrônicas”, dos mesmos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos demais países do mundo) e, dessa forma, passariam referidos trabalhadores, da “Economia da Era Industrial”, não qualificados, para ocuparem novos tipos de empregos, em setores econômicos digitais, e em atividades econômicas digitais, na economia digital, a engrossar as fileiras dos desempregados e desesperados, se a economia digital for implementada de qualquer maneira, no Brasil, e nos demais países do mundo.

2.1 Por que os micros e os pequenos negócios deveriam merecer atenção especial, durante o processo de transformação digital, para a economia digital, no Brasil e nos demais países do mundo?

2.1.1 Por que as “Micro e pequenas empresas geram 75% dos empregos no Brasil”, conforme título de matéria disponível no link http://videos.bol.uol.com.br/video/micro-e-pequenas-empresas-geram-75-dos-empregos-no-brasil-04024D183872D8993326, divulgada em 11/09/2012, segundo o qual “As micro e pequenas empresas contribuem com 75% das vagas criadas no mercado de trabalho brasileiro, de acordo com dados do Sebrae”.

2.1.2 Se os micros e os pequenos negócios, no Brasil, e nos demais países do mundo, não tiverem acesso, facilitado, a uma Rede Virtual Única, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, haverá enormes problemas sociais, com a possibilidade de extinção de 75% das vagas de empregos formais, tradicionais, que deixariam de ser geradas, no Brasil, pelos micros e pequenos negócios, por força de disrupção digital, de setores econômicos e atividades econômicas, da “Era da Economia Industrial”, disrupção digital essa que vai exterminar referidos micros e pequenos negócios, nos próximos 07 (sete) anos, em função da obsolescência de seus modelos de negócios, tradicionais, criados para a “Era da Economia Industrial”, em acelerado processo de extinção.

2.1.3 Com é grande probabilidade de que micros e pequenos negócios, no Brasil, e nos demais países do mundo, não consigam se transformar digitalmente, rapidamente, sozinhos, para se inserirem, na economia digital, do Brasil, e dos demais países do mundo, e consigam se manter “Competitivos Digitalmente”, sozinhos, na economia digital, do Brasil e na economia digital, dos demais países do mundo, por que não possuem conhecimento, e/ou por que não possuem recursos, financeiros, suficientes, para criação de “Rede Virtual Própria”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital dos demais países do mundo, tende a ser grande a quantidade de micros e de pequenos negócios, que não conseguirão se transformar, digitalmente, no Brasil, e nos demais países do mundo, para criarem novos micros negócios, digitais, e criarem novos pequenos negócios, digitais, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e dos demais países do mundo, na mesma proporção em que serão extintos micros e pequenos negócios, da “Economia da Era Industrial”, de forma a serem gerados novos tipos de empregos, para serem preenchidos, pelos trabalhadores, da “Economia da Era Industrial”, que serão dispensados, de seus empregos, tradicionais, pela extinção de empregos tradicionais, provocados pelo avanço da “Economia Digital”.

2.1.3.1 Percebeu que a transformação digital, da “Economia da Era Industrial”, para a economia digital, não pode ser efetuada de qualquer forma e não pode ser efetuada de qualquer jeito?

2.1.4 Para os micros e os pequenos negócios, no Brasil, e para os micros e os pequenos negócios, nos demais países do mundo, é fundamental a criação de “Rede Virtual Única”, para acesso às “Experiências Eletrônicas”, dos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, descrita nos itens 48.4 a 48.17, abaixo, destinada às “Organizações Digitais”, da indústria, destinada às “Organizações Digitais”, do comércio, e destinada às “Organizações Digitais”, de serviços, de forma que os micros e os pequenos negócios, da “Economia da Era Industrial”, possam acessar, por intermédio dessa referida Rede Virtual Única, as “Experiências Eletrônicas”, dos “Clientes Digitais”, no “Mundo Virtual”, para “Venderem Digitalmente”, seus produtos e serviços, digitais, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, utilizando Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, senão referidos micros e pequenos negócios não vão conseguir “sobreviver”, se inserindo, sozinhos, em setores econômicos digitais e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo, e se manterem “Competitivos Digitalmente”, sozinhos, em setores econômicos digitais, e em atividades econômicas digitais, na economia digital, do Brasil, e na economia digital, dos demais países do mundo. Percebeu minha preocupação, citada anteriormente, no item 1.10?

2.2 A primeira cautela que qualquer organização e qualquer país deveriam ter, para desenvolver a economia digital, ou para promover sua própria transformação digital, passando da Economia da Era Industrial”, para a “economia digital”, seria possuir planejamento estratégico, para setores econômicos digitais, atividades econômicas digitais, “mercados digitais”, “segmentos de mercados digitais” e “nichos de mercados digitais”, “INTERNOS” e “EXTERNOS”, que contemple a “PROPOSTA DE VALOR DIGITAL”, DAS “ORGANIZAÇÕES DIGITAIS”, VOLTADAS PARA A ECONOMIA DIGITAL, SETORES ECONÔMICOS DIGITAIS E ATIVIDADES ECONÔMICAS DIGITAIS, A SER MATERIALIZADA, POR MEIO DE “MODELOS DE NEGÓCIOS DIGITAIS”, A SER MATERIALIZADA, POR MEIO DE “PRODUTOS DIGITAIS”, E A SER MATERIALIZADA, POR MEIO DE “SERVIÇOS DIGITAIS”, PARA ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES, DOS “CLIENTES DIGITAIS”, NOS CONTEXTOS DE SUAS DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, NO “MUNDO VIRTUAL, às quais as “Organizações Digitais” terão acesso, por meio da criação das suas respectivas “Redes de Relacionamentos Virtuais”, na primeira fase, e participação em INÚMERAS “Redes de Relacionamentos Virtuais”, de parceiros, na segunda fase, utilizando a “Estrutura de Virtualização Total Entre Servidores, a Web, “INTERNET DAS COISAS”, Mobile, a “CLOUD COMPUTING”, o “Cliente digital” e Suas DIVERSAS “EXPERIÊNCIAS ELETRÔNICAS”, no “Mundo Virtual”, disponível no “Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html, lâminas 105 a 257, e, também, disponível no YouTube, link https://youtu.be/UeBjJZ7ttK0, a partir dos 08 minutos e 36 segundos.

3. Na terceira fase, as “Organizações Digitais” podem se preparar para criarem seus próprios “Ecossistemas de Relacionamentos Virtuais” para, depois, na quarta fase, se inserirem em INÚMEROS “Ecossistemas de Relacionamentos Virtuais”, de parceiros, sempre respeitando as premissas, em cada uma dessas referidas fases, de “pensar grande”, “começar pequeno” e “crescer rápido”.

4. Até este ponto da análise, tratamos do primeiro e principal pilar da aventura de transformação digital dos países, de suas respectivas organizações e de seus negócios tradicionais, para passarem da Economia da Era Industrial”, para a “economia digital, que é (principal pilar) a definição de planejamento estratégico, para impulsionar o desenvolvimento da economia digital, PARA QUE REFERIDO DESENVOLVIMENTO, DA ECONOMIA DIGITAL, AO INVÉS DE SER FONTE DE SOLUÇÕES, PARA OS PROBLEMAS ECONÔMICOS E SOCIAIS, DOS DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO, NÃO ACABE SE TRANSFORMANDO, POR CAUSA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INADEQUADO, OU POR FALTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, EM CAUSA, ADICIONAL, DE APROFUNDAMENTO DO AGRAVAMENTO DOS ATUAIS PROBLEMAS ECONÔMICOS E SOCIAIS, JÁ EM ANDAMENTO, INTENSIFICANDO, MAIS AINDA, O DESEMPREGO ESTRUTURAL, E INTENSIFICANDO, MAIS AINDA, A CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZA E DE RENDA, NA MEDIDA EM QUE A ECONOMIA DIGITAL SE DESENVOLVER, CADA VEZ MAIS, CONFORME O TEMPO PASSAR, com o registro de que a seguir encontram-se sugestões de conteúdo, incorporadas em exemplo de planejamento estratégico, para impulsionar o desenvolvimento da economia digital, no Brasil e nos demais países do mundo, sem os efeitos colaterais, indesejáveis, citados anteriormente:

A) Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 01”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento.html

B) Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 02”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento_28.html

C) Planejamento Estratégico Para Criação de Economia Digital no Brasil e no Mundo - Parte 03”, link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2016/01/economia-digital-planejamento_81.html

18. Na matéria transcrita no item 19 abaixo, temos o seguinte registro:

Voltar ao normal, como se diz sobre o período pós-covid, será um desperdício, na visão de Grazi. “A gente até pode, como indivíduo ou como organização, tentar sair disso do jeito que entrou, mas seria lamentável. É o momento de se perguntar: ‘Quem quero ser e que história quero contar por ter vivido este momento?’.” A sua sugestão é refletir ao menos sobre uma linha do livro “A Sociedade do Cansaço”, do filósofo coreano Byung-chul Han: “Cada época possui as suas enfermidades fundamentais”. A deste 1º de Maio parece ser esta”

18.1 Contudo, pelo exposto anteriormente, temos que nos perguntar se não voltar ao normal no período pós-covid, não será um desperdício para poucas empresas, mas não seria lamentável se todas a maior parte das microempresas e a maior parte das pequenas empresas quebrassem, por que o Brasil implementou uma economia digital em que uma pequena parcela das empresas está madura para a transformação digital e em que, na atualidade, apenas, começam a surgir aqui e ali os “INVENTORES DO WINDOWS EXPLORER PARA BLOCKCHAIN”, a exemplo do EXPLORER (Windows Explorer, um gerenciador de arquivos e pastas do sistema Windows, utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, sem necessidade de você saber os comandos do “DOS”), para popularizar o uso da “BLOCKCHAIN” pela população, para ficar “FÁCIL DIRIGIR A BLOCKCHAIN”, assim como ficou “FÁCIL DIRIGIR O CELULAR” e assim como é “FÁCIL DIRIGIR UM VEÍCULO”, sendo que as demais novas tecnologias (INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, IOT, BIG-DATA, ANALYTICS)., só podendo ser utilizadas por gênios de Harvard, vão criar um “FOSSO SOCIAL” COLETIVO, no curto prazo, junto com o COLAPSO ECONÔMICO E FINANCEIRO, SINCRONIZADO, ENTRE TODOS OS PAÍSES DO MUNDO???

18.1.1 “O que se constatou ao longo deste texto foi a notável participação das MPEs na economia nacional em termos de geração de renda e emprego. Sua característica natural é ocupar espaços em atividades em que vicejam empresas com alta intensidade de trabalho e aonde não há, ou são exíguas, as economias de escala, não cabendo, portanto, a presença de grandes empresas. ESTÃO TOTALMENTE ENGANADOS OS QUE ACREDITAM PODER TRANSFERIR OS TRABALHADORES DESSAS EMPRESAS QUE TÊM BAIXA PRODUTIVIDADE PARA GRANDES EMPRESAS E DESSA FORMA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE GERAL DA ECONOMIA. As MPEs continuarão sendo complementar em termos econômicos, não se constituindo puramente em estratégias de sobrevivência”, conforme matéria do Valor Econômico citada no item 18.2 a seguir.

18.1.2 Se não é possível TRANSFERIR OS TRABALHADORES DESSAS EMPRESAS QUE TÊM BAIXA PRODUTIVIDADE PARA GRANDES EMPRESAS E DESSA FORMA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE GERAL DA ECONOMIA, sem as MPEs para complementar a economia, a produtividade geral da economia vai cair em buraco muito profundo, por que criamos um “FOSSO SOCIAL” COLETIVO, no curto prazo, junto com o COLAPSO ECONÔMICO E FINANCEIRO, SINCRONIZADO, ENTRE TODOS OS PAÍSES DO MUNDO, implementando uma economia digital em que uma pequena parcela das empresas (grandes empresas) está madura para a transformação digital, o que vai quebrar microempresas e pequenas empresas, por que não voltamos ao normal no período pós-covid. Isso não seria lamentável???

18.1.2.1 TEMOS QUE CONSIDERAR A NECESSIDADE DE AS EMPRESAS MAIS APTAS PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, LÍDERES DE CADEIAS PRODUTIVAS INTEIRAS, terem que dar um passo para trás, para criar, primeiro, as condições PARA QUE A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL OCORRA COM TODAS AS EMPRESAS, AO MESMO TEMPO, SEM QUE NINGUÉM FIQUE PARA TRÁS, senão os pequenos negócios vão, TODOS, quebrar e, com certeza, se tal coisa acontecer, em função contido nas análises a seguir, nem os grandes negócios vão parar de pé, por muito tempo,, ou seja, para dar o passo para a frente, coletivamente, temos que dar uma passo para trás coletivamente:

a) A sinuca de bico da produção de carne nos EUA - Considerações sobre as possibilidades de comportamento da economia dos EUA, sob o ponto de vista estratégico, partindo da análise “A sinuca de bico da produção de carne nos EUA”, de Yago Travagini, economista e consultor da Agrifatto, buscando demonstrar os processos de DESINFLAÇÃO, no primeiro momento, e HIPERINFLAÇÃO, no segundo momento, nos vários setores da economia, AO LONGO DO PROLONGAMENTO DO ISOLAMENTO SOCIAL TOTAL, APESAR DE TODA A ECONOMIA ESTAR PARALISADA, o que seria CONTRAINTUITIVO - Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/a-sinuca-de-bico-da-producao-de-carne.html

b) Metade da mão de obra global corre risco de perder renda, diz OIT – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/metade-da-mao-de-obra-global-corre.html;

c) Diferentemente de outras crises, desta vez os bancos são parte da solução, diz presidente do Itaú - O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO não vai escapar do COLAPSO DA ECONOMIA BRASILEIRA E MUNDIAL, em função dos RESULTADOS ECONÔMICOS DEVASTADORES, descritos nos itens 3.1 a 3.19 abaixo, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/diferentemente-de-outras-crises-desta.html

18.1.2.2 O arquivo “Pequenas empresas tomam menos crédito que o previsto.docx”, o arquivo “Diferentemente de outras crises, desta vez os bancos são parte da solução, diz presidente do Itaú.docx”, o arquivo “A sinuca de bico da produção de carne.docx”, o arquivo “Metade da mão de obra global corre risco de perder renda, diz OIT.docx”, o arquivo “Como fica o mundo do trabalho após a covid-19.docx” e o arquivo “Pequenas empresas tomam menos crédito que o previsto.docx”, estão disponíveis no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing.

18.2 Na matéria do Valor Econômico, transcrita no item 20 abaixo, intitulada “Não se deve jogar pedra na Geni”, temos alguns registros importantes, conforme a seguir:

a) “MPEs geram mais empregos em quase todas atividades”;

b) “Destaca-se o papel das MPEs na geração de produto e renda, CERCA DE UM R$ 1 TRILHÃO EM 2017 (ÚLTIMO ANO PARA O QUAL HÁ INFORMAÇÕES)”;

c) “CHAMA A ATENÇÃO A PREPONDERÂNCIA DO NÚMERO DE MPES NA TOTALIDADE DE EMPRESAS: de 2014 a 2017 AS MPES ERAM EM MÉDIA 97% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS, QUE TOTALIZAVAM 4,101 MILHÕES DE EMPRESAS registradas pelas pesquisas do IBGE”;

d) “Ou seja muita dor, sofrimento e colapso social deixam de acontecer, no Brasil, com esse pacote de ajuda do Congresso Nacional, do Governo Federal e dos bancos, para as MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, em tempo recorde, graças ao bom Deus!”;

e) “Em primeiro lugar destaca-se o papel das MPEs na geração de produto e renda. Elas são RESPONSÁVEIS POR CERCA DE 30% DO VALOR ADICIONADO DA ECONOMIA, considerando as empresas pertencentes às atividades do âmbito das pesquisas anuais do IBGE. ISTO EQUIVALIA A CERCA DE UM R$ 1 TRILHÃO EM 2017 (ÚLTIMO ANO PARA O QUAL HÁ INFORMAÇÕES). Sua maior participação é nos serviços com 12,3%, seguido do comércio com 10,2%; as demais atividades, com participações menores (construção, extrativa mineral e transformação), somadas representam 6,9%. Chama-se a atenção que durante a crise pela qual passávamos naquela época, as MPEs perderam participação apenas na atividade extrativa mineral”;

f) “Em segundo lugar, é NOTÁVEL o número de empregos gerados pelas 3 milhões e 970 mil MPEs registradas nas pesquisas do IBGE: dos poucos mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados na economia, cerca de 40,103 milhões estavam ocupados nas empresas do âmbito das pesquisas consideradas. DESTES, 20,140 MILHÕES DE TRABALHADORES ESTAVAM OCUPADOS EM MPES; OU SEJA, 51% DO TOTAL DE EMPREGADOS PELAS EMPRESAS DO ÂMBITO DAS PESQUISAS ANUAIS. Os demais trabalhadores estavam ocupados em empresas médias (11,4%) e em empresas grandes (37,6%)”;

g) “As MPEs, como geradoras de empregos, são predominantes em quase todas as atividades, à exceção da extrativa mineral, transformação e transportes”;

h) “Em terceiro lugar, CHAMA A ATENÇÃO A PREPONDERÂNCIA DO NÚMERO DE MPES NA TOTALIDADE DE EMPRESAS: de 2014 a 2017 AS MPES ERAM EM MÉDIA 97% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS, QUE TOTALIZAVAM 4,101 MILHÕES DE EMPRESAS registradas pelas pesquisas consideradas no âmbito das pesquisas do IBGE. E, ESTA PARTICIPAÇÃO É SEMELHANTE EM TODAS AS ATIVIDADES, À EXCEÇÃO DO COMÉRCIO, PARA O QUAL A PARTICIPAÇÃO É DE 95%. Já a participação de grandes empresas só é superior a 1% nos transportes (1,3%) e no comércio (4%)”;

i) “O que se constatou ao longo deste texto foi a notável participação das MPEs na economia nacional em termos de geração de renda e emprego. Sua característica natural é ocupar espaços em atividades em que vicejam empresas com alta intensidade de trabalho e aonde não há, ou são exíguas, as economias de escala, não cabendo, portanto, a presença de grandes empresas. ESTÃO TOTALMENTE ENGANADOS OS QUE ACREDITAM PODER TRANSFERIR OS TRABALHADORES DESSAS EMPRESAS QUE TÊM BAIXA PRODUTIVIDADE PARA GRANDES EMPRESAS E DESSA FORMA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE GERAL DA ECONOMIA. As MPEs continuarão sendo complementar em termos econômicos, não se constituindo puramente em estratégias de sobrevivência”.

19. Início de transcrição da matéria:

Como fica o mundo do trabalho após a covid-19

A tecnologia é uma saída para a recuperação de emprego e renda depois da pandemia, mas desde que não acentue as desigualdades

Os 41,4 milhões de trabalhadores informais, como camelôs, são os mais afetados pelo isolamento social e têm mais dificuldades em se beneficiar da tecnologia

“O Estado precisará cumprir o papel de organizar a lógica da recuperação e alinhar as expectativas. Incertezas levam as pessoas a tomar decisões individuais. Mas a soma de decisões individuais em tempos de crise não leva para a superação da crise, e sim para o caos”, diz Fausto Augusto Júnior, diretor-técnico do Dieese.

Entre as certezas que a pandemia produziu, algumas tornam o cenário brasileiro mais dramático ao expor suas fragilidades: a informalidade, a invisibilidade de milhões de pessoas, a desigualdade no acesso a tecnologia e o fosso na educação. Mas também tem levado a sociedade a questionar políticas restritivas ao investimento público. “O Estado, que estava em baixa na visão dos tomadores de decisão e da própria população, voltou a estar em alta. Ao mesmo tempo, a restrição orçamentária piorou, levando a uma situação paradoxal: as pessoas vão querer mais Estado, mas o Estado poderá menos”, afirma Neri. Para ele, o governo precisa tratar com carinho a reestruturação econômica, especialmente com política de microcrédito e inovação para reerguer os negócios, olhando o futuro.

Ao chamar atenção para a vulnerabilidade de países da América Latina e do Caribe, o Banco Mundial, por meio do relatório “The Economy in the Time of Covid-19”, afirma que o conselho padrão na presença de choques adversos é proteger os trabalhadores, não os empregos, pois a maioria dos choques afeta empresas, setores ou locais específicos. MAS O BANCO SALIENTA QUE NÃO É O CASO DESTA CRISE: “Esse conselho não se aplica quando um choque econômico afeta todo mundo ao mesmo tempo. ALÉM DE CONSIDERAÇÕES SOCIAIS, AS RELAÇÕES ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO, QUE VOLTARIAM A SER LUCRATIVAS QUANDO A ECONOMIA VOLTASSE AO NORMAL, PODEM SER DISSOLVIDAS PERMANENTEMENTE DEVIDO AO CHOQUE. O CAPITAL HUMANO DO TRABALHO PODE SER PERDIDO, O QUE DIFICULTARÁ A RETOMADA DA PRODUÇÃO MAIS TARDE, na medida em que a crise recuar”.

Diante disso, a organização recomenda o apoio a empregos e empresas em duas frentes. A primeira, a importantes empregadores ou exportadores, em setores como logística e serviços públicos, que possibilitam outras atividades econômicas. A segunda, a empresas que empregam uma parcela maior de mulheres e grupos socialmente desfavorecidos.

Dietze não vê como preservar empresas e empregos sem que haja melhora rápida na liquidez. Segundo ele, o crédito não está chegando na ponta, levando os pequenos e médios varejistas a executar demissões. Ele explica que, embora tenha havido redução no depósito compulsório dos bancos, estes aumentaram a aversão ao risco por causa da inadimplência, preferindo guardar os recursos a emprestar. Assim, defende que o Tesouro garanta parte dos empréstimos, o que ajudaria a manter as empresas vivas para cumprir a folha de pagamento e honrar aluguéis. PARTE DESSA GARANTIA SERIA COMPENSADA COM A MENOR QUEDA NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS. “É um cálculo que o governo deveria fazer.”

E haja requalificação. Para se ter ideia, Osvaldo Lahoz Maia, gerente de inovação e tecnologia no Senai São Paulo, COMENTA QUE A VELOCIDADE DA TECNOLOGIA É TÃO ALTA QUE AQUILO QUE FOI APRENDIDO NO PRIMEIRO ANO DE ENGENHARIA PROVAVELMENTE NÃO SERÁ ÚTIL AO FIM DO CURSO. “SÃO PERDIDAS 30% DAS COMPETÊNCIAS DURANTE OS CINCO ANOS DO CURSO”, diz. O grande desafio dos sistemas de educação profissional é acompanhar a velocidade ditada pelas inovações digitais.


Por Amália Safatle — Para o Valor, de São Paulo 30/04/2020 05h02 · Atualizado há 4 horas

A Bain & Company listou os setores que cresceram: tecnologias que permitem trabalho remoto, telemedicina, saúde e entretenimento on-line, entre outros — Foto: Fabio Rossi/Agência O Globo

Melhores condições de trabalho e redução da jornada para 8h eram as principais bandeiras que levaram a um estopim de manifestações em Chicago, em 1886. Era 1º de maio, dia em que empresas iniciavam seu ano contábil. Protestos, greve e explosões culminariam, em 11 de novembro do ano seguinte, na Black Friday de então, assim chamada devido ao enforcamento de manifestantes.

O mundo do trabalho jamais seria o mesmo, mas o sufoco estaria longe de acabar. Ganhar a vida por meio do próprio esforço em condições dignas era só uma das batalhas. O que aqueles trabalhadores não poderiam imaginar é que a história reservaria episódios de destruição em massa dos próprios empregos, com guerras, depressão econômica, revoluções tecnológicas e pandemias provocadas por estruturas microscópicas.

Entre as pandemias mais recentes, a atual destaca-se pelo elevado grau de incerteza - o pior elemento para a tomada de qualquer decisão, seja no enfrentamento da crise nos dias de hoje, seja nos planos para a economia voltar a respirar e trazer novo fôlego aos empregos no período pós-covid-19. Pandemia acelera flexibilização em vínculos empregatícios.

Os 41,4 milhões de trabalhadores informais, como camelôs, são os mais afetados pelo isolamento social e têm mais dificuldades em se beneficiar da tecnologia -- Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

Ainda se sabe pouco do vírus e seus efeitos no corpo humano e na sociedade. Há riscos de novas ondas de contaminação em países já recuperados e de retomada econômica mais lenta se persistirem políticas de relaxamento do isolamento social em lugares onde nem chegaram ao pico de contágio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o pior está por vir na América Latina, enquanto cidades brasileiras se apressam em reabrir shopping centers. As incertezas vão além da covid-19, com o risco de surgirem doenças à medida que o ser humano avança sobre hábitats de animais silvestres.

O Índice Mundial de Incerteza Pandêmica, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Universidade Stanford, mostra uma curva assustadoramente ascendente da covid-19 quando comparada com Sars, ebola, Mers, gripes aviária e suína. Enquanto a maioria esteve abaixo de 1 e a Sars passou um pouco de 4, a covid-19 quase bate os 14. O índice, que abarca 143 países desde 1996, revela uma contagem de vezes em que a palavra “incerteza” é relacionada a “epidemia” ou “pandemia” nos relatórios sobre países da Economist Intelligence Unit.

Enquanto isso, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta para a subestimação de seus dados, diante de incertezas na evolução da doença e das medidas tomadas para mitigar impactos. Neste mês, a segunda edição de seu monitor sobre o impacto da pandemia no trabalho dava conta de 2,7 bilhões de pessoas afetadas, ou 81% da força de trabalho mundial. Do total de trabalhadores, 38%, ou 1,25 bilhão de pessoas, pertencem a setores que enfrentam declínio severo na produção e alto risco de desligamento.

No Brasil, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima três cenários para 2020, sendo o pessimista com aumento de 4,4 milhões no número de desocupados, o intermediário com 2,3 milhões e o otimista com 1,1 milhão de novos desempregados. Já o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) projeta taxa de desemprego de 17,8% neste ano.

“Várias entidades empresariais já se convenceram de que o ajuste da força de trabalho só se resolverá por uma conjugação entre escola e empresa”, diz o sociólogo José Pastore -- Foto: Silvia Costanti/Valor

“Cenários têm sido cautelosos porque ninguém sabe ainda o tamanho da catástrofe”, afirma José Pastore, sociólogo e professor da FEA-USP. A condução da crise pelo governo joga mais ingredientes de instabilidade sobre o ritmo de recuperação no Brasil, que dependerá de uma concertação nacional, com eficaz liderança do Executivo.

Mas no lançamento do Pró-Brasil, plano anunciado pela Casa Civil para combater efeitos econômicos da pandemia, já houve desalinhamento entre o Ministério da Infraestrutura, que defende investimento público, e o da Economia, que não participou de sua execução e reafirmou o cumprimento do teto de gastos. No início da semana foi congelado pelo presidente da República. A saída estrondosa de Sergio Moro do Ministério da Justiça só agravou o quadro. Há, portanto, três crises geradoras de instabilidade: a sanitária, a econômica e a política.

“O Estado precisará cumprir o papel de organizar a lógica da recuperação e alinhar as expectativas. Incertezas levam as pessoas a tomar decisões individuais. Mas a soma de decisões individuais em tempos de crise não leva para a superação da crise, e sim para o caos”, diz Fausto Augusto Júnior, diretor-técnico do Dieese. “Este 1º de Maio será diferente, a gente sabe que o mundo mudou, mas não sabe para onde vai”, diz o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.

Há diversas previsões de consultorias sobre empregos que seriam beneficiados em detrimento de outros, habilidades favorecidas e tecnologias que vieram para ficar. A Bain & Company, por exemplo, listou mundialmente os setores que cresceram e devem se manter em alta: tecnologias que permitem trabalho remoto, entretenimento on-line, nutrição e saúde, telemedicina, planos de saúde e seguro de vida. Já os que cresceram, mas devem se estabilizar no longo prazo, são alimentação por “delivery”, internet banda larga e produtos de higiene. Em recuperação lenta estarão academias de ginástica, o setor de eventos, cinema, teatro, restaurantes, viagens e turismo.

Mas Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio-SP, ressalva que a renda poderá cair de tal forma que as pessoas não terão dinheiro para o e-commerce nem para a comida por aplicativo. “O efeito será danoso até para quem acha que está vendo na tecnologia uma oportunidade na crise.” A organização trabalha com a estimativa de queda do PIB em 2020 equivalente à soma dos anos de recessão de 2015 e 2016. O FMI estima queda de 5,3% neste ano.

“Este 1º de Maio será diferente, a gente sabe que o mundo mudou, mas não sabe para onde vai”, diz o economista Marcelo Neri. “As pessoas vão querer mais Estado, mas o Estado poderá menos.” — Foto: Ruy Baron/Valor

Entre as certezas que a pandemia produziu, algumas tornam o cenário brasileiro mais dramático ao expor suas fragilidades: a informalidade, a invisibilidade de milhões de pessoas, a desigualdade no acesso a tecnologia e o fosso na educação. Mas também tem levado a sociedade a questionar políticas restritivas ao investimento público. “O Estado, que estava em baixa na visão dos tomadores de decisão e da própria população, voltou a estar em alta. Ao mesmo tempo, a restrição orçamentária piorou, levando a uma situação paradoxal: as pessoas vão querer mais Estado, mas o Estado poderá menos”, afirma Neri. Para ele, o governo precisa tratar com carinho a reestruturação econômica, especialmente com política de microcrédito e inovação para reerguer os negócios, olhando o futuro.

Ao chamar atenção para a vulnerabilidade de países da América Latina e do Caribe, o Banco Mundial, por meio do relatório “The Economy in the Time of Covid-19”, afirma que o conselho padrão na presença de choques adversos é proteger os trabalhadores, não os empregos, pois a maioria dos choques afeta empresas, setores ou locais específicos. MAS O BANCO SALIENTA QUE NÃO É O CASO DESTA CRISE: “Esse conselho não se aplica quando um choque econômico afeta todo mundo ao mesmo tempo. ALÉM DE CONSIDERAÇÕES SOCIAIS, AS RELAÇÕES ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO, QUE VOLTARIAM A SER LUCRATIVAS QUANDO A ECONOMIA VOLTASSE AO NORMAL, PODEM SER DISSOLVIDAS PERMANENTEMENTE DEVIDO AO CHOQUE. O CAPITAL HUMANO DO TRABALHO PODE SER PERDIDO, O QUE DIFICULTARÁ A RETOMADA DA PRODUÇÃO MAIS TARDE, na medida em que a crise recuar”.

Diante disso, a organização recomenda o apoio a empregos e empresas em duas frentes. A primeira, a importantes empregadores ou exportadores, em setores como logística e serviços públicos, que possibilitam outras atividades econômicas. A segunda, a empresas que empregam uma parcela maior de mulheres e grupos socialmente desfavorecidos.

Dietze não vê como preservar empresas e empregos sem que haja melhora rápida na liquidez. Segundo ele, o crédito não está chegando na ponta, levando os pequenos e médios varejistas a executar demissões. Ele explica que, embora tenha havido redução no depósito compulsório dos bancos, estes aumentaram a aversão ao risco por causa da inadimplência, preferindo guardar os recursos a emprestar. Assim, defende que o Tesouro garanta parte dos empréstimos, o que ajudaria a manter as empresas vivas para cumprir a folha de pagamento e honrar aluguéis. PARTE DESSA GARANTIA SERIA COMPENSADA COM A MENOR QUEDA NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS. “É um cálculo que o governo deveria fazer.”

Já a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nega, por meio de sua assessoria de imprensa, que haja empoçamento de liquidez por parte dos bancos e dificuldade de acessar os recursos ou negociar dívidas por parte dos clientes. A entidade informa que, de 16 de março a 17 de abril, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander concederam R$ 266 bilhões em crédito, volume que considera renegociações e operações novas para grandes, médias, pequenas e micro empresas, além de pessoas físicas e setor rural. E que as novas concessões de empréstimo, no valor R$ 177 bilhões, somadas ao alívio de caixa de R$ 22,2 bilhões com suspensão de parcelas, já injetaram R$ 199,2 bilhões de novos recursos na economia.

Para Neri, as reações iniciais em relação à crise foram lentas porque o script do Brasil era de ajuste fiscal. “Temos que esquecer da dívida pública, mas é preciso lembrar que, depois, ela virá com tudo.” Segundo estimativas recentes do Tesouro Nacional, a dívida pública caminha para R$ 600 bilhões, ou 85% do PIB. “O Brasil vai ter de pagar isso ao longo de anos”, diz Pastore.

Já o professor emérito do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia enfatiza: “Dívida pública não se paga, se financia. Desde que o setor privado esteja disposto a refinanciá-la, não há problema. Ela só não pode crescer descontroladamente”. Ele vê neste momento de juros baixos oportunidade de refinanciamento, com investimentos públicos em infraestrutura e serviços - como portos, saneamento, saúde - que ajudem o governo a sinalizar ao setor privado que está empenhado em reconstruir o futuro da economia e dos empregos.

Pensar em déficit agora é algo fora de propósito, na visão de Fausto Augusto Junior, do Dieese. “Em uma guerra você não faz conta, você gasta. Emite título, emite moeda, faz o que precisa fazer, e joga isso no longo prazo. Foi o que o mundo fez no pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Até porque gastar agora terá um custo menor do que não gastar, o que levaria a maior quebradeira de empresas, fim de empregos e mais mortes.” O ponto, para ele, não é o déficit em si, mas como os agentes econômicos o encaram. Como muitos países estão gerando dívida, tende-se a olhar menos o tamanho do déficit e mais as perspectivas de aquele país sair da crise.

Em crises anteriores, como na abertura comercial dos anos 1990, que gerou demissão em massa, a informalidade era um colchão que mal ou bem absorvia o impacto das demissões, como lembra Naercio Menezes Filho, professor titular do Insper e professor associado da FEA-USP. Mas, desta vez, não há escapatória: os informais - 41,4% da população, segundo o IBGE - são os mais afetados pelo isolamento social e se concentram na parcela mais pobre da população. Ao mesmo tempo, são os que têm mais dificuldade de se beneficiar das oportunidades que a tecnologia oferece, como o trabalho remoto.

“Grande parte da população brasileira trabalha em situação de baixa qualificação. São vendedores em lojas, restaurantes, bares, trabalhadores domésticos, motoristas, seguranças. Com isso, a desigualdade vai aumentar tremendamente dentro do país e entre países também, com efeitos dramáticos naqueles em desenvolvimento”, diz Menezes.

A corrida tecnológica já era apontada como divisor capaz de acentuar desigualdades entre pessoas e países, à medida que parte da população não tem acesso às ferramentas. Com a pandemia, que aumentou a digitalização de atividades, a desigualdade pode expandir, criando classe de pessoas aptas a explorar os adventos da tecnologia até para melhorar a formação e reinventar carreiras, e outra alijada das oportunidades, vivendo num mundo quase analógico.

Semanas antes de a pandemia se instalar no Brasil, Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV, já alertava que o modelo em andamento, com diminuição do trabalho formal e o “fazer por conta própria”, tinha potencial de gerar exclusão. Uma coisa é a pessoa preparada, com boa formação e acesso às ferramentas digitais lançar-se em empreendimento ou startup. Outra é a pessoa sem preparo, que vai tentar se virar com trabalhos improvisados na falta de um emprego formal.

Com a pandemia, esse quadro se acentua, na sua opinião. “Quando há crise - e esta é claramente uma das maiores dos últimos tempos --, ela não só gera desemprego como muito menos gente volta a ter o mesmo emprego ou algo semelhante ao que tinha no período pré-crise”, diz Claudia.

A automação impõe mais velocidade às mudanças. “Novos postos de trabalhos serão gerados, mas para nível de competência mais sofisticado. O avanço da inteligência artificial [IA] sobre profissões de nível superior, como medicina, advocacia, jornalismo, não vai substituí-las, mas vai demandar habilidades mais avançadas.” Sua preocupação é que o Brasil não entrega sequer as competências básicas, como interpretação de texto e raciocínio matemático. “Somos um país de não leitores, inclusive entre as elites.”

Nessa linha, Neri reforça que nos últimos cinco anos o Brasil já sofria com deterioração trabalhista, processo de “uberização” dos empregos, desigualdade em alta e renda em queda. “A covid-19 será um salto a mais nessa direção. O futuro chegará mais rápido com a tecnologia, deixando para trás a população sem acesso a escolaridade e digitalização”, afirma.

Claudia, que já foi integrante da Comissão Global do Futuro do Trabalho, afirma que se o Brasil quiser se preparar para a recuperação da economia, além de fazer políticas sociais compensatórias, terá de incorporar no aprendizado essas novas habilidades, inclusive a de aprender a aprender. Um avanço, a seu ver, foi a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, que incluiu a formação digital como uma das competências básicas, de modo a preparar tanto os alunos como os professores a navegarem com mais desenvoltura no mundo interconectado.

A primeira barreira a se quebrar é a da exclusão digital, que atinge cerca de 30% dos alunos. “Mas não basta conectar as escolas na internet, é preciso criar uma cultura digital dentro do setor educacional.” Para ela, essa cultura, com maior uso de ferramentas virtuais, pressupõe uma forma mais colaborativa de resolver problemas complexos e de se conectar com o mundo.

Ela cita um exemplo próprio: a cada dois ou três dias, participa de um “webinário” internacional para lidar com a questão da suspensão de aulas em 174 países e compartilhar práticas para garantir o aprendizado remoto. “Conectar diferentes países dessa forma é algo inédito. Antes havia seminários, aí você viajava, levava um dia e meio para chegar, um dia e meio para voltar, lia ‘papers’. Algum nível de conexão já existia, mas nunca com essa velocidade e intensidade.”

Também antes de a pandemia se alastrar, a fluência digital já tinha sido apontada pelo Fórum Econômico Mundial como competência-chave no mundo do trabalho. Grazi Mendes, que chefia a área de pessoas da ThoughtWorks, consultoria global de tecnologia para desenvolvimento de software, define fluência digital como a capacidade humana de usar a tecnologia para potencializar aquilo que precisamos fazer. “Se não era uma competência até ontem adquirida por boa parte dos profissionais, passou a ser imposta. Talvez esta seja a grande diferença entre o mundo pré e o pós-pandemia. Seremos obrigados a falar essa língua, independentemente de já estarmos fluentes ou não”, afirma.

Grazi rechaça o antagonismo trabalho versus tecnologia, como se as máquinas fossem substituir os humanos neste momento em que mais se precisa proteger os empregos. O caminho seria evitar a preposição “ou” e usar mais “e”. Ela vê um futuro mais híbrido, composto de tecnologia e pessoas, trabalho presencial e distribuído, feito remotamente em modelos colaborativos. “O ponto é: como posso usar os recursos digitais para fazer com que eu tenha pessoas do mundo inteiro trabalhando engajadas em um projeto?”

Em vez de ameaçadora, ela vê a inteligência artificial como oportunidade de criar valor em plena crise. “Usar a IA para reduzir custos e substituir funções é o pior uso que se pode fazer dela.” Já uma boa aplicação é usá-la para responder questões complexas formuladas pelas pessoas, de modo a gerar benefícios para as empresas e para a sociedade. Isso requer boa capacidade não só de formular as perguntas, mas de traduzir as respostas e aplicá-las à realidade. Segundo Grazi, QUEM FAZ ISSO SÃO OS TRADUTORES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - PROFISSÃO EMERGENTE. Mas um desafio é encontrar talentos para atuar com as inovações digitais, o que atribui, em grande parte, ao sexismo que afasta as mulheres de profissões ligadas à tecnologia, alijando um enorme contingente de potenciais trabalhadoras.

Segundo Pastore, foi dito na última reunião do Fórum Econômico Mundial, no início do ano, que seria inconclusivo discutir se as novas tecnologias iriam construir ou destruir mais empregos. O único consenso é que vão transformar substancialmente os empregos e trabalhos atuais.

Além disso, países com taxas de desemprego historicamente baixas são intensivos em tecnologia, educação, qualificação e formação continuada de profissionais. “As várias entidades empresariais no mundo já se convenceram de que o ajuste da força de trabalho só se resolverá por uma conjugação entre escola e empresa. Um ou outro sozinho não consegue. Elas estipularam como meta requalificar 1 bilhão de trabalhadores entre 2020 e 2030”, afirma.

Claudia Costin defende mudanças na educação brasileira para que haja aplicações mais práticas do conhecimento na vida profissional e também um maior diálogo entre a formação técnica e potenciais empregadores. “Nas escolas do Senai, por exemplo, é mais orgânica a relação do aluno com o setor produtivo.” Isso ajuda na formação e na absorção da mão de obra.

A Alemanha, segundo Pastore, é citada como exemplo porque desde o pós-Guerra adotou o ensino dual. É um sistema em que o adolescente alterna dias de presença na escola e na empresa, onde estagia. Em países como Alemanha, Áustria e os escandinavos, cerca de 50% dos adolescentes fazem ensino técnico profissional. No Brasil, onde se valoriza mais o bacharelado, são apenas 8%. Um dos poucos exemplos no Brasil, segundo o professor, é o Movimento Santa Catarina Pela Educação, que congrega 260 empresas em parceria com o Sistema S para fazer qualificação e requalificação dos alunos.

E haja requalificação. Para se ter ideia, Osvaldo Lahoz Maia, gerente de inovação e tecnologia no Senai São Paulo, COMENTA QUE A VELOCIDADE DA TECNOLOGIA É TÃO ALTA QUE AQUILO QUE FOI APRENDIDO NO PRIMEIRO ANO DE ENGENHARIA PROVAVELMENTE NÃO SERÁ ÚTIL AO FIM DO CURSO. “SÃO PERDIDAS 30% DAS COMPETÊNCIAS DURANTE OS CINCO ANOS DO CURSO”, diz. O grande desafio dos sistemas de educação profissional é acompanhar a velocidade ditada pelas inovações digitais.

O gerente cita dados do WEF, de 2018, segundo os quais 85% das empresas mundiais mostravam intenção de investir em Big Data, 75% em internet das coisas e 73% em aprendizagem de máquinas e computação em nuvem. Enquanto isso, no Brasil, a tecnologia esteve fora do radar das empresas paulistas, pelo menos segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de 2018. As grandes preocupações, em disparado, eram tributação e burocracia, seguidas por crédito para capital de giro e investimentos. Já tecnologia para indústria 4.0 ocupava o 13º lugar no ranking.

Com as mudanças provocadas pelo isolamento, o Senai reequipou a carteira de produtos para ofertar ensino a distância. Já são 450 mil matrículas anuais no Estado paulista. Mas a mudança mais profunda por trás disso, segundo Maia, é o desenvolvimento de “soft skills”, habilidades sociais e capacidade de trabalhar em equipe. “Resolver problemas complexos em grupo, pensar no todo em vez de nas partes: tudo isso vai assumindo proporções muito maiores. Como cinco pessoas, por exemplo, vão trabalhar ao mesmo tempo em um documento on-line se não sabem se comunicar socialmente?”

Com entendimento mais amplo do conceito de tecnologia, o empreendedor Igor Botelho, fundador da Wegenerate Life, plataforma que atua com alimentos “plant based” e agricultura regenerativa, diz acreditar em mudança profunda do mercado de trabalho e da própria organização econômica, por meio de crescente descentralização das atividades.

“Tecnologia para mim não é algo necessariamente focalizado na área digital, mas algo que serve para observar o problema e criar soluções, em vez de gerar novas demandas.” Assim, ele diz acreditar que o caminho para a recuperação econômica está em se espelhar na estrutura em rede pela qual a própria natureza se organiza, que é descentralizada, interconectada e, por isso, resiliente.

Para Botelho, o trabalho remoto que as pessoas fazem por causa do isolamento social está em padrão hierarquizado. “A gente ainda vai passar para o trabalho descentralizado remoto e distribuído. E o próximo estágio é chegar a uma atividade econômica distribuída, que também descentraliza o poder”, diz.

Moedas sociais, bancos de sementes em que produtores fazem trocas para não depender de meia dúzia de fornecedores globais e bancos de horas são exemplos de tecnologias que ele vê crescendo em países onde já morou, como Estados Unidos, Inglaterra e Nova Zelândia. No banco de horas, o tempo de todo mundo vale 1, seja a hora do advogado, do padeiro ou do professor de música, e as trocas são feitas entre as pessoas de forma voluntária. Para Botelho, em síntese, seria algo como passar de uma tecnologia “open source” para uma “open economy”, em que as pessoas, em comunidade, são capazes de interagir, criar e desenvolver outras ramificações econômicas para solucionar seus problemas e os da sociedade.

Para Grazi Mendes, a humanidade tem espaço para refletir e recriar sua forma de estar no mundo com poucos precedentes. “As discussões que a gente vinha tendo sobre o futuro do trabalho nas empresas estavam vinculadas a uma sociedade da exaustão. Havia o Brasil como segundo país do mundo em casos de ‘burnout’, muita gente com a sensação de trabalhar muito, em um mundo acelerado, mas com pouca produtividade e sem propósito de vida. Aí vem a covid-19 e joga tudo isso na nossa cara”, diz.

Voltar ao normal, como se diz sobre o período pós-covid, será um desperdício, na visão de Grazi. “A gente até pode, como indivíduo ou como organização, tentar sair disso do jeito que entrou, mas seria lamentável. É o momento de se perguntar: ‘Quem quero ser e que história quero contar por ter vivido este momento?’.” A sua sugestão é refletir ao menos sobre uma linha do livro “A Sociedade do Cansaço”, do filósofo coreano Byung-chul Han: “Cada época possui as suas enfermidades fundamentais”. A deste 1º de Maio parece ser esta.



20. Início de transcrição da matéria:

Não se deve jogar pedra na Geni

MPEs geram mais empregos em quase todas atividades.

Destaca-se o papel das MPEs na geração de produto e renda, CERCA DE UM R$ 1 TRILHÃO EM 2017 (ÚLTIMO ANO PARA O QUAL HÁ INFORMAÇÕES).

CHAMA A ATENÇÃO A PREPONDERÂNCIA DO NÚMERO DE MPES NA TOTALIDADE DE EMPRESAS: de 2014 a 2017 AS MPES ERAM EM MÉDIA 97% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS, QUE TOTALIZAVAM 4,101 MILHÕES DE EMPRESAS registradas pelas pesquisas do IBGE.

Ou seja muita dor, sofrimento e colapso social deixam de acontecer, no Brasil, com esse pacote de ajuda do Congresso Nacional, do Governo Federal e dos bancos, para as MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, em tempo recorde, graças ao bom Deus!

Em primeiro lugar destaca-se o papel das MPEs na geração de produto e renda. Elas são RESPONSÁVEIS POR CERCA DE 30% DO VALOR ADICIONADO DA ECONOMIA, considerando as empresas pertencentes às atividades do âmbito das pesquisas anuais do IBGE. ISTO EQUIVALIA A CERCA DE UM R$ 1 TRILHÃO EM 2017 (ÚLTIMO ANO PARA O QUAL HÁ INFORMAÇÕES). Sua maior participação é nos serviços com 12,3%, seguido do comércio com 10,2%; as demais atividades, com participações menores (construção, extrativa mineral e transformação), somadas representam 6,9%. Chama-se a atenção que durante a crise pela qual passávamos naquela época, as MPEs perderam participação apenas na atividade extrativa mineral.

Em segundo lugar, é NOTÁVEL o número de empregos gerados pelas 3 milhões e 970 mil MPEs registradas nas pesquisas do IBGE: dos poucos mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados na economia, cerca de 40,103 milhões estavam ocupados nas empresas do âmbito das pesquisas consideradas. DESTES, 20,140 MILHÕES DE TRABALHADORES ESTAVAM OCUPADOS EM MPES; OU SEJA, 51% DO TOTAL DE EMPREGADOS PELAS EMPRESAS DO ÂMBITO DAS PESQUISAS ANUAIS. Os demais trabalhadores estavam ocupados em empresas médias (11,4%) e em empresas grandes (37,6%).

As MPEs, como geradoras de empregos, são predominantes em quase todas as atividades, à exceção da extrativa mineral, transformação e transportes.

Em terceiro lugar, CHAMA A ATENÇÃO A PREPONDERÂNCIA DO NÚMERO DE MPES NA TOTALIDADE DE EMPRESAS: de 2014 a 2017 AS MPES ERAM EM MÉDIA 97% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS, QUE TOTALIZAVAM 4,101 MILHÕES DE EMPRESAS registradas pelas pesquisas consideradas no âmbito das pesquisas do IBGE. E, ESTA PARTICIPAÇÃO É SEMELHANTE EM TODAS AS ATIVIDADES, À EXCEÇÃO DO COMÉRCIO, PARA O QUAL A PARTICIPAÇÃO É DE 95%. Já a participação de grandes empresas só é superior a 1% nos transportes (1,3%) e no comércio (4%).

O que se constatou ao longo deste texto foi a notável participação das MPEs na economia nacional em termos de geração de renda e emprego. Sua característica natural é ocupar espaços em atividades em que vicejam empresas com alta intensidade de trabalho e aonde não há, ou são exíguas, as economias de escala, não cabendo, portanto, a presença de grandes empresas. ESTÃO TOTALMENTE ENGANADOS OS QUE ACREDITAM PODER TRANSFERIR OS TRABALHADORES DESSAS EMPRESAS QUE TÊM BAIXA PRODUTIVIDADE PARA GRANDES EMPRESAS E DESSA FORMA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE GERAL DA ECONOMIA. As MPEs continuarão sendo complementar em termos econômicos, não se constituindo puramente em estratégias de sobrevivência.


Por Maria Gusmão e Claudio Considera 17/04/2020 05h01 · Atualizado 2020-04-17T08:01:24.449Z

Havíamos escrito este texto antes da pandemia chegar ao Brasil, aguardando a divulgação do estudo que participamos por solicitação do Sebrae-Nacional à FGV. Nele, além de destacarmos, como é feito a seguir, o papel das Micros e Pequenas Empresas (MPEs) abordávamos as críticas de que elas eram alvo devido ao tamanho da renúncia fiscal a que tinham direito: as MPEs com faturamento de até R$ 4,8 milhões (R$ 400 mil por mês), podem usufruir, dentro do regime do Simples, de uma alíquota de imposto bastante inferior ao que deveriam contribuir caso tivessem que fazê-lo por outra modalidade, tal qual a de lucro presumido.

Essa renúncia fiscal estimada para o ano de 2019 chegaria a cerca de R$ 87 bilhões ao nível federal que, somados a alguns bilhões do âmbito estadual, equivaleria a uma renúncia da ordem de R$ 120 bilhões, imprescindíveis ao necessário ajuste fiscal.

Está muito enganado quem acredita poder transferir trabalhadores das MPEs para grandes empresas e assim aumentar a produtividade geral da economia. As MPEs são complementares em termos econômicos, não se constituem só como meio de sobrevivência

Mas isso é passado. Com a pandemia da covid-19 descobriu-se o papel que as MPEs têm enquanto geradoras de renda e emprego e procuram-se formas de mantê-las com ajuda financeira, para que sobrevivam. O que se procura neste artigo é colocar em evidência algumas informações sobre a inserção das MPEs na economia brasileira, chamando a atenção de seu papel complementar em termos econômicos, fundamental para a dinâmica econômica nacional, e não apenas estratégias de sobrevivência.

Em primeiro lugar destaca-se o papel das MPEs na geração de produto e renda. Elas são RESPONSÁVEIS POR CERCA DE 30% DO VALOR ADICIONADO DA ECONOMIA, considerando as empresas pertencentes às atividades do âmbito das pesquisas anuais do IBGE. ISTO EQUIVALIA A CERCA DE UM R$ 1 TRILHÃO EM 2017 (ÚLTIMO ANO PARA O QUAL HÁ INFORMAÇÕES). Sua maior participação é nos serviços com 12,3%, seguido do comércio com 10,2%; as demais atividades, com participações menores (construção, extrativa mineral e transformação), somadas representam 6,9%. Chama-se a atenção que durante a crise pela qual passávamos naquela época, as MPEs perderam participação apenas na atividade extrativa mineral.

Em segundo lugar, é NOTÁVEL o número de empregos gerados pelas 3 milhões e 970 mil MPEs registradas nas pesquisas do IBGE: dos poucos mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados na economia, cerca de 40,103 milhões estavam ocupados nas empresas do âmbito das pesquisas consideradas. DESTES, 20,140 MILHÕES DE TRABALHADORES ESTAVAM OCUPADOS EM MPES; OU SEJA, 51% DO TOTAL DE EMPREGADOS PELAS EMPRESAS DO ÂMBITO DAS PESQUISAS ANUAIS. Os demais trabalhadores estavam ocupados em empresas médias (11,4%) e em empresas grandes (37,6%).

As MPEs, como geradoras de empregos, são predominantes em quase todas as atividades, à exceção da extrativa mineral, transformação e transportes.

Em terceiro lugar, CHAMA A ATENÇÃO A PREPONDERÂNCIA DO NÚMERO DE MPES NA TOTALIDADE DE EMPRESAS: de 2014 a 2017 AS MPES ERAM EM MÉDIA 97% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS, QUE TOTALIZAVAM 4,101 MILHÕES DE EMPRESAS registradas pelas pesquisas consideradas no âmbito das pesquisas do IBGE. E, ESTA PARTICIPAÇÃO É SEMELHANTE EM TODAS AS ATIVIDADES, À EXCEÇÃO DO COMÉRCIO, PARA O QUAL A PARTICIPAÇÃO É DE 95%. Já a participação de grandes empresas só é superior a 1% nos transportes (1,3%) e no comércio (4%).

Em quarto lugar, registra-se aqui a produtividade média por trabalhador. Inicia-se a análise da produtividade (resultado do VA dividido pelo pessoal ocupado) comparando seus valores por tamanho de empresa. Como previsível, a menor produtividade, a valores constantes de 2017, cabe às MPEs, situação que não se modifica ao longo do período analisado. Como salientado anteriormente, elas se concentram em atividades com forte intensidade de trabalho, para as quais não há grandes economias de escala, favorecendo a presença dominante de pequenas empresas.

Por sua vez, quando se desagrega esta informação por atividade econômica verificasse que as MPEs têm baixa produtividade na indústria extrativa mineral, de transformação e nas atividades imobiliárias; elas, entretanto, se destacam nas atividades de construção, transportes e outras atividades de serviços.

Outro olhar sobre a produtividade, mostra que no período 2014-17, as MPEs perderam produtividade no comércio e nas atividades imobiliárias, embora tenham ganho ou mantido a produtividade em outras atividades. A despeito da baixa produtividade, graças ao regime diferenciado de impostos a que se submetem, as MPEs conseguem se manter e cumprir seu papel dentro do processo econômico.

Em quinto lugar, cabe abordar a remuneração dos empregados das MPEs. Em todas as atividades elas remuneram menos do que as empresas médias e grandes. Excetuando-se a extrativa mineral, cujas remunerações médias são bem mais elevadas do que nas demais atividades, em todas as demais as empresas médias têm remuneração média 1,5 vezes superior às MPEs, enquanto as grandes têm remuneração duas vezes superior à das MPEs. E, esta constatação não se altera ao longo dos anos estudados.

Em sexto lugar, é útil comparar a receita média das MPEs com o limite máximo de faturamento para ser eleito para a categoria Simples. No caso da indústria, por exemplo, na ausência de informação sobre faturamento, utiliza-se o conceito de valor da produção (VP) que é igual ao faturamento subtraído da variação de estoques; em 2017 o VP médio das MPEs era de apenas 30% do valor máximo para a elegibilidade das MPEs no regime do Simples. No caso do comércio, esse percentual era de 12%.

O que se constatou ao longo deste texto foi a notável participação das MPEs na economia nacional em termos de geração de renda e emprego. Sua característica natural é ocupar espaços em atividades em que vicejam empresas com alta intensidade de trabalho e aonde não há, ou são exíguas, as economias de escala, não cabendo, portanto, a presença de grandes empresas. ESTÃO TOTALMENTE ENGANADOS OS QUE ACREDITAM PODER TRANSFERIR OS TRABALHADORES DESSAS EMPRESAS QUE TÊM BAIXA PRODUTIVIDADE PARA GRANDES EMPRESAS E DESSA FORMA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE GERAL DA ECONOMIA. As MPEs continuarão sendo complementar em termos econômicos, não se constituindo puramente em estratégias de sobrevivência.

Maria Alice Gusmão e Claudio Considera são, respectivamente, consultora e pesquisador associado do FGV-Ibre


21. Observação: Esta análise consta do arquivo “Como fica o mundo do trabalho após a covid-19.docx”, disponível no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing ou no link https://rogerounielo.blogspot.com/2020/04/como-fica-o-mundo-do-trabalho-apos.html.

Fim

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