A
metamatemática do infinito
1. “A metamatemática é um conceito formulado por Jacques
Herbrand em 1930 e expandido por Tarski e Gödel. Cuida do esclarecimento
rigoroso, através de recurso à própria matemática, de conceitos como o de
axioma, regra de inferência e demonstração formal ou dedução, de completude e
de interpolação”. (Fonte - Link https://pt.wikipedia.org/wiki/Metamatem%C3%A1tica).
2. Em
um conceito mais resumido podemos dizer que a metamatemática é a análise lógica dos conceitos básicos da matemática.
3. “A matemática (dos termos gregos μάθημα, transliterado
máthēma, 'ciência', conhecimento' ou 'aprendizagem';[1] e μαθηματικός,
transliterado mathēmatikós, 'inclinado a aprender') é a ciência do raciocínio
lógico e abstrato, que estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas,
variações e estatísticas. Um trabalho matemático consiste em procurar por
padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de
axiomas e definições, estabelecer novos resultados” (Fonte - Link https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica).
4. Se
a matemática “é a ciência do raciocínio lógico e
abstrato, que estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas, variações e
estatísticas”, podemos dizer que
o âmbito de aplicação da matemática é o da existência onde se encontram
quantidades, medidas, espaços, estruturas, variações e estatísticas estudados
pela matemática.
5. O
que seria a existência de onde a matemática extrai quantidades, medidas,
espaços, estruturas, variações e estatísticas para estudar?
5.1 Existência
seria a qualidade de tudo o que é real, existindo objetivamente, podendo ser
tocado, medido e sentido?
5.2 Existência
seria a qualidade de tudo o que é real (existe objetivamente, podendo ser
tocado, medido e sentido) ou que não é real, mas pode ser representado na
realidade (história de conto de fadas, por exemplo), podendo o não real, originário
do “mundo dos sonhos da mente” ou do “mundo das ideias”, uma vez sendo tornado
“real”, ser tocado, medido e sentido?
6. Para
nossos fins da metamatemática do infinito existência é o espaço onde certos
fenômenos estão sujeitos ao devir, ao transformar-se, ao movimento, no espaço e
no tempo, e que permita (existência) à matemática extrair quantidades, medidas,
espaços, estruturas, variações e estatísticas para estudar, para procurar por
padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas, a partir de
axiomas e definições, estabelecer novos resultados.
7. A
análise lógica do conceito de infinito, conceito básico da matemática, situa o
infinito no campo da existência ou no campo da metafísica? A resposta é depende
do seu ponto de vista metamatemático sobre o infinito! Explico!
8. Dados
os seguintes números “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7
+ n”, temos a “demonstração do
infinito positivo”, correto? Não, não está correto!
9. Os
números “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + n”,
em sequência, são elementos finitos que podem ser sequenciados ao infinito.
10. A
série numérica “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + n”
não representa o infinito.
Por quê?
11. O
infinito é uma dedução lógica do
raciocínio, situado (infinito) no campo da metafísica (o infinito está além de
tudo o que é físico ou mensurável fisicamente), que não existe
na realidade objetiva. Pelo fato de o infinito não existir na realidade
objetiva, não pode ser representado por nenhuma fórmula matemática.
12. A
série numérica “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + n”,
portanto, é, apenas, um recurso que nossos matemáticos utilizam para
demonstrar, indiretamente, a “existência” de algo que não existe, o infinito,
que por não existir (infinito) não pode ser demonstrado diretamente. Sim, o
infinito não existe! O infinito não é um fenômeno, não está sujeito ao devir,
ao transformar-se, ao movimento, no espaço e no tempo e, portanto, o infinito é
uma noção que, em essência, não permite à matemática extrair quantidades,
medidas, espaços, estruturas, variações e estatísticas diretamente do infinito
para estudar, para procurar por padrões, formular conjecturas e, por meio de
deduções rigorosas, a partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados
diretamente sobre a noção de infinito.
13. Metamatematicamente,
portanto, partindo do que existe, na série numérica “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + n”, os matemáticos observam que
elementos finitos (a série numérica “0 + 1 + 2 + 3 +
4 + 5 + 6 + 7 + n”) podem ser agregados um após o outro,
infinitamente, e, assim, partindo do campo existencial numérico, finito,
observável a “olho nu”, deduzem a “existência” de algo que não existe (o
infinito).
14. Pela
análise lógica efetuada anteriormente, conclui-se que o infinito é uma noção
não existente, que não cabe no mundo da realidade de três dimensões, mas que o
homem apreende e processa mentalmente essa noção não existente do infinito,
utilizando deduções a partir do existente (a série numérica “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + n”), o que
significa dizer que o infinito, por não existir, não permite o seu estudo
diretamente pela matemática.
15. A
matemática, para estudar o infinito, utiliza séries numéricas como esta “0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + n”, que são
elementos finitos do mundo da realidade matemática que fornecem quantidades,
medidas, espaços, estruturas, variações e estatísticas de elementos existentes,
para que com base no estudo da repetição infinita dos elementos existentes,
deduzam o infinito e o comportamento matemático do infinito, com base na
repetição infinita de elementos finitos.
Brasília-DF,
Brasil 24/09/2019
“Há glórias da inteligência
e carências do sentimento. Todos esses e outros mais grandiosos milagres da
evolução, no entanto, não conseguiram a paz da Humanidade nem a formação moral
de todos para melhor”
(DIVALDO FRANCO - Pelos Espíritos VIANNA DE CARVALHO E JOANNA DE ANGELIS -
Momentos de Sublimação - Página 08 - ISBN 978-85-8266-209-0).
Atenciosamente,
Rogerounielo
Rounielo de França
Advogado -
OAB-SP 117.597
Participante
do Centro Espírita André Luiz-CEAL
Especialista
em Direito Público
Especialista
em Marketing - FGV - Núcleo de Brasília
Participante
do Fórum de Discussão “Segundas Filosóficas”
- “http://segundasfilosoficas.org - “Somos capazes de sonhar com um mundo melhor. Seremos
também capazes de projetá-lo e de efetivamente construí-lo?”
Final
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