quinta-feira, 30 de maio de 2019

Análise da Análise do BACEN : “BC analisa a relação entre spreads de taxas de juros, concorrência e concentração bancária no país”

Análise da Análise do BACEN : “BC analisa a relação entre spreads de taxas de juros, concorrência e concentração bancária no país”



Fonte - Link https://rogerounielo.blogspot.com/2019/05/analise-da-analise-do-bacen-bc-analisa.html?m=1

CONCLUSÕES:

A) Assim como existe relação entre spreads de taxas de juros, concorrência e concentração bancária no país, também, existe relação com a LEI DA OFERTA E DA PROCURA DE DINHEIRO NO BRASIL COM O GASTO PÚBLICO, O QUE INFLUI NO SPREAD BANCÁRIO, pois se a dívida pública do Brasil passou de R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, saltando para R$ 5,431 trilhões, em março/2019, crescimento de 175,54% (R$ 3,460 TRILHÕES), no período, o aumento dessa dívida pública se faz retirando recursos da iniciativa privada, FAZENDO O ESTADO INEFICIENTE UM GRANDE CONCORRENTE DAS EMPRESAS PRIVADAS E DOS CIDADÃOS, NA HORA EM QUE EMPRESAS PRIVADAS E CIDADÃOS VÃO PEGAR EMPRÉSTIMOS JUNTO ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, pois o ESTADO paga qualquer patamar de taxas de juros que sejam exigidos pelas instituições financeiras, para bancar O CRESCIMENTO EXPONENCIAL DA DÍVIDA PÚBLICA E PARA BANCAR O CRESCENTE RISCO DE CALOTE DO PODER PÚBLICO, gerado pelo crescimento exponencial da dívida pública do Brasil, que passou de R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, saltando para R$ 5,431 trilhões, em março/2019, crescimento de 175,54% (R$ 3,460 TRILHÕES), no período, e, também, para bancar R$ 9,472 TRILHÕES com pagamento de juros e amortização da dívida pública, de 2004 a 2014, o que representou 60,33% do total de gastos (R$ 15,7 TRILHÕES) do governo federal no período, conforme item 26 do link https://rogerounielo.blogspot.com/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html?m=1

B) Para diminuir o spread bancário no Brasil, portanto, além de AUMENTAR A CONCORRÊNCIA PARA AS ATUAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS de um Sistema Financeiro CENTRALIZADO, VERTICALIZADO e COM POUCAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFERTANDO CRÉDITO, por meio da DESCENTRALIZAÇÃO do Sistema Financeiro Nacional, HORIZONTALIZAÇÃO do Sistema Financeiro Nacional e MUITAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MUITAS INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS, INCLUSIVE FINTECHS, OFERTANDO CRÉDITO, COMO O CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL E O BACEN JÁ VEM FAZENDO, POR MEIO DA RESOLUÇÃO NR. 4.649, DE 28/03/2018 (OPEN BANKING), RESOLUÇÃO NR. 4.656, DE 26/04/2018, que dispõe sobre a sociedade de crédito direto e a sociedade de empréstimo entre pessoas, e disciplina a realização de operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas por meio de plataforma eletrônica, o Decreto Presidencial nº 9.544, de 29/10/2018, que reconhece como de interesse do país a participação estrangeira, em até 100%, no capital social tanto de Sociedades de Crédito Direto (SCD) quanto de Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP) que apresentarem pedido ao BC para funcionar, a CRIAÇÃO DA PLATAFORMA DE PAGAMENTO INSTANTÂNEO, e o compartilhamento entre Bancos brasileiros de plataforma em blockchain feita pela IBM, conforme proposta dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro, que agrega o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações que dão suporte às movimentações financeiras do Brasil, com a referida plataforma em blockchain sendo padrão e toda a indústria de pagamentos nacional podendo usá-la como base, por exemplo, é NECESSÁRIO DIMINUIR O GASTO PÚBLICO NO BRASIL, DIMINUIR O TAMANHO DO ESTADO e TORNAR O ESTADO DIMINUÍDO MAIS EFICIENTE, PARA QUE O ESTADO SEJA UM INDUTOR DO CRESCIMENTO ECONÔMICO E NÃO UM PESO PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO, RETIRANDO RECURSOS DA INICIATIVA PRIVADA E RETIRANDO RECURSOS DE TODAS AS FORMAS DE INVESTIMENTOS, INCLUSIVE EM INOVAÇÃO.

1. Na matéria do item 2 abaixo, o BACEN analisa a relação entre spreads de taxas de juros, concorrência e concentração bancária no país, onde são apresentadas as seguintes conclusões:

A) “Segundo a Hipótese da Estrutura, Conduta e Desempenho, tida como a mais intuitiva, a estrutura do mercado – medida pela concentração – determina a conduta das instituições financeiras e também o seu desempenho econômico-financeiro. Isto é: um mercado de crédito bancário mais concentrado levaria a maiores spreads”;

B) “Já a hipótese do poder de mercado argumenta que um poder de mercado maior levaria a maiores spreads, e não necessariamente a concentração do mercado. O boxe encontra resultados corroborando de forma mais forte a Hipótese de Poder de Mercado do que a da Estrutura, Conduta e Desempenho, sugerindo que concorrência é mais relevante do que concentração na determinação dos spreads”.

1.1 No estudo do BACEN, constante do item 3 abaixo, consta o seguinte:

“De acordo com o boxe do REB, o crédito ampliado ao setor não financeiro totalizou R$9,4 trilhões em dezembro de 2018, correspondendo a 138% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, 56% são destinados a empresas (privadas e públicas) e a famílias e 44% ao governo geral (administração pública federal, estadual e municipal)”

1.1.1 Do total de R$9,4 trilhões concedidos, em crédito, em dezembro de 2018, 44% (R$ 4,136 TRILHÕES) foram concedidos ao governo geral (administração pública federal, estadual e municipal), mas sem análise de dados históricos não é possível demonstrar que a LEI DA OFERTA E DA PROCURA DE DINHEIRO NO BRASIL E O GASTO PÚBLICO, TAMBÉM, INFLUEM NO SPREAD BANCÁRIO.

1.1.2 De acordo com a análise “Portal da Transparência - Gastos Governo Federal - Série Histórica - 2004 a 2014”, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html?m=1, letra “B”, no item 19, de referida análise, temos que do total de R$ 15,7 TRILHÕES, em gastos, diretos, do Governo Federal, realizados entre 2004 e 2014, o programa “XXYZ - Pessoal, Encargos Sociais e Dívida” foi responsável por 74,093% desses gastos, ou seja,
de 2004 a 2014, de cada R$ 100,00, o Governo Federal utilizou R$ 74,09 para pagar, apenas, três despesas: pessoal, encargos sociais e dívidas.

1.1.3 Pelo item 28, da análise referida anteriormente, disponível no link https://rogerounielo.blogspot.com/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html?m=1, a dívida pública era de R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, saltando para R$ 3,466, em 2014, e saltando, novamente, para R$ 5,431 trilhões, em março/2019 (78,4% do PIB, aponta BC - Fonte - Link https://mobile.valor.com.br/brasil/6233029/divida-publica-bruta-sobe-em-marco-para-784-do-pib-aponta-bc).

1.1.4 Grosso modo, a dívida pública do Brasil passou de R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, saltando para R$ 5,431 trilhões, em março/2019, crescimento de 175,54% (R$ 3,460 TRILHÕES), no período.

1.1.5 Assim como existe relação entre spreads de taxas de juros, concorrência e concentração bancária no país, também, existe relação com a LEI DA OFERTA E DA PROCURA DE DINHEIRO NO BRASIL COM O GASTO PÚBLICO, O QUE INFLUI NO SPREAD BANCÁRIO, pois se a dívida pública do Brasil passou de R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, saltando para R$ 5,431 trilhões, em março/2019, crescimento de 175,54% (R$ 3,460 TRILHÕES), no período, o aumento dessa dívida pública se faz retirando recursos da iniciativa privada, FAZENDO O ESTADO INEFICIENTE UM GRANDE CONCORRENTE DAS EMPRESAS PRIVADAS E DOS CIDADÃOS, NA HORA EM QUE EMPRESAS PRIVADAS E CIDADÃOS VÃO PEGAR EMPRÉSTIMOS JUNTO ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, pois o ESTADO paga qualquer patamar de taxas de juros que sejam exigidos pelas instituições financeiras, para bancar O CRESCIMENTO EXPONENCIAL DA DÍVIDA PÚBLICA E PARA BANCAR O CRESCENTE RISCO DE CALOTE DO PODER PÚBLICO, gerado pelo crescimento exponencial da dívida pública do Brasil, que passou de R$ 1,971 TRILHÕES, em 2001, saltando para R$ 5,431 trilhões, em março/2019, crescimento de 175,54% (R$ 3,460 TRILHÕES), no período, e, também, para bancar R$ 9,472 TRILHÕES com pagamento de juros e amortização da dívida pública, de 2004 a 2014, o que representou 60,33% do total de gastos (R$ 15,7 TRILHÕES) do governo federal no período, conforme item 26 do link https://rogerounielo.blogspot.com/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html?m=1

1.1.6 Para diminuir o spread bancário no Brasil, portanto, além de AUMENTAR A CONCORRÊNCIA PARA AS ATUAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS de um Sistema Financeiro CENTRALIZADO, VERTICALIZADO e COM POUCAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFERTANDO CRÉDITO, por meio da DESCENTRALIZAÇÃO do Sistema Financeiro Nacional, HORIZONTALIZAÇÃO do Sistema Financeiro Nacional e MUITAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MUITAS INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS, INCLUSIVE FINTECHS, OFERTANDO CRÉDITO, COMO O CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL E O BACEN JÁ VEM FAZENDO, POR MEIO DA RESOLUÇÃO NR. 4.649, DE 28/03/2018 (OPEN BANKING), RESOLUÇÃO NR. 4.656, DE 26/04/2018, que dispõe sobre a sociedade de crédito direto e a sociedade de empréstimo entre pessoas, e disciplina a realização de operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas por meio de plataforma eletrônica, o Decreto Presidencial nº 9.544, de 29/10/2018, que reconhece como de interesse do país a participação estrangeira, em até 100%, no capital social tanto de Sociedades de Crédito Direto (SCD) quanto de Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP) que apresentarem pedido ao BC para funcionar, a CRIAÇÃO DA PLATAFORMA DE PAGAMENTO INSTANTÂNEO, e o compartilhamento entre Bancos brasileiros de plataforma em blockchain feita pela IBM, conforme proposta dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro, que agrega o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações que dão suporte às movimentações financeiras do Brasil, com a referida plataforma em blockchain sendo padrão e toda a indústria de pagamentos nacional podendo usá-la como base, por exemplo, é NECESSÁRIO DIMINUIR O GASTO PÚBLICO NO BRASIL, DIMINUIR O TAMANHO DO ESTADO e TORNAR O ESTADO DIMINUÍDO MAIS EFICIENTE, PARA QUE O ESTADO SEJA UM INDUTOR DO CRESCIMENTO ECONÔMICO E NÃO UM PESO PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO, RETIRANDO RECURSOS DA INICIATIVA PRIVADA E RETIRANDO RECURSOS DE TODAS AS FORMAS DE INVESTIMENTOS, INCLUSIVE EM INOVAÇÃO.

2. Início da transcrição da matéria:

BC analisa a relação entre spreads de taxas de juros, concorrência e concentração bancária no país

Fonte - Link https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/346/noticia

27Maio2019

Publicado às 15:00 Atualizado 27/05 às 14:53

​Um mercado bancário concentrado possui maiores spreads nos juros do crédito?

Ou será que é a baixa competição que acaba resultando em custo maior para os tomadores de crédito?

A relação entre concorrência, concentração e spread das taxas de juros bancárias é controversa, e o tema é explorado em boxe do Relatório de Economia Bancária (REB) de 2018, a ser divulgado nesta terça-feira (28).

O trabalho traz evidências de que concorrência é mais importante que concentração no que se refere aos spreads de empréstimos a empresas no Brasil.

Segundo a Hipótese da Estrutura, Conduta e Desempenho, tida como a mais intuitiva, a estrutura do mercado – medida pela concentração – determina a conduta das instituições financeiras e também o seu desempenho econômico-financeiro. Isto é: um mercado de crédito bancário mais concentrado levaria a maiores spreads.

Já a hipótese do poder de mercado argumenta que um poder de mercado maior levaria a maiores spreads, e não necessariamente a concentração do mercado. O boxe encontra resultados corroborando de forma mais forte a Hipótese de Poder de Mercado do que a da Estrutura, Conduta e Desempenho, sugerindo que concorrência é mais relevante do que concentração na determinação dos spreads.

Testes empíricos

Para verificar a validade das hipóteses, regrediram-se os spreads contra variáveis relacionadas a cada hipótese. Foram utilizadas duas estratégias de estimação.

A primeira, mais usual, considerou apenas dados agregados. A segunda utilizou os microdados proprietários do BC, ao nível de cada empréstimo concedido para pessoas jurídicas.

A utilização das duas abordagens almeja verificar se a agregação de dados compromete a inferência e a obtenção de resultados úteis à formulação de políticas.

Na primeira abordagem, utilizando informação trimestral de 2005 a 2018, trabalhou-se com dados em diferentes dimensões: (i) por tipo de pessoa (pessoa física ou pessoa jurídica); (ii) por modalidade de crédito; e (iii) por classificação de risco. Dependendo da dimensão analisada, houve considerável diferença nos resultados da covariação entre spreads e concentração, o que impossibilitou quaisquer conclusões acerca dessa relação. Esse resultado sugere que o teste das hipóteses pode ser prejudicado pela utilização de dados agregados.

Na segunda abordagem, o teste foi feito com microdados de três modalidades de empréstimos a firmas não financeiras: (a) capital de giro; (b) desconto de recebíveis; e (c) veículos. Foram utilizadas informações de mais de 13 milhões de empréstimos entre bancos privados e firmas, de 2005 a 2016.

Os spreads de cada contrato foram regredidos contra o poder de mercado de cada banco (medido pelo índice de Lerner) e o nível de concentração de cada mercado (medido pelo IHHn regional).

Os resultados mostram que empréstimos em regiões com maior concentração bancária possuem spreads, em média, 0,07 p.p. maiores do que em regiões com menor concentração.

Já bancos com alto poder de mercado cobram spreads, em média, 1,84 p.p. maiores do que bancos com baixo poder de mercado. Esses resultados reforçam a importância do nível de concorrência comparativamente ao de concentração nos spreads praticados no mercado bancário brasileiro.

Em geral, os resultados do boxe indicam que, apesar do ambiente concorrencial ser um fator relevante para a determinação do spread, um aumento do grau de concorrência sozinho provavelmente não seria capaz de promover redução expressiva dos spreads.

As estimativas apresentadas indicam que as diferenças entre o grau de poder de mercado das instituições com maior poder e o das instituições com baixo poder explicam apenas 7,3% do spread médio da amostra, de 25,3 p.p.

Esse resultado está em linha com a decomposição do spread bancário que vem sendo reportada no Relatório de Economia Bancária e reforça o diagnóstico de que, para redução sustentável do custo do crédito, é fundamental avançar em iniciativas que reduzam a inadimplência, aumentem a capacidade de recuperação de garantias e reduzam assimetrias de informação sobre os tomadores de crédito.

Fonte - Link https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/346/noticia

Fim

3. Início da transcrição da matéria:

BACEN - O crédito ampliado ao setor não financeiro totalizou R$9,4 trilhões em dezembro de 2018, correspondendo a 138% do Produto Interno Bruto (PIB)

Estatística de crédito ampliado ao setor não financeiro da economia brasileira será divulgada

De acordo com o boxe do REB, o crédito ampliado ao setor não financeiro totalizou R$9,4 trilhões em dezembro de 2018, correspondendo a 138% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, 56% são destinados a empresas (privadas e públicas) e a famílias e 44% ao governo geral (administração pública federal, estadual e municipal).

No que diz respeito à participação no crédito ampliado, o maior componente foi o de títulos públicos, respondendo por 35% do total em dezembro de 2018, seguido pelas operações de crédito do SFN (34%).

A dívida externa representou 22% do crédito total, enquanto o mercado de capitais e os outros empréstimos corresponderam a 6% e 2%, respectivamente

A nova estatística crédito ampliado ao setor não financeiro passa a ser divulgada mensalmente, a partir de 29/05/2019, fornece uma visão abrangente do conjunto das fontes de recursos utilizadas para o financiamento dos setores público e privado não financeiros da economia brasileira, permitindo aferir a dimensão e a participação relativa de seus principais componentes (operações de crédito dos demais setores institucionais residentes, os títulos de dívida públicos e privados e os créditos concedidos por não residentes - dívida externa), bem como padrões de complementaridade e de substituição entre eles

Fonte - Link https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/345/noticia

23Maio2019
Publicado às 12:07 Atualizado 23/05 às 14:26

​Com o objetivo de fornecer uma visão abrangente do conjunto das fontes de recursos utilizadas para o financiamento dos setores público e privado não financeiros da economia brasileira, a estatística de crédito ampliado ao setor não financeiro passa a ser divulgada mensalmente, a partir de 29 maio, na Nota para a Imprensa – Estatísticas Monetárias e de Crédito e no Sistema Gerenciador de Séries Temporais (SGS).

A nova estatística e a sua metodologia estão descritas em um dos boxes  que integram o Relatório de Economia Bancária (REB) de 2018, cuja publicação será feita na próxima terça-feira (28).

A série, que tem início em janeiro de 2013, compreende tanto as operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) – empréstimos e financiamentos concedidos por bancos e outras instituições financeiras –, quanto as operações de crédito dos demais setores institucionais residentes, os títulos de dívida públicos e privados e os créditos concedidos por não residentes (dívida externa).

A estatística de crédito ampliado ao setor não financeiro permite aferir a dimensão e a participação relativa de seus principais componentes, bem como padrões de complementaridade e de substituição entre eles.

Contribui ainda para análises comparativas do nível e do perfil de endividamento do governo, das empresas e das famílias.

As séries estatísticas foram construídas em conformidade com o padrão metodológico internacional e são complementares às demais estatísticas sobre o mercado de crédito no Brasil.

São também consistentes com os outros conjuntos de estatísticas macroeconômicas (fiscais, do setor externo e de contas financeiras) e, nesse sentido, contribuem para a consolidação do arcabouço estatístico brasileiro.

Resultados

De acordo com o boxe do REB, o crédito ampliado ao setor não financeiro totalizou R$9,4 trilhões em dezembro de 2018, correspondendo a 138% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, 56% são destinados a empresas (privadas e públicas) e a famílias e 44% ao governo geral (administração pública federal, estadual e municipal).

No que diz respeito à participação no crédito ampliado, o maior componente foi o de títulos públicos, respondendo por 35% do total em dezembro de 2018, seguido pelas operações de crédito do SFN (34%).

A dívida externa representou 22% do crédito total, enquanto o mercado de capitais e os outros empréstimos corresponderam a 6% e 2%, respectivamente.

Para mais informações, acesse o boxe completo aqui.

Fonte - Link https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/345/noticia

Fim 

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