PARA: ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS, ORGANIZAÇÕES PRIVADAS E CIDADÃOS DO
BRASIL E DO MUNDO
Para conhecimento,
Anexos desta análise disponíveis
no link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8REU1ODM1bkVBOEE?usp=sharing,
sendo que este texto pode ser consultado no arquivo “Impacto
do BNDES na desvalorizacao do real.docx”
Segue, para conhecimento, na sequência, análise
que fiz, em Setembro de 2013, sobre impactos financeiros, TRILIONÁRIOS, para o Brasil, por
causa dos empréstimos do BNDES e dos elevados custos financeiros da captação, EXTERNA e INTERNA, dos recursos desviados, mal aplicados ou mal geridos, em
função da corrupção, generalizada, no Governo Federal, com a ajuda de
banqueiros e empresários, IRRESPONSÁVEIS.
1.
Tema em
Análise: PARA O TESOURO NACIONAL REPASSAR R$ 365,2 BILHÕES
AO BNDES, O BRASIL FAZ DÍVIDAS R$ 730,4 BILHÕES E PAGA R$ 300,4 BILHÕES, EM
JUROS, EM 04 ANOS.
A)
Resumindo, para o Tesouro Nacional repassar R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) ao BNDES, o Brasil faz dívidas, TOTAIS,
de R$
730.400.000.000,00 (SETECENTOS E TRINTA BILHÕES E QUATROCENTOS MILHÕES DE REAIS
junto ao “INVESTIDOR A” e junto ao “INVESTIDOR B”, o que gera custo,
total, com pagamento de juros, provenientes de DUAS taxa Selic de 9% a.a., em
04 anos, de R$
300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta e Quatro Bilhões,
Quinhentos e Setenta e Cinco mil e Trezentos reais), mais RECEITAS
de R$
13.246.133.090,85 (Treze Bilhões, Duzentos e Quarenta e Seis Milhões, Cento e
Trinta e Três mil Reais e Noventa Reais e Oitenta e Cinco Centavos), em quatro anos, decorrentes de aplicação de recursos,
em dólares, em títulos públicos federais;
B)
Não bastasse
todo esse descalabro de excesso de endividamento do Brasil, em nome de um “desenvolvimentismo”
que não está se materializando, na prática, pois as taxas de investimento, no
país, estão estacionadas há vários anos e o PIB cresceu, apenas, 1% em 2012,
contra 2,7% em 2011, o PT ainda pretende que o BNDES “empreste” R$ 1,8 TRILHÕES, até 2015, elevando o endividamento, geral, final,
do Brasil, para R$
6 TRILHÕES (1,8 TRILHÕES QUE SERÃO “GASTOS” PELO BNDES + 4,2 TRILHÕES DE GASTOS
QUE O PAÍS JÁ EFETUOU, CONFORME ITEM 37 RETRO), conforme matéria, em
anexo, intitulada “BNDES QUER INVESTIR R$ 1,8 TRILHÃO ATÉ 2015”,
divulgado por Petronotícias, em 31.07.2012, no link http://www.petronoticias.com.br/archives/12109
C)
Para aprofundar análise consulte o item 48
abaixo. Para o Tesouro Nacional captar R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES DE
REAIS),
correspondentes a US$ 1.000.000.000.000,00 (UM TRILHÃO DE DÓLARES),
ao câmbio de R$ 1,80, do “Investidor B”, para entregar ao BNDES, o
Brasil arca com três custos, descritos nas tabelas, em anexo, constantes da
planilha intitulada “Juros pagos pelo
Brasil a investidores - BNDES - R$ 1,8 TRILHAO.xls” ou nos arquivos, em
anexo, intitulados “Juros Pagos ao
Investidor A. Captacao R$ 1,8 Trilhao.jpeg”, “Juros Pagos ao Investidor B. Captacao R$ 1,8 Trilhao.jpeg”, “Juros Recebidos pelo Brasil.jpeg” e “Bonus Cambial. Captacao R$ 1,8 Trilhao.jpeg”:
D)
Em outras palavras, resumindo, para o Tesouro
Nacional repassar, ao BNDES, mais R$ 1.800.000.000.000,00
(UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS), além dos R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS
E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) que já foram repassados ao BNDES, o Brasil faz
dívidas, TOTAIS,
de R$ 3.600.000.000.000,00
(TRÊS TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE REAIS), junto ao “INVESTIDOR A”
e junto ao “INVESTIDOR
B”, o que gera CUSTO, TOTAL,
COM PAGAMENTO DE JUROS, provenientes de DUAS taxa Selic de 9% a.a., em
04 anos, de R$ 1.481.693.796.000,00
(Um Trilhão, Quatrocentos e Oitenta e Um Bilhões, Seiscentos e Noventa e Três
Milhões e Setecentos e Noventa e Seis Mil Reais), mais RECEITAS
de R$ 65.287.622.025,00
(Sessenta e Cinco Bilhões, Duzentos e Oitenta e Sete Milhões e Vinte e Cinco
Reais), em quatro anos, decorrentes de
aplicação de recursos, em dólares, em títulos públicos federais.
E)
Se o Brasil, realizar a captação de mais R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E
OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS), a dívida pública federal, BRUTA, saltaria de R$ 2.740.000.000.000,00 (Dois Trilhões e Setecentos e
Quarenta Bilhões de Reais), em Julho de
2013 (Fonte: matéria, em anexo,
intitulada “Dívida bruta está em patamar equilibrado, diz secretário
do Tesouro”, divulgada pelo
G1.Globo.com, em 03/09/2013, no link http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/divida-bruta-esta-bem-posicionada-diz-secretario-do-tesouro-nacional.html),
para R$
6.340.000.000.000,00 -- Seis Trilhões e Trezentos e Quarenta Bilhões de Reais – (soma da dívida brutal atual de R$ 2,74 TRILHÕES + R$ 3,6 TRILHÕES em novas dívidas, para captar mais R$ 1,8 TRILHÃO para o Tesouro Nacional repassar ao BNDES, descritas no item anterior).
F)
A dívida bruta do Brasil passaria de R$ 2,74 TRILHÕES para R$ 6,34 TRILHÕES, o que
representaria crescimento de 56,80%
de referida dívida bruta, de 2013 para quando se efetivasse a captação dos R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E
OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS).
G)
Além disso, o Brasil que
já arca, atualmente, com pagamentos de juros da ordem de R$
300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta e Quatro Milhões,
Quinhentos e Setenta e Cinco mil e Trezentos reais), em 04 anos, conforme
item 20 anterior, quando realizou a captação de R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA
E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) que já foram repassados ao BNDES, acrescentaria
o pagamento de mais R$ 1.481.693.796.000,00 (Um Trilhão, Quatrocentos e Oitenta e
Um Bilhões, Seiscentos e Noventa e Três Milhões e Setecentos e Noventa e Seis
Mil Reais) em juros, em 04 anos, totalizando, em um espaço de mais
ou menos 08 anos, o pagamento de juros da ordem de R$ 1.782.148.371.300,00 (Um Trilhão, Setecentos
e Oitenta e Dois Bilhões, Cento e Quarenta e Oito Milhões, Trezentos e Setenta
e Um Mil e Trezentos Reais).
H)
Partindo da premissa de que
o pagamento dos juros de R$ 300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e
Cinquenta e Quatro Milhões, Quinhentos e Setenta e Cinco mil e Trezentos
reais), em 04 anos, decorrentes da captação de R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA
E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS), que já foram repassados ao BNDES, conforme
item 20 anterior, já estão compreendidos no orçamento geral da União de 2011 --
“O orçamento geral da União de
2011, executado, foi de R$ 1,571 TRILHÃO (UM TRILHÃO QUINHENTOS E SETENTA E UM BILHÕES DE
REAIS), no total, sendo que R$ 708 BILHÕES foram destinados ao pagamento
de juros e amortizações da dívida pública, o que representou 45,05% do
orçamento geral da União de 2011 (Fonte:
página 15 da Cartilha, em
anexo. Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida. Nota: O valor de R$ 708 bilhões inclui o chamado “refinanciamento” ou “rolagem”, pois a
CPI da Dívida Pública comprovou que parte relevante dos juros são
contabilizados como tal) – chega-se à
conclusão de que, se o Brasil acrescentar o pagamento de mais R$ 370.423.449.000,00
(Trezentos e Setenta Bilhões, Quatrocentos e Vinte e Três Milhões, Quatrocentos
e Quarenta e Nova Mil Reais), correspondentes à divisão, por quatro, do
total de juros de R$ 1.481.693.796.000,00, que seriam pagos em 04
anos, o total de pagamento de juros saltaria de R$ 708.000.000.000,00 (Setecentos e Oito
Bilhões de Reais) para 1.078.423.449.000.000,00 (Um Trilhão, Setenta e Oito Bilhões,
Quatrocentos e Vinte e Três Milhões e Quatrocentos e Quarenta e Nova Mil
Reais), fazendo com que o percentual do orçamento geral da União,
comprometido com o pagamento de juros, saltasse de 45,05% para 68,6%.
I)
Por
essas contas, simples, chega-se à conclusão de que a gestão da Dívida Pública,
no Brasil, está fora de controle por parte do Governo Federal e que, aparentemente,
as autoridades econômicas e financeiras, do Brasil, não estão fazendo nenhum
tipo de conta matemática, básica, para verificar se o endividamento público,
que está sendo utilizado como alavanca do crescimento econômico, que não está
acontecendo, nem com o aumento do endividamento publico, é ou não viável. SIMPLESMENTE, REPITO, NOVAMENTE, TODO ESSE
PROCESSO DE ENDIVIDAMENTO, VERTIGINOSO, ACONTECE SEM NENHUM TIPO DE
FISCALIZAÇÃO DA SOCIEDADE, POR MEIO DO CONGRESSO NACIONAL, QUE PAGA IMPOSTOS
PARA SUSTENTAR ESSA “FARRA COM DINHEIRO DO
CONTRIBUINTE”. ISTO É INCRÍVEL!
J)
SIMPLESMENTE,
TODO ESSE PROCESSO DE ENDIVIDAMENTO, VERTIGINOSO, ACONTECE SEM NENHUM TIPO DE
FISCALIZAÇÃO DA SOCIEDADE, POR MEIO DO CONGRESSO NACIONAL, QUE PAGA IMPOSTOS
PARA SUSTENTAR ESSA “FARRA COM DINHEIRO DO
CONTRIBUINTE”. ISTO É INCRÍVEL!
K)
Dessa forma, caros cidadãos, brasileiros,
contribuintes que pagam impostos para manter essa verdadeira farra,
irresponsável, com o dinheiro público, no Brasil, nota-se que o Tesouro
Nacional, juntamente com o BNDES, criaram uma forma, bastante, criativa,
perigosa e muito cara, financeiramente, de burlar o controle de endividamento
público, no Brasil, pois o Congresso Nacional não autoriza esses gastos
exorbitantes do Tesouro Nacional, mediante repasses ao BNDES e, na prática, o
Governo Federal, está gastando muito mais do que foi autorizado a gastar,
quando da aprovação do Orçamento Anual de Gastos Públicos Federais, pelo
Congresso Nacional;
L)
Eu diria que se encontrou uma FORMA CRIATIVA DE BURLA DO CONTROLE DE GASTOS
PÚBLICOS, NO BRASIL, e jogando fora, de uma vez por todas, a responsabilidade
fiscal, contida na Lei de Responsabilidade Fiscal, que continua existindo, mas
na prática, está sendo burlada com a concordância, tácita, do Congresso Nacional,
da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União, do Ministério
Público Federal e, por fim, de toda a sociedade brasileira. Isto é incrível!
M)
“O que é considerado como um tal conhecimento absoluto é o
conhecimento que é próprio de Deus -- Deus pensado no sentido da concepção
cristã, segundo a qual Ele é primariamente o criador”. “.. o
conhecimento que é próprio de Deus é um conhecimento intuitivo ou uma intuição
pura ou “apenas” intuição”. “Deus não pode pensar, pois todo pensar é um índice de
finitude”. “.. o pensar como predicação é necessariamente sucessivo,
precisa de tempo. Mas Deus não está no tempo”.
(Fonte: páginas 277 e 278, do livro “Introdução à
Filosofia”, do filósofo alemão Martin Heidegger, Editora wmfmartinsfontes, ISBN 978-85-7827-218-0).
Intuição
pura é a intuição própria de Deus. A intuição pura é desvinculada de e anterior
a toda experiência, permitindo que o homem conheça o pensamento absoluto do
mundo, finito, dos entes.
2.
Esta análise, de minha autoriza, intitulada “Para Tesouro Repassar R$ 365,2 BILHÕES ao
BNDES, Brasil Faz Dívidas R$ 730,4 BILHÕES e Paga Juros de R$ 300 BILHÕES, Em
04 Anos – Parte 01”, divulgada em 15/09/2013, está disponível no link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/para-tesouro-repassar-r-3652-bilh%C3%B5es-ao-bndes-brasil-faz-d%C3%ADvidas-r-7304-bilh%C3%B5es-/634069473300155 e o
complemento, intitulado Esta análise, de minha autoriza, intitulada “Para Tesouro Repassar R$ 365,2 BILHÕES ao
BNDES, Brasil Faz Dívidas R$ 730,4 BILHÕES e Paga Juros de R$ 300 BILHÕES, Em
04 Anos – Parte 02”, divulgado em 18/09/2013, está disponível no link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/para-tesouro-repassar-r-3652-bilh%C3%B5es-ao-bndes-brasil-faz-d%C3%ADvidas-r-7304-bilh%C3%B5es-/635725453134557
3.
Vide matéria, em anexo, abaixo reproduzida, intitulada “Impacto do BNDES na desvalorização do real”,
divulgada pelo Valor Econômico, em 13/09/2013, no link http://www.valor.com.br/brasil/3268986/impacto-do-bndes-na-desvalorizacao-do-real, segundo
a qual “Os empréstimos do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que saltaram de 1,2% para 8,3% do
Produto Interno Bruto (PIB) entre dezembro de 2008 e julho deste ano, estão na
raiz da desvalorização do real frente ao dólar de maio para cá. No mesmo
período, a dívida bruta do setor público aumentou de 63% para 63,7% do PIB, mas
poderia ter caído para 56,6% do PIB não fosse a injeção de 7,1% do PIB de
recursos da União no banco estatal para financiar a política industrial”.
4.
A matéria em questão afirma que “Os empréstimos do Tesouro
Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
saltaram de 1,2% para 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) entre dezembro de
2008 e julho deste ano“.
5.
O PIB do Brasil, em 2008, foi de R$ 3.000.000.000.000,00 (TRÊS TRILHÕES DE REAIS) - Fonte: Matéria, em anexo, abaixo
reproduzida, intitulada “Em 2008,
PIB atinge R$ 3 trilhões e cresce 5,2%”, divulgada pela Sala de
Imprensa do IBGE, no link http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=1746).
6.
Se, em 2008, o Tesouro Nacional emprestou 1,2% do PIB ao BNDES,
multiplicando 1,2% por R$ 3.000.000.000.000,00
(TRÊS TRILHÕES DE REAIS), temos que o Tesouro Nacional emprestou R$ 36.000.000.000,00 (TRINTA E SEIS TRILHÕES
DE REAIS) ao BNDES.
7.
O PIB do Brasil, em 2012, foi de R$ 4.400.000.000.000,00 (QUATRO TRILHÕES E QUATROCENTOS BILHÕES
DE REAIS - Fonte:
Matéria, em anexo, abaixo reproduzida, intitulada “PIB do País fecha 2012 com crescimento de 0,9%, o menor em 3
anos”, divulgada pelo Estadão, em 01/03/2013, no link http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,pib-do-pais-fecha-2012-com-crescimento-de-09-o-menor-em-3-anos,145637,0.htm),
segundo a qual “Pelo lado da demanda, o consumo das famílias desacelerou e subiu
3,1% no ano passado, o pior desempenho desde 2003, quando caiu 0,8%. A despesa
do consumo do governo avançou 3,2%. Em
valores correntes, o PIB somou R$ 4,4 trilhões”.
8.
Se o PIB de 2012 fosse o PIB, do Brasil, em Julho/2013 (o PIB de
Julho de 2013 é maior que o PIB de 2012, pois a economia do Brasil, de 2012
para 2013, cresceu cerca de 1,5%), com o Tesouro Nacional tendo emprestado 8,3%
do PIB ao BNDES, multiplicando 8,3% por R$ 4.400.000.000.000,00 (QUATRO TRILHÕES E QUATROCENTOS BILHÕES
DE REAIS, temos que o Tesouro Nacional emprestou, mais ou menos, R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) ao BNDES.
9.
O leitor deve estar se perguntando o que tem a ver com esse
aumento, expressivo, de REPASSES do
Tesouro Nacional ao BNDES? Você,
como contribuinte, tem
tudo a ver com esse aumento, expressivo, de REPASSES do Tesouro Nacional ao BNDES, por que esses REPASSES
ocorrem por meio do aumento do endividamento público (empréstimos que o Governo
Federal faz, vendendo títulos públicos federais, para obter recursos para o
Tesouro Nacional repassar para o BNDES), só que não sabe disso, ainda, e
tão pouco sabe a extensão e profundidade deste processo que, a meu ver, já se
transformou em um grande problema! Explico!
10.
O Tesouro Nacional obtém recursos para repassar ao BNDES de que
forma? Pode ser imprimindo dinheiro, na casa da moeda do Brasil, ou pode ser
captando esses R$ 365.200.000.000,00
(TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS), no mercado, junto a
investidores, nacionais e estrangeiros.
11.
Trabalhemos com a hipótese de que o Tesouro Nacional captou os R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) no mercado, de investidores, nacionais e
estrangeiros, para repassar ao BNDES e essa captação tem um custo, elevado,
conforme demonstraremos abaixo.
12.
Ao câmbio de R$ 1,80, R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E
DUZENTOS MILHÕES DE REAIS), correspondem a US$ 202,8 BILHÕES ou US$ 202.888.888.888,89, em
valores exatos. Dessa forma, imaginemos, que diversos investidores trouxeram ao
Brasil US$
202,8 BILHÕES para emprestar ao Tesouro Nacional, por meio de compra
de títulos públicos federais, para que o Tesouro repasse esses recursos ao
BNDES.
13.
Para captar US$ 202,8
BILHÕES,
ao câmbio de R$ 1,80, do “Investidor B”, para o Tesouro Nacional
repassar esses recursos ao BNDES, o Brasil arca com três custos, descritos nas
tabelas, em anexo, constantes da planilha intitulada “Juros pagos pelo Brasil a investidores - BNDES.xls” ou nos
arquivos, em anexo, intitulados “Juros
Pagos Pelo Brasil ao Investidor A.jpeg”, “Juros Pagos Pelo Brasil ao Investidor B.jpeg”, “Juros Recebidos pelo Brasil.jpeg” e “Bonus Cambial.jpeg”:
a)
Primeiro Custo-Primeira
Operação-Primeira Taxa Selic-“Investidor A” (Investidores Coletivos): venda de
títulos públicos federais, para obter R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E
DUZENTOS MILHÕES DE REAIS). Para que esse dinheiro, Senhor Analista, que
vai ser captado pelo Tesouro Nacional? Esses recursos são captados de diversos
investidores, no Brasil, em reais, para que o Brasil faça o câmbio para o “Investidor B” (donos dos US$ 202,8
BILHÕES), já que o Brasil não obtêm esses recursos do caixa do Tesouro
Nacional para transformar os dólares dos investidores em reais:
Ano Valor do Capital-R$
Selic Juros Pagos-R$ Saldo Devedor-R$
1º 365.000.000.000,00
9% 32.850.000.000,00
397.850.000.000,00
2º 397.850.000.000,00 9% 35.806.500.000,00
433.656.500.000,00
3º 433.656.500.000,00 9% 39.029.085.000,00
472.685.585.000,00
4º 472.685.585.000,00 9% 42.541.702.650,00
515.227.287.650,00
Observação: Na tabela acima fica
fácil de compreender que, apenas, para fazer o câmbio, e captar US$ 202,8 BILHÕES, o Brasil pagará R$ 150.227.287.650,00
(Cento e Cinquenta Bilhões, Duzentos e Vinte e Sete Milhões, Duzentos e Oitenta
e Sete Mil e Seiscentos e Cinquenta Reais), em 04 (quatro anos), à taxa de
juros Selic de 9%, ao "INVESTIDOR A" (Diversos
investidores que compraram títulos públicos federais, no valor de R$
365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE
REAIS).
b)
Segundo
Custo - Segundo Operação - Segunda Taxa Selic-“Investidor B” (Donos dos US$ 202,8 BILHÕES): aplicam R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) em títulos públicos federais que,
finalmente, são entregues ao Tesouro Nacional, que os repassa ao BNDES:
Ano Valor do Capital-R$
Selic Juros Pagos-R$ Saldo Devedor-R$
1º 365.000.000.000,00 9% 32.850.000.000,00
397.850.000.000,00
2º 397.850.000.000,00 9% 35.806.500.000,00
433.656.500.000,00
3º 433.656.500.000,00 9% 39.029.085.000,00
472.685.585.000,00
4º 472.685.585.000,00 9% 42.541.702.650,00
515.227.287.650,00
c)
Terceiro
Custo - Bônus Cambial:
É a diferença de câmbio, entre o momento
“A”, quando os investidores trazem recursos em dólares, para o Brasil, e o momento “B”, quando os investidores
levam seus recursos, em dólares, para fora do Brasil. É um conceito fácil de
entender, conforme o exemplo abaixo (Vide aba “Juros e Bonus Cambial Total” ou arquivo “Juros e Bonus Cambial Total.jpeg”, em anexo):
Ano Capital - R$ Taxa (*) Juros - R$
Capital + Juros
1º* 486.933.333.333,34 9% 43.824.000.000,00 530.757.333.333,34
2º 530.757.333.333,34 9% 47.768.160.000,00 578.525.493.333,34
3º 578.525.493.333,34 9%
52.067.294.400,00 630.592.787.733,34
4º 630.592.787.733,34 9%
56.753.350.896,00 687.346.138.629,34
Total Dos Juros Pagos
Pelo Brasil ao "INVESTIDOR B": R$ 200.412.805.296,00
* Taxa de Juros
(Selic), na forma anual, paga pelo Brasil a compradores de títulos públicos
federais
Capital Inicial em US$:
202.888.888.888,89
Câmbio: R$ 2,40
I.
Digamos que você, como investidor, trouxe US$
202.888.888.888,89, para o Brasil, ao câmbio de R$ 2,40, recebe R$
486.933.333.333,33, aplica esses reais em títulos públicos federais,
e quatro anos depois, leva os juros (R$ 200.412.805.296,00) mais o capital inicial,
em reais (R$
486.933.333.333,33), convertidos, para dólar (US$ 270.518.518.518,52), ao câmbio de R$
1,80, para fora do Brasil;
II.
O leitor percebeu que trouxe US$ 202.888.888.888,89, para o
Brasil, e quatro anos depois vai levar US$ 270.518.518.518,52, para o exterior. Essa
diferença de US$
67.629.629.629,63 é o bônus cambial;
III.
Neste exemplo, o bônus cambial de US$ 67.629.629.629,63
representou um ganho, para você, como investidor, de 33,33% sobre o capital, inicial, em
dólares, trazido ao Brasil (US$ 202.888.888.888,89), mais os juros, em
reais, de R$
200.412.805.296,00;
IV.
Convertendo o bônus cambial (US$ 67.629.629.629,63), para
reais, ao câmbio de R$ 2,40, obtemos R$ 162.311.111.111,11, o que representa ganho, para o
investidor, de 33,33% relativamente
ao capital original de R$
486.933.333.333,33;
V.
Os juros de R$ 200.412.805.296,00 representam ganho, para o
investidor, de 41,16% relativamente
ao capital original de R$
486.933.333.333,33.
14.
Nas tabelas acima fica fácil de compreender que os R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) que o Tesouro Nacional captou, para
repassar, ao BNDES, tem custos, relativos a
juros de R$ 150.227.287.650,00 (Cento e Cinquenta
Bilhões, Duzentos e Vinte e Sete Milhões, Duzentos e Oitenta e Sete Mil e
Seiscentos e Cinquenta Reais), em 04 (quatro anos), à taxa de juros Selic de 9%
a.a., que o Brasil pagou ao "INVESTIDOR A" (Diversos
investidores que compraram títulos públicos federais para o Brasil fazer o câmbio,
no valor de R$ 365.200.000.000,00 -- TREZENTOS E SESSENTA E CINCO
BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS -- e
poder internalizar US$ 202,8 BILHÕES,
pertencentes ao “INVESTIDOR B”, MAIS CUSTOS,
relativos a juros de R$
150.227.287.650,00 (Cento e Cinquenta Bilhões, Duzentos e Vinte e Sete Milhões,
Duzentos e Oitenta e Sete Mil e Seiscentos e Cinquenta Reais), em 04 (quatro
anos), à taxa de juros Selic de 9% a.a., que o Brasil pagou ao "INVESTIDOR B"
(Diversos investidores que são donos dos US$ 202,8 BILHÕES e que compraram títulos públicos federais, no valor de R$
365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE
REAIS) QUE, FINALMENTE SÃO ENTREGUES AO TESOURO NACIONAL QUE OS REPASSE AO
BNDES.
15.
Um momento Senhor Analista, antes de
prosseguirmos! Pelo que entendi, em uma operação de captação, externa, de US$ 202,8 BILHÕES, ao câmbio
de R$ 1,80, o Brasil paga, em 04 anos, juros de R$ 150.227.287.650,00 (Cento e Cinquenta Bilhões, Duzentos e Vinte e
Sete Milhões, Duzentos e Oitenta e Sete Mil e Seiscentos e Cinquenta Reais),
que corresponde a uma taxa Selic de 9% a.a., ao "INVESTIDOR A” e, também, paga MAIS R$ 150.227.287.650,00 (Cento e Cinquenta Bilhões,
Duzentos e Vinte e Sete Milhões, Duzentos e Oitenta e Sete Mil e Seiscentos e
Cinquenta Reais), que corresponde a uma taxa Selic de 9% a.a, ao "INVESTIDOR B”, correto? Correto!
16.
Essas duas operações, sucessivas, significam que o total de
juros pagos, pelo Brasil, ao “INVESTIDOR
A” e ao “INVESTIDOR
B”, é de R$
300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta e Quatro Milhões,
Quinhentos e Setenta e Cinco Mil e Trezentos reais), em
quatro anos? Correto? Correto!
17.
Para o Tesouro Nacional repassar R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E
DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) ao BNDES, o Brasil faz uma dívida de R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) junto ao “INVESTIDOR A”,
no PRIMEIRO
MOMENTO, e, NO SEGUNDO MOMENTO, faz MAIS OUTRA DÍVIDA de R$
365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE
REAIS) junto ao “INVESTIDOR B”, ao custo de R$
300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta e Quatro Milhões,
Quinhentos e Setenta e Cinco Mil e Trezentos reais), em 04 anos, com taxa Selic
de 18% a.a. ou 9% a.a. em cada uma das duas operações citadas anteriormente.
Senhor Analista, estou surpreso! Nunca li ou vi nenhuma análise com essa
abrangência e profundidade na imprensa brasileira! Pois é! Eu também fiquei
surpreso quando fui investigar, sozinho, algumas verdades que a política, os
políticos, os empresários e a imprensa não dizem, por que não sabem ou, talvez,
em alguns poucos casos, não dizem a verdade, sabendo da verdade, por que
interessa ao “Sistema Espoliativo do Povo Brasileiro” ocultar essas verdades! O FATO É QUE, SE ALGUMAS VERDADES
NÃO COMEÇAREM A SER DITAS, O BRASIL VAI É QUEBRAR DE VERDE E AMARELO, COM ORDEM
E COM PROGRESSO!
18.
Entretanto, não podemos nos esquecer das RECEITAS. Que receitas Senhor Analista?
Os US$ 202,8 BILHÕES, captados do “INVESTIDOR B”,
entram para as reservas, em dólares, do Brasil, e são aplicados, pelo Banco
Central do Brasil-Bacen, em títulos do Governo dos EUA, por 04 (quatro anos), a
uma taxa de juros de 0,5% a.a., gerando receitas de US$ 7.358.962.828,25 que, ao câmbio de R$ 1,80, se transformam em receitas de R$
13.246.133.090,85 (Treze Bilhões, Duzentos e Quarenta e Seis Milhões, Cento e Trinta
e Três mil Reais e Noventa Reais e Oitenta e Cinco Centavos), em quatro anos.
19.
Para o Tesouro Nacional repassar R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E
DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) ao BNDES, o Brasil faz uma dívida de R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) junto ao “INVESTIDOR A”,
no PRIMEIRO MOMENTO, o que gera
custo, com pagamento de juros, provenientes da taxa Selic de 9% a.a., em 04
anos, de R$
150.227.287.650,00 (Cento e Cinquenta Bilhões, Duzentos e Vinte e Sete Milhões,
Duzentos e Oitenta e Sete Mil e Seiscentos e Cinquenta Reais) e, no SEGUNDO MOMENTO, FAZ MAIS OUTRA DÍVIDA de
R$
365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE
REAIS) junto ao “INVESTIDOR B”, o que gera custo, com pagamento
de juros, provenientes da taxa Selic de 9% a.a., em 04 anos, de R$
150.227.287.650,00 (Cento e Cinquenta Bilhões, Duzentos e Vinte e Sete Milhões,
Duzentos e Oitenta e Sete Mil e Seiscentos e Cinquenta Reais).
20.
Em outras palavras, resumindo, para o Tesouro Nacional repassar R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E
CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) ao BNDES, o Brasil faz dívidas, TOTAIS,
de R$ 730.400.000.000,00
(SETECENTOS E TRINTA BILHÕES E QUATROCENTOS MILHÕES DE REAIS), junto
ao “INVESTIDOR
A” e junto ao “INVESTIDOR B”, o que gera CUSTO, TOTAL, COM PAGAMENTO DE JUROS, provenientes de DUAS
taxa Selic de 9% a.a., em 04 anos, de R$ 300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta
e Quatro Milhões, Quinhentos e Setenta e Cinco mil e Trezentos reais),
mais RECEITAS
de R$
13.246.133.090,85 (Treze Bilhões, Duzentos e Quarenta e Seis Milhões, Cento e Trinta
e Três mil Reais e Noventa Reais e Oitenta e Cinco Centavos), em quatro anos, decorrentes de aplicação de recursos,
em dólares, em títulos públicos federais e, SIMPLESMENTE, TODO ESSE PROCESSO DE
ENDIVIDAMENTO, VERTIGINOSO, ACONTECE SEM NENHUM TIPO DE FISCALIZAÇÃO DA
SOCIEDADE, POR MEIO DO CONGRESSO NACIONAL, QUE PAGA IMPOSTOS PARA SUSTENTAR
ESSA “FARRA COM DINHEIRO DO CONTRIBUINTE”.
ISTO É INCRÍVEL!
21.
Em
resumo, para o Tesouro Nacional capitar R$ 365.200.000.000,00
(TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS),
para repassar para o BNDES, o Brasil incorre nos custos e nas receitas abaixo:
a)
Custo de 18% (duas taxas Selic de
9% a.a.) nas duas operações, consecutivas, com o “INVESTIDOR A” e com o “INVESTIDOR B”;
b)
Custo do
bônus cambial
de 33,3%;
c)
Receita
de 0,5% a.a. com
aplicação de recursos das reservas brasileiras, em dólares, em títulos do
Governo dos EUA.
22.
Em
resumo, para o Tesouro Nacional capitar R$ 365.200.000.000,00
(TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS),
para repassar para o BNDES, o “Investidor A” e o “Investidor B” incorrem nos
custos e nas receitas descritas abaixo:
a)
Embolsam receita de 18% a.a. (duas taxas Selic de 9%
a.a.) nas duas operações, consecutivas, com o “INVESTIDOR A” e com o “INVESTIDOR B”;
b)
Embolsam receita proveniente do bônus cambial
de 33,3%, perfazendo
total, de receitas, finais, de 42,3% (18% a.a. das duas Selic + 33,3% de bônus cambial);
c)
Incorrem nos custos com pagamento de impostos
incidentes sobre os ganhos com aplicações financeiras;
d)
Se você, como investidor, pagar 30% de
Imposto de Renda e IOF, incidentes sobre o total de juros recebidos (R$ 200.412.805.296,00), em 04
anos, no valor de R$
60.123.841.588,80, fará com que seus ganhos, em relação ao capital inicial (R$ 486.933.333.333,33),
diminuam de 41,2% para 28,5%.
23.
Dessa forma, no final, o ganho do investidor, será o bônus
cambial de 33,3% + 28,5% (Juros recebidos depois de pagos impostos),
perfazendo total, final, de ganho, de 61,8% em relação ao capital, original (R$ 486.933.333.333,33), quatro
anos depois.
24.
Se você, como investidor, EMPRESTOU US$
202.888.888.888,89,
NO EXTERIOR, para trazer para o
Brasil, e está pagando juros de 3% a.a., para algum banco estrangeiro, que lhe
emprestou esse dinheiro, em dólares, ainda assim estaria lucrando 58,8% nessa
operação de emprestar dinheiro, em dólares, no exterior, para aplicar, em
reais, no Brasil, em títulos públicos federais, recebendo uma taxa Selic de 9%
a.a., mais bônus cambial de 33,3%, menos 30% de impostos (Imposto de Renda e
IOF), incidentes sobre os ganhos financeiros), o que o mercado denomina de “carry trade”.
O “carry
trade” é um dos grandes problemas de competitividade do Brasil! Por
quê o “carry
trade” é um dos grandes problemas de competitividade do Brasil? Qual
é o empresário que podendo ganhar 58,8% em uma operação de “carry trade”
(ESPECULAÇÃO FINANCEIRA) vai
investir recursos nos fatores de produção da empresa pela qual é responsável?
25.
Dessa forma, caros cidadãos, brasileiros, contribuintes que
pagam impostos para manter essa verdadeira farra, irresponsável, com o dinheiro
público, no Brasil, nota-se que o Tesouro Nacional, juntamente com o BNDES,
criaram uma forma, bastante, criativa, perigosa e muito cara, financeiramente,
de burlar o controle de endividamento público, no Brasil, pois o Congresso
Nacional não autoriza esses gastos exorbitantes do Tesouro Nacional, mediante
repasses ao BNDES e, na prática, o Governo Federal, está gastando muito mais do
que foi autorizado a gastar, quando da aprovação do Orçamento Anual de Gastos
Públicos Federais, pelo Congresso Nacional. Eu diria que se encontrou uma FORMA CRIATIVA DE BURLA DO CONTROLE DE GASTOS
PÚBLICOS, NO BRASIL, e jogando fora, de uma vez por todas, a responsabilidade
fiscal, contida na Lei de Responsabilidade Fiscal, que continua existindo, mas
na prática, está sendo burlada com a concordância, tácita, do Congresso
Nacional, da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União, do Ministério
Público Federal e, por fim, de toda a sociedade brasileira. Isto é incrível!
26.
Vide matéria, em anexo, intitulada “Tesouro banca 51% dos empréstimos do BNDES”,
divulgada pelo Senado Federal, em 30/11/2012, no link http://www.senado.gov.br/noticias/opiniaopublica/inc/senamidia/notSenamidia.asp?ud=20121130&datNoticia=20121130&codNoticia=782456&nomeOrgao=&nomeJornal=Valor+Econ%C3%B4mico&codOrgao=2729&tipPagina=1, segundo
a qual “Os repasses do Tesouro permitiram que os empréstimos do BNDES
nos 45 meses de suporte do Tesouro (período entre janeiro de 2009 e setembro
deste ano) fossem 65% maiores que os R$ 327,4 bilhões desembolsados pela
instituição nos seis primeiros anos de governo do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (2003 a 2008). Os desembolsos quase dobraram em dois anos a
partir da decisão governamental, passando de R$ 90,9 bilhões em 2008 para R$
168,4 bilhões em 2010”.
27.
Você como cidadão deve estar se perguntando, no seu íntimo, que
esse processo, descrito anteriormente, de crescente aumento do endividamento do
Brasil, sem autorização do Congresso Nacional, é um processo financeiro insano
e perigoso para o Brasil, correto? Correto, o processo é insano e perigoso para
o Brasil!
28.
É uma insanidade, a meu ver, o Brasil buscar crescimento
econômico sem fazer poupança, interna, para financiar os seus ciclos de
crescimento econômico, pois esse processo se torna oneroso, caro e inviável, no
longo prazo, já que para pagar os crescentes encargos do endividamento público,
que não para de crescer, por meio da emissão de títulos públicos federais, a
carga tributária deve ser aumentada.
29.
Quando você, como cidadão, ouvir, na televisão ou ler nos
jornais, que o Governo Federal está repassando recursos ao BNDES, por meio do
Tesouro Nacional, lembre-se que a conta desse processo será paga por você e por
sua família, por meio do aumento da carga tributária, que não para de crescer e
cresce na mesma proporção em que cresce o total do endividamento bruto do
Brasil e em que cresce os juros pagos pelo Brasil.
30.
O BNDES se tornou um fator de risco, sistêmico, para a economia
do Brasil, na medida em que AS SOMAS,
ENORMES, DE DÍVIDAS QUE O BRASIL CONTRAI, POR MEIO DA VENDA DE TÍTULOS PÚBLICOS
FEDERAIS, VIA TESOURO NACIONAL, ACRESCIDA DO ENORME CUSTO FINANCEIRO DE
CAPTAÇÃO DESSES RECURSOS, descrita anteriormente, não estão sendo
utilizadas para serem aplicadas no financiamento de investimentos, no Brasil, e
tão pouco o BNDES parece estar tendo cuidado nos empréstimos que realiza às
grandes empresas como é o caso das empresas citadas nos itens abaixo.
31.
Vide matéria, em anexo, intitulada “Dívida de empresas de Eike vai a R$ 25,1
bilhões”, divulgada pela Folha.Uol, em
16/08/2013, no link http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1327279-divida-de-empresas-de-eike-vai-a-r-251-bilhoes.shtml, segundo
a qual “As dívidas das empresas de capital aberto do grupo EBX,
de Eike Batista, chegaram a R$ 25,1 bilhões no fim de junho”. Só para o
BNDES, as empresas de Eike devem mais de R$ 10 BILHÕES e, dificilmente, o BNDES vai reaver
esses recursos de volta.
32.
Vide matéria, em anexo, intitulada “OGX torna-se a 3ª empresa com maior risco
de calote no mundo”, divulgada pela
Folha.Uol, em 16/08/2013, no link http://www.infomoney.com.br/ogxpetroleo/noticia/2848212/ogx-torna-empresa-com-maior-risco-calote-mundo.
33.
Conforme
a matéria “BNDES Numa Fria”, edição de
02.11.2011, da Revista Exame, sobre a
situação em que se encontram os maiores frigoríficos do país, extraímos o
resumo abaixo:
a)
O BNDES colocou quase 12 bilhões de reais, contando
diferentes linhas de crédito e compra de participação acionária, em cinco
frigoríficos, de 2008 a 2011;
b)
O mercado de capitais acompanhou o Governo, ajudando a
financiar a consolidação do setor, por meio de captação, na bolsa, no montante de R$ 6,1 bilhões;
c)
Os lucros desses frigoríficos caíram ou até entraram no negativo;
d)
O endividamento dos frigoríficos cresceu, abruptamente: a)
o JBS devia R$ 5,6 bilhões, em 2008,
e deve, atualmente, R$ 17 bilhões;
b) o Marfrigdevia R$ 4,3 bilhões, em
2008, e deve, atualmente, R$ 11
bilhões; b) o Minervadevia R$ 1,4
bilhões, em 2008, e deve, atualmente, R$
1,9 bilhões.
34.
“Marfrig tem prejuízo de R$ 540 mi”. O grupo Marfrig encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido consolidado de R$ 540 milhões, ampliando o
resultado negativo reportado no mesmo período do ano passado, quando registrou
prejuízo de R$ 68,6 milhões. O lado financeiro pesou sobre o resultado, por conta dos reflexos dos efeitos não caixa ocasionados pela
depreciação do real frente ao dólar no período.
35.
“Governo breca fusão JBS Marfrig”. O empresário Joesley Batista, um dos controladores
do frigorifico JBS-Friboi, reuniu-se no fim de outubro com o ministro da
Fazenda, Guido Mantega. O objetivo era consultá-lo oficialmente sobre a posição
do governo a respeito de uma eventual proposta de compra do concorrente Marfrig pelo JBS Friboi. Muito endividado, o Marfrig tornou-se alvo de
especulações por parte da concorrência. Mantega disse o que o mercado já sabia:
o governo federal, que detém30% do JBS e 14% do Marfrig por meio do BNDES, não
admite a possibilidade de uma fusão ou compra entre os dois frigoríficos. Na
avaliação do ministro, a concentração de mercado seria muito grande e
prejudicaria a concorrência no setor. Com informações da Exame.
36.
O Brasil paga muito caro
pelas captações que o Tesouro Nacional faz, mediante emissão de títulos
públicos federais, para repassar recursos para o BNDES e esses recursos, ao
invés de serem utilizados, em grande percentual, para melhorar a
infra-estrutura do país, o que geraria aumento do PIB e da arrecadação, menor
inflação etc. etc., são aplicados em grandes empresas que não estão investindo
no Brasil, mas utilizando esses recursos, baratos, para cobrir custos, internos
e externos, para ajudar suas matrizes no exterior, que estão em crise ou pura e
simplesmente estão sendo desviados para destinos que podem ser perfeitamente
rastreados como é o caso, dos empréstimos às empresas de Eike Batista. Vide
matéria, em anexo, intitulada “Tesouro
banca 51% dos empréstimos do BNDES”, divulgada pelo Senado Federal,
em 30/11/2012, no link http://www.senado.gov.br/noticias/opiniaopublica/inc/senamidia/notSenamidia.asp?ud=20121130&datNoticia=20121130&codNoticia=782456&nomeOrgao=&nomeJornal=Valor+Econ%C3%B4mico&codOrgao=2729&tipPagina=1, segundo
a qual:
a)
“Os repasses do Tesouro permitiram
que os empréstimos do BNDES nos 45 meses de suporte do Tesouro (período entre
janeiro de 2009 e setembro deste ano) fossem 65% maiores que os R$ 327,4
bilhões desembolsados pela instituição nos seis primeiros anos de governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2008). Os desembolsos quase dobraram
em dois anos a partir da decisão governamental, passando de R$ 90,9 bilhões em
2008 para R$ 168,4 bilhões em 2010”.
b)
“O balanço encaminhado ao
Congresso Nacional referente ao terceiro trimestre de 2012 mostra que 63% dos
recursos repassados pelo Tesouro de 2009 até setembro deste ano foram
utilizados pelo BNDES para financiar empresas de grande porte. O número é
ligeiramente menor do que a participação das grandes empresas nos
financiamentos totais do banco no mesmo período que alcança 68%”.
37.
Captar recursos, por meio da emissão de títulos públicos
federais, para que o Tesouro Nacional injete dinheiro no BNDES, gera pagamento
de juros pelo Brasil. Vejamos o
histórico do valor dos juros pagos pelo Brasil nos últimos 10 anos. Se somarmos o saldo devedor nominal da dívida pública
interna do Brasil, em 2011 -- R$ 2.600,7
TRILHÃO (DOIS TRILHÕES, SEISCENTOS BILHÕES E SETECENTOS MILHÕES DE REAIS), MAIS
O VALOR DOS JUROS PAGOS PELO BRASIL DE 2000 A 2010 -- R$ 1,564 TRILHÃO (UM
TRILHÃO QUINHENTOS E SESSENTA E QUATRO BILHÕES DE REAIS -- (Fonte: a)
Link versão em inglês: http://www.larouchepub.com/other/2010/3708brazil_carry_trade.html, em anexo, arquivo “Londons Brazil Carry Trade.pdf”; b) Link versão em
português: (http://fimdostempos.net/bolha-brasil-explodir.html) e (http://portugues.larouchepub.com/outrosartigos/2010/0323_bolha_brasil.html), em anexo, arquivo “O
carry trade brasileiro feito por Londres.pdf” --- descobre-se que o Brasil assumiu, na prática, dívidas de
R$ 4,164 TRILHÃO (QUATRO TRILHÕES CENTO E SESSENTA E QUATRO BILHÕES DE
REAIS), nos últimos dez anos --, OU SEJA, o Brasil
obteve a fantástica soma de R$ 4,164 TRILHÃO (QUATRO TRILHÕES CENTO E
SESSENTA E QUATRO BILHÕES DE REAIS), nos últimos
dez anos, e aplicou em investimentos em
infra-estrutura, saúde, educação, inovação etc. e na competitividade da
indústria nacional e do país, correto? A
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR É: ONDE FORAM PARAR OS R$ 4,164 TRILHÃO (QUATRO
TRILHÕES CENTO E SESSENTA E QUATRO BILHÕES DE REAIS) ?
38.
“O orçamento geral da União de 2011,
executado, foi de R$ 1,571 TRILHÃO (UM
TRILHÃO QUINHENTOS E SETENTA E UM BILHÕES DE REAIS), no
total, sendo que R$ 708 BILHÕES foram destinados ao pagamento de juros e
amortizações da dívida pública, o que representou 45,05% do orçamento geral da
União de 2011 (Fonte:
página 15 da Cartilha, em anexo. Elaboração:
Auditoria Cidadã da Dívida. Nota: O valor de R$ 708 bilhões
inclui o chamado “refinanciamento” ou “rolagem”, pois a CPI da Dívida Pública
comprovou que parte relevante dos juros são contabilizados como tal).
============================================================
Nome do
Arquivo:
“Cartilha 2012.
Auditoria Cidada da Divida Publica.pdf”
============================================================
Tamanho:
1,21 MB
============================================================
Link:
============================================================
============================================================
39.
Captar
recursos, por meio da emissão de títulos públicos federais, para que o Tesouro
Nacional injete dinheiro no BNDES, gera a elevação do endividamento público do
Brasil, o que gera graves consequências, no curto, médio e no longo, prazos.
40.
Ao
elevar o endividamento do Brasil de R$ 660 BILHÕES, em 2002, para R$ 2,7 TRILHÕES,
em 2010, pagando R$ 1,5 TRILHÕES, em juros (Taxa Selic), nos últimos 10
anos, gerando endividamento, geral, final, do Brasil, de R$ 4,2 TRILHÕES, onde o Brasil
pagava 2,5% a.a. de taxas de juros em operações, externas, em dólar, para 46%
de taxa efetiva, final -- para aprofundar conhecimento
sobre este ponto da análise consulte “Parte 000. Revelação Da Trindade (PARTE
09 - FIM DO PREDOMÍNIO DA MATERIALIDADE). TEMA: “CÂMBIO FLUTUANTE. DÍVIDA
EXTERNA. DÍVIDA INTERNA. JUROS, EFETIVOS, TOTAIS. ANÁLISE MACROECONÔMICA (AS TRÊS OPERAÇÕES, COM DÓLAR, REALIZADAS
PELO CAPITAL ESPECULATIVO, QUE PROVOCAM VERDADEIRA SANGRIA DE RECURSOS PARA
O BRASIL). DEMONSTRAÇÃO DE COMO O
BRASIL PAGA DUAS TAXAS SELIC. Link http://rounielo.blogspot.com/2011/10/parte-000-revelacao-da-trindade-parte.html” --, o PT, com a ajuda
dos demais partidos políticos, do Brasil, mais do que favoreceram os banqueiros
e empresários, nacionais e internacionais, à custa do elevado grau de
comprometimento do futuro das famílias do Brasil, dos meus filhos, dos seus
filhos e dos nossos entes queridos.
41.
Note que o PIB do Brasil, em 2011, foi de R$ 4,1 TRILHÕES,
conforme matéria, em anexo, intitulada “Em 2011, PIB cresce 2,7% e totaliza R$ 4,143 trilhões”,
divulgada, pelo IBGE, em 06/03/2012, no link http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2093
42.
Se elevamos o
endividamento do Brasil de R$ 660 BILHÕES, em 2002, para R$ 2,7 TRILHÕES,
em 2010, pagando R$ 1,5 TRILHÕES, em juros (Taxa Selic), nos últimos 10
anos, gerando endividamento, geral, final, do Brasil, de R$ 4,2 TRILHÕES, podemos
concluir que o Brasil torrou todos os seus bens e serviços (PIB do Brasil de R$ 4,1 TRILHÕES, em
2011), nos últimos 10 anos, com o pagamento de juros da dívida
pública, interna e externa, mediante resultados pífios em termos de crescimento
do próprio PIB, ganhos de produtividade nacional, sociais, educacionais etc. ENTÃO, POR QUE
O BRASIL GASTA TANTOS RECURSOS, ESCASSOS, PROVENIENTES DO SUOR DO POVO
BRASILEIRO, PARA BENEFICIAR, APENAS, UNS POUCOS, PREJUDICANDO O PAÍS INTEIRO,
POR LONGAS DÉCADAS?
43.
Correto afirmar que o PMDB e, especialmente, o PSDB,
relativamente ao PT, em termos de gestão da coisa pública, não fizeram trabalho
melhor, apesar de se vender como o partido que criou o real e a estabilidade da
moeda, o que é uma verdade, mas o que o PSDB não diz é que sua política econômica
mais do que favoreceu o capital estrangeiro, no longo prazo, e que a política
econômica de estabilidade da moeda não era sustentável, ao longo do tempo, pois
essa política econômica, implementada pelo PSDB, não resolveu problemas
crônicos de corrupção, no Brasil, que derrubam a competitividade e a
produtividade da economia, e que também não levou a nenhuma inversão,
representativa, na constante queda do nível sócio-cultural-intelectual do povo
brasileiro, apesar do crescente acesso das famílias a bens, produtos e serviços
que não tinham acesso anteriormente, via endividamento estratosférico, e muito
menos, ainda, reverteu o quadro, geral, de descalabro de crescimento,
vertiginoso, do endividamento público, no Brasil, apesar da Lei de
Responsabilidade Fiscal que, é bom que se diga a verdade, impediu, apenas,
aumento improdutivo de gastos públicos no nível estadual e municipal, mas
garantiu aumento, centralizado, no Governo Federal, de gastos públicos,
improdutivos, de elevado custo financeiro, para o Brasil, tendo o
PSDB à frente do Governo Federal, aspecto (elevação dos gastos públicos) que
foi, exponencialmente, ampliado pelo PT à frente do Governo Federal. Para dizer
o mínimo, o PT “enfiou
o pé na jaca”, comprou, descaradamente, o apoio do PSDB, do PMDB e
dos demais partidos políticos, no Brasil, por meio da elevação do endividamento
público e da corrupção, conforme veremos logo abaixo, e implementou uma coisa nova e estranha no
Estado Brasileiro, qual seja, a de NOMEAR PESSOAS COMPETENTES PARA DETERMINADAS
FUNÇÕES, MAS TOTALMENTE INCOMPETENTES PARA O EXERCÍCIO DE CARGOS DE IMPORTÂNCIA
ESTRATÉGICA PARA O PAÍS, fazendo com que houvesse crescimento,
exponencial, dos efeitos da má gestão, que atualmente se transformaram em
cultura no Governo Federal (Ministérios, empresas públicas, sociedades anônimas
de economia mista etc.), difícil de ser revertida, no curto e no médio prazo.
44.
Por quê a política econômica do PSDB mais do
que favoreceu o capital estrangeiro? Em 1994,
a dívida líquida do setor público era de R$ 108,8 BILHÕES (CENTO E OITO BILHÕES
DE REAIS) e poderia ter sido quase, integralmente, quitada com os recursos
provenientes das privatizações, mas não foi o que ocorreu, e saltou para R$ 660
BILHÕES (SEISCENTOS E SESSENTA BILHÕES DE REAIS), em 2002.
45.
Depois do “Governo FHC”, tivemos o Governo do
Partido dos Trabalhadores, quando, então, o endividamento do Brasil saltou de
R$ 660 BILHÕES (SEISCENTOS E SESSENTA BILHÕES DE REAIS), em 2002, para R$ 2,6
TRILHÃO (DOIS TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE REAIS), em 2010, ou seja, de
1994 para 2010, a dívida líquida do setor público cresceu R$ 1.940.000.000,00
(UM TRILHÃO, NOVECENTOS E QUARENTA BILHÕES DE REAIS) ou 293,9%, em relação ao
endividamento de R$ 660 BILHÕES (SEISCENTOS E SESSENTA BILHÕES DE REAIS), em
2002.
46.
Não é preciso lembrar que a arrecadação de
impostos, no Brasil, também, acompanhou esse crescimento exponencial do
endividamento público promovido não, apenas, pelo PSDB ou pelo PT, à frente do
Governo Federal, mas por toda a máquina política da “base aliada”, pois o
crescimento do endividamento
público, no Brasil, abastece os acordos que sustentam um sistema político
anacrônico criado para que o Brasil não tenha condições de controlar nada,
enquanto o sistema político anacrônico se locupleta no mel representado por
recursos públicos abundantes, obtidos por meio de empréstimos de investidores,
nacionais e internacionais, que compram títulos públicos federais e recebem
elevadas taxas financeiras de remuneração desse capital privado emprestado ao
Governo Federal e que se transforma em recursos públicos do orçamento da União,
para ser, literalmente, em muitos casos, jogado no lixo do desperdício, dos
desvios, dos superfaturamentos, da falta de ética e da irresponsabilidade,
generalizada, de uma sociedade brasileira que simplesmente se acostumou a
pensar que a corrupção nunca traria efeitos negativos, nefastos, para todos nós
que nos omitimos na gestão da coisa pública, no Brasil. Só cegos não veem isso!
47.
É bom, sempre, lembrar, dinheiro não dá
em pé de árvore e a mágica do crescente
pagamento de juros, pelo Brasil,
aos investidores, nacionais e internacionais, coincide com a mágica
do crescimento dos impostos que os brasileiros pagam ao longo do tempo.
48.
Não
bastasse todo esse descalabro de excesso de endividamento do Brasil, em nome de
um “desenvolvimentismo”
que não está se materializando, na prática, pois as taxas de investimento, no
país, estão estacionadas há vários anos e o PIB cresceu, apenas, 1% em 2012,
contra 2,7% em 2011, o PT ainda pretende que o BNDES “empreste” R$ 1,8 TRILHÕES, até 2015, elevando o endividamento, geral, final,
do Brasil, para R$
6 TRILHÕES (1,8 TRILHÕES QUE SERÃO “GASTOS” PELO BNDES + 4,2 TRILHÕES DE GASTOS
QUE O PAÍS JÁ EFETUOU, CONFORME ITEM 37 RETRO), conforme matéria, em
anexo, intitulada “BNDES QUER INVESTIR R$ 1,8 TRILHÃO ATÉ 2015”,
divulgado por Petronotícias, em 31.07.2012, no link http://www.petronoticias.com.br/archives/12109
49.
Para o Tesouro Nacional captar R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES DE
REAIS),
correspondentes a US$ 1.000.000.000.000,00 (UM TRILHÃO DE DÓLARES),
ao câmbio de R$ 1,80, do “Investidor B”, para entregar ao BNDES, o
Brasil arca com três custos, descritos nas tabelas, em anexo, constantes da
planilha intitulada “Juros pagos pelo
Brasil a investidores - BNDES - R$ 1,8 TRILHAO.xls” ou nos arquivos, em
anexo, intitulados “Juros Pagos ao
Investidor A. Captacao R$ 1,8 Trilhao.jpeg”, “Juros Pagos ao Investidor B. Captacao R$ 1,8 Trilhao.jpeg”, “Juros Recebidos pelo Brasil.jpeg” e “Bonus Cambial. Captacao R$ 1,8 Trilhao.jpeg”:
a)
Primeiro Custo-Primeira
Operação-Primeira Taxa Selic-“Investidor A” (Investidores Coletivos): venda de
títulos públicos federais, para obter R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES DE
REAIS). Para
que esse dinheiro, Senhor Analista, que vai ser captado pelo Tesouro Nacional?
Esses recursos são captados de diversos investidores, no Brasil, em reais, para
que o Brasil faça o câmbio para o “Investidor
B” (donos dos US$ 1.000.000.000.000,00 -- UM TRILHÃO DE DÓLARES),
já que o Brasil não obtêm esses recursos do caixa do Tesouro Nacional para
transformar os dólares dos investidores em reais:
Ano Valor do Capital-R$
Selic Juros Pagos-R$ Saldo Devedor-R$
1º 1.800.000.000.000,00 9%*
162.000.000.000,00 1.962.000.000.000,00
2º 1.962.000.000.000,00 9%
176.580.000.000,00 2.138.580.000.000,00
3º 2.138.580.000.000,00 9%
192.472.200.000,00 2.331.052.200.000,00
4º 2.331.052.200.000,00 9%
209.794.698.000,00 2.540.846.898.000,00
Total dos Juros Pagos Pelo Brasil
ao "INVESTIDOR A": R$ 740.846.898.000,00
Saldo Devedor=Capital + Juros
* Taxa de Juros (Selic), na forma
anual, paga pelo Brasil a compradores de títulos públicos federais
Observação: Na tabela acima fica
fácil de compreender que, apenas, para fazer o câmbio, e captar US$ 1.000.000.000.000,00 (UM TRILHÃO DE
DÓLARES), o
Brasil pagará R$
740.846.898.000,00 (Setecentos e Quarenta Bilhões, Oitocentos e Quarenta e Seis
Milhões e Oitocentos e Noventa e Oito Mil Reais), em 04 (quatro anos), à taxa
de juros Selic de 9%, ao "INVESTIDOR A" (Diversos
investidores que compraram títulos públicos federais, no valor de R$ 1.800.000.000.000,00
(UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS).
b)
Segundo
Custo - Segundo Operação - Segunda Taxa Selic-“Investidor B” (Donos dos US$ 1.000.000.000.000,00 -- UM TRILHÃO DE
DÓLARES): aplicam R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E
OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS) em títulos públicos federais que, finalmente,
são entregues ao Tesouro Nacional, que os repassa ao BNDES:
Ano Valor do Capital-R$
Selic Juros Pagos-R$ Saldo Devedor-R$
1º 1.800.000.000.000,00 9%*
162.000.000.000,00 1.962.000.000.000,00
2º 1.962.000.000.000,00 9%
176.580.000.000,00 2.138.580.000.000,00
3º 2.138.580.000.000,00 9%
192.472.200.000,00 2.331.052.200.000,00
4º 2.331.052.200.000,00 9%
209.794.698.000,00 2.540.846.898.000,00
Total dos Juros Pagos Pelo Brasil
ao "INVESTIDOR B": R$ 740.846.898.000,00
Saldo Devedor=Capital + Juros
* Taxa de Juros (Selic), na forma
anual, paga pelo Brasil a compradores de títulos públicos federais
c)
Terceiro
Custo - Bônus Cambial:
É a diferença de câmbio, entre o momento
“A”, quando os investidores trazem recursos em dólares, para o Brasil, e o momento “B”, quando os investidores
levam seus recursos, em dólares, para fora do Brasil. É um conceito fácil de
entender, conforme o exemplo abaixo (Vide aba “Juros e Bonus Cambial Total” ou arquivo “Juros e Bonus Cambial Total.jpeg”, em anexo):
Ano Capital - R$ Taxa (*) Juros - R$ Capital + Juros
1º 2.400.000.000.000,00 9%
216.000.000.000,00 2.616.000.000.000,00
2º 2.616.000.000.000,00 9%
235.440.000.000,00 2.851.440.000.000,00
3º 2.851.440.000.000,00 9%
256.629.600.000,00 3.108.069.600.000,00
4º 3.108.069.600.000,00 9%
279.726.264.000,00 3.387.795.864.000,00
Total dos Juros Pagos
Pelo Brasil ao "INVESTIDOR B": R$ 987.795.864.000,00
* Taxa de Juros
(Selic), na forma anual, paga pelo Brasil a compradores de títulos públicos
federais
Capital Inicial: US$
1.000.000.000.000,00
Câmbio: R$ 2,40
I.
Digamos que você, como investidor, trouxe US$ 1.000.000.000.000,00
(UM TRILHÃO DE DÓLARES), para o Brasil, ao câmbio de R$ 2,40, recebe R$ 2.400.000.000.000,00,
aplica esses reais em títulos públicos federais, e quatro anos depois, leva os
juros (R$ 987.795.864.000,00)
mais o capital inicial, em reais (R$ 2.400.000.000.000,00), convertidos, para
dólar (US$ 1.333.333.333.333,33),
ao câmbio de
R$ 1,80, para fora do Brasil;
II.
O leitor percebeu que trouxe US$ 1.000.000.000.000,00, para o
Brasil, e quatro anos depois vai levar US$ 1.333.333.333.333,33, para o exterior.
Essa diferença de US$ 333.333.333.333,33 é o bônus cambial;
III.
Neste exemplo, o bônus cambial de US$ 333.333.333.333,33 representou
um ganho, para você, como investidor, de 33,33% sobre o capital, inicial, em dólares,
trazido ao Brasil (US$ 1.000.000.000.000,00), mais os juros, em
reais, de R$
987.795.864.000,00;
IV.
Convertendo o bônus cambial (US$ 333.333.333.333,33), para
reais, ao câmbio de R$ 2,40, obtemos R$ 800.000.000.000,00 (OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS), o que
representa ganho, para o investidor, de 33,33% relativamente ao capital original de R$ 2.400.000.000.000,00;
V.
Os juros de R$ 987.795.864.000,00 representam ganho, para o
investidor, de 41,16% relativamente
ao capital original de R$ R$ 2.400.000.000.000,00.
50.
Em outras palavras, resumindo, para o Tesouro Nacional repassar,
ao BNDES, mais R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES
DE REAIS), além dos R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES
E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) que já
foram repassados ao BNDES, o Brasil faz dívidas, TOTAIS,
de R$ 3.600.000.000.000,00
(TRÊS TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE REAIS), junto ao “INVESTIDOR A”
e junto ao “INVESTIDOR
B”, o que gera CUSTO, TOTAL,
COM PAGAMENTO DE JUROS, provenientes de DUAS taxa Selic de 9% a.a., em
04 anos, de R$ 1.481.693.796.000,00
(Um Trilhão, Quatrocentos e Oitenta e Um Bilhões, Seiscentos e Noventa e Três
Milhões e Setecentos e Noventa e Seis Mil Reais), mais RECEITAS
de R$ 65.287.622.025,00
(Sessenta e Cinco Bilhões, Duzentos e Oitenta e Sete Milhões e Vinte e Cinco
Reais), em quatro anos, decorrentes de
aplicação de recursos, em dólares, em títulos públicos federais.
51.
Se o Brasil, realizar a captação de mais R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E
OITOCENTOS BILHÕES DE REAIS), a dívida pública federal, BRUTA, saltaria de R$ 2.740.000.000.000,00 (Dois Trilhões e Setecentos e Quarenta
Bilhões de Reais), em Julho de 2013 (Fonte: matéria, em anexo, intitulada “Dívida bruta
está em patamar equilibrado, diz secretário do Tesouro”, divulgada pelo G1.Globo.com, em 03/09/2013, no link http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/divida-bruta-esta-bem-posicionada-diz-secretario-do-tesouro-nacional.html),
para R$
6.340.000.000.000,00 -- Seis Trilhões e Trezentos e Quarenta Bilhões de Reais – (soma da dívida brutal atual de R$ 2,74 TRILHÕES + R$ 3,6 TRILHÕES em novas dívidas, para captar mais R$ 1,8 TRILHÃO para o Tesouro Nacional repassar ao BNDES, descritas no item anterior).
52.
A dívida bruta do Brasil passaria de R$ 2,74 TRILHÕES para R$ 6,34 TRILHÕES, o que representaria crescimento de 56,80% de referida dívida bruta, de 2013
para quando se efetivasse a captação dos R$ 1.800.000.000.000,00 (UM TRILHÃO E OITOCENTOS BILHÕES DE
REAIS).
53.
Além
disso, o Brasil que já arca, atualmente, com
pagamentos de juros da ordem de R$ 300.454.575.300,00
(Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta e Quatro Milhões, Quinhentos e
Setenta e Cinco mil e Trezentos reais), em 04 anos, conforme item 20
anterior, quando realizou a captação de R$ 365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO
BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS) que
já foram repassados ao BNDES, acrescentaria o pagamento de mais R$ 1.481.693.796.000,00
(Um Trilhão, Quatrocentos e Oitenta e Um Bilhões, Seiscentos e Noventa e Três
Milhões e Setecentos e Noventa e Seis Mil Reais) em juros, em 04
anos, totalizando, em um espaço de mais ou menos 08 anos, o pagamento de juros
da ordem de R$
1.782.148.371.300,00 (Um Trilhão, Setecentos e Oitenta e Dois Bilhões, Cento e
Quarenta e Oito Milhões, Trezentos e Setenta e Um Mil e Trezentos Reais).
54.
Partindo da premissa de que o pagamento dos juros de R$
300.454.575.300,00 (Trezentos Bilhões, Quatrocentos e Cinquenta e Quatro
Milhões, Quinhentos e Setenta e Cinco mil e Trezentos reais), em 04 anos, decorrentes
da captação de R$
365.200.000.000,00 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO BILHÕES E DUZENTOS MILHÕES DE
REAIS), que já foram repassados ao
BNDES, conforme item 20 anterior, já estão compreendidos no orçamento geral da
União de 2011 -- “O orçamento geral da União de 2011, executado, foi de R$
1,571 TRILHÃO (UM
TRILHÃO QUINHENTOS E SETENTA E UM BILHÕES DE REAIS), no total, sendo que R$ 708
BILHÕES foram destinados ao pagamento de juros e amortizações da dívida
pública, o que representou 45,05% do orçamento geral da União de 2011
(Fonte: página 15 da Cartilha, em anexo.
Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida. Nota: O valor de R$ 708 bilhões inclui o chamado “refinanciamento” ou “rolagem”, pois a
CPI da Dívida Pública comprovou que parte relevante dos juros são
contabilizados como tal) – chega-se à
conclusão de que, se o Brasil acrescentar o pagamento de mais R$ 370.423.449.000,00
(Trezentos e Setenta Bilhões, Quatrocentos e Vinte e Três Milhões, Quatrocentos
e Quarenta e Nova Mil Reais), correspondentes à divisão, por quatro, do
total de juros de R$ 1.481.693.796.000,00, que seriam pagos em 04
anos, o total de pagamento de juros saltaria de R$ 708.000.000.000,00 (Setecentos e Oito
Bilhões de Reais) para 1.078.423.449.000.000,00 (Um Trilhão, Setenta e Oito Bilhões,
Quatrocentos e Vinte e Três Milhões e Quatrocentos e Quarenta e Nova Mil
Reais), fazendo com que o percentual do orçamento geral da União,
comprometido com o pagamento de juros, saltasse de 45,05% para 68,6%.
============================================================
Nome do
Arquivo:
“Cartilha 2012.
Auditoria Cidada da Divida Publica.pdf”
============================================================
Tamanho:
1,21 MB
============================================================
Link:
============================================================
============================================================
55.
Por essas contas,
simples, chega-se à conclusão de que a gestão da Dívida Pública, no Brasil,
está fora de controle por parte do Governo Federal e que, aparentemente, as
autoridades econômicas e financeiras, do Brasil, não estão fazendo nenhum tipo
de conta matemática, básica, para verificar se o endividamento público, que
está sendo utilizado como alavanca do crescimento econômico, que não está
acontecendo, nem com o aumento do endividamento publico, é ou não viável. SIMPLESMENTE, REPITO, NOVAMENTE, TODO ESSE
PROCESSO DE ENDIVIDAMENTO, VERTIGINOSO, ACONTECE SEM NENHUM TIPO DE
FISCALIZAÇÃO DA SOCIEDADE, POR MEIO DO CONGRESSO NACIONAL, QUE PAGA IMPOSTOS
PARA SUSTENTAR ESSA “FARRA COM DINHEIRO DO
CONTRIBUINTE”. ISTO É INCRÍVEL!
56.
Será
uma verdadeira catástrofe se os efeitos inflacionários, gerados pelo
exponencial aumento do endividamento publico, no Brasil, crescente pagamento de
juros e crescente carga tributária, descritos anteriormente, praticado (aumento
do endividamento publico) por meio do BNDES, sem controle do Congresso
Nacional, e por outros meios que não passam pelo BNDES e passam pelo Congresso
Nacional, não forem contidos, por meio da contenção do gasto público, e rápido:
a)
Façamos contas! Se 120 milhões
de pessoas da nova classe média -- “O jornal informa que dados inéditos da
Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República mostram
que a nova classe média brasileira,composta por 120 milhões de pessoas, já é o
17o mercado do mundo, consumindo mais do que a Holanda e tanto quanto a Coréia
do Sul”
(Fonte: link http://www.imil.org.br/blog/crescimento-governo-brasileiro-aposta-na-nova-classe-mdia/ -- ganharem, em média,
R$ 1.000,00, por mês, RECURSOS JÁ TOTALMENTE COMPROMETIDOS COM O PAGAMENTO DE
ELEVADAS E NUMEROSAS PRESTAÇÕES DO CARRO, GELADEIRA, TELEVISÃO, FREEZER,
MICRO-ONDAS, NOVOS, CHEQUE ESPECIAL, CARTÃO DE CRÉDITO ETC. ETC.,
com uma inflação, real, de 15% ao ano, isto significa que o poder de compra
dessa população decresce, em média, R$ 150,00 por ano e que, no final do 5º
ano, essa POPULAÇÃO
DE 120 MILHÕES DE PESSOAS PERDEU R$ 500,00 EM PODER DE COMPRA (R$ 750,00 DE
PERDA DE PODER DE COMPRA CAUSADO PELA INFLAÇÃO MENOS R$ 250,00 DECORRENTES DE
5% DE REAJUSTE SALARIAL, POR ANO, DURANTE 05 ANOS), OU SEJA, NO QUINTO ANO, 120
MILHÕES DE PESSOAS TERÃO PERDIDO 50% DO SEU PODER DE COMPRA e
estarão ganhando, em termos de poder de compra, R$ 500,00, o que, na prática,
significa, potencialmente, que O BRASIL ATRAVESSARÁ SÉRIOS PROBLEMAS SOCIAIS, MUITO
PIORES DO QUE AS ATUAIS MANIFESTAÇÕES, se o Governo Federal não
contiver, neste momento, o crescimento das expectativas inflacionárias dos
agentes econômicos.
b)
“Real Situação,
Econômica e Financeira, do Brasil” - Parte 1 - Link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/real-situa%C3%A7%C3%A3o-econ%C3%B4mica-e-financeira-do-brasil-e-do-mundo-parte-1/603844102989359
c)
“Real Situação,
Econômica e Financeira, do Brasil” - Parte 2 - Link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/real-situa%C3%A7%C3%A3o-econ%C3%B4mica-e-financeira-do-brasil-e-do-mundo-parte-2/603854279655008
d)
análise, de minha autoria, intitulada “Causas, éticas, da inflação, no Brasil”,
divulgada em 27/04/2013, no link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/causas-%C3%A9ticas-da-infla%C3%A7%C3%A3o-no-brasil-parte-1/569571373083299
e)
análise, de minha autoria, intitulada “Causas, éticas, da inflação, no Brasil”,
divulgada em 30/05/2013, no link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/percep%C3%A7%C3%A3o-de-mundo-das-autoridades-econ%C3%B4micas-e-financeiras-no-brasil-parte-01/583788501661586
57.
Matéria, em anexo, abaixo reproduzida, intitulada “Impacto do BNDES na desvalorização do real”,
divulgada pelo Valor Econômico, em 13/09/2013, no link http://www.valor.com.br/brasil/3268986/impacto-do-bndes-na-desvalorizacao-do-real
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13/09/2013 às 00h00 5
Impacto do BNDES na desvalorização do real
Por Claudia Safatle
Os empréstimos do Tesouro
Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que
saltaram de 1,2% para 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) entre dezembro de
2008 e julho deste ano, estão na raiz da desvalorização do real frente ao dólar
de maio para cá. No mesmo período, a dívida bruta do setor público aumentou de
63% para 63,7% do PIB, mas poderia ter caído para 56,6% do PIB não fosse a
injeção de 7,1% do PIB de recursos da União no banco estatal para financiar a
política industrial.
O caminho para chegar a essa
conclusão é tortuoso, mas o diagnóstico é relativamente simples. Com uma dívida
maior e juros mais altos que seus pares, os mercados se sentem menos
confortáveis com a capacidade de pagamento do Brasil.
O processo de redução da expansão
monetária, sinalizado pelo Federal Reserve (FED) em maio, produziu um ajuste
global de taxas de câmbio, incluindo a forte desvalorização do real.
Investidores estão sendo atraídos pelo aumento das taxas de juros americanas,
precedido de melhor desempenho da maior economia do planeta. E isso leva à
valorização do dólar.
Os anos de juros muito baixos nos
EUA incentivaram fortes fluxos de recursos a economias emergentes, levando à
valoriza- ção de suas moedas. A reversão dessa situação produz movimen- tos
bruscos e turbulências. Mas alguns países apanham mais que outros. Por quê?
A resposta mais óbvia estaria no
tamanho do déficit em conta corrente dos países. Quanto maior o déficit, e,
portanto, a necessidade de financiamento externo, mais vulnerável ele se torna
à redução da liquidez internacional.
Para uma investigação mais
acurada em busca de respostas menos óbvias - as moedas de países como Brasil,
Índia e África do Sul se depreciaram mais do que as de outros como México,
Rússia ou Chile -, os economis- tas do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) selecionaram 18 economias (emergentes ou
ricas com dependência de commodities) de todos os continentes. Eles tabularam
diversos indicadores dessas economias, chegando a uma conclusão surpreendente.
"Os indicadores com melhor
poder explicativo - para diferenciar as desvalorizações ante o dólar daquele
conjunto de países desde o início de maio - são a dívida bruta, em 2012, e a
taxa básica de juros no primeiro trimestre de 2013", contam os autores na
edição da Carta do Ibre que será divulgada na semana que vem.
Ou seja, o modelo "aponta a
fragilidade fiscal como fator singular mais associado ao fato de alguns países
terem sofrido desvalorizações mais intensas do que outros". Isso significa
que o mercado está mais preocupado com as dívidas do setor público e mais
descrente da qualidade dos seus créditos, do que com o déficit externo.
Segundo o diretor do Ibre, Luiz
Guilherme Schymura, o endividamento bruto explicaria 60% da desvalorização. O
entendimento dos outros 40% estaria na desaceleração da China. Foram medidas as
exportações de bens primários de cada país do grupo para a China, como
proporção do PIB. "Essa variável também mostrou um poder explicativo
relevante", diz o texto da Carta. O Brasil se encaixa nas duas categorias.
Vistas pela ótica da dívida líquida,
as contas públicas são razoavelmente sólidas no país. Mas os mercados estão
interessados na trajetória da dívida bruta e da taxa Selic, ressalta Schymura.
Nessas duas variáveis, o Brasil não anda lá muito bem. Da relação entre a
dívida bruta e a Selic se extrai o serviço da dívida pública que é confrontado
com a capacidade de pagamento do país. É para isso que os olhos dos mercados se
voltam.
A dívida líquida como proporção
do PIB - 34,1% em agosto, segundo dados do Banco Central, é razoavelmente pequena.
A bruta (63,7% do PIB em julho), não.
Pelos dados do Fundo Monetário
Internacional (FMI), o Brasil estaria entre os de pior indicador na combinação
do endividamento bruto e da taxa básica de juros no universo dos 18 países
(Austrália, Canadá, Malásia, Noruega, Peru, Taiwan, Tailândia e Turquia, além
dos já citados). A base de comparação do fundo é de 2012, quando a dívida/PIB
no Brasil chegou a 68,47% - quase o dobro da média dos emergentes, de 35,2%, e
bem acima da média latino-americana, de 52,4%. Na Índia, por exemplo, que é um
país em sérias dificuldades, era de 66,8% do PIB.
De maio ao dia 22 de agosto, data
de corte do trabalho, as desvalorizações ante o dólar nesse universo de países
variaram de um mínimo de 1,2%, na Coreia do Sul, a um máximo de 22%, da rúpia
indiana. O real depreciou-se 18,7%, o dólar chegou a ser cotado a R$ 2,44 no
dia 22, quando o Banco Central, que decidiu por uma "ração diária" de
moeda ao mercado e fez a cotação cair para R$ 2,28.
Não há um patamar de dívida bruta
a partir do qual o sinal vermelho se acende. Aliás, estabelecer um teto foi um
dos objetivos do polêmico estudo dos economistas Kenneth Rogoff e Carmen
Reinhart, de 2010, que, descobriu-se mais tarde, continha erros do programa de
computador.
Do estudo do Ibre pode-se
concluir que o mercado vem penalizando as moedas das economias com maior
fragilidade fiscal, expressa num elevado custo de rolagem da dívida pública;
e/ou com forte exposição à China.
Tomando como correta a conclusão
do estudo, as empresas e consumidores brasileiros deverão pagar mais juros e
colher menos crescimento, por uma política industrial financiada com recursos
do Tesouro ao BNDES. "Dentro da complexidade da economia contemporânea
mundial, este é mais um caso típico de consequência imprevista e, no
particular, negativa de uma política pública promotora de significativa
transferência de renda", diz a Carta do Ibre-FGV.
Claudia Safatle é diretora
adjunta de Redação e escreve às sextas-feiras
E-mail: claudia.safatle@valor.com.br
Final
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58.
A CONSCIÊNCIA DE TERCEIRA DIMENSÃO É CÚBICA,
VOLUMÉTRICA, ESPACIAL E EXATA.
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59.
Fonte de inspiração destas análises foi citada no link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/reflex%C3%B5es-sobre-a-cria%C3%A7%C3%A3o-absoluta-as-dimens%C3%B5es-e-o-movimento-o-verdadeiro-ponto/612806095426493, intitulado “Reflexões Sobre a Criação Absoluta. As Dimensões e o Movimento”.
Atenciosamente,
Brasília-DF, Brasil 15/09/2013
ΣEMΣ EIAAM ABPAΣA
“O Sol
Eterno Abrasax”, o Sol Central Espiritual”
CENTRO CIENTÍFICO UNIVERSAL PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE
CONSCIÊNCIA CÓSMICA NO PLANETA TERRA, POR INTERMÉDIO DA CONSCIÊNCIA
CRÍSTICA
“SÓ
A FRATERNIDADE E UNIÃO ENTRE OS SERES HUMANOS, DO MUNDO, PODERÁ RESOLVER OS
PROBLEMAS SOCIAIS, AMBIENTAIS, ECONÔMICOS, FINANCEIROS E DE RELACIONAMENTO, DO
PLANETA TERRA. NÃO HÁ IDEOLOGIA SUPERIOR À FRATERNIDADE UNIVERSAL”
"O Ser
Supremo protege os fracos, impede que os fortes exacerbem o mau do seu egoísmo,
em prejuízo ainda maior dos fracos e também protege os próprios
egoístas do seu próprio egoísmo, pois ama todas as criaturas da mesma maneira."
“quando os bons não se apresentam ao campo de
batalha a vitória da injustiça é justa.”.
“O poder que os homens possuem, no Planeta Terra, serve para nos
ensinar que o maior PODER DO MUNDO é o PODER de dominar-se a si mesmo, que é um
PODER MENOR, que te leva ao PODER MAIOR, QUE É NÃO TER PODER ALGUM”.
“ADOREMOS O PAI UNIVERSAL! SAUDEMOS O SER SUPREMO!
Rogerounielo Rounielo de França
Advogado - OAB SP 117.597
Pós-Graduado em Direito
Público pela Faculdade Fortium
Mestre. Loja Uversa nº
5.342.482.337.666. Filiada ao Grande Oriente de Uversa, jurisdicionada pelo
Sétimo Grande Oriente Super-Universo Orvônton, vinculado ao Reino Estelar do
Universo dos Universos do Tempo e do Espaço (Ilha do Paraíso).
Especialista em Marketing
pela Fundação Getúlio Vargas-FGV
Certificação CPA 10 pela
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais-ANBIMA
Participante do Centro
Espírita André Luiz-CEAL
Final